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Em coletiva com a imprensa neste sábado (02), no Largo do Campo Grande, em Salvador, o superintendente da Transalvador, Décio Martins, afirmou que a operação de trânsito no segundo dia do Carnaval de Salvador 2025 melhorou, embora reconheça impasses como congestionamento em alguns locais pela capital baiana.
Em entrevista ao Bahia Notícias neste sábado (02), Martins afirmou que a sexta-feira (01) foi um dia desafiador, com os trios elétricos "enganchando" o fluxo de veículos, mas que a equipe conseguiu superar os desafios e garantir a fluidez do trânsito.
"Ontem foi o melhor sábado de operação que nós tivemos nos últimos tempos. Quem passou pela Centenário viu ali um trânsito com total fluidez", declarou Martins.
O superintendente destacou a implementação de um ponto de embarque e desembarque de motos na Praça Brasil, adjacente à Avenida Centenário, como um dos fatores que contribuíram para o sucesso da operação "Isso deu total fluidez à Centenário. Eles ficavam parados ali na saída do retorno compartilhado, isso deu um grande ganho na nossa operação", explicou Martins.
Apesar da melhora na operação no sábado de Carnaval, Martins reconheceu os percalços enfrentados na quinta-feira, primeiro dia do Carnaval. "Tivemos percalços na quinta-feira [27], mas até hoje a operação está funcionando muito bem, espero que se mantenha assim até o final", disse o superintendente.
O superintendente também mencionou um problema pontual na Rua Senta Pua, que teve o trânsito congestionado devido ao grande número de carros estacionados.
"Tivemos que fazer uma operação lá para dar fluidez. Então, lá na Curva da Paciência estava tudo travado ontem. Mas fora isso, uma operação que está funcionando super bem e que nós vamos manter assim até o final", afirmou Martins.
Martins ainda comentou sobre a operação nos bairros, afirmando que tudo ocorreu bem que a Amaralina era o local que mais preocupava a equipe. "Carnaval dos Bairros tudo bem, ontem fizemos rondas em todos eles. A Amaralina é o que mais nos preocupa, hoje já começou às 10h30 da manhã. Mas também está tendo boa fluidez", reafirma Décio Martins.
O superintendente finalizou a entrevista ao Bahia Notícias afirmando haver redução no número de acidentes e o aumento no número de veículos que passaram pelos portais de controle de acesso.
No dia 2 de dezembro, o Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT-BA), com o apoio da Escola Judicial, realiza o colóquio em homenagem ao centenário de Coqueijo Costa. O evento, aberto ao público externo, será realizado das 14h às 17h, no auditório do Tribunal Pleno, localizado na Rua Bela Vista Cabral, 121, térreo, em Salvador.
Das 14h às 15h, o ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Agra Belmonte apresentará a palestra “Justiça do Trabalho: reflexões sobre seu passado e o seu presente”. Das 15h às 16h, o ministro do TST Cláudio Brandão abordará os "20 anos da Emenda Constitucional 45/2004". Já o horário das 16h às 17h será dedicado a homenagens.
QUEM FOI COQUEIJO COSTA
Carlos Coqueijo Torreão da Costa, nasceu em 5 de janeiro de 1924, em Salvador. Possuía numerosos talentos no campo das artes. Foi poeta, compositor, cronista, jornalista, letrista, cantor, maestro e jurista. Filho de músicos, participava de reuniões e saraus em casa, convivendo desde cedo com músicos, intelectuais, escritores, artistas e poetas.
Formou-se em Direito pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), em 1945, e em Filosofia pela Universidade Católica do Salvador (UCSAL). Cursou a Escola Superior de Guerra (ESG), em 1973. Estudou, também, no Instituto de Música da Bahia, violino e diversos instrumentos. Tocava violino, órgão, piano, escaleta, bandolim, dentre outros. Dominava diversos idiomas: inglês, francês, italiano e espanhol.
Versátil, escrevia para colunas do Jornal da Bahia e do Jornal A Tarde, tendo várias crônicas publicadas: "Crônicas de Viagens", "Crônicas da Segunda-Feira", "Mais Dias Menos Dias", esta última homenageada por Jorge Amado em seu livro, em 1972. Escreveu e dirigiu "Flor dos Vinícius de Mello de Moraes Também", peça apresentada no Teatro Vila Velha, em Salvador, em 1966. Por suas múltiplas habilidades, Jorge Amado o chamava de "O numeroso Coqueijo".
Mantinha amizade com figuras eminentes do meio artístico, a exemplo de Jorge Amado e Zélia Gatai, Carlos Drumond de Andrade, Vinícius de Morais, Dorival Caymmi, João Gilberto, Quarteto em Cy, Carlos Lyra, Nara Leão, Silvinha Telles, Charlie Bird, entre outros.
Autor dos livros "Estudos de Direito Processual do Trabalho", 1971; "Temas de Processo do Trabalho", 1973; "O Direito Processual do Trabalho e o CPC de 1973", 1975; "Princípios de Direito Processual do Trabalho", 1976; Direito Judiciário do Trabalho", 1978; "Doutrina e Jurisprudência do Processo Trabalhista", 1978. Também foi autor de diversos artigos publicados em revistas especializadas e de teses aprovadas em congressos.
Atuou como docente, lecionando Direito do Trabalho, Direito Judiciário do Trabalho, Sociologia e Filosofia, na Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia e na Universidade de Brasília. Foi membro da Academia Brasileira de Letras Jurídicas e da Academia Nacional do Direito do Trabalho.
Presidiu, ainda, algumas instituições, como o Clube de Cinema da Bahia, o Teatro Vila Velha e a Associação Atlética da Bahia, onde levou vários amigos a se apresentarem. Desta última, Coqueijo recebeu a escultura com a imagem da justiça com a seguinte dedicatória "Ao Mestre Amigo, Dr. Carlos C. Costa uma lembrança do pessoal da A.A.B.", em 1963.
Advogado militante, inscrito na OAB-BA, em 1946, ingressou como Juiz do Trabalho no TRT-BA em 18 de novembro de 1951, tendo presidido o tribunal nos períodos de 1955 a 1959 e 1967 a 1971. Em 1º de dezembro de 1971, tomou posse como Ministro do Tribunal Superior do Trabalho.
Assumiu a Corregedoria Geral da Justiça do Trabalho, no período de 1980 a 1982, a Vice-Presidência do TST, no período de 1982 a 1984, e a Presidência do TST, no período de 1984 a 1986. Trabalhou, até 1988, como Juiz Administrativo da Organização dos Estados Americanos (OEA), com sede em Washington D.C. (EUA).
Coqueijo recebeu diversas Comendas, Condecorações, Diplomas e Medalhas.
O trecho da Av. Centenário que compreende o viaduto Rômulo Almeida, na região do Dique do Tororó, será bloqueado no início da manhã de domingo (25).
A interdição feita pela Transalvador é necessária para avanço das obras do BRT. De acordo com a pasta, por conta da obra, o trecho da via que margeia o Dique funcionará em sentido duplo.
Os condutores oriundos da Av. Vasco da Gama sentido Barris poderão acessar a via passando por debaixo do viaduto. Já os que estiverem vindo no sentido contrário, da região da Centenário, poderão pegar um desvio para acessar a via que margeia o Dique, seguir sob o viaduto Rômulo Almeida, de onde podem chegar na Av. Vasco da Gama, ou, também, seguir por cima do viaduto.
A previsão é que o trecho fique bloqueado até o final de março.
Para auxiliar os motoristas e pedestres, agentes de trânsito irão intensificar a atuação no local.
A Prefeitura de Salvador entregou na noite desta sexta-feira (24) as obras de recuperação e manutenção da Avenida Centenário, no bairro da Barra. O prefeito Bruno Reis participou da inauguração e percorreu a pé toda a extensão do canteiro central da via, desde a Roça da Sabina até a região do IBIT, área que recebeu equipamentos de lazer e de convivência que não existiam anteriormente.
O projeto foi elaborado pela Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF) e os serviços foram executados pela Secretaria de Manutenção (Seman). Agora, a Centenário conta com três parques infantis com equipamentos fabricados pela Companhia de Desenvolvimento Urbano de Salvador (Desal) e um ‘dog park’ - espaço para atividades com cachorros. Para quem gosta de esportes ao ar livre, a área ganhou três quadras, uma ciclovia com mais de 2,2 km de extensão e uma pista de corrida ou caminhada de 3 km.
A área de quase 40 mil metros quadrados também ganhou dois quiosques para comércio local, academias de saúde e equipamentos de ginástica ao ar livre e calistenia. Um mini palco que existe no local foi ampliado e conservado, assim como dois módulos sanitários que atendem trabalhadores do local e duas quadras de pétanque - esporte peculiar que é muito praticado pela comunidade local e que tem a Centenário como ponto de referência.
O prefeito Bruno Reis destacou que os equipamentos foram instalados conforme pedidos dos moradores. “A obra ficou belíssima, com equipamentos que não existiam antes. Ouvimos a comunidade e as suas demandas. Procuramos saber o que eles mais gostariam de fazer aqui. As crianças, por exemplo, não tinham uma área de lazer, como parquinhos, e agora terão. A Centenário vai atender todo mundo, desde a Roça da Sabina, passando pelo Calabar, até o IBIT. Essas intervenções visam melhorar a qualidade de vida das pessoas e elevar a autoestima da nossa população, para que a gente tenha cada vez mais amor e mais paixão por Salvador”, disse.
A moradora Deni Oliveira, de 56 anos, celebrou a obra: “Foi a melhor coisa para as crianças brincarem, porque antigamente não tinha espaço nenhum. Agora, vão poder aproveitar no parquinho. Vamos também poder caminhar, fazer atividade física. Acho que melhorou muito, estava precisando mesmo. Eu vim para cá com meu menino. Ele viu as crianças brincando e trouxe ele para brincar também”, contou.
O prefeito se emocionou durante a caminhada. “De lá para cá eu vim andando e me lembrando de quantas vezes eu andava, subia e descia nessa Centenário, quando era criança. Foi o Calabar, foi o Parque São Paulo, que me deu régua e compasso. Me deu meus princípios, meus valores. Que me formou como o homem que sou hoje. Eu jogava bola aqui tomando topada. Essas crianças agora vão jogar bola num campo de grama sintética. Eu passei aqui hoje de manhã e vi o ponto em que eu pegava ônibus, e agora está com nosso novo padrão”, discursou.
Titular da Seman, Lázaro Jezler lembrou que a Centenário carecia de equipamentos de lazer. “O prefeito Bruno Reis determinou que a nossa secretaria fizesse uma série de manutenções gerais em grandes avenidas, e a Centenário é uma das mais importantes da cidade. Ela estava precisando de equipamentos que atendessem melhor à comunidade”, disse.
ÁREA VERDE
A Centenário recebeu paisagismo com irrigação que envolve 40 mil m² de grama e 125 palmeiras, entre dendezeiros, olicuris, licuriobas e jerivás. Através da Secretaria de Sustentabilidade, Resiliência e Bem-Estar e Proteção Animal (Secis), a Prefeitura trabalhou também a arborização urbana do local.
Foram plantadas mais de 300 árvores ao longo da área requalificada, todas espécies do bioma Mata Atlântica, como ipês amarelo, roxo e branco, aroeira, jacarandá, pau-ferro e sibipiruna. Esses plantios de árvores realizado na cidade acontecem em alinhamento com o Manual Técnico de Arborização Urbana de Salvador.
Para marcar o aniversário de Riachão, que neste domingo (14) completaria 100 anos, o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) divulgou um levantamento das canções do baiano mais tocadas nos últimos dez anos. O cantor e compositor baiano que morreu em março de 2020.
Segundo os dados do Ecad, “Cada macaco no seu galho” é a canção de autoria de Riachão mais tocadas na última década, seguida de "Vá morar com o diabo", "Retrato da Bahia", "Marca da ferradura" e "Baleia da Sé".
O levantamento constatou ainda que Gilberto Gil foi o intérprete que mais gravou as músicas de Riachão até hoje, seguido por Caetano Veloso, que aparece na segunda posição ao lado de Coroné. Riachão tem 108 músicas autorais e 88 gravações com sua participação cadastradas no banco de dados do Ecad.
Com relação aos direitos autorais, o sambista teve mais de 60% de seus rendimentos provenientes dos segmentos de Shows, Música ao Vivo e Carnaval, nos últimos 10 anos.
Veja o ranking:
Nesta quarta-feira (12), o Doodle do Google lembra o centésimo aniversário da atriz Ruth de Souza. Uma das primeiras negras do teatro, cinema e TV no Brasil, a artista nasceu no dia 12 de maio de 1921, no Rio de Janeiro, e morreu aos 98 anos, em 28 de julho, na cidade natal.
Doodle em homenagem à atriz brasileira
O interesse pelas artes cênicas iniciou cedo e, em 1945, ela ingressou no Teatro Experimental do Negro, grupo liderado por Abdias do Nascimento. Abrindo caminho para outros artistas no país, ela esteve presente quando a primeira companhia de teatro negro ocupou o palco do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, com a peça “O Imperador Jones”.
Após conquistar uma bolsa de estudos da Fundação Rockefeller, em 1948 Ruth de Souza passa um ano nos Estados Unidos, estudando na Universidade Harvard, em Washington, e na Academia Nacional do Teatro Americano, em Nova York.
Naquele mesmo ano, indicada por Jorge Amado, ela estreia no cinema no filme “Terra Violenta”, baseado no romance do escritor baiano. A partir dali, a atriz participou de diversas produções, a exemplo de “Alguém no Manicômio” (1948), “Também Somos Irmãos” (1949), “ ngela” (1951) e “Terra É Sempre Terra” (1952). O reconhecimento nacional veio em 1953, pela atuação em “Sinhá Moça”.
Nos anos 1950 ela começa a participar de radionovelas e atuar nos teleteatros da TV Tupi, tendo recebido vários prêmios em 1959, pela peça "Oração para uma Negra", de William Faulkner. Já na década de 1960, ela fez sucesso na novela “A Deusa Vencida”, de Ivani Ribeiro, na TV Excelsior. Em 1968 foi para a TV Globo, onde protagonizou o folhetim “A Cabana do Pai Tomás”, em 1969.
Seus últimos trabalhos na TV e no cinema foram em 2018, na minissérie "Se Eu Fechar os Olhos Agora", dirigida por Carlos Manga Jr.; e no filme “Primavera”, de Carlos Porto de Andrade Jr.
Para celebrar o centenário de Clarice Lispector (1920 - 1977), a Turma da Mônica fez uma homenagem incluindo a escritora na série Donas da Rua da Literatura. O tributo integra o portal Conexão Turma da Mônica, criado exclusivamente para integrar a 1ª Bienal Virtual do Livro de São Paulo, que tem como tema "Conectando Pessoas com Livros".
A iniciativa contempla diversos grandes nomes da literatura, a exemplo de Ruth Guimarães, Cecília Meireles, Cora Coralina, Maria Firmina dos Reis e Toni Morrison.
Criado em 2006 com traços das personagens icônicas de Maurício de Sousa, o projeto Donas da Rua tem como objetivo trazer visibilidade às mulheres notáveis para que se tornem exemplo, incentivem e conscientizem outras meninas e mulheres de que todas são capazes de marcar a história da humanidade.
Nascida na Ucrânia e naturalizada brasileira, a escritora Clarice Lispector será homenageada na Universidade de Princeton, nos Estados Unidos.
De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de São Paulo, o tributo se dá pelo centenário de nascimento da escritora, completado em 10 de dezembro.
Segundo a coluna, para celebrar a data, a universidade receberá uma série de eventos, dentre eles uma apresentação online da escritora Jhumpa Lahiri e um show com Moreno Veloso, Beatriz Azevedo e Jaques Morelenbaum.
A Largo Pedro Archanjo, no Pelourinho, sediará, nesta sexta-feira (21), atividades que integram a celebração do centenário da Capoeira Regional, modalidade criada por Mestre Bimba. As atividades, que incluem puxada de rede, aulões de capoeira, mesa redonda, roda de capoeira e show da banda Regionais do Forró, acontecem das 13 às 22h, com ingressos a R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia).
Confira a programação:
13h - Puxada de Rede
14h - Aulão de Capoeira com Mestre Garrincha
15h - Mesa Redonda das Tijubinas com Mestra Preguiça
16h - Aulão de Capoeira com Mestre Preguiça
17h - Roda
20h - Show da Banda Regionais do Forró
Criado em 1918, o Museu de Arte da Bahia celebra seu centenário no dia 23 de novembro, com a abertura, às 19h, de duas exposições históricas: "A pintura no Acervo do MAB", que consiste em uma síntese das principais tendências e gêneros pictóricos da pintura na Bahia do século XVIII ao XX, e a mostra "O Olhar de Voltaire Fraga: A distância que o separa é a mesma que o aproxima".
A programação especial terá início com a apresentação do Grupo de Câmara "Opus Lumen" da Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba) e o ato oficial de "Emissão comemorativa da Série Nacional Mercosul -Museus nacionais- 100 anos do Museu de Arte da Bahia", lançado pelo superintendente de Operações dos Correios, José Oliveira dos Santos. A iniciativa prevê a emissão de 240 mil selos com a imagem da obra do acervo do MAB "A República", de Manoel Lopes Rodrigues.
No mesmo dia, no Laboratório de Experimentação Estética do MAB, acontece a abertura do Festival Estudantil de Artes Cênicas da Bahia, da Escola de Teatro da Ufba, uma plataforma de intercâmbio, criação, formação crítica e reflexão social, voltada para artistas em formação, secundaristas e universitários.
Os 100 anos de animação brasileira, completos em 2017, serão homenageados na quarta edição do Festival Bang Awards - Concurso Internacional de Cinema de Animação. O evento será realizado nos dias 12 e 13 de outubro, na cidade de Torres Vedras, em Portugal.
Segundo informações da Agência Nacional do Cinema (Ancine), o produtor Marcelo Mourão assina a curadoria da homenagem. Além disso, 13 produções nacionais que serão exibidas no festival. São elas “Salu e o Cavalo Marinho”, de Cecilia da Fonte; “Aquitã, O Indiozinho”, de Frata Soares; “Lipe, Vovô e o Monstro”, de Felippe Steffens e Carlos Mateus; “Menina da Chuva “, de Rosária; “Bomtempo” de Alexandre Dubiela; “Sushi Man”, de Pedro Iuá; “Vida Maria”, de Márcio Ramos; “O grande evento”, de Thomas Larson; “Noturno”, de Aída Queiroz; “Linhas e Espirais”, de Diego Akel; “De janela pro cinema”, de Quiá Rodrigues; “A Morte do rei de Barro”, de Marcos Buccini e Plínio Uchôa; e “Viagem na Chuva”, de Wesley Rodrigues.
Realizada neste fim de semana, a próxima edição da Feira da Cidade integra a programação de aniversário de 469 anos de Salvador. Na ocasião, o evento retorna ao canteiro central da avenida Centenário, reunindo gastronomia, música, artesanato e moda. No sábado (24), o evento será animado com o som de DJs a partir das 13h, seguido das apresentações de Tabuleiro Musiquim e de Renata Bastos. Já o domingo (25), além dos Djs, o público poderá curtir, a partir das 13h, o projeto Rap Cultura, com batalha break e batalha de MCs, com participação de nomes como Fall Classico, Senpai, Felipe Shold e Sem Molde.
SERVIÇO
O QUÊ: Feira da Cidade
ONDE: Canteiro Central da Avenida Centenário
QUANDO: 24 e 25 de março. Sábado, das 11h às 20h e domingo, das 10h às 20h
Realizado desde setembro de 2016 em Salvador, o Coreto Hype promoverá pela primeira vez um grande festival de música, que aportará em vários bairros da capital baiana. O Festival Coreto Hype, que foi contemplado pelo Fazcultura 2017, podendo captar até R$ 790 mil com patrocinador da iniciativa privada, terá início em abril deste ano e segue até novembro, com oito edições, passando pela Ponta do Humaitá, Jardim dos Namorados, Santo Antônio Além do Carmo, Imbuí, Av. Centenário, Praça São Tomé de Paripe, Farol da Barra e Stella Maris. “A ideia é que a gente faça um festival dentro do Coreto Hype. Ele vai estar acontecendo simultâneo à feira de economia criativa e também haverá uma Galeria da Música, com a participação de nomes da cadeia produtiva da música, para bate-papos e oficinas”, conta Lídice Berman, uma das idealizadoras do projeto, que terá a participação não somente artistas consagrados, mas também de novos músicos. “Queremos aproveitar a visibilidade do projeto para artistas que estão começando mostrarem seu trabalho”, acrescenta. Para participar, os interessados devem se inscrever e passar por uma seleção prevista para o início de abril. A escolha dos contemplados ficará por conta de uma curadoria formada por Morotó Slim, Juliana Ribeiro, Eduardo Sepúlveda, Luciano Matos e Isa Lorena.
Juliana Ribeiro é uma das integrantes da curadoria | Foto: Dôra Almeida/Divulgação
Além dos shows musicais, um dos destaques do Festival Coreto Hype vai para a Galeria da Música, que segundo Berman será um espaço de troca, no qual os curadores convidarão nomes de destaque de todo o país, que tenham papel relevante na cadeia produtiva da música. “A gente vai convidar estas pessoas para vir falar um pouco sobre mercado de trabalho, redes sociais, sobre como se posicionar no mercado da música, como apresentar um bom trabalho”, detalha a idealizadora do projeto, contando que dentre as atividades formativas estão oficinas de construção de instrumento musical e comercialização. “A gente levou pra dentro do festival o forte que o Coreto Hype já desenvolve, que é o empreendedorismo criativo”, explica. Enquanto não chega o evento inédito, e depois de sua participação no Festival Virada Salvador, o Coreto Hype segue com sua agenda. A temporada 2018 começa com uma nova edição animada por Amanda Santiago e Diamba, nos dias 13 e 14 de janeiro, em Stella Maris, com entrada gratuita.
O centenário de Abelardo Barbosa, o Velho Guerreiro, será comemorado em Salvador com exposição gratuita na Caixa Cultural, que recebe a mostra inédita "Alô, Alô, Terezinha... 100 Anos de Chacrinha". A abertura acontece às 19h da próxima terça-feira (10), com visita guiada pela arquiteta Rose Lima, que assina a curadoria do projeto. Ao visitar a exposição, o espectador poderá fazer uma "selfie" com Velho Guerreiro. A foto será ambientada nos tronos para onde os calouros eram mandados, a depender do seu desempenho. As melhores fotos que forem postadas nas redes sociais com a hashtag “#ChacrinhaNaCaixa” serão postadas em um vídeo ao longo da exposição.
A homenagem a um dos mais renomados comunicadores da televisão brasileira vai ocupar todas as galerias da Caixa, apresentando a trajetória de vida de Chacrinha de forma lúdica. Com uma coletânea de fotos assinadas pelo fotógrafo Manuel Delgado, que acompanhou Chacrinha ao longo de seus 30 anos de carreira, a exposição retrata desde seu início no rádio até o trabalho na televisão, que o consagrou como apresentador de programas de auditório, dos anos 1950 aos 1980. Já na entrada da mostra, os visitantes vão poder conferir um painel gigante com imagens do apresentador, depoimentos de artistas, familiares e amigos.
SERVIÇO
O QUÊ: Mostra ‘Alô, Alô, Terezinha... 100 Anos de Chacrinha’
QUANDO: De 11 de outubro a 3 de dezembro, sempre de terça a domingo, das 9h às 18h / ABERTURA: 10 de outubro, às 19h - Visita guiada com Rose Lima
ONDE: CAIXA Cultural Salvador (Rua Carlos Gomes, 57, Centro – Salvador)
VALOR: Gratuito
Foi publicado no Diário Oficial do Estado, nesta quarta-feira (16), um convênio de cooperação financeira de R$ 50 mil para a realização de atividades comemorativas referentes ao centenário do Terreiro Bate Folha, celebrado em 2016. A assinatura do apoio foi firmada entre a Fundação Pedro Calmon e a Sociedade Beneficente Santa Bárbara, mantenedora do terreiro. Situado no bairro da Mata Escura, em Salvador, o Bate Folha é um centro de referência para o sincretismo religioso, além de abrigar grande área de preservação ambiental. Com cerca de 15 hectares, o terreiro é a maior área urbana remanescente da Mata Atlântica, e, desde 2003, é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
Uma escultura de árvore com oito metros de altura, feita com materiais reciclados, como madeira, sisal e manta-espuma, foi instalada na Praça Municipal para homenagear o centenário do artista plástico e alapini (alto sacerdote do culto de matriz africana) Mestre Didi, como era conhecido Deoscóredes Maximiliano dos Santos. Segundo a cenógrafa Renata Mota, que escolhei a peça, a chuva de cravos que salta dos galhos da árvore representa o banho de pipoca, oferenda consagrada ao orixá de Mestre Didi, Obaluaiyê. A árvore teve cenotecnia de Adriano Passos e pintura de Paulo Florêncio, e está exposta desde o último dia 18, podendo ser apreciada durante o Carnaval. “A nossa cultura é repleta de pessoas especiais que fizeram a diferença. Achamos importante ressaltar a importância da contribuição histórica que o trabalho dele tem para a cultura da cidade e do país”, afirma Renata. Mestre Didi também foi homenageado com cerimônia nesta quarta (22), durante a abertura da folia, na Praça Municipal.
Jailma, por outro lado, contribuiu com um paralelo sobre a importância da obra da homenageada - que começou a escrever já depois dos 40 anos - para a produção literária feminina no Brasil. "A Zélia nos leva a pensar as condições de escrita e de leitura para as mulheres, ainda nos tempos atuais. Muita coisa mudou, mas ela ainda nos leva a pensar, por exemplo, políticas públicas pra que a mulher se torne escritora, pra que a mulher tenha acesso a livros de escritores e de escritoras", analisa Jailma, que é professora de Letras no campus de Alagoinhas da Universidade do Estado da Bahia (Uneb). A professora ressalta que sem esse apoio, esse incentivo público, as autoras precisam ser as principais divulgadoras de suas obras, já que muitas não conseguem chegar às livrarias. "Você não encontra os textos nos arquivos, nas prateleiras, nas bibliotecas e aí, novamente eu pergunto, cadê as políticas públicas?", questiona. A professora entende que Zélia, enquanto dona de casa, é um exemplo para que tantas mulheres na mesma situação possam começar a ler, a escrever e se expressar também através da literatura.
Neta de Zélia Gattai, Maria João Amado compôs a mesa | Foto: Ailma Teixeira / Bahia Notícias
A partir das 12h de sábado (24), a Orquestra de Pandeiros vai apresentar um show que mistura tradição e modernidade, através da execução de ritmos tradicionais populares. O repertório vai passar por canções autorais e releituras de artistas renomados, como Gilberto Gil e Vinícius de Moraes. Às 14h, a banda Funfun Dúdú será atração musical com seu repertório dançante. No fim da tarde, o Quarteto JAM no MAM apresenta a pluralidade de ritmos da cultura popular local canções autorais.
Produtora e idealizadora do projeto, Carla Maciel afirma que as pessoas vão poder apreciar e compartilhar inúmeras experiências vividas na Feira nesses dois anos. "Só temos motivos para comemorar. Estamos nas ruas há dois anos, mostrando que é possível ocupar os espaços públicos com arte e cultura para a população", ressalta. Além do Festival de Música Instrumental, a edição vai contar com oficinas infantis de jardinagem e ilustração e de customização de camisas e ecobags. No domingo (25), também vai rolar a apresentação musical Playgrude.
Serviço:
O quê: Feira da Cidade
Quando: 24 e 25 de setembro, das 10h às 20h
Onde: Avenida Centenário
Valor: Gratuito
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Parte do acervo inédito de exposição temporárias em homenagem a Zélia Gattai | Foto: Maria João Amado

Durante o mês de julho o público poderá conferir o escritório onde trabalhava Zélia Gattai | Foto: Maria João Amado
Dia 02 (sábado) – Visita guiada com Paloma Amado e pré-lançamento do livro “Pituco”, também de Paloma. A autora estará assinando os livros durante todo o dia na Casa.
Dias 09 – 16 – 23 e 30 (sábados) a partir das 15h30 – Sarau com atores, músicos, capoeiristas e dançarinos. Apresentação do “Perfil Zélia” com Aninha Franco e Rita Assemany.
Dias 10 – 17- 24 e 31 (domingos) às 11h – Apresentação do pocket show “Na Casa Do Rio Vermelho – O amor de Zélia e Jorge” com Luciana Borghi, direção e texto de Renato Santos.

Cláudia Cunha estreia como atriz e interpreta várias personagens no musical

O musical conta com um elenco formado por três atores e uma cantora
Serviço
Confira a interpretação de Claudia Cunha para a música "Só Louco", de Caymmi, em show realizado no TCA:
Serviço

A programação em Itapuã começa às 14h30, com o Lançamento do Selo comemorativo do centenário, dos Correios, na Casa da Música. Às 15h, ocorrerá a abertura da exposição Hoje e Sempre Dorival Caymmi, no Abaeté. O Cortejo Caymmi! De Itapuã para o Mundo..., terá como ponto de partida o Abaeté, às 16h, e fará um trajeto até a Praça Dorival Caymmi, onde acontecerá o espetáculo homônimo, às 19h, com os artistas Aloísio Meneses, Cláudia Cunha, Firmino de Itapuã, Jussara Silveira, Orquestra de Pandeiros de Itapuã, Roberto Mendes e Saraiva. A festa continua com o show Malê Canta Caymmi, às 21h.

Foto: Laís Araújo/ Divulgação
“DANIELA CANTA CAYMMI”
HOMENAGENS EM OUTROS DIAS:
No dia do aniversário de Caymmi, quarta-feira (30), às 20h, Daniela Mercury subirá ao palco no Farol da Barra para apresentar o show "Daniela canta Caymmi", com participações de Danilo Caymmi, filho de Dorival, e Virgínia Rodrigues. Outros convidados também foram confirmados por Daniela durate coletiva de imprensa, nesta quinta-feira (24), como o grupo vocal MP7 e a cantora Dani Nascimento, que interpretará a canção "Modinha para Gabriela". Além desta, o repertório será composto por cerca de 30 músicas de Caymmi.
Nana Caymmi, filha do compositor, também será homenageada por Daniela Mercury, que reverenciou Dorival Caymmi no Carnaval deste ano. "Teremos um violão, quatro percussionistas, piano e flautista num show acústico que vai privilegiar a sonoridade e leveza das músicas de Dorival. A responsabilidade é grande. Vou fazer até parceria com Carmem Miranda, em uma montagem de som, na música 'O que é que a baiana tem?'", contou a cantora durante a coletiva.
Segundo o secretário Guilherme Bellintani, o projeto foi idealizado pela Prefeitura e por Daniela Mercury. "Foi em Daniela que buscamos inspiração para fazer esse projeto. Trata-se de um evento dentro da política cultural que estamos implementando, com grande apelo popular, gratuito e em praça pública, num local que ainda será totalmente requalificado, que é a Barra", disse. Daniela Mercury finalizou a coletiva de imprensa com a canção "João Valentão", do artista baiano e frisou que a homenagem é importante, já que "cada canção de Caymmi representa um pouco de nós".
As comemorações pelo centenário de Caymmi (a data é dia 30 desse mês) fizeram com que a estadia de Dori no País se estendesse dessa vez. A celebração da efeméride está concentrada na família. Ele e os irmãos, Danilo e Nana, lançaram ano passado um CD com treze faixas menos conhecidas do cancioneiro do pai, com o qual vêm se apresentando em shows pelo Brasil.
Em agosto, sob a direção de Dori e Mário Adnet, sai pela Biscoito Fino um disco com os grandes sucessos, repartidos entre os irmãos e o trio de ouro da MPB, que gravou com orquestra: Chico Buarque (Dora e Marina), Caetano Veloso (Saudade da Bahia e Sábado em Copacabana) e Gilberto Gil (Rosa Morena e O Samba da Minha Terra). O que é que a baiana tem? ganhou as três vozes. E os três Caymmis dividem Canção da Partida.
A neta Stella, filha de Nana, capitaneia o lançamento do livro infantil Dorival no Mar de Caymmi (Editora Água Grande), com texto de Lúcia Fidalgo, que narra a trajetória artística do baiano, e ilustrações de Leticia Lima. Dori ainda pretende editar 80 partituras do pai pela Casa da Palavra, mais uma iniciativa para perpetuar a obra singular.
Enquanto isso, nenhuma manifestação do governo da Bahia sobre qualquer homenagem. "Falou-se da possibilidade de um museu Carybé-Caymmi (o artista plástico foi grande amigo do compositor), mas nunca mais. Essas coisas têm que ser espontâneas, como foi, no Rio, a estátua na praia de Copacabana", acredita Dori.
Participam, além de Anelis, Karina Buhr, Marcia Castro, Mariá Portugal, Xênia França, Ava Rocha, Karina Zeviani, Clara Moreno, Barbara Eugênia, Emanuelle Araújo, Luê, Céu, Dom La Lena (brasileira radicada na Europa) e Natalia Mallo (argentina).
A capital baiana, que foi morada de Vinícius entre os anos de 1971 e 1975, foi escolhida como o local de estreia da turnê nacional deste show inédito. Vinicius de Moraes nasceu no dia 19 de outubro de 1913, no Rio de Janeiro, e faleceu em 9 de juho de 1980, na mesma cidade.
Autor de clássicos do samba, como "Meu Mundo É Hoje", Wilson, que foi um dos pioneiros de provocações e respostas em forma de música. A rusga entre Wilson e Noel Rosa teve início em 1933, quando o primeiro, entusiasta da malandragem, compôs "Lenço no Pescoço". Noel, que havia disputado uma mulher com o concorrente, respondeu com "Rapaz Folgado". A briga rendeu tréplicas, como o samba "Frankenstein da Vila" - em que Wilson ridicularizava o defeito no queixo do adversário. Noel respondeu com "Palpite Infeliz".Toda sua obra de 600 composições acabou sendo ofuscada por essa briga com o "poeta da Vila".
A trama mostra os transtornos pelos quais passa a cidade depois do sumiço de uma imagem de Santa Bárbara, vinda de Santo Amaro para uma exposição de arte sacra. A história se passa durante a ditadura militar e reúne religiosidade e política num só texto, permeado por um realismo fantástico e bastante humor, com aquele toque de crônica do cotidiano soteropolitano de Jorge.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Mário Negromonte Jr
"A PEC da prerrogativa para restabelecer o que foi perdido desde a constituição de 1988 virou a PEC da blindagem e depois a PEC da bandidagem. E isso é uma coisa que dói muito no coração da sociedade. O que deixa meu coração tranquilo é que eu fiz pensando na justiça e na constituição federal".
Disse o deputado federal Mário Negromonte Jr (PP-BA) ao declarar que está arrependido por ter votado a favor da chamada PEC da Blindagem, aprovada recentemente na Câmara dos Deputados.