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O Museu de Arte da Bahia (MAB) abre nesta quinta-feira (19), no Corredor da Vitória, em Salvador, a exposição “Carybé e o povo da Bahia”, que explora o olhar único do artista argentino sobre a cultura e o cotidiano da Bahia. A mostra reúne desenhos, pinturas, gravuras e esculturas que mostram a relação de Carybé com a identidade baiana, a "baianidade", e suas manifestações culturais, sociais e religiosas.
Foto: Acervo do Museu de Arte da Bahia
Destacando-se por seu traço ágil e dinâmico, Carybé integrou a primeira geração moderna da arte baiana, criando murais e ilustrações que marcaram a cena cultural do estado. A exposição exibe 227 desenhos originais em nanquim sobre papel, produzidos para ilustrar a Coleção Recôncavo, publicada em 1951. Encomendadas pelo educador Anísio Teixeira, essas obras retratam cenas do cotidiano e as diversas facetas da vida em Salvador, refletindo tanto a beleza quanto as tensões sociais e raciais da época.
A curadoria da exposição, formada por professores da Uneb e Ufba, propõe uma nova leitura das obras de Carybé, desconstruindo a visão elitista que anteriormente ignorava a contribuição de indígenas, escravizados e trabalhadores. Com isso, a exposição amplia os discursos e traz à tona reflexões sobre as origens e significados dessas peças, convidando o público a um mergulho na história e cultura baiana.
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O projeto Ateliê de Coreógrafos Baianos, inspirado no Ateliê de Coreógrafos Brasileiros (2002 a 2006), apresenta o espetáculo de dança Carybé em 3 Linhas, uma proposta artística baseada no universo plástico do pintor Carybé e que se desdobra em três atos: "Depois, o Tempo que não Existe", de Jorge Silva, no dia 09 de abril, às 20h; "Memória das Águas", de João Perene; e "Xirê de Mulheres", de Edileuza Santos, ambos no dia 10, às 20h. Tudo apresentado gratuitamente, e de forma virtual, no YouTube e Instagram.
No dia 09 de abril, às 20h, acontece também o lançamento do catálogo Traços da Memória da Dança Contemporânea em Salvador - 2000 a 2010. Uma publicação que se propõe a registar os principais movimentos da dança contemporânea na cidade de Salvador nesse período de 10 anos e preservar sua memória. Ele foi elaborado também para servir como fonte de pesquisa e inspiração.
“O Ateliê de Coreógrafos Baianos é uma cria que se recria 15 anos depois. Inspirado no antigo Ateliê, surge para fomentar a produção na cena da dança local e provocar um registro de memória de uma década que terminou menos brilhante do que começou. Para a criação do espetáculo Carybé em 3 Linhas, busquei 3 coreógrafos baianos com identidades coreográficas diversificadas, e os uni em um mesmo ponto de inspiração: o universo plástico de Carybé, onde o movimento está sempre presente e é muito inspirador para os artistas da dança”, lembra Eliana Pedroso, que assina a concepção e direção artística do projeto.
Para o coreógrafo João Perene, os quadros de Carybé - "O sol", "A tentação de Antônio", "Samba" e "Na lagoa" serviram de inspiração para a construção do roteiro coreográfico de sua obra. “'Memória das Águas' é uma ‘ode’ ao mestre Carybé, ao colorido, à alegria, ao misticismo e à sedução do povo baiano, que ele soube tão bem delinear em uma tela em branco. Suas figuras marcantes foram fontes inesgotáveis para a pesquisa de movimentos que viriam a habitar os corpos de cada bailarino envolvido no projeto”, revela Perene.
Já Jorge Silva se inspirou em uma escultura de Exu, orixá da comunicação e da liberdade, para criação e concepção do espetáculo "Depois, o Tempo que não Existe". “A ideia central é, a partir da obra, trazer para a cena algumas particularidades dessa divindade, em uma leitura pessoal, através de arquétipos comuns de Exu, aliados à nossa vida terrena e dialogando diretamente com as nossas existências”, conta Silva.
Coreógrafa de "Xirê de Mulheres", Edileuza Santos acredita que toda criação artística, desde a apresentação da estética e da narração, tem como finalidade construir um pensamento político.
“Desenvolvi uma performance que tenta estabelecer um diálogo entre a obra de Carybé e a diáspora africana, e anunciar um futuro em que as mulheres tenham potencial para construir uma sociedade nova e diversa, embalada na ancestralidade negra dentro do universo dos orixás e em busca de um futuro menos conflitante”, detalha Edileuza.
Cinco equipamentos culturais de Salvador serão administrados pela iniciativa privada. A prefeitura está em fase de conclusão da licitação que vai permitir que a Casa do Carnaval da Bahia, o Forte de São Diogo (Espaço Carybé), o Forte Santa Maria (Espaço Pierre Verger), o Memorial Casa do Rio Vermelho e a - ainda não inaugurada - Cidade da Música passem a ter a limpeza e a preservação sob a tutela de uma empresa a ser contratada.
Realizado no último dia 17 de março, o certame prevê que a empresa escolhida deverá ser responsável pelas atividades de marketing, receita, manutenção e segurança dos espaços, além de manter, promover, desenvolver e estimular a programação durante um ano.
A Viapress Comunicação apresentou a melhor proposta, com deságio em relação à cifra original proposta no edital. Com valor anual de R$ 5.644.990,03, a proposta inclui despesas com manutenções corretivas e outras despesas. Segundo o memorial técnico elaborado, a receita prevista será de cerca de R$ 1.053.400 por ano.
As despesas incluem custos mensais com monitores, recepcionistas, manutenção e impostos, além de um valor fixo para manutenção corretiva, estimada em R$ 480 mil anuais
Em contato com o Bahia Notícias, a assessoria da Secretaria Muncipal de Cultura e Turismo de Salvador (Secult) explicou que a proposta encontra-se em análise da parte documental.
Foto: Valter Pontes / Secom PMS
Prevista para ser inaugurada no dia 29 de março, a Cidade da Música, no Casarão dos Azulejos Azuis, teve o contrato com a Mesosfera Produções prorrogado por conta do adiamento. A empresa é do arquiteto e artista Gringo Cardia, que é responsável pela museografia, expografia, videografia e design do espaço e fez a curadoria da Casa do Carnaval e da Casa do Rio Vermelho.
Ao BN, a Secult disse que a prorrogação do contrato se deve ao fato de que os equipamentos eletrônicos que estão instalados no local são de responsabilidade da produtora e só poderão ser ligados com a entrega do museu. A prefeitura ainda não definiu uma data para que a Cidade da Música seja aberta ao público.
A prefeitura de Salvador realiza, nesta sexta-feira (24), às 17h, no Forte São Diogo - Espaço Carybé das Artes, a solenidade de tombamento municipal do monumento Marco Comemorativo da Fundação da Cidade e de 19 painéis de Carybé. Localizado no Farol da Barra, o monumento, assim como as obras espalhadas por diversos pontos de Salvador remetem à história da cidade.
O tombamento do Marco da Fundação de Salvador atende ao pedido da Associação de Moradores e Amigos da Barra (Amabarra) e da Academia de Letras da Bahia (ALB). Já as obras de Carybé serão tombadas por solicitação do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, a partir da recomendação do Conselheiro Nivaldo Andrade. A seleção das obras se deu a partir de um o mapeamento de murais e painéis artísticos realizado em 2009, na capital baiana, pela professora Neila Maciel.
Saiba onde estão localizados os painéis:
P-1 - “Fundação de Salvador” - Teatro Castro Alves, Campo Grande;
P2 , P2A, P2B, P2C e P2D -“Orixás” - Museu Afro, Centro;
P-3 “Panorama de Salvador” - Escola Classe II, Pero Vaz;
P-4 “Tupinambás” - Ed. Tupinambá, Canela;
P-5, P5A E P5B - “Bahia” - Ed. Guilhermina, Campo Grande;
P-6 “A Colonização do Brasil” - Ed. Bráulio Xavier, Rua Chile/Centro;
P-7 “Quetzalcoatl” - Ed. Cidade de Ilhéus, Comércio;
P-8 “Fundação de Salvador” - Ed. Cidade do Salvador, Comércio;
P-9 “Progresso” - Ed. Cidade do Salvador, Comércio;
P-10 “Índios Guerreiros” - Ed. Campo Grande, Campo Grande;
P-11 “As Mulheres e os Pássaros” - Centro Empresarial Iguatemi, Iguatemi;
P -12 – P12A e P12B - “Catarina Paraguaçu” - Ed. Catarina Paraguaçu, Graça;
P-13 “As três Raças” - Fundação Casa de Jorge Amado, Centro;
P-14 “A Colonização do Brasil” - Bradesco Rua Chile, Centro;
P15 – P-15A e P15B - “Os Pescadores” - Ed. Barão de Itapuã, Barra;
P-16 “Espécies Marinhas” - Ed. Labrás, Comércio;
P-17 “Descobrimento” - Banco Itaú Pituba, Praça Nossa Senhora da Luz;
P-18 “Painéis de Azulejos com Relevos” - Banco do Brasil Comércio;
P-19 “Manifestações Culturais” - Aeroporto
A Fundação Pierre Verger lançará, no dia 8 de agosto, durante a Festa Literária Internacional do Pelourinho (Flipelô), em Salvador, uma nova edição do livro “Lendas Africanas dos Orixás”, assinado por Pierre Verger e Carybé. Na ocasião, o público poderá conferir ainda uma exposição com as ilustrações originais da obra.
A nova edição, em capa dura, apresenta como novidades o texto do prefácio assinado por Reginaldo Prandi, além de um aplicativo para smartphones que permite ouvir as narrações de todas as lendas do livro feitas por Vovó Cici.
O livro está em pré-venda no site da loja Pierre Verger (clique aqui), com desconto de 20%, pelo valor de R$ 48, podendo ser parcelado em até três vezes. Após a pré-venda a obra custará R$ 60.
Parte do acervo do Museu de Arte da Bahia (MAB), 20 desenhos originais de Carybé serão emprestados pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac) à Produtora Cultural ARS ET Vita, para uma mostra em São Paulo.
As obras irão compor a exposição intitulada “Verger & Carybé: entre as duas margens do Atlântico”, realizada pelo SESI – SP. O resumo do Termo de Comodato foi publicado no Diário Oficial do Estado nesta quinta-feira (21), com vigência entre março e dezembro de 2019.
Dezesseis painéis do artista plástico Carybé, dispostos em diversos locais de Salvador, podem ser tombados como patrimônio cultural do município. O Presidente da Fundação Gregório de Mattos (FGM), Fernando Guerreiro, notificou os responsáveis legais e proprietários dos imóveis onde estão as obras, através do Diário Oficial do Município publicado nesta quinta-feira (7). Com a medida, a partir de agora os painéis entram em regime de tombamento provisório, até que haja o arquivamento do processo, caso haja um parecer desfavorável, ou a publicação da homologação do Decreto de Tombamento, se o parecer for favorável. As obras em questão são: os painéis “Tupinambá”, situado no Edifício Tupinambá, em Brotas; “As Mulheres e os Pássaros”, no Centro Empresarial Iguatemi, na Av. Tancredo Neves; “Catharina Paraguaçu”, no Edifício Catharina Paraguaçu, na Graça; “Índios Guerreiros”, integrado ao Edifício Campo Grande, na Av. Sete de Setembro; “Orixás”, no Museu Afro-Brasileiro, no Pelourinho; “Fundação da Cidade do Salvador”, no Foyer do Teatro Castro Alves; “Panorama de Salvador”, no Centro Educacional Carneiro Ribeiro, no Pero Vaz; “As Três Raças”, na fachada da Fundação Casa de Jorge Amado, no Pelourinho; “A Colonização do Brasil”, na fachada do Edifício Desembargador Bráulio Xavier, situado na Rua Chile; “Os Pescadores”, integrado ao Edifício Barão de Itapuã, em Itapuã; “Quetzalcoatl”, no Edifício Cidade de Ilhéus, na Avenida Estados Unidos; “Progresso” e “Fundação de Salvador”, integrados ao Edifício Cidade de Salvador, no Comércio; “Espécies Marinhas”, no Edifício Labrás, na mesma região; “A Colonização do Brasil”, integrado à Agência CPA 10 ANBIMA, na Rua Chile e “Bahia”, no Edifício Guilhermina, situado no Largo do Campo Grande. O pintor, gravador, desenhista, ilustrador, mosaicista, ceramista, entalhador e muralista Hector Julio Páride Bernabó, mais conhecido como Carybé, nasceu em 1911 em Lanús, na Argentina, mas foi naturalizado brasileiro. Ele, que morreu em 1997, em Salvador, vivia no Brasil deste 1949, figurando entre os maiores artistas plásticos do país.
Morreu nesta sexta-feira (6), aos 93 anos, Nancy Bernabó, viúva de Carybé. O falecimento foi informado pelo neto, Gabriel Bernabó: “Nos despediremos de Voinha às 17h, no [cemitério] Jardim da Saudade [situado no bairro de Brotas, em Salvador]”, escreveu ele, por meio das redes sociais, nesta manhã. Nascida em Salta, na Argentina, Nancy cansou-se com o artista plástico no mês de maio de 1946, em seu país de origem. Ambos eram argentinos naturalizados brasileiros.
O QUÊ: Prêmio Cabral 2015 homenageia Carybé
QUANDO: Quinta-feira, 28 de maio, às 17h
ONDE: Gabinete Português de Leitura
QUANTO: Entrada Gratuita
Serviço
O QUÊ: Exposições "Aquarelas do Descobrimento" e "As Cores do Sagrado"
QUANDO: 7 de abril a 17 de maio, das 9h às 18h
ONDE: Caixa Cultural
QUANTO: Gratuito
QUANTO: Gratuito
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.