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barracas em salvador
A audiência na Câmara de Vereadores de Salvador, nesta terça-feira (12), sobre a regulamentação das atividades de comércio nas praias da capital retoma o debate sobre a instalação e formato dos serviços prestados aos turistas e soteropolitanos.
Desde a retirada até o "improviso" (relembre aqui), a cidade de Salvador tem passado por uma lacuna dos serviços prestados na orla. Quando houve a decisão para demolir as barracas da orla, em 2010, a cidade passou a lidar por algumas incertezas sobre o formato a ser seguido no comércio litorâneo. As demolições, que foram feitas durante alguns anos, afetaram mais de 20 mil pessoas.
Com 64 km de areia do litoral, a capital baiana deve agora retomar o debate para planejar o futuro do litoral na capital. Com o convite sendo feito para diversas autoridades relacionadas às atividades realizadas na praia, a audiência não deve ser o último capítulo na reestruturação da orla.
Com forte intervenção do judiciário desde o início dos entraves sobre o tema, o debate permanece na atual gestão do prefeito Bruno Reis, que já havia sinalizado que buscava realizar a administração do espaço em Salvador, fato que ainda não tinha sido, nem foi autorizado pela Superintendência do Patrimônio da União na Bahia (SPU). O órgão também foi convidado para a realização do debate, de acordo com o vereador Cláudio Tinoco (União).
"Queremos sim debater a regulamentação de atividades de comércio nas praias de Salvador. Muitas pessoas que acompanham a realidade de Salvador ser a única cidade do Brasil sem barracas de praia, querem, realmente, um novo modelo. Queremos reunir a todos, justiça federal, superintendência do Patrimônio da União, órgãos do município e do estado, acima de tudo aqueles que vivem do comércio nas praias. Os barraqueiros, ambulantes, todos", anunciou o edil em postagem nas redes sociais.
Um "remédio" após as demolições foi dado pelo então prefeito, ACM Neto (União), quando foram realizadas as instalações de quiosques, que eram distribuídos pelo calçadão da orla da capital. A forma de "conexão" com a população vinha através da concessão, por licitação, onde algumas empresas construíram os espaços e depois sublocavam, porém, sem tanto êxito quanto aguardado.
Com exemplo de sucesso, alguns bares e restaurantes com acesso ao mar tem se destacado no mercado local. Com a chegada do Verão, a procura por ambientes propícios para aproveitar o calor baiano só aumenta e a solução, dessa forma tem sido buscar espaços como estes (relembre mais), apesar de poucos ainda conseguirem ter acesso a locais como os citados.
IMPROVISO CONTINUOU
Recentemente, algumas barracas identificadas na orla de Salvador seriam retiradas pela prefeitura. Durante a gestão de João Henrique, em 2010, após grande imbróglio jurídico, ficou definido que barracas não mais poderiam ocupar as praias da cidade. Na época, centenas de comércios foram derrubados. De acordo com a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), as estruturas não se tratam exatamente de barracas comerciais, nos moldes das que foram derrubadas há 11 anos. Os locais são usados por ambulantes para o armazenamento de alguns materiais (reveja imagens).
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Jerônimo Rodrigues
"É uma indicação condicionada, inclusive judicial. Nós fizemos tudo o que a justiça pediu. Encaminhamos o projeto de lei para abrir a vaga no TCE e Dialogamos com o TCE. A combinação toda cumprida no campo da política. Então, eu espero que Josias esteja aí dialogando com a Assembleia. É a vez da Assembleia fazer o papel dela. Meu papel enquanto indicador da vaga foi feito".
Disse o governador Jerônimo Rodrigues ao comentar sobre a indicação do deputado federal Josias Gomes (PT) para o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE-BA). O pronunciamento chega após o gestor enviar à Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), a indicação do parlamentar à cadeira do TCE, na última sexta-feira (12).