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biblia
O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), sancionou o projeto de Lei nº 9.893/2025, que inclui a Bíblia, livro sagrado das religiões cristãs, como uma referência paradidática para a divulgação de seu material cultural, histórico, geográfico e arqueológico. A nova lei foi publicada oficialmente em Diário Oficial desta quarta-feira (12), e tem abrangência nas escolas públicas e privadas do município.
O texto, que foi aprovado na Câmara Municipal de Salvador sob autoria do vereador Kênio Rezende (PRD), destaca que “histórias bíblicas utilizadas deverão auxiliar os projetos
escolares de ensino correlatos nas áreas de História, Literatura, Ensino Religioso, Artes e Filosofia, bem como outras atividades pedagógicas complementares pertinentes”, diz a legislação.
Incluída como recurso paradidático, a Bíblia será utilizada como é um material complementar, que não faz parte dos livros e instrumentos didáticos principal, podendo ser utilizada para aprofundar algum tema ou realizar atividades extras. Na lei, o vereador delimitou que “nenhum aluno será obrigado a participar da atividade a que se refere esta Lei, sendo garantida a liberdade religiosa nos termos da Constituição Federal”.
As diretrizes para a introdução do material nas escolas deve ser estabelecida pela Prefeitura de Salvador.
Deputado estadual propõe inclusão da Bíblia como conteúdo obrigatório nas escolas estaduais da Bahia
Um projeto de lei que propõe a inclusão da Bíblia como conteúdo obrigatório nas escolas da rede estadual da Bahia foi protocolado nesta terça-feira (21) na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).
O texto prevê que o estudo das escrituras sagradas do cristianismo seja feito sob as perspectivas histórica, literária, filosófica e cultural, como instrumento de compreensão da formação ética, linguística e sociocultural da humanidade. A proposta determina que a abordagem dos textos bíblicos seja integrada às disciplinas de História, Literatura, Filosofia ou Ensino Religioso.
De acordo com o projeto, a participação dos estudantes será facultativa, respeitando a liberdade de consciência e de crença. Assim, os alunos que optarem por não participar das atividades relacionadas à matéria terão direito à dispensa sem prejuízo acadêmico. O projeto é de autoria do deputado Diego Castro (PL).
“Independentemente da fé ou crença de cada indivíduo, o texto bíblico constitui um referencial civilizatório, cuja compreensão é essencial ao entendimento da trajetória histórica da humanidade, da evolução do pensamento moral e da construção dos valores universais de solidariedade, justiça, liberdade e dignidade humana”, justificou o parlamentar.
No Carnaval de Salvador, tem atrações para todos os gostos. A prova disso é o Bloco Sal da Terra, que reúne diversas igrejas em um grupo percussivo que leva mensagens da Bíblia para a folia.
Em entrevista ao Bahia Notícias, o pastor Ubirajara Gomes, da Igreja Batista Missionária da Independência, explicou o propósito do grupo que tocava neste domingo na Praça da Sé. "Nós estamos no Carnaval de Salvador para trazer a mensagem que está na Bíblia, de paz e alegria, de forma contextualizada. Nós fazemos várias apresentações. Estamos aqui com percussão, mas temos também dança, teatro, capoeira, trabalho com criança..."
O trabalho, coordenado pela igreja que fica na Ladeira da Independência, em Nazaré, começou na última sexta (17) e deve ir até a próxima terça-feira (21). "Pra nós é importante porque no Carnaval tem muita gente. E essa mensagem da Bíblia tem o poder de transformar a vida de uma pessoa que esteja precisando", defendeu o pastor.
A pesquisa “Retratos da Leitura”, divulgada nesta sexta-feira (11), indica que os brasileiros estão lendo menos. De acordo com O Globo, o estudo apontou que o país perdeu 4,6 milhões de leitores em quatro anos. Segundo os dados, em 2019 108,7 milhões de brasileiros (56% da população) disseram ter lido pelo menos um livro, inteiro ou em partes. O número é menor do que de 2015, quando 115,9 milhões de pessoas (62%) leram pelo menos uma obra.
Apesar da queda, a média nacional de leitura por ano é de cerca de cinco obras por pessoa, anualmente, sendo metade delas lidas integralmente a outra de forma parcial. A pesquisa indicou também que dois em cada três brasileiros que leem costumam deixar o livro antes de concluir, e 28% dizem ler mais de uma obra ao mesmo tempo.
Realizado pelo Instituto Pró-Livro em parceria com o Itaú Cultural, o estudo mostrou também que a bíblia é o livro mais lido no país, com 35% da preferência dos brasileiros. Os demais gêneros favoritos no Brasil são contos (22%), livros religiosos (22%), romances (22%) e livros didáticos (16%).
O recorte regional mostrou que o Sudeste teve a maior queda em 2019, passando de 61% em 2015, para 51%. Centro-Oeste e Nordeste também caíram para, respectivamente, 46% e 48% no ano passado. Já o Sul subiu de 50% para 58% e o Norte liderou no percentual de leitura: 63%.
A pesquisa considera como leitores pessoas que leram ao menos um livro, inteiro ou partes, nos três meses antes do levantamento dos dados, que ocorreu entre outubro de 2019 e janeiro de 2020. Para o estudo foram feitas 8.076 entrevistas, em 208 municípios de 26 estados.
O carnavalesco Leandro Vieira, da Estação Primeira de Mangueira, rebateu conservadores que acusam o novo samba-enredo da escola de samba carioca - sobre Jesus - de blasfêmia. "Quando morto, na cruz, Jesus é a extensão de muitos corpos. Se tiver algum cristão que negue essa informação, por certo não leu a Bíblia", disse ele à coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo.
O samba em questão retrata Jesus como pessoas de grupos marginalizados, a exemplo de negros, índios e mulheres, e por isso é alvo de um abaixo-assinado, promovido pelo Instituto Plínio Corrêa de Oliveira. "Eles fazem oposição até ao papa. Imaginem o que pensam de uma expressão artística associada à periferia", destaca Leandro Vieira.
O baiano Lázaro Ramos chegou a ser convidado (clique aqui) para interpretar o papel de Jesus, no desfile da Mangueira, mas recusou por problema de agenda de trabalho (clique aqui).
Confira o samba-enredo da Mangueira para o carnaval de 2020 no Rio de Janeiro:
Sem ver um sucesso bíblico há dez anos, desde quando "A Paixão de Cristo" (2004), de Mel Gibson, faturou US$ 611 milhões (R$ 1,45 bilhão) em todo o mundo, Hollywood apostará em "Noé"", de Darren Aronofsky, o mesmo diretor de "Cisne Negro". Com previsão para entrar em cartaz em 4 de abril, duas semanas antes da Páscoa, o filme ainda está sendo finalizado, mas apesar de inspirado em um personagem bíblico, possui mais uma mensagem ecológica que religiosa. Outra produção é "Exodus", que tem lançamento previsto para dezembro, e se configura como a tentativa do diretor Ridley Scott de repetir o sucesso de "Gladiador" (2000). Também no fim do ano deve estrear "Mary", cinebiografia da mãe de Jesus.
Deve ficar para 2015 um thriller de Kevin Reynolds ("Waterworld") em que um centurião romano investiga a ressurreição de Cristo. Há ainda projetos sobre Pôncio Pilatos (a Warner quer Brad Pitt no papel) e Davi e Golias. As informações são da Folha de S. Paulo.
A semelhança chamou a atenção do apresentador Glenn Beck, que é conservador e católico, e postou em sua página no Twitter uma foto de Satã. "Alguém mais acha que o demônio em 'The Bible' parece com um certo sujeito?", escreveu. O comentário despertou uma comoção online nos Estados Unidos, com comentários refutando e corroborando o questionamento.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luiz Inácio Lula da Silva
"Grave erro histórico".
Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao criticar o mecanismo das emendas impositivas, um dos tipos de transferências de verbas federais feitas por parlamentares aos estados e municípios. Em declaração dada nesta quinta-feira (4), o petista definiu o modelo como uma "grave erro histórico", mas negou que o governo tenha um "problema" com o Congresso Nacional".