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O filme brasileiro “O Agente Secreto”, dirigido por Kleber Mendonça Filho, será exibido em cinemas de 94 países na Europa, Américas, Ásia e Oceania, segundo informações divulgadas pela Folha de São Paulo. No Brasil, a estreia está marcada para 6 de novembro, com distribuição da Vitrine Filmes. No exterior, as vendas foram conduzidas pela francesa MK2, que já garantiu a distribuição internacional do longa.
“Desde antes mesmo da estreia em Cannes que o interesse do mercado internacional por ‘O Agente Secreto’ já era grande, e isso se fortaleceu com a reação espetacular ao filme durante o festival e ainda mais com os quatro prêmios que levou”, afirmou a produtora Emilie Lesclaux.
No Festival de Cannes, Wagner Moura venceu o prêmio de melhor ator por sua atuação, enquanto Kleber Mendonça Filho recebeu o de melhor diretor. O longa também conquistou o prêmio Fipresci, da Federação Internacional de Críticos de Cinema, e o Prix des Cinémas d’Art et Essai, da Associação Francesa de Cinema d’Art et d’Essai.
A trama, ambientada no Recife de 1977, acompanha um pesquisador perseguido por homens truculentos, vivido por Wagner Moura. Embora não trate diretamente da ditadura militar, o filme aborda a violência e a corrupção do período, misturando elementos fantásticos com a realidade para refletir sobre a memória e a história do país. Entre os países que receberão o longa estão Estados Unidos, Canadá, México, França, Alemanha, Japão, China, Austrália, Nova Zelândia e outros.
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O terceiro dia do Festival de Criatividade de Cannes reforçou uma mensagem poderosa: criatividade aliada à repetição estratégica traz resultados duradouros. A programação começou com o café da manhã oferecido pela ABAP no estande da Rede Globo, um momento de encontro e congraçamento entre lideranças regionais e nacionais da publicidade brasileira, representantes das principais agências e executivos da Globo. Um espaço valioso para troca de ideias e fortalecimento de conexões.
Ao longo do dia, diversas palestras tomaram os teatros e salões do festival, sempre com plateias cheias e temas relevantes. O fio condutor das apresentações foi a importância da consistência na comunicação criativa. Casos reais demonstraram como marcas que apostam em narrativas contínuas, símbolos icônicos e personagens recorrentes — como garotos-propaganda ou mascotes — conseguem não apenas consolidar sua identidade, mas também ampliar valor de marca, margem de lucro e preferência do consumidor.
Foi evidenciado como campanhas bem construídas, quando mantêm coerência ao longo do tempo e se adaptam com inteligência às múltiplas plataformas, tornam as marcas mais desejadas, simpáticas e valorizadas no mercado — inclusive refletindo diretamente no valuation das empresas.
Entre os destaques do dia, o carismático Jimmy Fallon (criador e apresentador) levou o público ao riso e à inspiração com a apresentação de “On Brands”, um novo reality show que vai estrear na TV. O programa une entretenimento e publicidade em um formato original, em que os competidores (pessoas reais) desenvolvem campanhas reais para marcas reais, diante das câmeras. A proposta foi recebida com entusiasmo e muitos aplausos — e a segunda temporada já está confirmada antes mesmo da estreia da primeira.
Foi um dia repleto de insights, aplausos e filas longas para assistir aos conteúdos mais aguardados — especialmente os que uniram o mundo da TV, de Hollywood e da publicidade criativa.
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A inteligência artificial dominou os debates do primeiro dia do Cannes Lions 2025, o mais importante festival de publicidade e criatividade do planeta, que este ano chega à sua 72ª edição com recorde de público. Os auditórios estão lotados, as filas são intermináveis e, mesmo com credencial em mãos, nem sempre é possível garantir lugar nas sessões mais disputadas. Até os Ubers viraram raridade na charmosa Riviera Francesa, que por uma semana respira publicidade — e respira Brasil.
O Brasil, aliás, é o grande homenageado da edição: Creative Country of the Year, um título inédito e merecido. A homenagem coincide com os 100 anos da Globo e os 50 anos da conquista do primeiro Leão de Ouro do país, com Washington Olivetto. A delegação brasileira é numerosa e vibrante, ao lado de presenças fortes da Austrália, de países asiáticos e dos Estados Unidos.
No palco, a tônica é clara: em tempos de algoritmos e automações, a diferença seguirá sendo humana. A abertura oficial foi feita por Tor Myron, vice-presidente global de marketing da Apple e escolhido como Profissional de Marketing do Ano. Ele reforçou: “A IA não vai matar a publicidade, mas também não vai salvá-la. O que vai continuar fazendo a diferença é a sensibilidade. Um toque, uma lágrima, um gesto — são humanos. E serão sempre preponderantes".
Outro momento marcante foi a palestra de John Hegarty, que contracenou com seu avatar de IA, recriado com aparência de 45 anos atrás. A plateia aplaudiu em pé o experimento e a reflexão: “A IA não vai ser uma ferramenta, ela tem que ser utilizada como um colaborador.” O que coincide com o que Anselmo Ramos, Diretor de Criação da GUT, que falou no painel da Globo sobre a revolução criativa: “A IA é um poeta, um escritor, um compositor e um fotógrafo. Trabalha 24 horas por dia, sem reclamar, sem adoecer e sem pedir aumento. Ela vai fazer parte da “dupla” de criação. Mas a publicidade ainda precisa da alma humana".
No painel da AB InBev, recheado de cases premiados, ficou claro como as experiências fazem a diferença. E quer algo mais humano do que experimentar?
Em resumo, a mensagem que ecoa pelos corredores de Cannes é uma só: a inteligência artificial será cada vez mais presente — mas é a criatividade humana que continuará ditando o que emociona, conecta e transforma.
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O longa 'O Agente Secreto', que deu a Wagner Moura o troféu inédito de Melhor Ator no Festival de Cinema de Cannes de 2025, continua conquistando o mundo.
Após a aclamação do baiano e do diretor pernambucano Kleber Mendonça Filho em Cannes, a produção será exibida no Museu do Louvre, como parte da programação do Cinéma Paradiso Louvre, festival gratuito em Paris.
O evento acontecerá no dia 5 de julho, e ainda contará com a presença de Kleber Mendonça Filho e da produtora Emilie Lesclaux.
'O Agente Secreto' já tem data prevista de estreia em solo brasileiro. Após o sucesso fora do país, a produção deve chegar aos cinemas em novembro deste ano. A novidade foi revelada pelo próprio pernambucano nas redes sociais.
A primeira tela a ser exibida será em Recife, cenário onde se passa o longa e terra natal de Kleber.
Vale lembrar ainda que a distribuidora norte-americana NEON, a mesma que distribuiu os sucessos 'Parasita', 'Anatomia de Uma Queda' e 'Triângulo da Tristeza', adquiriu os direitos do longa brasileiro.
O longa 'O Agente Secreto', que deu a Wagner Moura o troféu inédito de Melhor Ator em Cannes, tem data prevista para estreia no Brasil.
A produção de Kleber Mendonça Filho, que também foi premiado com o troféu de Melhor Diretor, deve chegar aos cinemas em novembro deste ano. A novidade foi revelada pelo próprio pernambucano nas redes sociais.
"Há curiosidade em torno do filme, que deve estrear no Brasil início de novembro", escreveu cineasta, ao compartilhar uma foto em que Silvia Cruz, fundadora da distribuidora Vitrine Filmes, aparece em frente a um cartaz do longa.
Kleber já havia revelado que a 1ª sessão do filme no Brasil aconteceria em Recife.
SOBRE O FILME
O Agente Secreto se passa em Recife, em 1977, e explora as tensões políticas da época da ditadura militar brasileira. Na produção, Moura vive Marcelo, um especialista em tecnologia, que foge de um passado misterioso e volta ao Recife em busca de paz, mas descobre que o destino escolhido não é exatamente o refúgio que procurava.
Além do baiano, o filme tem no elenco Maria Fernanda Cândido, Gabriel Leone, Alice Carvalho, Italo Martins, Thomas Aquino, Udo Kier, João Vitor Silva, Hermila Guedes, Licínio Januário, Isabél Zua e mais. O longa começou a ser rodado em janeiro de 2024 e foi totalmente produzido em 16 meses.
Wagner Moura foi premiado como melhor ator no Festival de Cannes, neste sábado (24), por seu papel no filme "O Agente Secreto" dirigido por Kleber Mendonça Filho. O diretor recebeu o prêmio em nome do ator e agradeceu a honraria.
O longa já era cotado entre os favoritos da competição após sua estreia no festival, quando foi ovacionado por cerca de 15 minutos, conforme relatou a jornalista Jada Yuan, do Washington Post.
Aclamado pela crítica internacional, o filme também conquistou o Prêmio da Crítica em Cannes neste mesmo dia.
O ator norte-americano Kevin Spacey receberá um prêmio no Festival de Cannes, na França, pela sua carreira. O prêmio reconhecerá as décadas de carreira artística do ator mesmo após as acusações de agressão sexual contra Spacey no Reino Unido e nos Estados Unidos.
O prêmio será dado pela Better World Fund, uma fundação independente e beneficente, em uma gala beneficente em Cannes. Vencedor de dois Oscar, o ator recebeu em fevereiro deste ano uma nova denúncia por assédio sexual após ser inocentado em julho de 2023.
Segundo a ex-ator mirim Ruari Cannon, o ator teria o tocado de maneira inapropriada em um evento público realizado em Londres, em 2013. Um documentário exibido em maio de 2024, reuniu supostas vítimas do ator.
O longa 'O Agente Secreto', dirigido pelo brasileiro Kleber Mendonça, que conta com Wagner Moura no papel principal, foi recebido pelo público especializado em Cannes com status de indicado ao Oscar, como aconteceu com 'Ainda Estou Aqui'.
A produção, apresentada no último domingo (18), na Europa, foi aclamada pelo público e aplaudida por mais de dez minutos. De acordo com a jornalista do Washington Post, Jada Yuan, o filme brasileiro recebeu 'mais longa e entusiasmada' salva de palma até agora no festival.
QUE COISA MAIS LINDA pic.twitter.com/V7cXbwTT1J
— vito (@cinemaphantom) May 18, 2025
Já a 'Variety' definiu o filme como um "thriller maravilhoso" ambientado nos anos 70. Enquanto o Deadline elogiou Moura, afirmando que o baiano interpreta o papel "com convicção e revela lentamente que ele esconde mais do que deixa transparecer".
O filme se passa em Recife, em 1977, e explora as tensões políticas da época da ditadura militar brasileira. Na produção, Moura vive Marcelo, um especialista em tecnologia, que foge de um passado misterioso e volta ao Recife em busca de paz, mas descobre que o destino escolhido não é exatamente o refúgio que procurava.
Além do baiano, o filme tem no elenco Maria Fernanda Cândido, Gabriel Leone, Alice Carvalho, Italo Martins, Thomas Aquino, Udo Kier, João Vitor Silva, Hermila Guedes, Licínio Januário, Isabél Zua e mais. O longa começou a ser rodado em janeiro de 2024 e foi totalmente produzido em 16 meses.
O longa é uma coprodução entre Brasil, Alemanha, França e Holanda, e contou com recursos do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), vinculado à Agência Nacional do Cinema (Ancine), com apoio do Ministério da Cultura (MinC).
'O Agente Secreto' é citado como um forte candidato ao Palma de Ouro. Na mostra competitiva, Mendonça concorre com grandes nomes do cinema mundial, como Wes Anderson, com “The Phoenician Scheme”; Ari Aster, com “Eddington” e o ucraniano Sergei Loznitsa, com “Two Prosecutors”.
A produção ainda não tem data de estreia no Brasil.
O longa 'O Agente Secreto', protagonizado por Wagner Moura e que terá estreia no Festival de Cannes, na França, neste mês, teve as primeiras imagens divulgadas.
A produção do cineasta Kleber Mendonça Filho, conta a história de Marcelo (Wagner Moura), um especialista em tecnologia, que foge de um passado misterioso e volta ao Recife em busca de paz. No entanto, ao chegar na cidade, o professor descobre que o destino escolhido não é exatamente o refúgio que procurava.
Além de Moura, o filme tem no elenco Maria Fernanda Cândido, Gabriel Leone, Alice Carvalho, Italo Martins, Thomas Aquino, Udo Kier, João Vitor Silva, Hermila Guedes, Licínio Januário, Isabél Zua e mais.
O longa estará no páreo para o prêmio mais importante da noite, o Palma de Ouro. Na mostra competitiva, Mendonça concorre com grandes nomes do cinema mundial, como Wes Anderson, com “The Phoenician Scheme”; Ari Aster, com “Eddington” e o ucraniano Sergei Loznitsa, com “Two Prosecutors”.
Vale lembrar que esta não é a estreia de Kleber Mendonça Filho em Cannes. O diretor participou do festival com “Aquarius” (2016) e “Bacurau” (2019).
Marcando o retorno ao cinema brasileiro, o ator baiano Wagner Moura participa do elenco de “O Agente Secreto”, filme nacional selecionado para a competição oficial da 78ª edição do Festival de Cannes. Segundo informações obtidas pelo O Globo, o longa concorre à Palma de Ouro, principal prêmio do festival. A cerimônia de premiação está marcada para acontecer entre os dias 13 e 24 de maio, na França.
A produção é dirigida por Kleber Mendonça Filho, que marcou sua última participação na premiação com o longa “Bacurau” (2019). O filme, sem data de estreia e com previsão para chegar aos cinemas brasileiros ainda em 2025, conta também com Maria Fernanda Cândido (Terra Nostra), Gabriel Leone (Dom), Isabél Zuaa (O Nó do Diabo) e Alice Carvalho (Cangaço Novo) no elenco.
A história se passa na década de 1970 e acompanha Marcelo, especialista em tecnologia que retorna ao Recife após fugir de um passado enigmático, em busca de tranquilidade. No entanto, a cidade não corresponde às suas expectativas.
Nos últimos anos, Wagner participou apenas de produções internacionais, como “Sergio” (2020), “Guerra Civil” (2024) e “Ladrões de Drogas” (2024).
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O curta-metragem Céu de Agosto, da diretora brasileira Jasmin Tenucci foi premiado com a Menção Especial do Festival de Cannes neste sábado (17). O evento é considerado um dos mais importantes do cinema mundial.
Conforme divulgou o portal Metrópoles, a produção conta a história de uma jovem grávida, que fica angustiada com a saúde de filho, quando uma imensa nuvem de fumaça escurece a cidade de São Paulo, por causa de incêndios que estavam queimando a Amazônia há mais de uma semana. O episódio real ocorreu em agosto de 2019. O curta concorreu à Palma de Ouro junto com outro brasileiro, Sideral de Carlos Segundo.
Realizado habitualmente em maio, o Festival de Cannes foi adiado mais uma vez. A edição deste ano vai acontecer entre 6 e 17 de julho, em razão da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
Conforme veiculou o jornal O Globo, os organizadores do evento confirmaram a mudança de datas nesta quarta-feira (27). Cannes é um dos principais festivais de produções audiovisuais do mundo.
A pandemia já havia cancelado a edição do ano passado (relembre aqui), mas em junho, o festival anunciou uma seleção oficial de 56 filmes para aquele ano. As obras puderam estampar o selo que mostra que foram escolhidas para a mostra.
O filme brasileiro "Casa de antiguidades", longa protagonizado por Antonio Pitanga e dirigido pelo novato João Paulo Miranda foi um dos selecionados por Cannes no ano passado. Para este ano não há nenhuma informação sobre a seleta lista de produções.
Diante dos riscos causados pela pandemia, organizadores do Festival de Cannes anunciaram que o evento físico de 2020 não irá mais acontecer. A decisão foi tomada após cogitarem adiar o festival para meados de junho ou julho (relembre aqui). Segundo informações da revista “Variety” um evento virtual não está nos atuais planos.
“Nessas circunstâncias, é difícil imaginar uma edição física do Cannes 2020, então teremos que fazer algo diferente. O Festival de Cinema de Cannes, que por sua natureza é uma instituição globalizada, não pode deixar de ser vítima da mesma maneira que o restante das atividades humanas”, declarou o diretor do festival, Thierry Frémaux, para o porta Screen Daily.
De acordo com informações obtidas pelo O Globo, está marcado para junho a divulgação de uma lista com os nomes que integrariam a seleção da edição cancelada. Um porta-voz do festival também revelou que haverá uma redistribuição dos títulos para festivais que vão acontecer no segundo semestre, como o Veneza, Angoulême, Nova York, San Sebastian e Toronto.
O diretor americano Spike Lee foi escolhido para ser o próximo presidente do juri do Festival de Cannes. Segundo informou a AFP, ele irá substituir o cineasta mexicano Alejandro González Iñárritu, que presidiu a festa do cinema no ano passado.
"Quando me chamaram para presidir o juri de Cannes 2020 não acreditei, estava feliz, surpreso e orgulhoso ao mesmo tempo", revelou Spike Lee, que se declarou "honrado por ser a primeira pessoa da diáspora africana" nos Estados Unidos a assumir este cargo.
Sete dos filmes de Spike Lee foram apresentados no Festival de Cannes. Ele recebeu o Grande Prêmio em 2018 por "Infiltrado na Klan" (BlackkKlansman), que conta a história real de um negro infiltrado na Ku Klux Klan.
A composição do juri será revelada em meados de abril. Junto com os membros do Juri, Lee terá a tardefa de apontar o sucessor de "Parasita", do sul-coreano ong Joon-ho, Palma de Ouro em 2019.
Vale lembrar que Spike Lee também dirigiu o clipe de “They don't care about us”, de Michael Jackson, gravado no Centro Histórico de Salvador e no Morro Dona Marta, no Rio de Janeiro, em 1996.
Os criadores de “Narcos” e “La Casa de Papel”, Eric Newman Narcos e Álex Pina, respectivamente, foram premiados nesta terça-feira (16). De acordo com informações do Estadão, os diretores receberam o prêmio no World Screen Trendsetters Award, do Mipcom, evento sobre o mercado de conteúdo de entretenimento mundial, que acontece anualmente em Cannes, na França.
A ação publicitária “Xuxa and the missing child”, realizada pela agência Soko para promover a série “Stranger Things”, foi premiada em Cannes. “Muito feliz! A Soko acaba de ganhar seu primeiro Leão em Cannes. Quem diria isso 18 meses atrás quando abrimos as portas hein Felipe Simi? Obrigado a todos os envolvidos, principalmente a Netflix por acreditar, Xuxa por embarcar e todo time da Soko por realizar. Vamos em frente!”, celebrou o publicitário baiano Pedro Tourinho, fundador agência premiada com um bronze no Cannes Lions 2017. As agências brasileiras conquistaram um total de 71 Leões, sendo 12 de ouro, 31 de prata e 45 de bronze.
A atriz Nicole Kidman participa de quatro filmes que integram a edição deste ano do Festival de Cannes, no sul da França, duas delas em competição. Os filme "O Estranho que Nós Amamos", de Sofia Coppola, e "The Killing a Sacred Deer" (A morte do cervo sagrado), de Yorgos Lanthimos, competem no festival, enquanto "How to Talk at Girls at Parties" (Como falar com garotas em festas), filme de John Cameron Mitchell, e a série "Top of the Lake" (No topo do lago), que estão fora da disputa. Entre as produções, a mais polêmicas é a do grego Lanthimos, em que Kidman interpresa uma mãe de família que convive com a presença sinistra de um paciente do seu marido (Colin Farrell). O filme traz uma alegoria sobre a ideia do sacrifício: de acordo com a Folha de S. Paulo, a morte de um dos cervos da deusa Ártemis dá início a uma maldição. "A ideia do sacrifício está sempre presente na mitologia, faz parte da humanidade", disse o diretor à publicação. Após a exibição do filme de Lanthimos, Kidman se disse “hipnotizada” pela produção, mas afirmou que não presente assistir ao filme violento ao lado de seus filhos. "Eu separo bem a minha vida criativa da minha família", garantiu. A atriz ainda comentou sobre a decisão de participar do filme. "Sempre tive um espírito rebelde, de não me conformar com as coisas", admitiu. "Há sempre um risco quando se escolhe o projeto de um diretor, e eu sou a favor de assumi-lo”, completou.
Presidindo o júri atual da edição do Festival de Cannes, Pedro Almodóvar, declarou que “serviços streaming [como Netflix] não podem substituir as salas de cinema”. O diretor espanhol falou sobre o assunto durante uma entrevista coletiva na abertura da mostra nesta quarta-feira (17). “As plataformas digitais são enriquecedoras, mas devem assumir as diferentes etapas e respeitar as janelas de exibição”, completou. De acordo com a Folha, a afirmação polêmica vai nortear a atual edição do evento: se serviços de vídeo sob demanda podem participar de festivais internacionais sem que seus filmes sejam exibidos em salas de cinema depois. A Netflix anunciou que duas produções que competem em Cannes este ano, “Okja” e “The Meyerowitz Stories”, irão estrear nas plataformas e não nos cinemas, o que desagradou os exibidores tradicionais. Após o burburinho, ainda não está claro se o lançamento será limitado. Almodóvar reafirmou o posicionamento: “Enquanto eu for vivo, lutarei pela capacidade de hipnose da tela grande. Pessoalmente, não imagino dar a Palma de Ouro a um filme que não poderá ser visto nas salas de cinema”. Will Smith, que também faz parte do corpo de jurados, após várias brincadeiras abordou a questão: “Na minha casa, a Netflix não afetou o hábito dos meus filhos de ir ao cinema. Ela até permitiu que eles vissem filmes que nunca veriam normalmente”, concluiu.
A série brasileira “Carcereiros”, produzida pela TV Globo e Gullane/Spray Films, foi premiada na segunda edição do MPITDrama Screenings, neste domingo (2). O evento abre a Marché International des Programmes de Télévision, uma das principais feiras do mercado de TV do mundo, que acontece em Cannes, na França. O seriado, inspirado em um livro homônimo de Drauzio Varella, venceu na categoria “Full Episode” e foi a única produção da América Latina escolhida para exibição exclusiva no evento. Protagonizada por Rodrigo Lombardi, a atração tem direção de gênero de Guel Arraes, direção geral de José Eduardo Belmonte e texto de de Marçal Aquino, Fernando Bonassi e Dennison Ramalho com colaboração de Marcelo Starobinas. “Carcereiros” estará disponível no Globo Play a partir do dia 5 de junho.
— Festival de Cannes (@Festival_Cannes) 31 de janeiro de 2017
Pedro Almodóvar, President of the Jury of the 70th Festival de Cannes from 17-28 May. OLÉ ! #Cannes2017 More info: https://t.co/2tWBPo6jHF pic.twitter.com/kPhVbBdgcS
Confira o trailer:

Artistas denunciaram o que consideram "golpe" no Brasil, com o impeachment de Dilma Rousseff e posse de Michel Temer | Foto: Reprodução / Canal +
O documentário “Cinema Novo”, de Eryk Rocha, sobre o movimento cinematográfico brasileiro, que reuniu nos anos 60 nomes como Glauber Rocha e Nelson Pereira dos Santos, venceu neste sábado o L'Oeil D'Or, premiação paralela do Festival de Cannes, que premia o melhor documentário de todo o festival. O prêmio foi criado em 2015 pela Scam, associação que reúne autores do setor audiovisual, literatura e imprensa na França. O prêmio foi dado por um júri presidido pelo italiano Gianfranco Rosi, vencedor do Urso de Ouro em Berlim neste ano com "Fogo no Mar" e do Leão de Ouro em Veneza há três anos com "Sacro GRA". Amir Labaki, diretor do festival de documentários É Tudo Verdade, foi um dos membros do júri. Este é o primeiro prêmio do Brasil no festival. O Brasil ainda pode ser premiado em mais duas categorias na premiação, neste domingo (22), com o curta "A Moça que Dançou com o Diabo", de João Paulo Miranda Maria, que concorre à Palma de Ouro em sua categoria; e o longa "Aquarius", de Kleber Mendonça Filho, aclamado pela crítica. A atriz Sônia Braga ainda pode levar a Palma de Ouro na categoria melhor atriz. Ela concorre com a alemã Sandra Hüller, da comédia "Toni Erdmann", o filme mais elogiado pela imprensa ao longo do festival.
Para Susan, os filmes pornográficos geralmente colocam as mulheres em situações desconfortáveis. Na entrevista, ela lembrou do trabalho com diretores masculinos para gravar suas próprias cenas de sexo. Quando foi dirigida por Tony Scott em "Fome de Viver" (1983), queriam que sua personagem estivesse alcoolizada durante a cena de sexo. “Eu disse: ‘Sério? Você tem que estar bêbada para ir para a cama com Catherine Deneuve? Acho que não. Não é mais interessante se for voluntário?'”, respondeu na época.
O enredo de “Winter Sleep” acompanha a história de três personagens que debate sobre a moral e a vida. O protagonista Aydin é dono de um pequeno hotel na Anatólia e escreve artigos sobre moral, religião e busca da felicidade para um jornal local. Aos poucos, por conta da sua jovem esposa Nihal e sua irmã Necla, ele começa a se deparar com o próprio egocentrismo e manipulação. O anúncio do vencedor foi feito por Uma Thurman e Quentin Tarantino, para marcar os 20 anos da entrega da Palma de Ouro ao filme “Pulp Fiction”. Com informações do Portal UOL.
Em novembro, Brault participaria dos "Encontros Internacionais do Documentário de Montreal" para comemorar o 50° aniversário de estreia de seu documentário, "Pour la suite du monde" (1963).

O Festival de Cannes deste ano, que acontece entre os dias 15 e 26 de maio, escolheu a emblemática imagem dos atores Joanne Woodward e Paul Newman para o cartaz oficial do evento. A fotografia mostra o beijo que fez parte da divulgação promocional do longa "Amor Daquele Jeito", de 1963. Joanne Woodward e Paul Newman foram casados por 50 anos, de 1958 até a morte do ator, em 2008. Muitas pessoas os enxergavam como um casal ideal, pela imagem de fidelidade e amor que passavam. Segundo a organização de Cannes, o cartaz é uma homenagem a Newman, que também serve para relembrar a memória do próprio festival, que os homenageou em 1958, quando "O Mercador de Almas" foi selecionado (primeiro filme em que contracenam juntos).
Baron Cohen já mostrou seu ditador em Londres e Nova York como parte da campanha promocional do filme. O ator também protagonizou uma polêmica durante a cerimônia de entrega do Oscar, ao invadir o tapete vermelho com uma caixa que simulava conter os restos do ditador norte-coreano Kim Jong-il.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Tiago Correia
"Na verdade o medo deles é que Neto seja o candidato. Ele é o mais competitivo e que lidera as pesquisas. Na eleição passada eles fizeram o mesmo".
Disse o deputado estadual e líder da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Tiago Correia (PSDB) ao comentar os rumores de que o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União), poderia desistir de disputar o governo da Bahia em 2026.