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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, revelou que a dose da vacina contra a dengue, produzida pelo Instituto Butantan, estará disponível em todo o Brasil a partir do início de 2026. Em entrevista à imprensa, nesta quinta-feira (25), o titular da pasta destacou a queda no número de casos da doença em comparação com os dados do ano passado.
“A vacina está em fase de avaliação. A Anvisa solicita e questiona alguns dados, e o Instituto Butantan está respondendo a essas solicitações. A nossa expectativa é concluir toda essa avaliação para que a vacina esteja disponível no começo do ano que vem”, disse Padilha.
A expectativa do ministro é que o imunizante seja incluído em um amplo programa de imunização.
Na comparação com o ano anterior, foi registrada uma queda nos casos da doença de mais de 70%, e nos óbitos, de mais de 80%, em relação aos dados de 2024.
O estado de São Paulo, no entanto, apresentou aumento na circulação do vírus, concentrando boa parte dos casos e das mortes no país.
O Instituto Butantan submeteu nesta segunda-feira (11) o pedido de registro da vacina da dengue à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O imunizante denominado de Butantan-DV é o primeiro aplicado através de uma única dose no mundo.
Se for aprovado, a vacina poderá ser produzida e comercializada nacionalmente no instituto. O infectologista e diretor do instituto, Esper Kallás, afirmou que a dose "é um dos maiores avanços da saúde e da ciência na história do país e uma enorme conquista em nível internacional". Sobre a análise da agência, disse que vai "aguardar e respeitar todos os procedimentos", mas estar confiante "nos resultados que virão".
Segundo a entidade, via O GLOBO, se a produção da vacina avançar e for incorporada no Programa Nacional de Imunizações (PNI) pelo Ministério da Saúde, o Butantan poderá disponibilizar cerca de 100 milhões de doses ao governo federal nos próximos 3 anos, sendo 1 milhão somente em 2025.
O Instituto Butantan, em São Paulo, começou a desenvolver uma vacina contra a gripe aviária. Segundo o instituto, os testes estão sendo realizados com cepas vacinais que foram cedidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e o primeiro lote já está pronto para o início dos testes pré-clínicos, ou seja, testes em laboratório.
O Butantan informou que a vacina começou a ser desenvolvida devido à preocupação de que ela possa se tornar uma nova pandemia. “A gripe aviária tem o potencial de causar nova pandemia, daí a mobilização da instituição, que se iniciou em janeiro deste ano”, disse o instituto, em nota.
O processo de desenvolvimento de uma vacina é demorado e feito em diversas etapas. Após o estágio da realização dos testes pré-clínicos, que vão demonstrar a segurança e o potencial da vacina, são realizados os testes clínicos em humanos, que é a etapa mais longa.
Na fase clínica, que necessita de autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser realizada, são analisadas a segurança, a eficiência e a eficácia da vacina. Caso a vacina tenha um bom desempenho na fase clínica, ela é submetida a um registro pela Anvisa e só então poderá ser aplicada na população.
A influenza aviária (H1N5), também conhecida como gripe aviária, é uma doença viral altamente contagiosa. A transmissão da doença ocorre pelo contato com aves doentes, vivas ou mortas. O vírus não infecta humanos com facilidade, mas o aumento de casos recentemente deixou as autoridades sanitárias do mundo todo em alerta.
De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), as infecções deste vírus em humanos têm sido pouco frequentes. Mas sempre que o vírus da gripe aviária circula entre as aves, como alertou o Ministério da Agricultura do Brasil na semana passada, quando confirmou os primeiros casos de gripe aviária em animais no país, há um risco de casos humanos esporádicos.
Em humanos, a gripe aviária pode ser grave, com alta taxa de mortalidade. Ainda segundo o Ministério da Saúde, a transmissão de pessoa para pessoa não é sustentada, ou seja, por enquanto, o vírus não se espalha facilmente de pessoa para pessoa.
Neste final de semana, o Ministério da Saúde descartou a suspeita de gripe aviária que teria acometido um funcionário do Parque da Fazendinha, no Espírito Santo. No local, foi encontrada uma ave com a doença. As informações são da Agência Brasil.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.