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chikungunya
A Bahia registrou uma redução no número de casos de arboviroses em 2025. Até o momento, foram notificados 19.812 casos prováveis de dengue no estado, contra 208.142 no mesmo período de 2024, o que representa uma redução de 90,5%. Com relação à Chikungunya, foram notificados 1390 casos prováveis, uma redução de 90,2% em relação ao mesmo período de 2024, quando houve 14135 registros.
Os indicadores de Zika também apontam decréscimo no número de casos quando comparado ao ano passado. Foram 145 casos em 2025, 84,61% a menos que os 942 registrados em 2024.
O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), tem contribuído para este cenário. Já foram investidos cerca de R$ 20 milhões em ações de apoio direto aos municípios, com aquisição de equipamentos, veículos para ampliação da frota utilizada na aplicação de UBV pesado (fumacê), além de kits para agentes de Combate às Endemias e insumos estratégicos, como medicamentos.
A secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana, destacou a importância da atuação conjunta entre os governos federal, estadual e municipal para conter a doença.
“O Governo do Estado está aberto ao diálogo e pronto para apoiar todos os municípios. No entanto, cada ente precisa fazer a sua parte. As prefeituras devem intensificar as ações na atenção primária, garantir a limpeza urbana para eliminar criadouros e mobilizar a sociedade”, afirma.
Mesmo com o cenário favorável, a coordenadora de doenças de Transmissão Vetorial da Sesab, Sandra Oliveira, alerta que as medidas de prevenção e controle do vetor devem continuar.
“Não podemos relaxar. É essencial eliminar possíveis criadouros como vasos de plantas e garrafas com presença de água parada, onde os mosquitos Aedes aegypti se proliferam”, destacou.
Sandra ainda chama atenção para a necessidade de se buscar uma unidade de saúde ao sinal de sintomas da dengue como febre alta, dor no corpo e nas articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar; dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo.
“Em 2025, a Sesab realizou um plano de ações visando a capacitação de profissionais com foco no manejo clínico e controle vetorial, fortalecendo a capacidade de resposta”, pontuou.
A vacina contra a chikungunya produzida pela farmacêutica franco-austriaca Valneva, em parceria com o Instituo Butatan e analisada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), registrou a manutenção de 98,3% de anticorpos e proteção em adolescentes, que receberam o imunizante. A constatação foi feita um ano após a aplicação da dose nos jovens em testes clínicos no Brasil.
O produto é analisado pela Anvisa desde dezembro de 2023, para adultos. Em novembro daquele ano, a aplicação recebeu aval nos Estados Unidos pela Food and Drug Administration (FDA). Segundo O GLOBO, outro monitoramento mostrou que até dois anos depois da aplicação, cerca de 97% dos 316 adultos que ainda eram acompanhados continuavam a apresentar um número de anticorpos neutralizantes acima do necessário para indicar a proteção.
A parceria entre o Butantan e o laboratório franco-austríaco projeta a condução de ensaios clínicos pelo Butantan com adolescentes, onde foram recrutados em 2022, cerca de 750 jovens de 12 a 17 anos nas cidades de São Paulo (SP), São José do Rio Preto (SP), Salvador (BA), Fortaleza (CE), Belo Horizonte (MG), Laranjeiras (SE), Recife (PE), Manaus (AM), Campo Grande (MS) e Boa Vista (RR). Em uma primeira avaliação, que ocorreu 28 dias após a aplicação da vacina, foi detectada uma produção de anticorpos em 100% dos voluntários com infecção prévia e em 98,8% daqueles sem contato com o vírus anteriormente.
Depois de um período de 6 meses, a proteção se manteve em 99,1% dos participantes. A aplicação do imunizante ainda não tem previsão para acontecer nos jovens, tendo em vista que o Butantan pediu autorização à Anvisa somente para o público de 18 a 65 anos, conforme a publicação.
"Os dados da pesquisa nos brasileiros mais jovens deverão sustentar uma futura ampliação da faixa etária da solicitação feita à Anvisa”, afirma a entidade.
A organização considerou que o imunizante seria seguro e que nenhum problema foi encontrado na aplicação para jovens e adultos. O produto pode ser ampliado para faixas etárias ainda mais jovens que adolescentes. Em janeiro do último ano, a Valneva deu início a um estudo de fase 2 pediátrico, com bebês a partir de 1 ano até crianças de 11 anos.
Um estudo de pesquisadores brasileiros questionou os números oficiais de mortes por chikungunya no Brasil durante o ano de 2023. O levantamento publicado na revista científica Frontieres in Tropical Diseases avaliou o excesso de mortes durante a epidemia de arbovirose que aconteceu em duas regiões de Minas Gerais, ao decorrer de 2023.
Segundo publicação do O GLOBO, os dados da pesquisa mostraram que para um total de 890 óbitos atribuíveis à chikungunya, um número 60 vezes maior que os registros oficiais, que contabilizaram somente 15 vítimas fatais
Levando em consideração somente as 2 regiões mineiras, as mortes também registraram 8 vezes maiores ao registrado de modo oficial em todo o Brasil, 106. Um dos estudos tratou também uma epidemia de chikungunya em Pernambuco, durante 2015 e 2016, e foram notificados cerca de 4.505 óbitos relacionados à enfermidade, contra 94 dos números oficiais.
Já em Porto Rico, a epidemia de 2014 a 2015, identificou cerca de 1.310 mortes, no entanto, somente 31 vítimas fatais foram oficialmente contabilizadas.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) lança, nesta quinta-feira (19), a Campanha Verão Sem Mosquito no bairro de Itapuã. Os agentes de endemias do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e a população vão se reunir em frente à Escola Municipal Lagoa do Abaeté, para chamar a atenção sobre a importância da prevenção contra o mosquito.
A estratégia visa intensificar em Salvador o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. No local, materiais informativos, orientações e um ‘abraçaço’ marcará o início da mobilização.
As atividades do Plano Verão Sem Mosquito são desenvolvidas entre os meses de setembro de 2024 a março de 2025. Nesse período, as temperaturas ficam mais elevadas e acontecem períodos chuvosos, características propícias para proliferação e circulação mais intensa do mosquito na capital baiana.
A estratégia visa combater o mosquito Aedes aegypti em ambientes públicos e privados com grande circulação de pessoas como escolas, estações de transbordo, hospitais e pontos turísticos e contará com o apoio de diferentes áreas e serviços do setor de saúde, turismo, educação, meio ambiente, limpeza urbana, transporte, entre outros.
Em Salvador, entre janeiro e setembro deste ano, foram confirmados 1.633 casos de dengue, 127 de chikungunya e 71 de zika.
“Salvador já se consolidou como uma das capitais mais procuradas no verão. Além disso, quem reside aqui passa a frequentar mais os espaços públicos da nossa cidade. Com isso, intensificaremos e garantir mais saúde e prevenção a população”, declara Alexandre Reis, titular da SMS.
Os agentes continuam realizando visitas domiciliares de rotina em todos os bairros da capital durante toda a alta estação. Para solicitar os serviços prestados pelo CCZ, o cidadão deve entrar em contato por meio do telefone 156 (Fala Salvador).
O vírus chikungunya, transmitido por mosquitos das espécies Aedes aegypti e Aedes albopictus e responsável por mais de 900 mortes no Brasil desde que chegou ao país há cerca de dez anos, pode se espalhar pelo sangue, atingir múltiplos órgãos e atravessar a barreira hematoencefálica, que protege o sistema nervoso central.
A informação foi publicada em um estudo realizado por um grupo de pesquisadores brasileiros, americanos e britânicos, em um artigo publicado na última terça-feira (12) na revista Cell Host & Microbe, via Agência Fapesp. As constatações dos mecanismos de ação foram constatadas pela primeira vez em casos fatais.
Foram analisados dados relativos a 32 pacientes mortos. Foram acrescentados resultados de testes para a presença de CHIKV no organismo, informações laboratoriais e de autópsia. Em amostras de soro sanguíneo, líquido cefalorraquidiano e outros tecidos (como cérebro, coração, fígado, baço e rins), foram feitos exames de histopatologia (técnica que consiste em analisar, em microscópio, o tecido fixado em parafina), quantificação de citocinas (proteínas sinalizadoras secretadas por células de defesa), metabolômica (análise do conjunto de metabólitos presente no soro), proteômica (conjunto de proteínas).
Foram estudados também análises genômicas virais, além de reações em cadeia da polimerase por transcrição reversa em tempo real (RT-qPCR), técnica laboratorial que permite a detecção e quantificação precoce de vírus por meio de seu material genético.
Para efeitos de comparação, os cientistas analisaram também amostras e exames de outros dois grupos. Um era composto de 39 sobreviventes de infecção aguda por CHIKV e outro de 15 doadores de sangue (pessoas adultas sem nenhuma infecção e presumidamente saudáveis).
A Bahia registrou duas mortes por Chikungunya nesta segunda-feira (11). Segundo a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), os óbitos foram notificados na cidade de Teixeira de Freitas, extremo sul baiano, e em Ipiaú , no sul do estado.
Não foram informadas as identidades das vítimas. Em três meses, foram notificados 3.918 casos prováveis de Chikungunya na Bahia em 2024. O número está perto dos 4.747 casos prováveis da doença obtidos no ano passado. Os casos de Zika registraram um aumento de 38,2% em relação a 2023, saltando de 335 casos prováveis no ano passado para 463 casos prováveis em 2024.
Além disso, a Bahia tem ainda 175 municípios em estado de epidemia de Dengue. Outros 67 estão em risco e 18 em alerta. São 45.386 casos prováveis da doença até o dia 9 de março de 2024, marcando um crescimento de 307,7% em comparação ao mesmo período do ano anterior.
ÓBITOS
Ao todo, 12 óbitos por Dengue já foram confirmados pela Câmara Técnica Estadual de Análise de Óbito da Sesab nas cidades de Vitória da Conquista (3), Jacaraci (4), Piripá (1), Irecê (1), Feira de Santana (1), Barra do Choça (1) e Ibiassucê (1). Nenhum óbito por Zika foi confirmado.
O Aedes aegypti, mais conhecido como mosquito da dengue, é transmissor de arboviroses como Dengue, Zika e Chikungunya. Essas doenças causam diversos sintomas, deixam sequelas e podem até levar à morte. Na Bahia, segundo dados do Ministério da Saúde, em 2023, entre os meses de janeiro e abril, houve um aumento de 150% nos casos de Zika e de 7% nos de dengue, se comparado ao ano de 2022. Para ajudar no combate desse inseto, os pesquisadores Davi S. Luca e Joelma F. Luca, moradores de Vitória da Conquista, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa da Bahia (Fapesb), que é vinculada à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), desenvolveram uma base de dados que faz o mapeamento dos mosquitos a cada quilômetro do planeta.
A tecnologia produzida pela startup Ondaedes utiliza o conceito de Big Data, que é um conjunto de técnicas para analisar e sistematizar grandes quantidades de dados. “Este é um trabalho de Big Data. Usamos a tecnologia de Sistemas de Informações Geográficas (SIG), que funciona como um sistema que cria, gerencia, analisa e mapeia todos os tipos de dados. Cruzamos uma série de variáveis sensíveis ao Aedes. Nossos dados são construídos com tecnologia produzida por universidades ao redor do mundo ou pelas gigantes da tecnologia. Há muita aprendizagem de máquina, redes neurais entre outras envolvidas em sua produção. Além de imagens de satélite”, diz.
De acordo com Davi, a tecnologia mapeia o comportamento do mosquito com base nas variáveis sensíveis a ele. “A partir dos dados coletados, podemos dizer onde e quando o Aedes aegypti estará e o que ele fará por quilômetro. Para cada dia do ano, estas áreas são mostradas, assim as prefeituras podem agir em locais específicos. Mostramos áreas que, embora não tenham problemas com o Aedes agora, têm as mesmas características das áreas problemáticas. Tudo isto apresentado através de um painel visual. Deste modo, antes que surtos aconteçam, é possível agir antecipadamente”, explica.
O pesquisador destaca que com a ferramenta as campanhas de combate ao mosquito podem ser mais assertivas. “Com nossa tecnologia, além de poder mapear onde o Aedes está atuando, podemos também dizer uma estimativa da população residente com base na idade e sexo. Sendo assim, ao ser identificada a larva de Chikungunya, por exemplo, podemos mostrar onde há maior concentração de mulheres em idade reprodutiva e assim fazer uma ação mais efetiva”. O projeto, que foi um dos aprovados pelo Edital Centelha, da Fapesb, está 90% pronto e vai investir em sistemas para tratar e finalizar os dados a nível global.
O Brasil voltou a registrar um aumento expressivo dos casos de chikungunya. De acordo com a CNN, dados do Ministério da Saúde apontam que até o dia 20 de abril foram registrados 80.823 casos prováveis da doença no país, em quase 2 mil municípios, com 17 óbitos confirmados e 31 em investigação.
Houve, nos três primeiros meses de 2023, um crescimento de 97% nas notificações da doença em comparação com o mesmo período de 2022. Em relação a abril, a alta é de 50% em comparação com o mesmo período do ano passado.
Segundo o ministério, o número de casos prováveis de chikungunya no Brasil em 2023 ultrapassou o limite máximo esperado, considerando a série histórica.
O informe mais recente do ministério, divulgado na quinta-feira (20), aponta que a região Sudeste apresenta o maior coeficiente de incidência. Os estados com maiores números de casos são Tocantins, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Espírito Santo.
Em Minas Gerais, por exemplo, foram registrados 48.794 casos prováveis de chikungunya, dos quais 18.494 foram confirmados. Até o momento, foram confirmados 11 óbitos pela doença no estado e outras 13 estão em investigação.
Já em Santa Catarina, o último informe epidemiológico da secretaria de Saúde aponta que foram notificados 299 casos suspeitos de chikungunya no estado. Desses, 18 foram confirmados. Na comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram confirmados seis casos de chikungunya no estado, observa-se que em 2023 houve um aumento de 200% de confirmados.
As mortes confirmadas de chikungunya também estão concentrados na região Sudeste. O perfil dos óbitos confirmados é principalmente de homens (58,8%) acima de 69 anos (70,6%).
Conforme publicou a CNN, ao monitorar o aumento de casos dengue, Zika e chikungunya no país, o Ministério da Saúde instalou, em março, o Centro de Operações de Emergências (COE), com o objetivo de elaborar estratégias de controle e redução de casos graves e óbitos.
“Identificamos crescimento em alguns estados, o que nos deixa alerta. Já estamos enviando equipes de campo para traçar um diagnóstico da situação nessas áreas e vamos reforçar o monitoramento do cenário das arboviroses em todo o país. Nossa prioridade é sensibilizar a população, para que assim possamos controlar o avanço da transmissão dessas doenças”, destacou Alda Maria da Cruz, diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, em comunicado.
Até o dia 20 de abril, foram notificados 799.870 casos prováveis de dengue, em 4.456 municípios. Desse total, 8.144 foram casos graves e com sinais de alarme. O índice representa um aumento de 35% em relação ao mesmo período do ano passado.
A região Norte apresenta o maior coeficiente de incidência de Zika, com destaque para Espírito Santo, Tocantins e Acre. Foram registrados até o momento no país 6.295 casos prováveis de Zika, em 538 municípios, um aumento de 289% em relação a abril de 2022.
A doença é caracterizada por sintomas como febre alta de início repentino e dores intensas nas articulações.
Apesar das semelhanças nos sintomas, a principal diferença entre a dengue e a chikungunya é a dor nas articulações, muito mais intensa na chikungunya, afetando principalmente pés e mãos, geralmente nos tornozelos e pulsos.
O diagnóstico deve ser feito por um médico e pode ser confirmado por exames laboratoriais específicos, que podem ser feitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.