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Artigos

Alex Bastos
O jumento no Nordeste: entre o abandono e a revalorização produtiva
Foto: Acervo pessoal

O jumento no Nordeste: entre o abandono e a revalorização produtiva

Nos últimos anos, tem-se debatido amplamente a suposta redução do número de jumentos no Nordeste brasileiro. Contudo, não há estudos científicos recentes nem levantamentos oficiais capazes de confirmar, com precisão, se essa diminuição realmente ocorreu, tampouco em que proporção. A ausência de estatísticas atualizadas e confiáveis impede afirmar se a população de asininos cresceu, estabilizou-se ou reduziu nos últimos anos, bem como estabelecer uma relação direta entre essa dinâmica e a reabertura dos frigoríficos de abate regulamentado, que seguem a legislação vigente e atendem às exigências do mercado internacional.

Multimídia

Angelo Almeida avalia críticas ao sistema logístico baiano e garante: “Tudo tem o porquê da coisa”

Angelo Almeida avalia críticas ao sistema logístico baiano e garante: “Tudo tem o porquê da coisa”
O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico (SDE), Angelo Almeida (PSB), avaliou as críticas relacionadas a fragilidade do sistema de logística e escoamento de produtos e serviços na Bahia. Durante entrevista no Projeto Prisma, nesta segunda-feira (3), o gestor afirmou que “toda a crítica é construtiva”, porém destacou que a falta de investimento nacional atrasaram a evolução estadual neste sentido.

Entrevistas

Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”

Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”
Foto: Fernando Vivas/GOVBA
Florence foi eleito a Câmara dos Deputados pela primeira vez em 2010, tendo assumido quatro legislaturas em Brasília, desde então.

cavalo marinho

União, Agerba e CL Transportes Marítimos são condenadas a pagar indenização às vítimas de naufrágio da Cavalo Marinho
Foto: Divulgação/Ascom do 2ºDistrito Naval

A Justiça Federal condenou solidariamente a empresa CL Empreendimentos, a União e a Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (AGERBA) ao pagamento de indenizações por danos morais e materiais a vítimas do naufrágio da embarcação Cavalo Marinho I, ocorrido em 24 de agosto de 2017, durante a travessia entre Mar Grande e Salvador.

 

Em decisões distintas, os juízes da 13ª e da 16ª Varas Federais Cíveis da Seção Judiciária da Bahia reconheceram falhas graves tanto na prestação do serviço pela empresa operadora quanto na fiscalização por parte dos órgãos públicos federal e estadual.

 

Em um dos processos, a passageira da lancha no momento do acidente, será indenizada em R$ 1.500 por danos materiais e R$ 40 mil por danos morais, além de juros e correção monetária. Segundo a sentença, a autora ficou internada por quatro dias com pneumonia aspirativa causada por afogamento e apresentou escoriações e hematomas. O juiz federal Dirley da Cunha Júnior destacou que a responsabilidade das rés é solidária e que o sofrimento físico e emocional da passageira foi agravado pela imprudência da empresa e omissão dos entes públicos.

 

Já no processo movido por outra vítima, através da Defensoria Pública da União (DPU), que também sobreviveu ao acidente, a indenização por danos morais foi fixada em R$ 50 mil e por danos materiais em R$ 864,10, com adicional por lucros cessantes. O juiz federal Carlos D’Ávila Teixeira foi enfático ao apontar a negligência da CL Empreendimentos por realizar reformas não autorizadas na embarcação, o descontrole na distribuição dos passageiros e a imprudência de navegar sob condições meteorológicas adversas. A União e a AGERBA foram responsabilizadas por falhas na fiscalização e ausência de medidas para impedir a saída da embarcação em meio ao mau tempo.

 

Os laudos da Capitania dos Portos e o acórdão do Tribunal Marítimo foram determinantes nas decisões judiciais, revelando que a lancha operava em desacordo com os requisitos de estabilidade, com alterações estruturais não comunicadas às autoridades. Entre os fatores que contribuíram para o emborcamento estavam a instalação de pesos de lastro soltos, a concentração excessiva de passageiros no convés superior e o impacto de ondas de mais de 1,6 metro, consideradas atípicas para a região.

 

As rés recorreram das sentenças. Os autos foram remetidos, em grau de recurso, ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região em 13 de março de 2025, onde o caso seguirá para julgamento em segunda instância.

 

O acidente com a Cavalo Marinho I causou a morte de 19 pessoas e feriu outras dezenas. As sentenças ressaltam a necessidade de um sistema rigoroso de fiscalização e responsabilidade sobre o transporte hidroviário intermunicipal, especialmente em uma região onde esse modal é essencial para o deslocamento da população.

Naufrágio inspira criação de categoria na etapa de Aquathlon em Itaparica para incentivar população a nadar
Foto: Divulgação / Febatri

A Ilha de Itaparica, localizada na Baía de Todos-os-Santos, será palco de uma etapa do Circuito Brasileiro de Aquathlon. O evento está marcado para o dia 7 de outubro e vai distribuir 10 vagas para o Mundial da modalidade, que vai acontecer em 2024 na Austrália. Inspirada no naufrágio da lancha Cavalo Marinho I, tragédia ocorrida em 2017, a Federação Baiana de Triathlon (Febatri) criou uma categoria especial dedicada apenas à população local, como revela o presidente da entidade, Cleber Castro.

 

"Lembra daquela lancha que virou a 100 metros da praia e muitas pessoas morreram, porque não sabiam nadar? Então, com a ativação do esporte no local, a gente acaba estimulando as pessoas a aprenderem a nadar. Isso também tem fundo de segurança e um propósito que a gente busca", declarou em entrevista ao Bahia Notícias.

 

Foto: Divulgação / Febatri

 

O Aquathlon é uma modalidade derivada do triathlon, em que combina natação e corrida. De acordo com Castro, a escolha foi pensada no caráter inclusivo.

 

"Eu sempre defendi sobre a questão que esporte é muito mais do que fazer atividade física, ele está ligado com meio ambiente, economia, social, educação e segurança. Mas a questão da segurança veio desse acidente que chamou atenção. A partir do naufrágio do Cavalo Marinho despertou essa ideia que as populações de locais no litoral que tem rio, mar e lago sejam impactadas. Achamos que o esporte era uma ferramenta para isso. No caso do Triathlon a gente usa a corrida e natação para ter esse impacto. Buscamos essa motivação, essa preocupação para fazer isso. A gente quis fazer de forma que não precisasse de bicicleta por questão inclusiva. É mais barato correr e nadar, então acabamos resolvendo essa questão. Foi um dos itens motivadores", explicou o dirigente.

 

Para os participantes locais, não haverá taxa de inscrição, sendo totalmente gratuita para a categoria especial. Inclusive, os interessados deverão procurar a prefeitura de Itaparica para serem incluídos na disputa.

 

Foto: Divulgação / Febatri

 

RELEMBRE A TRAGÉDIA

O naufrágio da lancha Cavalo Marinho I aconteceu no dia 24 de agosto de 2017 (lembre aqui). Foi a maior tragédia marítima da Baía de Todos-os-Santos em que dezenove pessoas morreram no acidente.

 

Além das 19 vítimas, Adailma Santana Gomes acabou falecendo um ano depois do acidente por depressão e estresse pós-traumático. Ela tinha conseguido sobreviver ao naufrágio, mas não conseguiu se recuperar do impacto vivenciado na tragédia.

 

Foto: Graer / Divulgação

 

A Cavalo Marinho I naufragou cerca de 15 minutos após sair do cais de Mar Grande, na cidade de Vera Cruz. A embarcação tinha capacidade para transportar 160 pessoas, mas levava 116 passageiros e quatro tripulantes, totalizando 120. No entanto, após a tragédia, a Marinha encontrou uma série de negligências, sendo a principal delas a colocação de 400 kg de lastros, pesos usados para ajudar nas manobras, no fundo da lancha, mas sem ter sido feito um novo estudo de estabilização. Durante a travessia, em meia chuva e ventania, a embarcação acabou virando a 200 metros da costa.

 

SELETIVA MUNDIAL

Ao mesmo tempo que incentiva a população local a praticar esporte, a etapa de Itaparica de Aquathlon vai distribuir 10 vagas para as duas categorias em disputa, elite e amador, para o Mundial de 2024, na Austrália. Cleber Castro destacou a importância do evento que vai para a sua quarta edição.

 

Foto: Divulgação / Febatri

 

"Devido ao sucesso de três anos seguidos, conseguimos que essa prova tivesse o status do Brasileiro e classificará para o Mundial da Austrália. Ou seja, esse evento é de muita importância para a gente. É uma conquista de Itaparica e da Bahia em receber uma prova desse nível. Vão vir atletas profissionais, amadores de diversas idades e lugares do país. Isso é muito legal botar Itaparica nesse cenário. A ideia é que fique. Queremos fazer uma festa bonita para que o evento permaneça. Queremos estabelecer aqui como uma das provas classificatórias para o Mundial", afirmou. "Para o Mundial serão 10 vagas para cada categoria. Então, os 10 melhores da categoria elite e amador, ganharão vagas do Brasil para o Mundial. Elas vão se somar com mais 10 vagas no campeonato de etapa única que será em Brasília, totalizando 20 vagas", completou.

 

A prova principal, disputada apenas por atletas federados, terá percurso de 1km de natação. Já a corrida terá 5km, que podem ser divididos em duas etapas de 2,5km, uma antes e outra depois da natação. O primeiro lote promocional custa R$ 295 e começou a ser vendido no último dia 1º de junho e fica disponível até 1º de agosto, na internet (clique aqui). O segundo lote será a partir do dia 1º de setembro e custará R$ 345, já o terceiro e último será vendido no dia 3 do mesmo mês no valor de R$ 395.

 

Arte: Divulgação / Febatri

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Sabe como os pais fingem que não têm um filho preferido? A mesma coisa acontece com os políticos. E vale tanto do lado do Soberano quanto do Cacique. Mas tem gente que corre o risco de perder o lugar. Fica de olho, DuBicho. Já a equipe do Bonitinho não sei se está muito satisfeita com o chefe. Enquanto isso, o Ferragamo é que parece que não gosta de si mesmo... Ou gosta demais, vai saber. Saiba mais!

Pérolas do Dia

Jerônimo Rodrigues

Jerônimo Rodrigues
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

"As facções também investem, e muito, em inteligência. Eles montam uma indústria de armas. No último fim de semana vimos que muitas dessas peças são montadas aqui mesmo, não vêm todas de fora". 

 

Disse o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT) ao comentar que não há negacionismo na política de segurança pública do estado e destacou que o enfrentamento ao crime hoje exige novas estratégias, diante da evolução tecnológica das facções criminosas.

Podcast

Projeto Prisma entrevista João Roma, ex-ministro da Cidadania e presidente do PL na Bahia

Projeto Prisma entrevista João Roma, ex-ministro da Cidadania e presidente do PL na Bahia
O Projeto Prisma recebe, nesta segunda-feira (7), João Roma. Ex-ministro da Cidadania, ex-deputado federal e atual presidente estadual do PL na Bahia, ele será entrevistado ao vivo, a partir das 16h, com transmissão no YouTube do Bahia Notícias.

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