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cidadania na bahia
A confirmação do Diretório Nacional do Cidadania após a decisão da Executiva Nacional do partido de encerrar a federação com o PSDB também apresenta reflexos para a Bahia. A parceria mantida desde as eleições de 2022, no entanto, seguirá até abril de 2026, conforme exige a legislação eleitoral.
A presidente estadual da legenda, vereadora de Salvador Isabela Sousa apontou que o anúncio demonstra "novo momento interno" do Cidadania. "Teremos mais fôlego para deliberar sobre o nosso futuro e seguir honrando a história do partido (...) Em 2019, o Cidadania já saiu na frente quando decidiu se modernizar e abrir espaço para novos quadros e lideranças. Agora, o partido toma mais uma decisão corajosa e igualmente importante: encerrar a federação que estava estabelecida", ressaltou ao Bahia Notícias.
Recentemente, em meio as negociações para a separação, a presidente destacou que apesar da decisão, há um respeito mútuo entre ela e as principais lideranças tucanas na Bahia. “Não existe um futuro ao lado do PSDB. Tenho uma excelente relação com Adolfo [Viana, deputado federal e presidente da Federação], com [Carlos, presidente da Câmara de Vereadores] Muniz, mas o momento agora é de fortalecimento do Cidadania”, declarou.
Em nota divulgada neste domingo (17), o partido afirmou que a decisão foi respaldada por filiados de diferentes estados, que relataram dificuldades de convivência com membros do PSDB e apontaram desvantagens para o Cidadania. Segundo o comunicado, a legenda perdeu representação política ao longo da parceria, com redução no número de deputados estaduais e federais, vereadores e prefeitos.
A federação entre as duas siglas nunca foi um consenso, mas enfrentou maior resistência dentro do Cidadania. Em 2022, a formação da aliança foi aprovada com apenas um voto de diferença, o que resultou em desfiliações expressivas, como a do senador Alessandro Vieira, atualmente no MDB.
PSDB E FEDERAÇÃO
Na Câmara, o deputado federal baiano Adolfo Viana representava a Liderança da Federação PSDB-Cidadania desde 2023. O partido também passa pela discussão de novos movimentos partidários, incluindo a possibilidade de uma fusão com outras legendas.
Após uma possível fusão somente com o PSD, o PSDB também possui diálogos com legendas como o MDB, Republicanos e o Podemos, em consonância com o discurso adotado desde a virada do ano pelo presidente nacional da sigla, Marconi Perillo.
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Luiz Inácio Lula da Silva
"O meu time não tem medo de brigar. Se for preciso brigar, a gente vai brigar. Mas antes de brigar, a gente quer negociar".
Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre as negociações com Donald Trump para o fim do tarifaço.