Artigos
Adeus ao passarinheiro do Rio Almada
Multimídia
André Fraga destaca importância da COP30 e explica papel do Brasil no debate climático global
Entrevistas
Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”
cidades do interior
O Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA) aprovou, nesta quinta-feira (18), a resolução que regulamenta a fiscalização, o acompanhamento e a prestação de contas das emendas parlamentares municipais nas 417 cidades da Bahia. A medida atende à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que obriga estados e municípios a adotarem o modelo federal de transparência e rastreabilidade de recursos.
A nova norma entra em vigor em janeiro de 2026. A partir desta data, as prefeituras baianas deverão manter plataformas digitais em formato de dados abertos para consulta pública. O sistema deve permitir o download de informações e o monitoramento direto por cidadãos e órgãos de controle.
Segundo o texto aprovado, a execução financeira das emendas exigirá a identificação detalhada dos seguintes itens:
-
Nome do parlamentar autor da emenda;
-
Código de referência no orçamento municipal;
-
Finalidade específica do gasto (projeto ou atividade);
-
Órgão executor e montante de recursos;
-
Localidade (distrito ou bairro) beneficiada;
-
Cronograma de execução com datas de início e término.
As exigências de rastreabilidade estendem-se às entidades privadas sem fins lucrativos que recebam recursos oriundos de emendas. O descumprimento das medidas de transparência ou a ausência de implementação da plataforma digital impedirá a execução das emendas a partir do próximo ano.
O presidente do órgão, conselheiro Francisco de Souza Andrade Netto, pontuou que a resolução visa assegurar o cumprimento das diretrizes constitucionais de publicidade e eficiência, garantindo que a aplicação dos recursos atenda às finalidades aprovadas pelo Legislativo.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).