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cerro porteno
A Conmebol, entidade que organiza o futebol na América do Sul, divulgou punições ao clube paraguaio Cerro Porteño neste domingo (9). A sanção ocorre após caso de racismo durante partida válida pela Libertadores Sub-20 na última quinta-feira (6). O atacante do Palmeiras, Luighi, foi hostilizado com gestos e xingamentos racistas após ter feito um dos gols da partida, que terminou em 3 a 0 para o verdão.
Segundo nota da Conmebol, as medidas serão a aplicação de uma multa de US$ 50 mil (R$ 289 mil na cotação atual) e a realização de uma campanha comunicacional contra o racismo nas mídias sociais do clube, da qual participem todos os jogadores da agremiação que integram a categoria. Os paraguaios também não poderão ter presença de seu público em novos jogos na competição. Cabe apelação da decisão.
O Palmeiras se manifestou por meio de nota, na qual considerou as medidas inócuas, com exceção da educativa, e informou que irá recorrer à Fifa.
Na sexta (7), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) protocolou um pedido formal à Conmebol para a exclusão do Cerro Porteño da Libertadores Sub-20 após o caso de racismo contra Luighi.
Na oportunidade, a CBF entidade também encaminhou uma cópia da denúncia à Fifa, entendendo que o procedimento global não foi seguido, solicitando acompanhamento do caso e medidas rigorosas contra os envolvidos.
O presidente da Fifa, Gianni Infantino, manifestou indignação na última sexta-feira (7) diante do episódio de racismo sofrido pelo atacante Luighi, do Palmeiras, durante a partida da 2ª rodada da fase de grupos da Copa Libertadores Sub-20, no Paraguai. O dirigente usou as redes sociais para condenar o ocorrido, classificando-o como "vergonhoso".
luighi jogador do palmeiras chorando no banco de reservas após sofrer racismo
— out of context brasileirão (@oocbrsao) March 6, 2025
a conmebol finge que não vê é ridículo todos esses casos e não tomam atitudes pic.twitter.com/nmFk6bMpYp
"Estou profundamente indignado com o abuso racista sofrido pelo jogador Luighi, do time Sub-20 do Palmeiras, no Paraguai. É de partir o coração ver um jovem jogador ser levado às lágrimas por um comportamento tão vergonhoso. O futebol deve ser um espaço de respeito, inclusão e união - e tudo começa com os jovens e a base. A Fifa se mantém firme na luta contra o racismo. Nosso compromisso vai além das palavras, continuamos a implementar medidas rigorosas, reforçar as sanções e expandir os programas educacionais para erradicar a discriminação. Luighi, nós o apoiamos e temos o compromisso de lutar por um futebol em que todos sejam tratados com o respeito que merecem", declarou Infantino.
O presidente da Fifa não mencionou ações específicas relacionadas ao caso do atleta do Alviverde, mas reforçou o compromisso da entidade com o combate ao racismo no futebol.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) também reagiu e acionou a Conmebol, solicitando a punição dos envolvidos e a exclusão do Cerro Porteño, equipe adversária no momento do episódio. A entidade enviou documentação sobre o caso também ao presidente da Fifa.
Na mesma sexta-feira (7), a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, criticou a entidade sul-americana e defendeu medidas mais severas nos regulamentos para coibir o racismo. Ela afirmou que o clube também irá solicitar a exclusão do Cerro Porteño da competição e pediu a união de outros times para pressionar por regras mais rigorosas.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) protocolou, nesta sexta-feira (7), um pedido formal à Conmebol para a exclusão do Cerro Porteño da Libertadores Sub-20, após um caso de racismo contra Luighi, atacante do Palmeiras. A entidade também encaminhou uma cópia da denúncia à Fifa, entendendo que o procedimento global não foi seguido, solicitando acompanhamento do caso e medidas rigorosas contra os envolvidos.
O episódio ocorreu na última quinta-feira (6), durante a partida disputada no Paraguai. A CBF alega que o protocolo global de combate ao racismo não foi respeitado. Desde 2019, a Fifa estabelece um procedimento de três etapas para esses casos: um aviso público pedindo o fim das ofensas, a suspensão temporária da partida e, em última instância, o abandono definitivo do jogo.
A CBF defende punições desportivas mais severas para episódios de racismo, como interdição de estádios e exclusão de clubes, além da responsabilização criminal dos infratores. Para a entidade, sanções financeiras não são suficientes para coibir o problema.
A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, também manifestou a intenção de solicitar a exclusão do Cerro Porteño. O clube alviverde ainda não formalizou a denúncia, mas Leila e o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, conversaram por telefone na quinta-feira. Durante a ligação, Rodrigues colocou a equipe jurídica da CBF à disposição do Palmeiras.
A CBF divulgou uma nota oficial condenando o episódio e reforçando o pedido de punições enérgicas. O presidente da entidade repudiou o ocorrido.
"É chocante assistir cenas como essas. Racismo é crime e deve ser combatido por todos. Sei do tamanho da dor sofrida pelo Luighi. Basta de racistas no futebol. A CBF vai representar na Conmebol pedindo punições enérgicas", declarou Ednaldo Rodrigues.
Nesta sexta-feira (7), Leila Pereira criticou a postura da Conmebol e sugeriu que clubes brasileiros se unam para pressionar por regras mais severas nas competições continentais. Segundo a dirigente, se as normas não forem cumpridas, os clubes do Brasil poderiam até deixar as disputas organizadas pela entidade sul-americana.
Nesta sexta-feira (7), Leila Pereira, presidente do Palmeiras, se posicionou sobre o caso de racismo sofrido por Luighi, atacante do time sub-20 do Palestra. O ocorrido aconteceu na última quinta-feira (6), durante o confronto entre o time paulista e o Cerro Porteño, do Paraguai, em jogo válido pela 2ª rodada da fase de grupos da Libertadores Sub-20.
“Vamos requisitar a exclusão do Cerro Porteño da competição. Porque não é a primeira vez que esse clube ataca nossos atletas, nossos torcedores”, declarou Leila.
A mandatária do Verdão também teceu críticas ao árbitro da partida, que segundo ela, não cumpriu o protocolo proposto pela Fifa.
“Ele não cumpriu com uma determinação da Fifa”, disse Leila sobre o árbitro, que não paralisou o jogo no momento da agressão.
A fala da presidente do clube paulista fez referência a episódios que aconteceram em 2022 e 2023. No primeiro caso, imitaram macacos em direção a torcida do Palmeiras, e na segunda ocasião, os atletas foram chamados de macacos, e Bruno Tabata, que revidou a agressão, levou quatro meses de suspensão. O Alviverde tentou mudar o panorama da situação, mas não conseguiu.
Considerando a Libertadores Sub-20 e todas as outras competições, os formatos de exclusão ainda não foram definidos. Os advogados do Palmeiras estão trabalhando com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para entender as melhores possibilidades a serem trabalhadas. Leila ainda disse que tentou falar com o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, mas não conseguiu.
“Eu tentei falar com o presidente da Conmebol e não consegui. A Conmebol está sendo muito displicente em relação a esses fatos”, declarou.
A presidente do Palmeiras assistiu a partida pela TV e disse que após o pronunciamento, conversou com João Paulo Sampaio, coordenador da base do clube, e com Luighi, parabenizando o jovem atleta pela atitude corajosa e pela força, além de garantir que irão até as últimas instâncias por uma punição.
“É um menino. Fiquei extremamente comovida, chateada e raivosa. Mas essa raiva tenho que expor de forma civilizada. Se esses criminosos não são civilizados, temos que ser”, relatou Leila.
Com passagem pelo Vitória em 2014 e 2015, o goleiro paraguaio Gatito Fernández foi anunciado, na madrugada desta quarta-feira (25), como reforço do Cerro Porteño para a próxima temporada. Gatito deixa o Botafogo após oito temporadas para retornar ao clube que o revelou para o futebol.
"Gatito Fernández volta para casa " doz o comunicado do Cerro publicado nas redes sociais.
¡Gatito Fernández vuelve a casa! ????????? pic.twitter.com/OT20Xm3Tp5
— Club Cerro Porteño (@CCP1912oficial) December 25, 2024
Com a chegada do técnico Gustavo Alfarto, Gatito voltou a ser titular da seleção paraguaia e fechou o ano atuando em jogos das Eliminatórias para a Copa do Mundo. O arqueiro é o jogador estrangeiro que mais vezes vestiu a camisa do Botafogo com mais de 200 partidas.
Pelo Vitória, foram 43 jogos. Após chegar ao Leão em 2014 para ser reserva de Wilson, Gatito começou a se destacar. Após o rebaixamento rubro-negro para a Série B, o goleiro foi uma das principais peças para o retorno do Leão para a Série A, substituindo Fernando Miguel durante a temporada.
VÍDEO: Goleiro Jean, ex-Bahia, usa mangueira para separar briga em jogo do Cerro Porteño no Paraguai
Na última segunda-feira (29), uma partida entre Cerro Porteño e 2 de Mayo foi interrompida após uma confusão gerada nas arquibancadas. O goleiro Jean, ex-Bahia e São Paulo, ganhou notoriedade ao utilizar uma mangueira e utilizar jatos de água para conter o confronto entre os torcedores. Veja o vídeo abaixo:
???????? El arquero de Cerro Porteño tirándole agua con la manguera a los barras mientras se peleaban pic.twitter.com/X8Oa33fHMc
— ???????? BARRAS DEL MUNDO ????? (@Barras_LATAM) January 30, 2024
A partida ocorreu na terceira rodada do Campeonato Paraguaio, aos 10 minutos do segundo tempo o juiz paralisou o jogo por conta da briga entre os próprios torcedores do Cerro Porteño, no setor norte do estádio Defensores del Chaco. O goleiro se pronunciou em suas redes sociais após o ocorrido.
“Uma noite para esquecer. Muito triste com o que aconteceu hoje. Que Deus abençoe as pessoas de bem que estavam nos apoiando. Que nada grave tenha acontecido à nossa gente”, escreveu Jean.
A confusão teve diversos objetos, como assentos, arremessados direto das arquibancadas e a partida entre Cerro Porteño e 2 de Mayo será remarcada.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.