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Cannes Lions 2025: o toque humano em destaque no maior festival de criatividade do mundo

Por Américo Neto, direto de Cannes

Cannes Lions 2025: o toque humano em destaque no maior festival de criatividade do mundo
Foto: Americo Neto / BN Hall

A inteligência artificial dominou os debates do primeiro dia do Cannes Lions 2025, o mais importante festival de publicidade e criatividade do planeta, que este ano chega à sua 72ª edição com recorde de público. Os auditórios estão lotados, as filas são intermináveis e, mesmo com credencial em mãos, nem sempre é possível garantir lugar nas sessões mais disputadas. Até os Ubers viraram raridade na charmosa Riviera Francesa, que por uma semana respira publicidade — e respira Brasil.

 

O Brasil, aliás, é o grande homenageado da edição: Creative Country of the Year, um título inédito e merecido. A homenagem coincide com os 100 anos da Globo e os 50 anos da conquista do primeiro Leão de Ouro do país, com Washington Olivetto. A delegação brasileira é numerosa e vibrante, ao lado de presenças fortes da Austrália, de países asiáticos e dos Estados Unidos.

 

No palco, a tônica é clara: em tempos de algoritmos e automações, a diferença seguirá sendo humana. A abertura oficial foi feita por Tor Myron, vice-presidente global de marketing da Apple e escolhido como Profissional de Marketing do Ano. Ele reforçou: “A IA não vai matar a publicidade, mas também não vai salvá-la. O que vai continuar fazendo a diferença é a sensibilidade. Um toque, uma lágrima, um gesto — são humanos. E serão sempre  preponderantes".

 

Outro momento marcante foi a palestra de John Hegarty, que contracenou com seu avatar de IA, recriado com aparência de 45 anos atrás. A plateia aplaudiu em pé o experimento e a reflexão: “A IA não vai ser uma ferramenta, ela tem que ser utilizada como um colaborador.” O que coincide com o que Anselmo Ramos, Diretor de Criação da GUT, que falou no painel da Globo sobre a revolução criativa: “A IA é um poeta, um escritor, um compositor e um fotógrafo. Trabalha 24 horas por dia, sem reclamar, sem adoecer e sem pedir aumento. Ela vai fazer parte da “dupla” de criação. Mas a publicidade ainda precisa da alma humana".


No painel da AB InBev, recheado de cases premiados, ficou claro como as experiências fazem a diferença. E quer algo mais humano do que experimentar?


Em resumo, a mensagem que ecoa pelos corredores de Cannes é uma só: a inteligência artificial será cada vez mais presente — mas é a criatividade humana que continuará ditando o que emociona, conecta e transforma.

 

 

 

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