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Artigos

Marina Domenech
Brasil: por que ainda falhamos em transformar boas ideias em produtos de saúde?
Foto: Divulgação

Brasil: por que ainda falhamos em transformar boas ideias em produtos de saúde?

O Brasil vive um ponto de inflexão. De um lado, temos excelência clínica e acadêmica, modernização regulatória, investimentos relevantes em pesquisa e desenvolvimento, programas de fortalecimento da indústria e de fomento à inovação. De outro, ainda tropeçamos na translação de conhecimento em escala. Projetos de pesquisa nascem muitas vezes descolados da prática, sem clareza de viabilidade e sem um olhar integrado entre ciência, sistema de saúde e mercado.

Multimídia

Vicente Neto, diretor-geral da Sudesb, justifica recusa de sistema de biometria em Pituaçu

Vicente Neto, diretor-geral da Sudesb, justifica recusa de sistema de biometria em Pituaçu
Durante participação no Projeto Prisma, podcast do Bahia Notícias, o diretor-geral da Sudesb, Vicente Neto, revelou que quase todas as recomendações do Ministério Público da Bahia para o Estádio de Pituaçu foram atendidas, exceto a implementação da biometria. Na conversa, o gestor justificou a falta do recurso e anunciou uma nova reunião entre as entidades para solucionar a questão.

Entrevistas

Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”

Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”
Foto: Fernando Vivas/GOVBA
Florence foi eleito a Câmara dos Deputados pela primeira vez em 2010, tendo assumido quatro legislaturas em Brasília, desde então.

censo de 2022

Preta, jovem e alfabetizada: Estudo do IBGE traça perfil da população em Unidades de Conservação na Bahia
Foto: Tânia Rego / Agência Brasil

Um estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta sexta-feira (11), traçou o perfil dos 1.354.144 baianos que vivem nas áreas de Unidades de Conservação (UCs) no estado. Conforme o Censo de 2022, a população dessas áreas é mais preta, jovem e alfabetizada que as demais na Bahia. 

 

No que tange ao perfil de gênero, 693.559 pessoas que vivem nas UCs são mulheres, o que representa 51,2% do total dessas áreas. A proporção é levemente menor que a registrada na população total do estado, que 51,7% de residentes do sexo feminino.

 

“Se a população das UCs baianas é levemente menos feminina do que a população geral do estado, ela é, por outro lado, mais jovem e mais preta”, é o que indica o IGBE. Segundo o levantamento, 22,2% das unidades de conservação possuem entre 0 e 14 anos, cerca de 2% a mais que o percentual geral do estado. Consequentemente, a proporção de pessoas idosas com 60 anos ou mais é menor nas Unidades de Conservação: sendo de 12,9%, frente ao percentual estadual que é de 15,3% da população.

 

Em relação à cor ou raça, nas Unidades de Conservação baianas, a maioria da população, cerca de 56,8%, se autodeclarou parda, assim como no estado na totalidade, 57,3%. Porém, a proporção de pessoas pretas era maior nessas áreas, o equivalente a 26,1% dos habitantes, frente aos 22,4% do total da população.

 

Ao contrário do que ocorreu no cenário nacional, na Bahia, a taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais dentro das UCs era inferior à do total do estado. Nas unidades baianas, 118.837 moradores nessa faixa de idade não eram alfabetizados, 11,3% do total. No estado, essa taxa era de 12,6%. Nacionalmente, a taxa de analfabetismo nas UCs era de 8,8% enquanto a total era 7,0%, em 2022.

 

MEIO AMBIENTE E SANEAMENTO
O IBGE apontou ainda que o acesso ao saneamento básico é um dos principais gargalos na realidade de quem vivem em Unidades de Conservação. Na Bahia, 4 em cada 10 moradores (39,1%) de Unidades de Conservação possuem alguma precariedade em relação ao saneamento básico.

 

O Censo de 2022 mapeou o acesso ao abastecimento de água, esgotamento sanitário e coleta de lixo. Ao total, 527.087 moradores das Unidades de Conservação da Bahia possuíam alguma precariedade em relação a algum desses serviços. O número representa 39,1% dos moradores de domicílios particulares dessas áreas.

 

A taxa baiana é levemente inferior à nacional, onde 40,3% dos moradores das UCs (ou 4.725.613 pessoas) possuem ao menos uma precariedade em relação a estes serviços. Em números absolutos, 

 

  • Esgotamento sanitário: 35% dos moradores de UCs baianas (471.954) utilizavam fossa rudimentar, buraco, vala, córrego, mar ou outra forma, ou não tinham esgotamento devido à inexistência de banheiro, ou sanitário.
  • Abastecimento de água: 123.866 baianos (9,2%) que viviam em UCs não possuíam água canalizada até o domicílio proveniente de rede geral, poço, fonte, nascente ou mina
  • Coleta de lixo: 14,5% dos moradores dessas áreas na Bahia (195.771) não tinham o seu lixo coletado, tendo ele queimado ou enterrado na propriedade, jogado em terreno baldio, encosta ou área pública, ou com outro destino.
     
IBGE aponta cidades do Norte e Sudoeste baiano com piores índices de coleta de lixo
Foto: Reprodução / Blog do Waldiney Passos

Mesmo que 405 dos 417 municípios baianos, ou (97,1%) tenham aumentado os índices de coleta de lixo, o estado avançou apenas uma posição no ranking. Saiu da 7ª para a 8ª colocação. A Bahia ainda se mantém entre os dez com as mais baixas proporções de acesso à coleta de lixo. Os dados, que compreendem os anos 2010 e 2022, foram divulgados nesta sexta-feira (23) pelo IBGE e fazem parte do último Censo.  

 

Em relação ano passado, os menores percentuais em coleta de lixo ficaram com Campo Alegre de Lourdes, no Norte (25,6%); e Guajeru, no Sudoeste (30,3%), Lagoa Real (30,5%), Caetanos (31,1%) e Anagé (31,9%), todas as quatro no Sudoeste.

 

Na dianteira, com os melhores percentuais aparecem Madre de Deus (99,6%) e Lauro de Freitas (99,2%), na RMS; Luís Eduardo Magalhães (99,1%), no Extremo Oeste; Irecê (98,9%), no Centro Norte; e Salinas da Margarida, na RMS (98,9%).

 

O IBGE também apontou os municípios com maior e menor redução do serviço em 12 anos. Os maiores avanços ocorreram em Glória, no Norte (de 26,2% para 83,6% da população com coleta de lixo direta ou indireta); Dom Basílio, no Sudoeste (de 21,0% para 66,8%); e Aporá, no Agreste (de 43,4% para 84,0%).

 

As baixas mais notadas ocorreram em Ribeirão do Largo, no Sudoeste (de 55,1% para 48,4%); Floresta Azul, no Sul (de 77,7% para 75,3%;) e Ibirapitanga (de 64,8% para 62,4%), no Baixo Sul. 

Cidades da Chapada, Sudoeste e Agreste têm piores índices de rede de esgoto da Bahia, aponta IBGE
Foto: Divulgação

Em 2022, os municípios baianos com menor proporção de moradores em domicílios com rede de esgoto, ou fossa ligada, são: Novo Horizonte, na Chapada Diamantina; Bom Jesus da Serra, no Sudoeste; Matina, no Oeste; Acajutiba, no Agreste baiano; e Baianopólis, também no Oeste.

 

Os três primeiros têm índices de 0,1%, enquanto que os últimos dois, em 0,2%. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (23) pelo IBGE, com base no Censo de 2022. Na parte de cima, com maior proporção do serviço figuram Itapetinga (94,8%) no Sudoeste; Salvador (94,7%), Madre de Deus na RMS, (92,0%); Itororó, no Sudoeste (86,9%) e Coaraci, no Sul (86,2%).

 

Ainda segundo o IBGE, entre 2010 e 2022, na Bahia, a proporção de moradores em domicílios sem banheiro e sem sanitário teve queda expressiva, foram de 8,6% para 1,3%. No entanto, ainda havia quase 182,5 mil pessoas vivendo nessas condições, o que coloca o estado com o segundo maior contingente entre as unidades da federação. O estado fica abaixo apenas do Maranhão (257.148 pessoas ou 3,8% dos habitantes).

 

Já entre 2010 e 2022, as cidades baianas com maior redução de domicílios com esgotamento foram: Itanagra, no Agreste (de 14,4% para 7,9%), Rodelas, no Norte (de 77,5% para 71,0%) e Itapeb, na Costa do Descobrimento (de 5,1% para 1,7%.

 

Os maiores avanços ocorreram em Luís Eduardo Magalhães (de 1,2% para 64,5% da população com acesso) e Barreiras, no Extremo Oeste (de 15,3% para 75,4%) e Várzea Nova, no Piemonte da Diamantina (de 4,5% para 60,4%).

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Na eleição do TJ, Roto mostrou a força que um showmício pode ter. Pior que ainda sobrou pro Galego a fama de ter ajudado o novo presidente. E na Bahia tem os políticos que se recusam a aceitar que a idade chegou, enquanto outros já passaram da fase da negação. E tivemos mais um exemplo de alianças que envelheceram igual a leite fora da geladeira. Saiba mais!

Pérolas do Dia

Flávio Bolsonaro

Flávio Bolsonaro
Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

"Apenas 30 minutos de conversa". 


Disse o senador Flávio Bolsonaro (PL), que assumiu o papel de porta-voz do ex-presidente Jair Bolsonaro após sua prisão preventiva no último sábado (22), criticando veementemente as condições de visita autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Podcast

Projeto Prisma entrevista diretor-geral da Sudesb Vicente Neto

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Diretor-geral da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), Vicente Neto, é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira (24). O programa é exibido no YouTube do Bahia Notícias a partir das 16h.

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