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O projeto de lei que transforma em permanente a Lei de Incentivo ao Esporte foi aprovado pela Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (15). A proposta, que foi aprovada por unanimidade, ainda será enviada para o Senado.
A Lei de Incentivo ao Esporte permite que empresas e pessoas físicas possam deduzir do Imposto de Renda doações e patrocínios realizados para projetos desportivos.
Após a aprovação, Emanuel Rego, detentor de uma prata e um bronze nos Jogos Olímpicos no vôlei de praia e atualmente diretor geral do COB, comemorou o resultado.
"Tivemos em Brasília gerações distintas que fizeram o seu papel. Esta Lei representa um divisor de águas e um suporte fundamental que injeta vida e recursos em projetos esportivos e sociais em todo o país. Vai financiar a formação de novos talentos e apoiará a infraestrutura esportiva. O esporte é aquela categoria que, quando a gente investe, dá resultado", completou.
O esporte olímpico brasileiro celebrou seus ídolos na noite da última terça-feira (13), em uma cerimônia especial no Copacabana Palace, no Rio de Janeiro. O Comitê Olímpico do Brasil (COB) oficializou a entrada de Daiane dos Santos, Edinanci Silva, Gustavo Kuerten e Afrânio Costa no Hall da Fama, eternizando suas contribuições para o país no cenário esportivo mundial.
As homenagens incluíram a marca de mãos ou pés dos ex-atletas — com exceção de Afrânio Costa, já falecido — em moldes que ficarão expostos no Centro de Treinamento do COB, em um espaço dedicado à preservação da memória olímpica nacional.
“Esse é um reconhecimento aos seus trabalhos, independente de ter ou não medalhas olímpicas. É importante a gente passar a mensagem que a medalha é apenas um detalhe do nosso projeto. É claro que o atleta quer medalha, mas o processo, os valores olímpicos que ele carrega, servem de inspiração para as demais gerações”, declarou Marco La Porta, presidente do COB, durante o evento.
Afrânio Costa foi o primeiro medalhista olímpico da história do Brasil, conquistando uma prata na pistola livre individual e um bronze por equipes nos Jogos de Antuérpia, em 1920. Natural de Macaé (RJ), foi muito mais do que um atleta: liderou a delegação de tiro na Bélgica e foi responsável por pedir armas emprestadas aos americanos, após o roubo dos equipamentos brasileiros. Como dirigente, contribuiu para a formação da modalidade no Fluminense, onde criou o primeiro estande de tiro do clube. Um familiar representou o atirador na homenagem póstuma.
Com carisma e técnica inconfundíveis, Daiane dos Santos marcou gerações ao se tornar, em 2003, a primeira brasileira campeã mundial de ginástica artística, com uma série no solo ao som de “Brasileirinho”. Seus movimentos inovadores — Dos Santos I (duplo twist carpado) e Dos Santos II (duplo twist esticado) — são reconhecidos oficialmente pela Federação Internacional.
“Eu trabalho muito no presente. Eu tento plantar boas sementes para o que eu quero colher lá na frente. Ver a geração de agora ter esse carinho. Poder ver que lá na frente as gerações vão poder abrir o Hall da Fama e vai ter o nome da ginástica ali. É poder abrir um sonho, abrir uma imagem de luz para que outras pessoas também venham. Meu desejo é que a gente tenha mais meninas e meninos aqui”, disse a ginasta, visivelmente emocionada.
Figura histórica do judô brasileiro, Edinanci Silva foi a primeira mulher do país a competir em quatro edições dos Jogos Olímpicos. Superando desafios pessoais e o preconceito, ela conquistou dois bronzes em mundiais (1997 e 2003) e foi bicampeã pan-americana, além de alcançar um quinto lugar em Pequim 2008.
“O coração está quase falhando, já não bastassem quatro Olimpíadas. Está sendo muito honroso estar aqui ao lado de grandes atletas. Estou demorando a acreditar, fico pensando que a qualquer momento posso acordar”, declarou.
Tricampeão de Roland Garros e ex-número 1 do mundo, Gustavo Kuerten, o Guga, revolucionou o tênis brasileiro. Foram 43 semanas no topo do ranking mundial, 28 títulos no circuito profissional (20 em simples e 8 em duplas) e duas participações olímpicas, em Sydney 2000 e Atenas 2004. Ao lado de Maria Esther Bueno, Guga é símbolo de uma era dourada do tênis no Brasil.
Além dos moldes físicos, o Hall da Fama do COB conta com uma plataforma digital onde os fãs podem acessar biografias, vídeos, registros históricos e até deixar mensagens para os homenageados, contemplando o legado de quem escreveu seus nomes na história do esporte olímpico.
O Comitê Olímpico do Brasil (COB) anunciou nesta quarta-feira (15) uma nova parceria com a Adidas, que será a fornecedora oficial dos uniformes da delegação brasileira ao longo do ciclo olímpico rumo a Los Angeles 2028. A retomada da colaboração marca o retorno da marca alemã ao vestuário olímpico do país depois de mais de quatro décadas — a última vez havia sido nos Jogos de Los Angeles 1984.
Os uniformes com as icônicas três listras estreiam em fevereiro de 2026, durante os Jogos Olímpicos de Inverno de Milano Cortina, e estarão presentes em momentos emblemáticos, como as cerimônias de abertura e encerramento, no pódio, nos treinos, viagens e no dia a dia da Vila Olímpica.
O presidente do COB, Marco La Porta, destacou a importância estratégica do acordo. "Essa parceria representa um marco importante para o esporte olímpico brasileiro. Com sua tecnologia, inovação e experiência, acreditamos que a Adidas é o parceiro ideal para impulsionar a busca pela excelência esportiva e fortalecer ainda mais a marca do movimento."
Além de fornecer os trajes oficiais, a Adidas lançará uma linha exclusiva de produtos licenciados para o público, que estará disponível em suas lojas. A parceria será acompanhada de ações promocionais com atletas patrocinados pela marca, como a ginasta Rebeca Andrade, o velocista Alison dos Santos, a judoca Beatriz Souza e os jogadores de vôlei Thaísa Daher e Douglas Souza.
O diretor-geral da Adidas no Brasil, Olivier Gianina, celebrou o novo ciclo da relação entre a marca e o esporte olímpico nacional. "Estamos muito orgulhosos de vestir o Time Brasil com as três listras", disse
Conhecido por sua atuação nas redes sociais, o COB também promete ações digitais criativas para aproximar ainda mais o público da trajetória dos atletas e reforçar o engajamento com os fãs do esporte. A expectativa é que a parceria amplifique a visibilidade e o alcance do movimento olímpico brasileiro nos próximos anos.
O boxe seguirá no programa dos Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028. O anúncio foi feito na última quinta-feira (21) por Karl Stoss, presidente da Comissão do Programa Olímpico, durante a 144ª Sessão do Comitê Olímpico Internacional (COI). A decisão já era esperada após o comitê executivo ter recomendado, na última segunda-feira (18), a inclusão da modalidade, presente nas Olimpíadas desde 1904.
A permanência do boxe nos Jogos estava ameaçada devido aos escândalos de corrupção na Associação Internacional de Boxe (IBA), que levaram o COI a retirar o reconhecimento da entidade como órgão máximo do esporte. Em fevereiro de 2024, a World Boxing recebeu reconhecimento provisório como a nova federação internacional responsável pela modalidade.
Em coletiva de imprensa, o presidente da World Boxing, Boris van der Vorst, destacou que a entidade ainda está estruturando suas políticas e regulamentos.
"Daremos atenção para a equidade de gênero. Sobre os atletas transgêneros, ainda não temos isso organizado e não cabe a mim comentar sobre as políticas do COI. Muitos especialistas estão nos ajudando nessa construção. Nossa principal intenção é manter o sonho olímpico para quem pratica o boxe em qualquer academia do mundo", afirmou.
A World Boxing celebrou a decisão do COI através de Boris van der Vorst=, que também se pronunciou por meio de um comunicado oficial. Confira:
"Esta é uma decisão muito significativa e importante para o boxe olímpico e deixa o esporte um passo mais perto de ser restaurado ao programa olímpico. Não tenho dúvidas de que será recebida de forma muito positiva por todos os ligados ao boxe, em todos os níveis em todo o mundo, que entendem a importância crítica para o futuro do esporte do boxe continuar a fazer parte do Movimento Olímpico. (...) A World Boxing entende que fazer parte dos Jogos Olímpicos é um privilégio e não um direito, e garanto ao COI que, se o boxe for restaurado ao programa para LA28, a World Boxing está totalmente comprometida em ser uma parceira confiável e que irá aderir e defender os valores da Carta Olímpica."
Nos Jogos de Paris 2024, o boxe foi a modalidade com maior diversidade de países no pódio. Dos 68 Comitês Olímpicos Nacionais que competiram, 32 conquistaram medalhas nas 13 categorias do torneio, incluindo o Time Olímpico de Refugiados. O Brasil esteve entre os medalhistas com Beatriz Ferreira, que conquistou o bronze na categoria até 60kg.
Atualmente, a World Boxing conta com 84 confederações nacionais associadas, incluindo a Confederação Brasileira de Boxe (CBBoxe).
A cerimônia de posse de Marco La Porta e Yane Marques como novos presidente e vice-presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB) trouxe novidades para o esporte olímpico brasileiro. A principal delas foi a mudança da identidade visual do Time Brasil: a flâmula utilizada nos últimos dez anos foi substituída por um escudo, que mantém a bandeira do Brasil como destaque, acompanhada dos aros olímpicos coloridos. O evento ocorreu na noite da última quinta-feira (30), no Rio de Janeiro. Veja as mudanças abaixo:
Reprodução/Comitê Olímpico Brasileiro
“Nada melhor do que um novo design, mais moderno e leve, para representar o momento atual do movimento olímpico brasileiro. Estamos atentos à necessidade de ‘conversar melhor’ com o público que consome o esporte olímpico brasileiro e, além da marca nova, vamos buscar novos caminhos para contribuir na criação de uma nação esportiva”, destacou Manoella Penna, diretora de comunicação e marketing do COB.
Além de Manoella, outros dois membros da nova diretoria foram apresentados no evento: Emanuel Rego, medalhista olímpico no vôlei de praia, será o diretor-geral do COB
e Marcelo Vido, ex-jogador de basquete e ex-diretor do Flamengo, assume como diretor de operações. Outro anúncio de destaque foi a escolha de Yane Marques como chefe de missão do Time Brasil nos principais eventos do ciclo olímpico, entre eles estão: Jogos Sul-Americanos de Santa Fé-2026, Jogos Pan-Americanos de Lima-2027
e Jogos Olímpicos de Los Angeles-2028
“Sempre tive muito orgulho de representar meu país. São tantas missões, tantas competições, tanto esforço, tanto suor e tanto orgulho de carregar a bandeira do Brasil. Agora, a responsabilidade é diferente, mas a emoção continua a mesma. Estou pronta e à disposição para ajudar o movimento olímpico brasileiro”, afirmou Yane, que também é a primeira mulher vice-presidente do COB.
Com uma gestão colegiada e com proposta de se manter aberta à inovação, o COB inicia o ciclo olímpico rumo a Los Angeles-2028 com o objetivo de tornar Brasil uma nação esportiva antes mesmo de buscar o status de potência olímpica.
“Países que costumam figurar no Top 10 do quadro de medalhas investem na integração do esporte com educação, saúde e cultura. Precisamos ampliar nossa base de praticantes para revelar os futuros medalhistas. Esse é o nosso desafio e nossa missão nos próximos anos”, concluiu Marco La Porta.
O Comitê Olímpico do Brasil (COB) está prestes a contar com um novo Diretor Geral. Na manhã desta terça-feira (3), o campeão olímpico em Atenas-2024 e ex-jogador de vôlei de praia, Emanuel Rego, foi indicado para o cargo pelo presidente eleito da entidade, Marco La Porta.
La Porta, que venceu as eleições em outubro de 2024, assumirá o cargo em janeiro, dando início ao novo ciclo olímpico rumo aos Jogos de Los Angeles-2028. A indicação de Emanuel ainda precisa ser aprovada pelo Conselho de Administração do COB. Caso confirmada, ele substituirá Rogério Sampaio.
“Aceitei o convite porque me identifico com o movimento olímpico. Acredito que posso contribuir tanto com as experiências que tive como atleta quanto como gestor. Sempre busquei excelência, e o COB é uma grande liderança na área esportiva”, afirmou Emanuel em entrevista ao O Globo.
Emanuel é um dos maiores nomes do vôlei de praia. Conquistou o ouro nos Jogos Olímpicos de Atenas-2004, a prata em Londres-2012 (ao lado de Alison) e o bronze em Pequim-2008 (com Ricardo). Fora das Olimpíadas, acumula três títulos de Campeonato Mundial, dez do Circuito Mundial e nove do Circuito Brasileiro. Foi eleito pela FIVB o melhor jogador da década de 1990 e se aposentou em 2016.
Na gestão esportiva, Emanuel já atuou como membro da Comissão de Atletas do COB (2013-2017) e da FIVB (2016-2019). Foi diretor executivo de esportes olímpicos do Fluminense (2017-2019) e ocupou cargos no governo federal, como Secretário Nacional de Esportes de Alto Rendimento (2019-2020).
Durante sua passagem pelo governo de Jair Bolsonaro, Emanuel foi responsável por projetos como o Bolsa Atleta, mas deixou o cargo em 2020 após críticas públicas feitas por sua esposa ao então ministro da Educação, Abraham Weintraub.
Mais recentemente, Emanuel atuava como Embaixador do Esporte do Comitê Brasileiro de Clubes (2023-2024) e voluntário em projetos de educação nas escolas municipais de Curitiba.
Após alguns atletas que conquistaram o bronze em Paris reclamaram que as medalhas, conquistadas a menos de dois meses, já estão danificadas. Após as reclamações, o Comitê Organizador anunciou que vai fazer as trocas necessárias. As medalhas de bronze tem um diâmetro de 8,5cm, pesam 455 gramas e são feitos de cobre, estanho e zinco.
"As medalhas são os objetivos mais desejados e mais preciosos para os atletas. As que estão danificadas serão trocadas. Os atletas receberão medalhas iguais as originais", disse o Comitê Organizador de Paris, em nota oficial.
Uma semana após ter ganho a medalha de bronze no skate, Nijah Houston reclamou do desgaste do objeto. O espanhol Álvaro Martin, que ganhou duas medalhas na marcha atlética em Paris, disse que a de bronze está descascando e perdendo a cor.
Após o término dos Jogos Olímpicos Paris 2024 e da segunda melhor campanha da história do Brasil nos Jogos, com 20 medalhas conquistadas, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) tem um motivo para celebrar. A entidade recebeu nesta segunda-feira (16), a Certificação Internacional ISO 9001, para o Processo de Gestão de Normativos do COB aplicáveis ao Sistema de Gestão da Qualidade, um selo de reconhecimento internacional.
“A Certificação ISO 9001 é um marco importante no Movimento Olímpico que valida o compromisso do COB com a excelência na gestão e a melhoria contínua dos processos. Agradeço a todos os nossos colaboradores pelo empenho e dedicação que tornaram essa certificação possível. Este é um passo significativo para garantir a qualidade e a inovação em tudo o que fazemos a serviço das Confederações, atletas e equipes do Brasil”, destacou Paulo Wanderley, Presidente do COB.
A Auditoria de Certificação com escopo no Processo de Gestão de Normativos do COB aplicáveis ao Sistema de Gestão da Qualidade, foi realizada nos dias 06 e 07 de agosto de 2024, pela empresa certificadora DNV (Det Norske Veritas).
“Dentro dos Valores Olímpicos está a Excelência. E é nela que nos baseamos para todas as nossas ações. Queremos que esse modelo seja replicado e que outras organizações no Movimento Olímpico também busquem a certificação”, afirmou Rogério Sampaio, diretor-geral do COB.
“Estamos muito orgulhosos com mais essa conquista, que comprova a qualidade da gestão implementada pelo COB nos últimos anos”, complementou o campeão olímpico em Barcelona 1992.
O COB (Comitê Olímpico do Brasil) definiu as datas para a eleição de novo corpo dirigente e para o Prêmio Brasil Olímpico. A eleição para a escolha do novo presidente e vice-presidente da entidade será no dia 3 de outubro, enquanto o Prêmio Brasil Olímpico vai ser em Dezembro, com data ainda a ser definida.
As eleições serão realizadas no auditório do Centro de Treinamento do COB, localizado no Parque Aquático Maria Lenk, no Rio de Janeiro. Além do presidente e do vice-presidente, serão escolhidos sete membros do conselho de administração e um membro independente do mesmo conselho.
Na próxima terça-feira (10), encerra o prazo para o registro de candidaturas visando os cargos citados.
O Prêmio Brasil Olímpico, o PBO, é a principal premiação do esporte nacional e vai ser realizado no início de dezembro, no Rio de Janeiro. A tendência é que a festa olímpica seja novamente na Cidade das Artes, na zona oeste do Rio, dia 10 ou 11 de dezembro.
Em 2023, Marcus D'Almeida, do tiro com arco, e Rebeca Andrade, da ginástica artística, foram eleitos os melhores do ano no Prêmio Brasil Olímpico.
O fim de uma era vencedora está se aproximando? Em entrevista coletiva no centro de treinamento de atletas olímpicos do Flamengo, na última quarta-feira (14), perguntada sobre o próximo ciclo, Rebeca Andrade deixou em aberto o seu futuro na ginástica ao ser perguntada se sentia alguma pressão por resultados ainda melhores nos Jogos de Los Angeles-2028 após as medalhas conquistadas em Paris-2024.
Rebeca revelou não sentir pressão, pois não sabe se estará disputando a próxima Olimpíada.
"Para mim não é uma pressão porque nem eu sei se eu vou estar, né? Talvez eu pare até antes da Biles. (o próximo ciclo) Vai ser uma descoberta para vocês e para mim", declarou.
Entretanto, a atleta não deixou o clima do possível adeus no ar e continuou.
"Mas o resultado é consequência, enquanto eu tiver bem e saudável, eu vou praticar meu esporte, vou estar feliz de estar me apresentando", completou Rebeca.
Foto: Gilvan de Souza / CRF.
A ginasta também falou sobre a apreciação de toda a jornada e não somente das conquistas. Segundo ela, é algo que vai além das medalhas.
"Eu acho que nem tudo é medalha, mas é sempre muito bom e a gente busca isso. Conquistar medalhas é incrível, mas tudo que a gente vive nesse caminho, eu acho que é o que faz diferença".
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Com seis medalhas olímpicas, Rebeca Andrade ultrapassou os cinco pódios dos velejadores Robert Scheidt e Torben Grael e tornou-se a maior medalhista olímpica da história do Brasil.
Na última terça-feira (13), a Comissão Eleitoral da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), declarou o resultado das eleições para complementar as vagas da Comissão de Atletas. A eleição ocorreu de maneira online e os novos nomes dos representantes da Natação, Nado Artístico e Polo Aquático foram definidos.
Anteriormente, em novembro de 2023, uma eleição definiu os nomes que fariam parte da Comissão de Atletas da CBDA até 2027. Entretanto, algumas vagas ficaram em aberto porque a CACBDA exige 14 membros em sua composição. Por isso, foram definidos os novos nomes.
De acordo com a comissão eleitoral da CBDA, os critérios adicionais foram atendidos nesta eleição. Por exemplo, a eletividade de Andreza dos Remédios Carvalho, na Natação, que atende ao critério de representante de uma federação do Norte do Brasil, assim como da representatividade de gênero, com duas mulheres sendo eleitas na Natação.
Confira os eleitos:
Natação
- Leonardo Gomes de Deus: 13 votos
- Nathalia Almeida: 8 votos
- Jessica de Bruin Cavalheiro: 5 votos
- Diogo Andrade Villarinho: 3 votos
- Pedro Reis da Silveira Primo: 2 votos
- Andreza dos Remédios Carvalho: 2 votos
- Felipe Alves França da Silva: 1 voto
- Enzo Brandão Ibanez: 0 votos
- Vaga preenchida
- Leonardo Gomes de Deus
- Nathalia Almeida
- Andreza dos Remédios Carvalho (eleita por cumprir o critério de representatividade regional, sendo filiada a uma Federação do Norte do Brasil).
Nado artístico
- Anna Giulia Veloso: 16 votos
- Bernardo da Silva Santos: 13 votos
- Rafaela Geraldi Garcia: 1 voto
- Thiago Paes Wang: 0 votos
- Vaga preenchida
- Bernardo da Silva Santos (eleito para garantir a representatividade masculina necessária na comissão).
Polo aquático
- Emanoel Santos Espírito: 14 votos
- Gustavo de Mendonça: 7 votos
- Letícia Gomes dos Santos Belorio: 1 voto
- Vaga preenchida
- Emanoel Santos Espírito
Antes do início dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, o Comitê Olímpico do Brasil não tinha definido uma meta específica de conquistas de medalhas na competição. A única declaração do COB foi o desejo de superar o desempenho do Brasil em Tóquio, seja em termos de número de medalhas de ouro, medalhas no geral ou modalidades disputadas.
Apesar disso, o Brasil não conseguiu melhorar os resultados de Tóquio, conquistando três medalhas de ouro, sete de prata e dez de bronze em onze modalidades. Ainda assim, a entidade avaliou de maneira positiva o desempenho na capital francesa, destacando que os recordes não foram superados por detalhes.
Em Tóquio, o Brasil teve sete ouros, seis pratas e oito bronzes em 13 modalidades diferentes. Para Ney Wilson, diretor de Esportes de Alto Rendimento do COB, mesmo sem atingir os objetivos, o desempenho do Brasil foi positivo.
“Recordes são metas, mas com certeza, nós tivemos um resultado brilhante. Tivemos, obviamente pequenos detalhes, que fazem muita diferença, entra em uma medalha de prata e uma medalha de ouro. Entre uma medalha de bronze e um quinto ou quarto lugar”, afirmou o dirigente.
“Se algumas ondas, alguns ventos e alguns contratempos que aconteceram ao longo dos Jogos Olímpicos não tivessem acontecido, possivelmente a gente teria conseguido”, completou.
Paulo Wanderley, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), ressaltou as campanhas que, por detalhes, não renderam medalhas para o Brasil.
“Eu trabalho sempre com superação e evolução. Eu entendo a gente ter aqui, em outras áreas, evolução, especificamente com relação às oportunidades. Como falaram, a gente teve 11 atletas que foram para disputa de medalhas, mas não ganharam. Se eles ganhassem, nós teríamos 31 medalhas”, comentou.
O presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva publicou nesta quinta-feira (8) no Diário Oficial da União uma medida provisória (MP) que isenta os atletas olímpicos de pagarem imposto de renda sobre premiações. A decisão também vai beneficiar atletas que ganharam competições conquistaram medalhas antes da MP, como a judoca Beatriz Souza e a ginasta Rebeca Andrade.
Medalhas, troféus, insígnias e outros objetos do tipo recebidos em competições externas já eram isentos de impostos federais. Contudo, prêmios em dinheiro, no entanto, entram normalmente na declaração anual de renda.
O texto da medida isenta especificamente as premiações em dinheiro pagas pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e pelo Comitê Olímpico Internacional (COI). Os prêmios ofertados pelas confederações e federações das modalidades, por patrocinadores ou clubes dos atletas continuarão sujeitos à taxação, que é de até 27,5%.
A regra é retroativa ao dia 24 de julho, então contempla medalhistas antes desta quinta-feira. Durante a quarta-feira a Receita Federal divulgou nota dizendo que não poderia, por conta própria, abrir mão de cobrar esse imposto. Se fazendo necessário mudar a legislação. A Receita Federal apontou que os atletas eram taxados na normal como qualquer outro trabalhador.
Normalmente, MPs têm prazos de validade de até 120 dias. Durante esse período, o texto deve ser aprovado pela Câmara e pelo Senado e convertido em lei – caso contrário, perde validade.
Confira o Minuto Olímpico sobre o valor das premiações:
Poucos dias separam o Time Brasil de iniciar a jornada nas Olimpíadas de 2024, mas uma polêmica voltou a circular pelas redes sociais, o uniforme escolhido para os atletas no evento esportivo. A movimentação tem sido tão grande que gerou até uma proposta da marca baiana Dendezeiro para criar uma nova etapa da coleção BRS2, inspirada no debate sobre as peças que foram apresentadas pela Riachuelo em abril deste ano.
@wearedendezeiro A incrivel @Duda Bessa fez um video de reagindo ao nosso desejo de fazer parte do uniforme brasileiro das olimpiadas. A tag #UniformeDendezeiro se tornou trend na outra rede! #parisolympics #dendezeiro #modabrasileira #fashion #dudabessa #foryou ? som original - Dendezeiro
Destaque na moda nacional, a marca de Hisan Silva e Pedro Batalha, embarcou na proposta da tag "uniformedendezeiro". Ao Bahia Notícias, Hisan afirmou que a proposta foi uma iniciativa da marca e reforçou que, apesar da movimentação nas redes sociais, não tem apoio ou envolvimento do Comitê Olímpico Brasileiro ou de qualquer outra entidade esportiva.
Nas redes sociais, Hisan chegou a convocar outras marcas para apoiarem o projeto. "Sabe o que eu queria? O contato do marketing da Kenner ou Oakley pra gente fazer algo junto pra uma campanha de lançamento dos 'uniformes'", escreveu o diretor criativo e CEO da marca.
A marca emitiu um posicionamento prometendo a nova etapa da BRS2, mas frisando que não há qualquer vínculo com entidades de eventos esportivos. "Nosso objetivo é apresentar o Brasil de maneira única e nostálgica. Estamos realizando um tributo às nossas raízes culturais, ao desenvolver uma coleção completamente autoral, fortalecendo a diversidade de símbolos nacionais históricos presentes no mundo da moda".
POLÊMICA NAS REDES
A tag surgu em meio a um debate dos internautas, que creem que o atual kit não representa a essência brasileira. O uniforme é composto por uma jaqueta jeans, sala e calça branca, uma shoulder bag verde e camiseta, que mistura elementos do Brasil com o estilo francês.
De acordo com o Comitê Olímpico Brasileiro, o bordado presente na jaqueta “reflete a habilidade e qualidade artesanal do país, diferenciando as peças de forma que nenhuma se iguala a qualquer outra”.
As peças ainda estão sendo comercializadas nas lojas da Riachuelo. A jaqueta jeans custa R$ 599,90, já as camisetas com listras breton nas cores azul e amarelo variam de R$ 79,90 a R$ 99,90. É possível também encontrar a blusa de moletom por R$ 299,90, a calça de moletom por R$ 159,90, e o chinelo Havaianas a R$ 59,90.
SOBRE OS UNIFORMES
De acordo com a Riachuelo, as peças que serão utilizadas pela delegação brasileira foi um processo de confecção sustentável e artesanal, desenvolvido em Natal e no semiárido do Rio Grande do Norte.
Foto: Riachuelo
A ideia das peças é de explorar a fauna e a flora do país, e ilustrar a força da biodiversidade brasileira. Para o uniforme, foi escolhida uma cartela de cores que faz alusão a bandeira do Brasil, com as tonalidades de verde, azul e amarelo presentes em grande parte das peças.
A empresa ainda afirma que a modelagem foi pensada especialmente para proporcionar elegância, apostando em cortes finos e, ao mesmo tempo, modernos, para valorizar os traços dos atletas. (Atualizada às 21h18 de 15/07)
O Comitê Olímpico Brasileiro (COB), revelou na última segunda-feira (1º), que realizou um levantamento para mapear as possibilidades de medalhas em mais de 20 modalidades esportivas nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. A quantidade é superior aos 13 de Tóquio, em 2020, e aos 12 do Rio, em 2016. Em Paris, o Brasil contará com uma delegação de 241 atletas.
“Para Paris 2024, um levantamento feito pelo Comitê Olímpico do Brasil estima que há boas chances de novas modalidades alcançarem o olimpo. Isso porque estão mapeadas possibilidades de medalhas em mais de 20 esportes”, informou a entidade.
Sebastian Pereira, gerente-executivo de Alto Rendimento do COB falou sobre as chances, mas também alertou sobre as possibilidades de não serem concretizadas.
“Realizamos um trabalho de pesquisa junto com as Confederações Olímpicas, considerando o histórico durante o ciclo, mas, principalmente, essa reta final para os Jogos. Contudo, sabemos que nem todas as possibilidades irão se concretizar por fatores diversos. Os dados históricos recentes mostram que cerca de metade das modalidades consideradas com chances efetivamente chegam ao pódio. Por isso é tão importante sabermos que temos tantas modalidades com potencial. Esse é um dos fatores que precisamos ter para seguir evoluindo”, disse.
O Brasil, que até Atenas 2004 só tinha chegado ao pódio em 11 modalidades, incrementou o número de medalhas olímpicas a cada nova edição de Olimpíadas. Nas últimas quatro edições, oito novas modalidades angariaram medalhas para o Brasil. Ao todo, o país já conseguiu alcançar medalhas olímpicas em 19 modalidades.
O Comitê Olímpico do Brasil (COB) acerta os detalhes finais para deixar tudo pronto até a chegada dos primeiros atletas no Chile para os Jogos Pan-americanos Santiago 2023, no dia 16 de outubro. Ginástica artística, saltos ornamentais e beisebol serão as primeiras modalidades a entrarem na Vila Pan-americana.
Para se ter ideia do tamanho da operação, o COB vai levar para Santiago a maior equipe da história do Brasil no exterior. Serão 622 atletas, além de 11 reservas, e diversos oficiais do Comitê Olímpico do Brasil e das confederações, totalizando 1020 pessoas na delegação verde-amarela.
“A gente nunca levou uma delegação tão grande para o exterior e isso acarreta uma série de desafios. É uma delegação enorme, competindo em 60 modalidades, o que traz uma complexidade gigantesca para a equipe de operações. Todas as áreas do COB estão envolvidas e trabalharam muito duro ao longo de todo o ciclo para entregarmos o melhor”, afirmou Rogério Sampaio, diretor-geral do COB e chefe da Missão Brasileira em Santiago.
Os primeiros integrantes do COB desembarcaram na capital chilena no início de outubro para iniciar a montagem da estrutura na Vila Pan-americana e nas outras seis sub-sedes espalhadas pelo país. Além da Vila Pan-americana, haverá integrantes do Time Brasil em 21 acomodações espalhadas pelo país, para abrigar atletas e equipes de apoio.
A Confederação Brasileira de Surf (CBSurf) divulgou os critérios para a possível terceira vaga do Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. Após Filipe Toledo e João Chianca carimbarem o passaporte através do ranking da WSL, o país pode ter mais um representante masculino no evento caso vença o ISA Games no próximo ano, em Porto Rico. De acordo com o vice-presidente da entidade, Paulo Moura, Gabriel Medina seria o classificado.
"Filipe e o João ( brasileiros mais bem ranqueados na WSL) têm que participar do ISA Games. A terceira vaga dos jogos irá para o terceiro lugar no WCT. No caso, hoje é o Gabriel (Medina). Essa vai ser a equipe ISA Games: João, Filipe e Gabriel Medina. Ganhando o ISA Games, a terceira vaga extra das Olimpíadas irá exatamente para o terceiro atleta da equipe. Se o Brasil conquistar (na categoria masculina), a vaga é do Gabriel Medina", explicou o dirigente.
Gabriel Medina terminou no sexto lugar do ranking masculino da WSL com 43.240 e além de não se classificar para Paris, também ficou fora do Finals, que vai definir o título mundial da temporada. Enquanto João Chianca, que ficou com a segunda vaga direta, foi o quarto colocado com 44.290. Filipe Toledo é o líder com 58.300. Entre as mulheres, Tatiana Weston-Webb é a única brasileira disputando a elite da modalidade e garantiu a vaga em abril. Ela é a oitava com 38.980.
O ISA Games 2024 está programado para acontecer entre os dias 22 de fevereiro e 2 de março. O torneio é disputado nas categorias masculina e feminina. Se os brasileiros vencerem, a vaga extra do Brasil será de Medina. Caso, as brasileiras sejam as campeãs, a classificação será para a mulher em melhor posição no ranking depois de Weston-Webb.
O Vôlei do Brasil corre o risco de ficar fora dos torneios Pré-Olímpicos, classificatórios aos Jogos Olímpicos de Paris-2024. O motivo é a suspensão dada pelo Conselho de Ética do Comitê Olímpico do Brasil (CECOB) à Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), que será divulgada nesta quarta-feira (3) por permitir que o oposto Wallace jogasse a final da Superliga, no último domingo (30). De acordo com o site ge.globo, a entidade da modalidade pegou um gancho de seis meses e não poderá inscrever jogadores para as disputas por vagas nas Olimpíadas no final do ano.
Organizados pela Federação Internacional de Vôlei (FIVB), mas sob a chancela do COI, os torneios Pré-Olímpicos são a primeira chance de classificação do vôlei de quadra para os Jogos olímpicos. O regulamento prevê que "cada Comitê Olímpico Nacional deve, sob a recomendação de sua Federação Nacional, escolher os atletas", dentro dos critérios preestabelecidos.
Ainda segundo o ge.globo, o COB ainda não definiu se acatará a decisão do CECOB, que tem autonomia prevista no estatuto da entidade. A FIVB também não se posicionou sobre o caso. No entanto, a CBV demonstrou preocupação com a situação e pretende minimizar os danos.
As disputas do Pré-Olímpico acontecem entre setembro e outubro deste ano. A seleção brasileira feminina vai jogar no Japão entre os dias 16 e 24 de setembro, enquanto a masculina entra em quadra no Rio de Janeiro no período de 30 de setembro e 8 de outubro.
A Turma da Mônica fará ações de marketing do Comitê Olímpico do Brasil (COB) durante os Jogos Olímpios de Tóquio, no Japão, em 2020. De acordo com informações da coluna assinada por Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, o anúncio da parceria da entidade esportiva e a Mauricio de Sousa Produções acontece nesta quarta-feira (17).
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.