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O Ministério Público Federal (MPF) pediu à Justiça Federal do Distrito Federal a suspensão imediata do Concurso Público Unificado (CNU) de 2025, cujo edital foi divulgado em 30 de junho. O órgão aponta que o certame foi lançado sem a correção das falhas estruturais apontadas em ação civil pública ajuizada há uma semana e sem adoção de medidas capazes de garantir o cumprimento efetivo das cotas raciais no certame.
Para o MPF, a suspensão imediata do concurso pode evitar prejuízos à efetividade da política de ações afirmativas e aos candidatos cotistas.
De acordo com o órgão, embora mencione a ampliação do percentual de cotas, o novo edital mantém uma série de problemas já registrados na primeira edição do CNU, em 2024. Há previsão para sorteio de vagas para aplicação proporcional das cotas raciais nos casos em que o número de vagas ofertadas for inferior ao mínimo legal, sem transparência quanto aos critérios adotados nem mecanismos de controle externo. Segundo MPF, isso compromete a efetividade da ação afirmativa e a segurança jurídica dos candidatos cotistas.
O documento não cita, de forma expressa, o cadastro de reserva proporcional por modalidade de cota, o que impede o monitoramento da convocação de candidatos ao longo do prazo de validade do concurso e fragiliza o cumprimento da reserva legal. Há falta de clareza sobre a publicidade das listas classificatórias específicas e sobre o ranqueamento contínuo. Além disso, foi mantida a diretriz de que as decisões das comissões de heteroidentificação permanecem definitivas e não exigem motivação individualizada. Isso contraria os princípios do contraditório, da ampla defesa e da motivação dos atos administrativos.
Para o MPF, o concurso deve ser suspenso até que a União comprove que adotou as medidas necessárias para sanar as falhas. A edição de 2025 do CNU oferece 3.652 vagas distribuídas em nove blocos temáticos, abrangendo órgãos da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional.
ENTENDA O CASO
O MPF recebeu uma série de reclamações de candidatos que prestaram o CNU em 2024, principalmente em relação às políticas de ações afirmativas, incluindo falhas no processo de hereoidentificação de candidatos cotistas, falta de transparência, dificuldades para apresentação de recursos e violação ao direito ao contraditório, entre outras.
Para evitar a repetição dos problemas na edição de 2025, em 25 de julho, o órgão apresentou à Justiça Federal do Distrito Federal ação civil pública contra a Fundação Cesgranrio e a União, por meio do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), apontando todos os problemas estruturais do edital, pedindo a sua correção e a comprovação da adoção das medidas. Cinco dias depois do ajuizamento da ACP, o edital da nova edição do certame foi publicado sem que as medidas tenham sido adotadas.
O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) autorizou, nesta sexta-feira (28), a convocação de 4.330 candidatos aprovados na primeira edição do Concurso Público Nacional Unificado (CNU). Com a Portaria nº 3.114, publicada em edição extra do Diário Oficial da União, 16 órgãos e entidades federais devem iniciar a nomeação dos candidatos aprovados.
A nomeação só é aprovada em cargos que não têm o curso de formação inicial como etapa do certame. A expectativa do Ministério da Gestão é que as primeiras nomeações sejam publicadas em maio. As vagas com provimento autorizado são para os cargos de nível médio e também os de nível superior dos oito blocos temáticos.
Conforme informações da Agência Brasil, entre eles estão os de analistas, técnicos, especialistas e pesquisadores, em áreas como administração, educação, estatística, engenharia, comunicação, tecnologia e políticas públicas. Para conferir os cargos e órgãos que tiveram autorizações para convocar os aprovados, clique aqui.
Entre os órgãos contemplados estão ministérios como o da Gestão e da Inovação, Agricultura e Pecuária, Cultura, Saúde e do Planejamento, além de instituições como o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra); Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep); Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai); Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Advocacia-Geral da União (AGU).
A portaria do MGI se baseia na Lei Orçamentária Anual de 2025 sancionada, que garante os recursos necessários para as nomeações.
Concurso unificado
O chamado Enem dos Concursos somou, em 2024, 2.144.397 inscritos para disputar 6.640 vagas de cargos públicos de níveis superior, médio e técnico para diversas especialidades, em 21 órgãos da administração pública federal. As remunerações dos futuros servidores federais variam de R$ 3.741,84 a R$ 22.921,71.
A primeira edição do certame foi realizada em 18 de agosto do ano passado, simultaneamente, em 218 cidades de todas as unidades das federações, mediante o pagamento de uma única taxa de inscrição. Cerca de 1 milhão de candidatos realizaram as provas objetivas e discursivas. O objetivo do governo federal foi democratizar o acesso da população às vagas do serviço público.
Conforme informações da ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, a segunda edição do CNU deve ser realizada no segundo semestre deste ano.
O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) e a Fundação Cesgranrio anunciaram, na noite desta sexta-feira (28), os resultados finais do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU). Os candidatos podem consultar suas notas e classificações individuais na Área do Candidato, no site da Cesgranrio, utilizando a conta gov.br. O login é feito com o número do CPF e a senha cadastrados.
A divulgação dos resultados, inicialmente prevista para as 10h, foi adiada devido à necessidade de ajustes nas listas de classificação. O motivo foi a concessão de liminares a candidatos eliminados que obtiveram o direito de continuar no certame por meio de decisões judiciais. Ao todo, foram publicadas 194 listas, incluindo classificações finais para vagas de contratação imediata, cadastro reserva e convocações para cursos de formação de nove cargos.
Os participantes podem verificar suas notas finais e a situação em cada cargo para o qual se inscreveram. A consulta indica se o candidato foi aprovado para vagas imediatas, está no cadastro reserva, foi convocado para curso de formação (para cargos de nível superior dos blocos temáticos 1 a 7) ou foi eliminado. Além disso, é possível conferir as notas na prova objetiva, na discursiva, na avaliação de títulos e o resultado das bancas examinadoras responsáveis pela análise das autodeclarações (PCD, heteroidentificação e indígena).
Cada candidato só pode ser aprovado em um cargo, mas pode aparecer em várias listas de espera para cargos de maior preferência. Para vagas reservadas por lei a pessoas com deficiência, negras e indígenas, o participante é informado sobre sua classificação tanto na ampla concorrência quanto nas cotas.
As listas finais de classificação serão disponibilizadas em breve na Área do Candidato e no site do MGI. A homologação dos resultados para os cargos que não exigem curso de formação está prevista para ser publicada no Diário Oficial da União no dia 7 de março.
O CPNU é um dos maiores concursos públicos do país, com vagas distribuídas em diversos blocos temáticos e cargos de diferentes níveis de escolaridade. A transparência no processo de divulgação dos resultados reforça o compromisso do MGI e da Cesgranrio com a lisura e a eficiência do certame, garantindo oportunidades justas a todos os participantes.
As notas do bloco 4 do Concurso Nacional Unificado (CNU), realizado em todo o país em agosto deste ano, foram liberadas, após o desembargador Carlos Augusto Pires Brandão, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), sediado em Brasília, suspender na terça-feira (8) a decisão que impedia a divulgação do gabarito das provas deste segmento do certame.
Com a decisão, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos acaba de disponibilizar o resultado das notas do bloco.
Mais cedo, a Advocacia-Geral da União (AGU) tinha entrado com um recurso para ter autorização de distribuir os resultados do bloco 4.
A decisão que suspendia a divulgação foi proferida no dia 3 de outubro pelo juízo da 14ª Vara Cível do Distrito Federal e motivada por uma ação popular que contestou o suposto vazamento das provas do bloco, que continha questões sobre Trabalho e Saúde do Trabalhador.
O suposto vazamento teria ocorrido em uma escola de ensino médio no Recife. De acordo com o processo, os fiscais de prova do turno da manhã da prova abriram por engano o pacote lacrado com provas do período da tarde.
As provas chegaram a ser distribuídas aos candidatos, que preencheram os campos de identificação e iniciaram a resolução das questões. Em seguida, o erro foi percebido pelos fiscais da banca Cesgranrio, e as provas foram recolhidas.
Ao analisar o recurso, o desembargador Carlos Augusto Pires Brandão entendeu que o equívoco foi devidamente "identificado e sanado". Para o magistrado, a episódio não comprometeu a aplicação das provas.
"O equívoco foi devidamente identificado e sanado, além de ter sido registrado nos documentos relacionados à aplicação da prova, garantindo-se a transparência do certame. Não obstante a existência da reconhecida falha no momento da aplicação da prova, tem-se que a suspensão de todos os efeitos da prova do Bloco 4, em especial quando tomadas todas as providências para garantia do sigilo das informações, não se mostra em consonância com os princípios da razoabilidade e proporcionalidade", afirmou.
Na manhã desta terça-feira, o ministério disponibilizou as notas finais das provas objetivas e as notas preliminares das provas discursivas e de redação do CNU.
O governo divulga na terça-feira (8), as notas finais das provas objetivas do Concurso Nacional Unificado (CNU) e a nota preliminar da prova discursiva.
O prazo que os candidatos têm para recorrer vai até os dias 8 e 9 de outubro. Entre os dias 9 e 10 de outubro, deverão ser feitos os envios de documentos para a prova de títulos.
Na semana passada foi publicada uma retificação para os editais do CNU com regras mais rígidas para prova de títulos. Nesta etapa, a experiência profissional também contará pontos.
As imagens dos cartões de resposta do Concurso Público Nacional Unificado (CNU), mais conhecido como “Enem dos Concursos”, serão disponibilizadas nesta terça-feira (10), partir das 10h.
Para ter acesso ao material, os candidatos precisam acessar a “Área do Candidato”, no site oficial do “Enem dos Concursos”, segundo o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI).
As provas foram aplicadas nos períodos da manhã (das 9h às 11h30) e da tarde (das 14h30 às 18h) em 18 de agosto, após ser adiado pelo governo federal em 3 de maio devido à calamidade pública no Rio Grande do Sul.
Durante a noite do último domingo (18) os cadernos de prova do Concurso Nacional Unificado (CNU) foram divulgados. Para evitar fraudes, foram confeccionadas 36 versões da prova. Cada bloco de questões tem seu conjunto próprio de questões, mas em cada versão, elas aparecem distintas.
Para consultar os cadernos disponíveis basta acessar o site do concurso e no site da Fundação Cesgranrio, organizadora da prova. O gabarito oficial sairá terça-feira (20). As notas finais saem em 8 de outubro. O Enem dos concursos, como é mais conhecido, ocorreu durante o final de semana e contou com muitas ausências.
O Concurso Nacional Unificado (CNU) que ocorreu no último domingo (18) em todo Brasil, recebeu 2,14 milhões de candidatos inscritos, porém apenas aproximadamente 1 milhão de pessoas compareceram. Uma abstenção que ultrapassou os 50%, pontuou a ministra de Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), Esther Dweck.
“Está dentro da nossa expectativa, comparando com outros concursos desse tamanho, nesse quantitativo de gente”, afirmou a ministra.
A servidora também comentou que o Distrito Federal foi a região com a menor taxa de abstenção e o Ceará foi o local com maior número de faltas. A ministra também apontou que houve um menor comparecimento de pessoas inscritas para nível médio.
"O maior percentual de abstenção foi no nível médio, o bloco 8, que tinha a maior relação candidato por vaga. Nos outros blocos ficou abaixo da média. O menor bloco de abstenção foi o 3, da área ambiental, agrária e biológica. Mas, em geral, os percentuais de [abstenção] de nível superior ficaram em percentuais muito próximos. E o que destoa mesmo foi o nível intermediário”, avaliou.
O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) confirmou, neste domingo (18), que candidatos saíram do local de aplicação do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), pela manhã, com o caderno de provas, serão eliminados por descumprimento as regras do certame.
“O ministério informa que os candidatos enquadrados nesta situação serão eliminados, conforme edital”, reforçou o MGI. O órgão não detalhou algum caso específico ou informou quantas pessoas estariam nessa situação.
Os participantes foram proibidos de levar consigo o caderno de provas como uma medida para aumentar a segurança do concurso. Foi disponibilizada uma folha em branco, em cada turno, para os candidatos anotarem suas repostas nos últimos 30 minutos do horário disponível, se assim desejarem.
Segundo a Agência Brasil, a previsão oficial era de que nem a folha com as respostas anotadas pela manhã saísse da sala de aplicação da prova, permanecendo em envelope lacrado, similar aos utilizados para os itens pessoais.
Mais de 2,1 milhões de pessoas se inscreveram no CNU, para concorrer a 6.640 vagas para 21 órgãos da administração pública federal. O certame terá, também, um cadastro de reserva, em que mais de 13 mil candidatos classificados ficarão na lista de espera, com a possibilidade de novas convocações, inclusive para vagas temporárias que surgirem. Os salários básicos iniciais dos aprovados variam de R$ 4.407,90 a R$ 22,9 mil, conforme o cargo.
Confira o cronograma oficial do CNU:
As provas do Concurso Público Nacional Unificado (CNPU) começarão a ser distribuídas a partir de 3 de agosto até a véspera da aplicação do certame, em 18 de agosto. Mais de 2,1 milhões de candidatos prestarão o concurso em 228 municípios das 27 unidades da federação.
De acordo com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), responsável pela aplicação do concurso, as provas estão armazenadas em local não divulgado por questões de segurança, certificado pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e já usado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) para armazenar as provas de edições anteriores do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Os mais de 18,7 mil malotes de provas do concurso estão guardados há cerca de três meses, desde o adiamento do certame, devido à situação de emergência no Rio Grande do Sul provocada pelas fortes chuvas que prejudicaram os candidatos que fariam as provas no estado. A data prevista no edital inicial era 5 maio.
LOGÍSTICA
De acordo com a Agência Brasil, a partir do próximo dia 3 de agosto, os envelopes com as provas vão ser encaminhadas aos armazéns centrais dos Correios em cada um dos estados, onde permanecerão entre quatro dias e a véspera da aplicação, em 18 de agosto. O coordenador-geral de Logística do CPNU do MGI, Alexandre Retamal, explica que após a chegada das provas nos estados, começa a fase de interiorização das dos documentos, que consiste em conduzir as provas aos municípios onde serão aplicadas.
“Chegando a essas cidades, as provas ficam armazenadas nos armazéns do Correios locais, em cada polo de aplicação. No dia da aplicação das provas, ocorre o que chamamos de transporte da última milha, quando são feitas as rotas do armazém dos Correios até as escolas onde haverá a aplicação. Ao final da realização do concurso, no próprio dia, as provas serão recolhidas. Inicia-se a logística reversa”, detalha Retamal.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) irá atuar nas rodovias para facilitar esses deslocamentos.
No novo cronograma completo do Concurso Unificado, o cartão de confirmação de inscrição, com os detalhes sobre os locais de provas, será divulgado em 7 de agosto. O candidato deverá acessar novamente o documento no mesmo site em que foi feita a inscrição, para checar se o local da prova foi mantido ou alterado.
A partir das 20h do dia 18, deverão ser disponibilizados os cadernos de prova no site. Já no dia 20 de agosto, será divulgado o gabarito preliminar das provas objetivas.
Os resultados finais obtidos pelos candidatos nas provas serão conhecidos em 21 de novembro e a previsão de posse nos cargos públicos é janeiro de 2025, com a convocação dos aprovados e para os cursos de formação.
O governo federal vai detalhar o novo cronograma do Concurso Nacional Unificado (CNU), o "Enem dos concursos", nesta quinta-feira (4). A coletiva de imprensa está prevista para 10h.
O concurso é organizado pelo Ministério da Gestão e as provas seriam aplicadas inicialmente no dia 5 de maio, mas foram adiadas para 18 de agosto devido as enchentes que devastaram o Rio Grande do Sul.
Agora, a ministra Esther Dweck vai informar mais detalhes sobre o cronograma do certame, além das condições de aplicação das provas.
O Concurso Nacional Unificado consiste em um modelo de realização conjunta de concursos públicos, aos moldes do Enem, para o provimento de cargos públicos efetivos.
No total, o CNU ofertará 6.640 vagas distribuídas em 21 órgãos da administração pública federal. O MGI totalizou 2,1 milhões de inscrições para a primeira edição do concurso.
São oito blocos temáticos para a disputa das vagas:
- Bloco 1 – Administração e Finanças Públicas (727 vagas)
- Bloco 2 – Setores Econômicos, Infraestrutura e Regulação (597 vagas)
- Bloco 3 – Agricultura, Meio Ambiente e Desenvolvimento Agrário (530 vagas)
- Bloco 4 – Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação (971 vagas)
- Bloco 5 – Políticas Sociais, Justiça e Saúde (1.016 vagas)
- Bloco 6 – Trabalho e Previdência (359 vagas)
- Bloco 7 – Dados, Tecnologia e Informação (1.748 vagas)
- Bloco 8 – Nível Intermediário (692 vagas)
Faltam dois meses para o Concurso Nacional Unificado (CNU), as provas serão aplicadas no dia 18 de agosto (domingo) em todo o país. Será o concurso com o maior número de candidatos já realizado no Brasil. Ao todo, 2,144 milhões de candidatos se inscreveram no processo seletivo e disputarão 6.640 vagas oferecidas por 21 órgãos públicos federais.
Inicialmente, o concurso estava marcado para o dia 5 de maio. O governo federal adiou em razão da situação do Rio Grande do Sul, que teve quase todas as cidades inundadas por causa das fortes chuvas enfrentadas naquele mês.
Segundo o governo, a medida foi para garantir acesso de todos os candidatos ao processo seletivo. Com o adiamento, todos os 18.757 malotes de prova foram recolhidos e colocados em local seguro. O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, responsável pelo CNU, informou que os malotes foram checados e não houve nenhuma violação. As informações são da Agência Brasil.
LOCAIS DE PROVA
Com a nova data do concurso, os cartões de prova serão divulgados no dia 7 de agosto (quarta-feira), de acordo com o Ministério da Gestão.
O cartão trará o local onde o candidato fará as provas, os horários de abertura e fechamento dos portões e outras informações.
O candidato deve ficar atento se o local de prova foi mantido ou mudou. O ministério informou que tentará manter os endereços definidos anteriormente.
As provas serão aplicadas em um único dia, em dois turnos (manhã e tarde).
CARTÃO DE PROVA
Para consultar o cartão, será preciso acessar a Área do Candidato, na mesma página em que foi feita a inscrição. É necessário fazer login com a conta Gov.br.
CRONOGRAMA
O cronograma completo do concurso, como divulgação da classificação e convocação dos aprovados, será divulgado em breve, conforme o ministério.
Até o momento, foram divulgadas as datas de aplicação das provas - 18 de agosto - e da divulgação do cartão de prova - 7 de agosto.
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, deu mais detalhes sobre o adiamento do Concurso Nacional Unificado (CNU), apelidado de “Enem dos Concursos”. Dweck apontou que “a conclusão que a gente teve hoje é que seria impossível realizar a prova no Rio Grande do Sul”. Havia expectativa do governo, segundo a ministra, de que o cenário melhorasse e que as forças nacionais poderiam auxiliar, mas o cenário mudou. As provas seriam realizadas no próximo domingo (5).
“A gente fez de forma coletiva uma análise. Analisamos as condições de realização das provas nesse momento. O governador nos alertou dos riscos de realizar as provas no estado. A gente construiu um acordo para preservar a integridade do concurso para todos os candidatos. A gente chegou à solução mais segura para todos os candidatos, é de fato o adiamento da prova”, explicou.
O maior compromisso da prova era “garantir uma coisa básica, a democratização e inclusão da maior parte de brasileiros no processo” e, para a ministra, com “o adiamento há garantia de que todo mundo vai realizar a prova nas mesmas condições”.
“Nosso primeiro compromisso é nos solidarizar com as vítimas, as famílias, pessoas desaparecidas. O esforço de segurança está focado no resgate de vítimas e na região”, pontuou.
A pressão começou essa semana, quando chuvas fortes atingiram o Rio Grande do Sul. Na quarta-feira (1º), o governador do estado, Eduardo Leite (PSDB), disse que iria ao governo federal pedir adiamento da prova no local.
As provas seriam realizadas em 228 municípios do país, com 2,1 milhões de inscritos. No ranking nacional, o Rio Grande do Sul é o oitavo em número de participantes, com 80.348 inscrições.
Na noite de quinta-feira (2), o Ministério da Gestão e Inovação (MGI) havia emitido uma nota para confirmar a normalidade do concurso, após reunião entre os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Gestão e Inovação, Esther Dweck, no Palácio do Planalto.
O governo ainda não informou uma nova data para realização do certame.
O Governo Federal decidiu adiar a realização das provas do Concurso Nacional Unificado, conhecido como Enem dos Concursos, que seria realizado neste domingo (5). Ainda não há nenhuma definição quanto a nova data das provas.
A decisão se deu por conta das fortes chuvas que assolam o Rio Grande do Sul, que, até o momento, deixaram ao menos 37 mortos. O ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta, declarou pela manhã que havia cerca de 86 mil pessoas inscritas em 10 cidades do Rio Grande do Sul. No país, foram cerca de 2,5 milhões de inscritos.
Na quinta-feira (2), o Ministério da Gestão havia informado que a prova seria mantida para o domingo, inclusive no Rio Grande do Sul. O governo, no entanto, manteve as discussões internas com o objetivo de encontrar uma saída que evitasse prejuízo aos candidatos que fossem fazer as provas em cidades gaúchas.
“O compromisso do governo é que ninguém seja prejudicado. Ninguém pode deixar de participar do concurso porque está numa cidade em situação de emergência ou está numa cidade em que o bloqueio impede acesso à cidade onde vai ter a prova”, disse Pimenta em entrevista à emissora oficial do governo.
No concurso estão em jogo 6.640 vagas em 21 órgãos públicos. Os candidatos podem concorrer a várias das oportunidades disponíveis, pagando somente uma taxa de inscrição. Os participantes foram distribuídos em 3.665 locais em 228 cidades. No total, serão 75.730 salas para aplicação do exame. Segundo o governo federal, 94,6% dos candidatos farão as provas em um endereço a até 100 km de distância de onde moram.
O Governo Federal decidiu adiar, em todo o Brasil, as provas do Concurso Nacional Unificado (CNU). A decisão foi tomada após as fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul nos últimos dias.
As provas do "Enem dos Concursos" seriam aplicadas no domingo (5), mas foram adiadas após apelo de autoridades gaúchas. A nova data do certame ainda não foi definida.
A decisão deverá ser anunciada pelo governo em coletiva de imprensa dos ministros Paulo Pimenta (Secom) e Esther Dweck (Gestão e Inovação) marcada para às 15h.
Mais cedo, Pimenta afirmou que o possível o possível adiamento do concurso nacional unificado custaria cerca de R$ 50 milhões aos cofres públicos e que por isso o governo ainda estudava se adiaria ou não.
“É importante que a gente possa ter alguns dados gerais. A possibilidade de adiamento do concurso tem um custo de R$ 50 milhões”, disse Pimenta, nesta sexta-feira (3), em entrevista ao programa Bom dia, ministro, do Canal Gov.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.