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cirurgia plastica
O cirurgião plástico Felipe Barbosa destacou que a “geração saúde”, marcada por jovens mais preocupados com o bem-estar, atividades físicas e comportamento saudável, tem mudado também o perfil de quem busca cirurgias plásticas. Em entrevista ao podcast “Elas em Cena”, nesta quarta-feira (22), o médico especialista afirma que essa mudança geracional do público provocou uma mudança no público-alvo dos atendimentos.
“Tem ajudado a gente nesse aspecto, tem ajudado as pessoas também desconstruir alguns preconceitos com cirurgia plástica. Tem gente que acha que cirurgia plástica é para pessoas preguiçosas que não querem se esforçar na academia, não tem nada a ver; ou que tem dinheiro e que pode fazer uma cirurgia plástica, não tem nada a ver”, ressalta o cirurgião.
Felipe explica que “a cirurgia plástica, quando bem executada, ao meu ver, é para aquela alteração corporal que não é passível de melhora com os bons hábitos”. Por isso, ele informa que mesmo na “geração saúde” a busca pela plástica segue em alta: “Eu já me alimento bem, já pratico atividades, tem um bom tônus muscular, mas eu tive uma gestação e sobrou uma pele no abdômen ou minha barriga está um pouquinho abalada por causa de uma diástase. Minha mama é pequena, grande ou caída, são tratamentos cirúrgicos.”, exemplifica.
O médico garante ainda que a manutenção dos bons hábitos são parte da preparação pré-cirurgica e reparação pós-cirúrgica. “Mas a cirurgia sozinha também não resolve se a paciente não tiver bons hábitos, o que ela investe na cirurgia pode ser perdido depois”, completa.
O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha, se submeteu a uma cirurgia plástica nas pálpebras para corrigir o excesso de pele e uma ptose palpebral, além de bolsas de gordura.
O resultado foi compartilhado em vídeo publicado no Instagram da cirurgiã plástica Patrícia Rocha, antes de uma aplicação de botox. O ex-presidente do STJ, que tem 67 anos, fez a operação há dois meses. As informações são do O Globo.
“Muito, muito feliz. Parece muito mais natural e jovial”, disse Noronha. “Mudou sem as pessoas saberem o que mudou”, comentou. Em um tom descontraído, o ministro ainda disse ter comentado com a esposa que “não acreditava que pudesse ficar mais bonito", mas segundo palavras dele próprio, conseguiu.
O procedimento estético também já foi feito pelo filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Nos últimos meses, uma nova técnica está sendo utilizada por médicos e cirurgiões em cirurgias plásticas. Trata-se da lipoenxertia, procedimento que utiliza a gordura do próprio corpo do paciente para preencher, gerar volume ou definir certas partes do corpo, como seios, bumbum, em redor dos olhos, lábios, queixo ou coxas, por exemplo.
Segundo o secretário regional da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) na Bahia, Victor Felzemburgh, a lipoenxertia é uma ferramenta que pode gerar um aumento da da mama e pode ser utilizada tanto para substituir a prótese ou pode ser usada com a mesma.
“A lipoenxertia é um artifício que auxilia na cirurgia da mama e pode ser usada com prótese ou sem a prótese. Tem paciente com prótese que usa também, mas a depender de cada caso é preciso tirar a pele. Então a escolha da técnica ela deve ser muito bem individualizado", pondera.
De acordo com o especialista, o procedimento começou a ser utilizado há quase 40 anos. "Isso é algo que se faz desde a década de 80. Em 1983 se consolidou e diversos médicos começaram a fazer aplicações de gordura em várias áreas do corpo”.
Felzemburgh alertou ainda para o cuidado e atenção necessária com o procedimento por médicos e pacientes. “Cada paciente tem uma indicação. Alguns o uso da prótese é excelente, já para outros a gente pode usar essa outra opção. Por isso tem mamas de formatos diferentes. Então tem que ter muito uma descrição exata. [...] Tem que ter cuidado, pois se a ideia for aumentar o volume só por aumentar não vai funcionar”, afirmou.
LIPOENXERTIA NA BAHIA
Em terras baianas os procedimentos têm sido realizados por médicos em alguns pacientes. O cirurgião plástico Mateus Neves, que faz o procedimento, explicou que a técnica está sendo procurada e realizada em pacientes que desejam diminuir a flacidez do corpo após a gravidez ou cirurgias plásticas.
“As pacientes querem um colo da mama mais preenchido. Muitas mulheres sofrem com as mamas às vezes após a gestação e isso impacta na vida delas. Elas deixam de ter lazer ou até de praticar esportes por conta disso. Então essa técnica já dá um alto preenchimento naquela mama. É uma tática que vem da reconstrução da mama. A gente começou a fazer mais ou menos dessa maneira mais sistematizada aproximadamente tem um ano. Começamos a fazer testando sem divulgar”, disse.
Mesmo trazendo benefícios para mulheres que sofrem de problemas relacionados à interação social e autoestima após a gestação, a técnica pode trazer pontos negativos caso não sejam avaliadas de forma correta.
“Um primeiro malefício que essa técnica pode trazer é a consistência. Se for uma paciente que tem uma consistência de implante mais firme ela não vai ter a consistência da mama dela. A segunda coisa é que se você usa o implante mamário você não tem como estabilizar ele numa área do corpo do paciente e a gordura que a gente coloca no músculo pode sofrer ao longo do tempo algum grau de distribuição. O paciente pode perder um pouco de projeção. Isso pode acontecer pois a gente envelhece e a dinâmica do corpo muda”, esclareceu Neves.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Flávio Bolsonaro
"Uma parte da imprensa, que já tem má vontade com a gente e adora defender traficante de drogas, inventa que eu estou defendendo que se taque bombas na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. Eu fico revoltado com essa defesa de traficantes, porque eu sei que é o dinheiro desses caras que é usado para comprar a pistola que vão apontar para a nossa cabeça no sinal de trânsito para ser assaltado no Rio de Janeiro".
Disse o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) ao reagir às críticas recebidas após publicar, na véspera, uma mensagem no X (antigo Twitter) sugerindo que os Estados Unidos realizassem ataques a barcos de traficantes no Rio de Janeiro.