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Os funcionários e proprietário do Boliche Bela Bowling, no Shopping Bela Vista, foram surpreendidos na tarde desta terça-feira (11), quando agentes de segurança e oficiais de Justiça invadiram a loja, localizada no segundo piso do centro comercial, para cumprir uma ordem de despejo, supostamente sem respaldo legal e de “forma truculenta”.
De acordo com a equipe do Bela Bowling, a ordem de despejo, que estava sendo cumprida por um oficial de justiça, não teve a assinatura de nenhum responsável pelo local, já que o dono do boliche, João Arnaldo Lessa, que reside em Feira de Santana, não estava presente.
Ao Bahia Notícias, Arnaldo conta que conseguiu uma liminar para a manutenção de suas atividades na loja ainda no mesmo dia em que o despejo foi iniciado. No entanto, o documento oficializado pelo Tribunal de Justiça da Bahia não foi considerado pelo oficial de justiça que atuava no centro comercial. A decisão do desembargador Sérgio Raimundo Cafezeiro impõe que o despejo seja suspenso até que que o shopping apresente novos recursos.
“Eu estava em Feira de Santana, porque eu resido lá e entreguei uma cópia da sentença para o meu funcionário entregar [ao oficial], ele veio e entregou diretamente ao oficial de justiça que estava encarregado no despejo. Ele falou assim, ‘Não, isso aqui não me interessa’. E ele já estava com o boliche fechado, continuou mantendo o boliche fechado e não me autorizou [a entrada]. Desrespeitou o mandado, porque tem força de mandado a decisão do desembargador”, explica.
Mesmo com essa falha, o despejo seguiu sem qualquer questionamento. Já nesta quarta-feira (12), o proprietário afirma que o estabelecimento foi lacrado, mantendo todos os pertences dentro da loja. Ao tentar acessar o local para resolver a situação, Lessa foi impedido de entrar.
“Eu vim para cá [o Shopping] hoje, eu fui até a administração, pedi para eles abrirem, que eles lacraram a minha loja e meus pertences pessoais e da empresa lá dentro. Eu falei, ‘Ó, vocês podem abrir, por favor?’ e disseram ‘Não, não vou abrir. Agora vocês têm que mandar o desembargador, mandar um oficial de justiça aqui, intimar o shopping’ e não me permitiu entrar da minha loja, nem para pegar meus pertences pessoais”, ressalta.
Ao BN, o lojista garante que vai recorrer ao posicionamento do centro comercial. “O advogado já foi para o fórum, vai fazer um comunicado, tanto para o desembargador, dizendo que a ordem dele foi descumprida, que a sentença judicial expedida por ele, não teve valor e o shopping foi arbitrário ao tomar essa decisão”, define.
O Bahia Notícias buscou a assessoria do Shopping Bela Vista, que, por sua vez, afirmou que "respeita a legalidade e tem por premissa o bom relacionamento com seus lojistas", mas não forneceu novos esclarecimentos. (A reportagem foi atualizada às 17h30, com novas informações)
Confira a nota na íntegra:
"Nota de Posicionamento
O Shopping Bela Vista esclarece que o citado despejo foi realizado por um oficial de justiça, cumprindo ordem judicial.
O Shopping Bela Vista respeita a legalidade e tem por premissa o bom relacionamento com seus lojistas."
Na manhã desta sexta-feira (11), foi dada a largada para a Taça Bahia de Boliche. O Shopping Paralela vai ser palco da competição durante esse final de semana (11, 12 e 13 de outubro). O torneio acontece em dois turnos, pela manhã, a partir das 8h às 13h, e pela tarde, das 14h às 19h.
O evento é válido para o ranking nacional. Os competidores irão disputar 20 linhas (rodadas), sendo sete no primeiro dia, sete no segundo e seis no último. O torneio tem três divisões, sendo duas masculinas e uma feminina. Com cortesia de pista, quando três atletas disputam em uma, a do lado fica vaga, alternando-se. O óleo passado na pista (condicionamento) antes de cada turno, segue um padrão diferente do comum para aqueles que praticam a atividade no dia a dia de forma lúdica.
Com apoio da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), autarquia da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), Ricardo Nakamura, presidente da Federação Baiana de Boliche (FBBol), fala orgulhosamente sobre o torneio nacional ser realizado pelo segundo ano consecutivo na variação de duplas.
“O boliche não é tão divulgado no Brasil. Mas, tem estudos que apontam que é o segundo esporte mais praticado no mundo, depois do futebol. Tem localidades, como os Estados Unidos, que são gigantescas as quantidades de pistas e competições. Chegou a ser olímpico. Mas assim, nosso objetivo é difundir mais para ficar mais competitivo”, afirmou Ricardo.
Contando com a presença de sete estados brasileiros (Bahia, Distrito Federal, Mato Grosso, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Catarina), Ricardo Nakamura também destacou a importância do apoio da autarquia estadual.
“É muito importante esse apoio porque temos hoje uma federação pequena. Nós buscamos a cada dia conseguir aumentar, difundir mais o boliche e competir inclusive com times de fora. Nós temos atletas que estão indo para o Pan-americano. Com essa ajuda, vemos realmente o fomento a um esporte competitivo e inclusivo", concluiu.
Ricardo Nakamura ainda destacou a importância da inclusão e do estímulo a prática, para o presidente da federação, a modalidade exige técnica, mas o treino é chave para ganhar ritmo.
“É um esporte que qualquer pessoa pode jogar. O esporte requer muita técnica. Mas, a nível de competitividade, qualquer pessoa pode ir se se dedicar. Tudo é treino. Cada um pode jogar do seu jeito, seguindo as regras, como de não ultrapassar a linha. O regramento vai sendo aprendido à medida que vai praticando. É um esporte com pessoas desde juvenis até maiores de 70 anos. É para família, como temos no nosso caso aqui. Com esse esporte, podemos incluir todo mundo”, ressaltou Ricardo.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.