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Um homem foi preso suspeito de matar a ex-companheira a facadas em Ilhéus, no sul da Bahia, nesta sexta-feira (24). O suspeito, identificado como Alessandro Matheus Souza de Oliveira, de 40 anos, atuava como assessor da diretoria da Câmara Municipal e foi apontado como o responsável pela morte de Bárbara Reis Santos Lima, de 33 anos.
Segundo informações da TV Santa Cruz, afiliada da TV Bahia, o assessor estava vinculado ao gabinete do vereador Paulo Carqueija (PSD). Informações da Polícia Civil indicam que o crime ocorreu no bairro de Conquista, próximo à residência da vítima.
Sem detalhes confirmados do que poderia ter motivado o crime, informações de testemunhas indicam que Bárbara e Alessandro Mateus tinham um filho juntos e foram vistos discutindo no local do crime, quando o suspeito teria desferido golpes de faca contra a mulher.
Durante a prisão, Alessandro tentou fugir, mas foi alcançado por policiais. O suspeito foi encaminhado para a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), onde segue custodiado. O caso está sob investigação.
À TV Santa Cruz, o vereador Paulo Carqueija informou que o assessor nunca demonstrou comportamento violento, mas em respeito a vítima, será exonerado do cargo "Lamento profundamente o ocorrido, me solidarizo com a família da vítima, desprezo a violência, especialmente a violência contra a mulher", afirmou o legislador.
Condenado pelos crimes de organização criminosa, corrupção passiva, falsidade ideológica, peculato e fraude em licitação, o ex-presidente da Câmara Municipal de Ilheús, Tarcísio Santos da Paixão, terá que cumprir 23 anos de prisão. A condenação, que já havia sido proferida em dezembro de 2022, foi mantida pela Segunda Turma da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA).
Nesta quinta-feira (23), o colegiado negou o recurso de Tarcísio e confirmou a decisão em primeiro grau. A determinação acatou denúncias oferecidas pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) em junho de 2019, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) e da 8ª Promotoria de Justiça de Ilhéus, como desdobramento da ‘Operação Xavier’.
Também foram negados os recursos de Ariell Firmo da Silva Batista e Ângelo Souza dos Santos, respectivamente controlador interno e chefe de gabinete da gestão Tarcísio Paixão – biênio 2015-2016; e Aedo Laranjeira de Santana, contador da SM Contabilidade, apontado com coordenador das operações fraudulentas da empresa.
A sentença ainda manteve a condenação de Cleomir Primo Santana, contador da empresa SCM Contabilidade, e Leandro Silva Santos, assessor da empresa Licitar.
As denúncias do MP-BA apontaram esquemas de fraudes em licitações e execuções contratuais da Câmara de Vereadores, com contratos superdimensionados em razão da prévia negociação e ajuste do pagamento de propinas. As empresas Serviços de Consultoria Contábil (SCM) e Licitar Assessoria e Consultoria foram as principais envolvidas no esquema. As investigações revelaram que elas eram sempre contratadas diretamente, por meio de sucessivos e viciados procedimentos de inexigibilidade de licitação, para atuar em funções sensíveis da Câmara.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).