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A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, presidida pelo deputado Bacelar (PV-BA), aprovou dois requerimentos nesta quarta-feira (23) para que seja debatido o tema das apostas em bets e medidas de combate ao jogo ilegal. Um dos requerimentos é de autoria do próprio deputado Bacelar.
O requerimento do deputado baiano prevê a realização de uma audiência pública para debater as medidas adotadas pelo governo Lula em combate aos operadores de apostas de quota fixa ilegais no mercado brasileiro. Bacelar cita o problema das casas de apostas que sonegam impostos e são omissas no seu dever de proteção aos apostadores e ao jogo responsável.
Segundo o deputado Bacelar, apesar de a regulamentação do mercado de apostas no Brasil ter representado um passo significativo na construção de um ambiente mais seguro para os apostadores e no esforço de assegurar o devido recolhimento dos tributos gerados por essa atividade, continuam a surgir denúncias sobre a atuação de operadores ilegais no mercado brasileiro de apostas.
“Os danos causados por esses operadores ilegais são profundos, pois, além de comprometerem o sistema fiscal do país, colocam em risco a saúde financeira de muitos cidadãos que apostam sem qualquer regulamentação ou proteção adequada. A falta de uma supervisão eficiente e de medidas claras de proteção ao apostador e de promoção do jogo responsável acirra ainda mais a vulnerabilidade dos indivíduos que participam dessas plataformas”, disse o deputado do PV da Bahia.
Para a audiência, Bacelar sugere que sejam convidados o secretário de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda, Régis Dudena; o diretor geral da Polícia Federal, Andrei Augusto Passos Rodrigues; o secretário nacional do Consumidor, Wadih Damous Filho; entre outras autoridades.
“O nosso objetivo é fortalecer as iniciativas que buscam regulamentar o setor e garantir um ambiente seguro e responsável para todos os envolvidos, bem como assegurar a devida arrecadação federal e a proteção dos direitos dos cidadãos”, argumenta Bacelar.
O outro requerimento sobre o tema das bets aprovado na reunião desta quarta foi apresentado pelo deputado Zucco (Republicanos-RS). O deputado requer a realização de audiência debater com representantes do Executivo, do sistema financeiro e do Judiciário ações de fiscalização e controle sobre instituições de pagamento e financeiras para reprimir o mercado ilegal de apostas.
Na tarde desta quarta-feira (19), o deputado Bacelar (PV-BA) foi eleito com 11 votos a favor (apenas um em branco) como o novo presidente da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle para este ano de 2025. O parlamentar baiano foi indicado para o comando do colegiado por seu partido e também pelo líder do PT, Lindbergh Farias (RJ).
A indicação feita pelo PT foi chancelada pelo Palácio do Planalto, que desejava um parlamentar experiente à frente de uma das comissões mais importantes da Câmara. O colegiado tem entre suas atribuições a de zelar pela transparência e o controle dos gastos públicos.
“Pretendemos conduzir os trabalhos da comissão com foco na transparência no aprimoramento de mecanismos capazes de colaborar com boa execução orçamentária e financeira da administração pública. Fico honrado com a missão e vamos realizar o melhor trabalho possível para o Brasil e para a sociedade que exige cada vez mais transparência e responsabilidade na gestão dos recursos públicos”, disse Bacelar após sua eleição.
O deputado baiano destacou também que a atuação dos membros da comissão busca acompanhar e fiscalizar a execução orçamentária e financeira do governo federal, sendo, segundo ele, um instrumento fundamental no combate à corrupção, na preservação e na defesa do patrimônio público e na melhoria do gasto público.
“Essa é a comissão responsável por mostrar à população como caminha a conduta do governo gestão do gasto público. É a comissão que está no próprio cerne do Poder Legislativo”, acrescentou Bacelar.
O deputado Bacelar, de 67 anos, nasceu na cidade de Esplanada (BA) e está em seu terceiro mandato consecutivo como representante do estado da Bahia na Câmara dos Deputados. O deputado, que já foi líder do PV, atualmente é vice-líder do governo na Câmara.
Em seus mandatos, o deputado baiano já foi membro titular de diversas comissões, e também foi presidente da Comissão de Turismo, em 2021. O deputado presidiu ainda a comissão que analisou mudanças no Fundeb (PEC 15/15), em 2019. Além disso, coordenou um grupo de trabalho em 2021 que tratou do marco regulatório dos jogos no Brasil.
Bacelar também participou de diversas CPIs, como a de Manipulação de Resultado em Partidas de Futebol, a de Derramamento de Óleo no Nordeste, e a de Violência contra Jovens Negros e Pobres.
Antes de ser eleito deputado federal, Bacelar foi vereador na cidade de Salvador entre os anos de 1993 a 2000. Depois o político baiano foi deputado estadual por dois mandatos na Assembleia Legislativa da Bahia, entre 2007 e 2014.
Em sua biografia, Bacelar foi presidente do Instituto de Previdência em Salvador, entre 2001 e 2003, e secretário de Educação e Cultura da Prefeitura Municipal de Salvador, entre 2010 e 2013.
Na noite desta terça-feira (18), os líderes partidários, reunidos na casa do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), fecharam o acordo para a presidência das 30 comissões permanentes da Casa. De acordo com a divisão dos colegiados, o PV teve direito a ficar com a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, e indicou o deputado baiano Bacelar como seu presidente.
Inicialmente a Comissão de Fiscalização Financeira estava destinada a ficar com o PT. Entretanto, um acordo feito pelo líder petista, Lindbergh Farias (RJ), levou o PT a ceder a Fiscalização para o PV, em troca de assumir a Comissão da Amazônia e dos Povos Originários e Tradicionais, importante para o governo por causa da realização da COP30 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas) em Belém (PA), em novembro de 2025.
A reunião para eleição do deputado Bacelar acontecerá na manhã desta quarta (19). O parlamentar do PV substituirá outro baiano que presidia o colegiado em 2024, o deputado Joseildo Ramos (PT).
A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle tem entre suas atribuições a tomada de contas do presidente da República, o acompanhamento e fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, a análise de planos e programas de desenvolvimento nacional ou regional. A comissão também faz o exame dos relatórios de atividades do Tribunal de Contas da União, além de apreciar a requisição de informações, relatórios, balanços e inspeções sobre as contas ou autorizações de despesas de órgãos e entidades da administração federal.
O deputado Bacelar, de 67 anos, está em seu terceiro mandato consecutivo como representante do estado da Bahia na Câmara dos Deputados. O deputado, que já foi líder do PV, atualmente é vice-líder do governo na Câmara.
Em seus mandatos, o deputado baiano já foi membro titular de diversas comissões, e também foi presidente da Comissão de Turismo, em 2021. Bacelar também participou de diversas CPIs, como a de Manipulação de Resultado em Partidas de Futebol, a de Derramamento de Óleo no Nordeste, e a de Violência contra Jovens Negros e Pobres.
Antes de ser eleito deputado federal, Bacelar foi vereador na cidade de Salvador entre os anos de 1993 a 2000. Depois o político baiano foi deputado estadual por dois mandatos na Assembleia Legislativa da Bahia, entre 2007 e 2014.
Em sua biografia, Bacelar foi presidente do Instituto de Previdência em Salvador, entre 2001 e 2003, e secretário de Educação e Cultura da Prefeitura Municipal de Salvador, entre 2010 e 2013.
Presente na posse do próprio filho, João Cláudio Bacelar (Podemos), como vereador em Salvador, o deputado federal Bacelar (PV) classificou a tensão entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e a Câmara dos Deputados como “desnecessária”. “A Constituição diz que é uma obrigação de qualquer recurso público a indicação para onde foi, quem indicou e a rastreabilidade dessas emendas. Eu acredito que com o PL que aprovamos e com as conversas do STF, isso seja superado e precisa ser superado”, defendeu o parlamentar nesta quarta-feira (1º).
Conforme avaliação de Bacelar, as emendas são importantes para democratizar a distribuição de recursos, “mas não pode ser um mecanismo que inviabilize o governo federal”. “As emendas precisam ter limite, as emendas precisam ter rastreabilidade”, completou. O deputado ainda mitigou os efeitos negativos de episódios de corrupção envolvendo tais emendas. “Tem desvios nas emendas, como tem também desvios em outras esferas da administração. O que nós precisamos é instrumentos de combate à corrupção, de rastreabilidade e de indicação para onde essas emendas são colocadas”, indicou.
POSSE DO FILHO
Ex-vereador de Salvador por quatro mandatos – um biênio inclusive como presidente da Câmara -, Bacelar sugeriu que a cadeira ocupada pelo filho vai impactar na atenção que ele dará às bases na capital baiana. “Espero que ele sirva bem ao povo. Essa é a minha recomendação, que ele sirva bem ao povo e que com certeza também vai me ajudar na atenção às comunidades de Salvador”, defendeu.
“Foi aqui nesta casa que eu iniciei minha vida política, tive aqui quatro mandatos, fui presidente. Acho que esta é a casa mais importante, a Câmara de Vereadores mais importante da América Latina”, concluiu.
Passada a eleição municipal de 2024, o Podemos na Bahia deve passar algumas alterações e incrementos nos quadros partidários. Atualmente sob o comando do deputado federal Raimundo Costa, a legenda teve como saldo das urnas 189 vereadores, 22 vice-prefeitos e 6 prefeitos, com destaque para os gestores de Almadina, Andorinha, Nilo Peçanha, Santa Brígida, São José da Vitória e Varzedo.
A primeira mudança deve ocorrer na presidência estadual do partido, que segue sendo debatida. Um acordo prévio também deve alterar o comando, passando a gestão para o superintendente da Defesa Civil do Estado Heber Santana. O acordo foi costurado quando da fusão entre o PSC e o Podemos, com a repartição em dois biênios.
Além disso, outra “mudança” seria o retorno do deputado federal Bacelar (PV) ao Podemos. A volta estaria “encaminhada”, com o aval das principais lideranças no estado. Inclusive, com a parceria feita com o Heber, que já indicou que o retorno “dependeria apenas de Bacelar”. “Estamos de portas abertas”, indicou Heber. O caminho aberto também faz parte de um “encontro de contas” através do diretório municipal de Salvador. Atualmente, o filho de Bacelar, o vereador eleito da capital João Cláudio Bacelar, ocupa o posto de presidente.
O movimento foi uma “prévia” da retomada da relação, já que o próprio Bacelar tem uma relação positiva com a presidente nacional do partido, a também deputada Renata Abreu (Podemos-SP). Em Salvador o partido deve seguir um perfil mais “independente”, não se vinculando diretamente à bancada de oposição ao prefeito reeleito Bruno Reis (União).
Bacelar deixou o partido pouco antes das eleições de 2022, quando, durante o período pré-eleitoral, o então ex-ministro da Justiça da gestão Jair Messias Bolsonaro (PL) negociava a filiação à legenda para disputar a presidência da República. Com isso, por conta da ligação de Bacelar com a gestão petista na Bahia e em Brasília, a saída do partido foi inevitável. Com isso, Bacelar foi acomodado no PV, conseguindo renovar seu mandato na Câmara Federal.
A votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da PEC 164/2012, que busca proibir no Brasil qualquer possibilidade de se fazer um aborto legal, contou com pouca participação da bancada baiana que atua no colegiado. Dos 35 votos a favor e 15 contrários, apenas um foi de um deputado baiano: Bacelar (PV), que votou contra o projeto.
Na CCJ foi votada apenas a admissibilidade da PEC de autoria do ex-deputado Eduardo Cunha, do Rio de Janeiro. A PEC precisará agora ser discutida em uma comissão especial, a ser criada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
Não há prazo definido para o presidente da Câmara autorizar a instalação da comissão especial. Quando for instalada, se a PEC for aprovada, posteriormente terá que passar por dois turnos de votação no plenário.
A Comissão de Constituição e Justiça conta com outros cinco deputados baianos como titulares de seus partidos ou blocos. São eles os deputados Arthur Maia (União), João Leão (PP), Neto Carletto (PP), Diego Coronel (PSD) e Paulo Magalhães (PSD). Todos os cinco se ausentaram da votação da PEC do aborto.
A PEC aprovada na CCJ altera o artigo 5º da Constituição Federal para fixar o direito à “inviolabilidade do direito à vida desde a concepção”. Essa mudança na Constituição inviabilizaria a interrupção da gravidez nos casos já autorizados no Brasil, que são aqueles em que há risco de vida para a gestante, fetos anencéfalos ou gravidez após violência sexual.
O deputado Bacelar, único baiano a participar da votação, apresentou ainda um voto em separado com posicionamento contrário à posição da relatora, Chris Tonietto (PL-RJ). No seu texto, que acabou não sendo votado, Bacelar argumentou que a PEC 164 tem inconstitucionalidades, entre elas o fato de atacar os direitos e garantias individuais por desconsiderar a posição das mulheres diante de gestações indesejadas.
“A proposta de proibir o aborto em quaisquer circunstâncias é incompatível com os princípios constitucionais que garantem a dignidade da pessoa humana, a igualdade e os direitos fundamentais”, disse Bacelar ao defender o voto contra.
A deputada Lídice da Mata (PSB) não pôde votar por ser suplente na CCJ, mas marcou posição contra o projeto. Para ela, a PEC não possui a menor sensibilidade com as dores das mulheres brasileiras.
“Uma criança, uma mulher, mesmo adulta, que seja estuprada com deficiência mental ou mesmo uma cadeirante não ter o direito de decidir se pode e deve continuar com uma gravidez é realmente uma falta de misericórdia com a vida desta pessoa. Nós não defendemos que alguém seja obrigado a abortar. Defendemos que seja dado o direito a essa mulher de abortar, que ela tenha sua dignidade assegurada em casos muito especiais”, disse Lídice da Mata durante a discussão do projeto.
O deputado federal Bacelar (PV) teceu críticas aos seus colegas filiados ao PL na Câmara em relação à atuação dos parlamentares do partido frente às pautas ambientais. Em entrevista ao Bahia Notícias no Ar, da rádio Antena 1 100,1, nesta segunda-feira (26), o deputado do PV criticou especialmente a atuação da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, que aprovou o PL 2168/2021 na última semana, que, segundo ele, flexibiliza o uso de áreas de preservação em nascentes de rios para irrigação.
Na oportunidade, Bacelar afirmou que o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), precarizou os órgãos ambientais, o que teria favorecido para o crescimento do desmatamento e de desastres ambientais. O deputado também relembrou as enchentes no Rio Grande do Sul e afirmou que os parlamentares do PL “não tomaram vergonha” mesmo com a tragédia que ocorreu no estado.
“A turma do PL na Câmara, que é do partido de Bolsonaro, tem uma pauta antiambiental. É uma luta diária nas comissões, especialmente na CCJ. Contra meu voto, aprovamos um projeto de lei que flexibiliza as áreas de proteção ambiental às margens dos rios para usar na irrigação. Eles acabaram de viver o fenômeno climático no Rio Grande do Sul e não tomaram vergonha, não tomaram vergonha na cara. Como essa turma vem propor agora para que possa usar as margens dos rios autorização a ambiental”, disse Bacelar.
“Diariamente eles apresentam autorizando desmatamento na Amazônia, autorizando se utilizar os campos de altitude dos campos de Mata Atlântica. Enfim, é uma turma que quer destruir o meio ambiente pois tem uma visão de curto espaço de tempo, que tem uma visão do crescimento econômico acima de todas as necessidades do ser humano”, completou.
Em relação à PL 2168/2021, o projeto foi aprovado na CCJ no dia 14 de agosto, com 37 votos favoráveis e 13 contrários. No texto, o projeto afirma para “considerar como de utilidade pública as obras de infraestrutura de irrigação e dessedentação animal, inclusive os barramentos ou represamentos de cursos d’água que provoquem intervenção ou supressão de vegetação nativa em área de preservação permanente”.
O deputado federal João Carlos Bacelar (PV) se enfureceu na Câmara dos Deputados após ter o intervalo de almoço e descanso suspenso durante sessão na Comissão de Constituição, Justiça e da Cidadania nesta quarta-feira (14). A decisão foi tomada pela presidente da mesa, Caroline de Toni (PL-SC), a qual não estava presente, sendo representada pela 1ª vice-presidente Chris Tonietto (PL-RJ).
A sessão se iniciou às 10h e, após duas horas de discussão, foi realizado o anúncio de suspensão do intervalo. Apesar de estar presente no início dos trabalhos, no momento do anúncio, a presidente Caroline já tinha deixado a sessão após cerca de 20 minutos.
Após pedir a palavra, Bacelar apresentou que os deputados teriam direito a um intervalo de 1 hora entre o primeiro e o segundo das sessões. Além disso, o deputado baiano criticou duramente Caroline de Toni e classificou a medida como “absurda” e afirmou que a presidente da comissão sequer frequenta as sessões.
“Tudo aqui passou do razoável. O que está ocorrendo nesta comissão é absurdo. Não é possível, e ninguém reage. Não é possível a irrazoabilidade da presidente, que não frequenta as sessões, chega cedo e vai embora. Isso aqui não é fábrica, isso aqui não é roça do interior de Santa Catarina para chegar tal hora e sair tal hora. Precisa respeitar esses parlamentares. Inclusive, parlamentares idosos”, afirmou Bacelar.
Em contraponto à medida adotada na Comissão, o deputado baiano também disse que iria obstruir a sessão o “máximo possível”.
Confira o momento:
O bom filho à casa torna. O ditado popular, pode ser utilizado, na próxima janela eleitoral, pelo deputado federal Bacelar (PV), com uma possível filiação ao Podemos. Casa de Bacelar por algum período, o parlamentar que, inclusive, foi presidente da legenda na Bahia, teve que deixar a legenda por conta da orientação na disputa ao governo do estado, já que o partido apoio a candidatura de ACM Neto (União), em 2022.
A apuração do Bahia Notícias com interlocutores do PV e do Podemos indicou que o deputado federal já teria externado aos mais próximos o desejo de retornar, porém a ação ainda depende de uma conta mais "fina" com relação a eleição de 2026. Atualmente, a legenda possui apenas o deputado federal Raimundo da Pesca como filiado e um "reforço" na chapa para a reeleição deveria ser feito.
O comando da legenda está "repartido", sendo feito pelo deputado federal e pelo antigo presidente do PSC no estado, Heber Santana, que deve assumir a legenda em 2025. Com isso, a chegada de Bacelar também teria que ser acompanhada com a superação de alguns entraves, inclusive, a gestão da legenda.
Antigo presidente, Bacelar possui forte ligação com a atual presidente nacional do partido Renata Abreu, que também é deputada federal. O possível retorno também contaria com o desejo de Abreu, já que a boa relação com Bacelar auxiliaria na condução da legenda no estado. A ligação de Bacelar é tanta, que o filho do deputado, João Cláudio Bacelar, candidato a uma vaga na Câmara de Salvador, foi filiado na legenda.
Em Brasíia, Bacelar tem ocupado espaço de destaque no governo e no PV, atual legenda. Bacelar foi escolhido um dos vice-líderes do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PV), na Câmara de Deputados.
100% COM O GOVERNO
O retorno do Podemos a base do governo do estado, no final de 2023, foi visto com naturalidade pelos integrantes. À época, Raimundo Costa sinalizou ao BN que dialogou bastante com Heber e Renata sobre o movimento. O destino do Podemos na Bahia tem se alternado. O partido passou por algumas incertezas quanto ao apoio, em razão de algumas movimentações na seara federal e a fusão com o PSC.
Com a alteração no comando municipal, em Salvador, a legenda se viu "dividida" entre a gestão na capital e a adesão ao novo governo de Jerônimo Rodrigues (PT).
A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara aprovou na reunião desta quarta-feira (29) o PL 761/19, de autoria do deputado Bacelar (PV-BA), que proíbe as instituições de ensino superior e as escolas públicas e privadas de cobrarem pela primeira via dos diplomas e outros documentos acadêmicos. O projeto agora segue para ser analisado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
A proposta do deputado Bacelar insere a proibição de cobrança na Lei 9.394/96, de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Pelo texto do deputado baiano, a exceção ficará por conta da expedição de diploma em apresentação decorativa, com papel ou tratamento gráfico especiais, por opção do aluno.
Na justificativa da sua proposta, o deputado Bacelar ressalta que, embora o Ministério da Educação já proíba, por meio de portaria, o estabelecimento de ensino de repassar o custo de emissão sobre diploma e histórico escolar ao aluno, nem sempre essa norma é cumprida.
“Em muitas ocasiões, é necessário acionar o Ministério Público para impedir a cobrança, pois parece prevalecer o entendimento entre as instituições de que a expedição da documentação acadêmica é atividade que extrapola os serviços educacionais”, disse o deputado baiano.
Durante a discussão do projeto na Comissão de Finanças e Tributação, presidida pelo deputado Mario Negromonte Jr. (PP-BA), o relator do projeto, Merlong Solano (PT-PI), elogiou a proposição e recomendou a aprovação do texto.
“A meu ver, este serviço já faz parte do conjunto de serviços obrigatórios oferecidos pelas instituições de ensino públicas e privadas”, disse Solano.
O projeto será analisado em caráter conclusivo na CCJ. Se for aprovado, seguirá direto para o Senado Federal, sem passar pelo Plenário.
Em conversa com o Bahia Notícias, o deputado Bacelar (PV-BA) comemorou a decisão tomada nesta terça-feira (21) pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, de dar 10 dias para o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, explicar mudanças que realizou na legislação ambiental. Fachin quer que o governador esclareça porque flexibilizou regras para construção de barragens em áreas de preservação permanente.
Bacelar, ouvido pelo BN durante encontro promovido pela UPB que reuniu a bancada da Bahia no Congresso e os prefeitos e vereadores do Estado, destacou que a alteração na lei gaúcha promovida por Eduardo Leite tramitou em tempo recorde na Assembleia gaúcha, e foi aprovada sem ser ouvida a Comissão de Meio Ambiente. A decisão do ministro Fachin de questionar Leite, segundo Bacelar, foi tomada a partir de ação do Partido Verde.
“Quando a gente fala em no Rio Grande do Sul, a gente precisa lembrar que essa tragédia não é fruto da natureza e nem é um castigo divino. É fruto da utilização errada que o homem vem fazendo da Terra. E no caso do Rio Grande do Sul, com um agravante: o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, passou por cima da Constituição federal e flexibilizou a legislação gaúcha. O projeto não atentou para as disposições do Código Florestal brasileiro, que possui regras rígidas para as áreas de exploração de unidades de conservação”, disse Bacelar.
O deputado Bacelar afirmou que não apenas o Rio Grande do Sul é vítima das mudanças climáticas, mas também a Bahia. O parlamentar disse que na Bahia se localiza a primeira área desertificada do Brasil.
“Nós temos hoje uma área que é deserto, com as características de deserto na região de Juazeiro. Temos áreas da caatinga alagadas. Temos áreas que a vegetação e a própria morfologia do terreno não aguentam essa quantidade de chuva, outra não aguenta o calor. Então esse aquecimento global está levando isso”, salientou Bacelar.
Para o deputado Bacelar, a sociedade brasileira precisa se convencer de que está ajudando a colocar em risco a sobrevivência humana no planeta Terra. “E não há Planeta B, não há opção B na nossa casa comum. Ou cuidamos da nossa casa comum ou estaremos determinando o fim da humanidade no planeta Terra”, alertou o deputado do PV da Bahia.
A semana começou de forma conturbada para o grupo de apoio ao pré-candidato do governo à prefeitura de Salvador, Geraldo Jr. (MDB). Uma reunião, nesta segunda-feira (13), expôs a insatisfação de diversas lideranças políticas da base - e que possuem representação em Salvador - sobre a condução da candidatura.
Estavam presentes no encontro os deputados federais Bacelar (PV), Jorge Solla (PT) e Lídice da Mata (PSB), que, inclusive, é coordenadora da campanha de Geraldo, além da ex-vereadora da capital, Aladilce Souza (PCdoB). O momento, segundo informações obtidas pelo Bahia Notícias, serviu para que as forças também pedissem que o governo colocasse "a campanha na rua". "Só vemos risadas e nenhum movimento", indicou um participante do encontro.
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A perspectiva era que até o final de maio a pré-campanha estivesse mais estabelecida, após sucessivos adiamentos. Essa dilatação do prazo é uma das razões pelas quais aliados se mantêm insatisfeitos, dividindo as responsabilidades entre o próprio candidato e a forma como o governador Jerônimo Rodrigues tem conduzido o processo.
O governo Jerônimo foi representado por alguns secretários. Entre eles, Bruno Monteiro, da Cultura, Davidson Magalhães, do Emprego, Renda, Trabalho e Esporte, além do recém-chegado ao posto de secretário de Relações Institucionais, Jonival Lucas. Em viagem à Europa, Jerônimo partiu de terras baianas no último sábado (11) e deve ter retorno em uma semana, período em que a presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) Cynthia Maria, responde pelo governo.
A insatisfação também teria relação com o atraso na "programação" da campanha. A confirmação de Geraldo Jr. como pré-candidato do grupo ainda em dezembro de 2023, teria sido um sinal positivo ao grupo, já que o ajuste teria ocorrido de forma antecipada. Mesmo com "marco" da definição, as ações concretas ainda não puderam ser vistas pelas lideranças que integram o grupo.
De janeiro a novembro deste ano, 173 deputados federais gastaram R$ 4,7 milhões em viagens internacionais pagas por recursos federais. Um levantamento feito pelo Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, mostra que, até o momento, foram 270 deslocamentos para fora do país marcados pela Câmara dos Deputados como missões oficiais.
Os gastos incluem passagens em classe econômica ou executiva e as diárias a que os parlamentares viajantes têm direito quando vão a trabalho. De acordo com a Câmara, cada parlamentar tem direito à diária de US$ 391 (cerca de R$ 2 mil) para viagens em países da América do Sul e de US$ 428 (cerca de R$ 2,2 mil) para outros países.
Os dez parlamentares que mais viajaram, com quatro viagens cada, são: Augusto Coutinho (Republicanos-PE), Carol Dartora (PT-PR), Iza Arruda (MDB-PE), Laura Carneiro (PSD-RJ), Luis Tibé (Avante-MG), Luizianne Lins (PT-CE), Pedro Campos (PSB-PE), Orlando Silva (PCdoB-SP) e João Carlos Bacelar (PL-BA) e Zeca Dirceu (PT-PR).
BAHIA
O baiano Jonga Bacelar visitou as cidades de Nova York, nos Estados Unidos, em fevereiro; Manama, no Barém, em março; voltou a Nova York em julho e foi ainda a Viena, na Áustria, sem data de partida e chegada. No total, foram R$ 99.038,54 gastos nessas viagens.
Em segundo lugar na lista de maiores gastos em viagens na Bahia ficou Claudio Cajado (PP), com três viagens somando R$ 58.855,14. O parlamentar também visitou Nova York em fevereiro e Manama em março, além de Luanda, em Angola, em outubro.
Márcio Marinho (Progressistas) aparece em terceiro lugar: ele visitou Luanda duas vezes, em agosto e outubro, além de Nova York em julho. O valor encontrado nos arquivos foi de R$ 53.399,89.
Logo abaixo aparece Elmar Nascimento (União), com R$ 40.507,50 gasto em viagens. Ele esteve em Lisboa, sem data encontrada pelo Metrópoles, Nova York em setembro e três cidades de uma só vez em outubro: Nova Delhi, na Índia, e Xangai e Pequim, na China.
Fechando o top 5, Neto Carletto (PP) visitou Xangai e Pequim em abril, poucos dias depois de ter ido a Hamburgo, na Alemanha, no mesmo mês, totalizando R$ 39.140,33.
José Rocha (União) e Daniel Almeida (PCdoB) tiveram gastos bem próximos, sendo que o primeiro visitou Las Vegas e Nova York, enquanto o segundo viajou para Xangai e Pequim, em uma viagem, e Nova Delhi, Xangai e Pequim em outra. Os valores encontrados são R$ 33.986,27 e R$ 33.913,88, respectivamente.
Em geral, os destinos mais visitados pelos parlamentares brasileiros coincidem com viagens oficiais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao longo do ano. São eles: Nova York (EUA), onde fica a sede da Organização das Nações Unidas (ONU) e sede da Assembleia Geral do órgão anualmente no mês de setembro, e a capital portuguesa Lisboa, para onde o presidente viajou em abril. E também a viagens também acompanhando o governador Jerônimo Rodrigues (PT), como à China, quando o baiano acabou incorporado à comitiva de Lula durante a passagem pelo país asiático.
O deputado federal João Carlos Bacelar (PV-BA) emplacou um de seus filhos, João Cláudio Veiga Bacelar, como presidente do Podemos em Salvador. A composição completa foi enviada à Justiça Eleitoral nesta segunda-feira (27).
No documento do qual o Bahia Notícias teve acesso, ainda constam os nomes de Otto Nelson de Sousa, como vice-presidente; Isaias Matos Vieira, como presidente do Podemos Jovem; e Laísa Oliveira da Silva, como presidente do Podemos Mulher.
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Vale lembrar que, após a fusão de Podemos e PSC, houve alguns acordos entre as lideranças de ambas legendas. Ao Bahia Notícias, no início do ano, o deputado federal Raimundo Costa (Podemos) indicou que o pacto realizado entre as lideranças prevê a divisão da presidência estadual de forma igual.
O ajuste passa pela repartição em dois biênios, ficando o primeiro a cargo do PSC, que indicou Heber Santana para assumir o posto, e o segundo biênio com Raimundo, chegando para o posto a partir de 2025.
Deve ser votado no próximo dia 24 de outubro, na Comissão Especial de Transição Energética e Produção de Hidrogênio da Câmara, o relatório preliminar do deputado Bacelar (PV-BA) ao projeto do marco legal da produção e uso do hidrogênio de baixo carbono. O deputado apresentou a minuta do seu relatório após audiência pública realizada na última terça-feira (10), na Comissão.
O relatório preliminar apresentado por Bacelar enfatiza a necessidade da criação, no Brasil, de uma estrutura de governança, certificação, taxonomia e incentivos para o setor. O parlamentar baiano também propõe a implementação do Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixo Carbono (PHBC), com o objetivo de integrar o produto na matriz energética nacional, utilizando a infraestrutura existente e promovendo a pesquisa científica.
“O nosso relatório preliminar aponta caminhos para a nova economia brasileira, para a nova industrialização do nosso País, com uso de baixo carbono e em defesa do meio ambiente”, disse o deputado Bacelar.
Outro ponto apresentado pelo deputado em seu relatório foi a introdução do Regime Especial de Incentivos para a Produção de Hidrogênio de Baixo Carbono (Rehidro) que, segundo Bacelar, baseia-se em cinco pilares: desoneração de capex e opex, redução da Cide-Remessas, benefícios fiscais, e a emissão de debêntures incentivadas, aplicáveis a empresas e Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs).
Quanto à regulamentação, a ANP será responsável por manter as autorizações de produção existentes. Bacelar ainda ressalta no documento a necessidade de um “sandbox regulatório” para acompanhar a evolução tecnológica constante, permitindo uma resposta flexível e menos burocrática a inovações e novos arranjos produtivos.
A Comissão Especial de Transição Energética e Produção de Hidrogênio foi criada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), em atendimento a um pedido do deputado Bacelar. O parlamentar baiano argumenta que o mundo, para atingir os propósitos do Acordo de Paris de reduzir a emissão de gases de efeito estufa, vai precisar descarbonizar o seu sistema energético, o que, segundo ele, terá grande influência na economia, especialmente na indústria e no transporte.
Com o seu relatório e o avanço da votação do projeto nas duas casas do Congresso, o deputado disse acreditar que o Brasil estará dando um importante passo na direção da transição energética e da produção de hidrogênio verde.
“Além de contribuir para que o ambiente seja um ambiente preservado e sustentável, além de colocar o Brasil na liderança mundial da produção de energia limpa, da produção de energia verde, esse projeto trará emprego, renda e desenvolvimento para o Brasil. Poderemos participar e liderar a grande transformação industrial do mundo. Poderemos produzir aqui combustível verde, gás à base do hidrogênio verde para a aviação, fazendo uma verdadeira revolução”, destacou Bacelar.
Após a apresentação do relatório, o presidente da comissão, deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), afirmou que vai aguardar sugestões de ajustes no texto até o próximo dia 23, para colocá-lo em votação no dia seguinte. O tema também é analisado no Senado e faz parte de outros projetos de lei da Câmara.
O deputado Bacelar (PV) afirmou que a base do governador Jerônimo Rodrigues (PT), apesar de possuir nomes, não tem um “candidato natural” para enfrentar Bruno Reis (União) nas eleições de 2024, em Salvador. Durante entrevista ao Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (28), o parlamentar também comentou que o atual prefeito da capital baiana “não é imbatível” e pediu maior agilidade no processo de escolha do candidato na disputa pelo Palácio Tomé de Sousa.
Na entrevista, Bacelar relembrou as eleições de 2020, quando foi candidato à prefeitura de Salvador, com a base do governo lançando quatro nomes no pleito para enfrentar o sucessor de ACM Neto (União). O deputado comentou que, já na época, não concordou com a estratégia e pregou por um “afunilamento” no pleito de 2024.
“Em 2020 a coordenação política interpretava que deveríamos ter diversos candidatos, e tivemos. Mostrou que não foi uma tática correta. Não concordava, achava que precisava de um afunilamento. Agora, mais do que nunca, precisamos de um afunilamento. O governo tem obras importantes em Salvador, mas não tem conseguido dar conhecimento à população de que as obras são do Estado”, disse Bacelar.
“Eles são fortes em Salvador, mas não são imbatíveis. Se nossas forças se unirem, nós vamos ter um pleito bastante disputado. Mas nós não temos um candidato natural. Temos excelentes nomes, Zé Trindade, Olívia [Santana], Geraldo Jr., Lídice [da Mata]. O PT acabou de lançar o nome do deputado Robinson [Almeida]. Precisamos definir logo, vai ser uma campanha bonita, mas que não é uma campanha fácil”, completou.
Veja o trecho:
O deputado federal pelo Partido Verde (PV), Bacelar, criticou a falta de regulamentação das apostas esportivas no Brasil. “É uma coisa que beira o absurdo”, disse, durante entrevista no Projeto Prisma, na tarde desta segunda-feira (28).
O parlamentar ressaltou que as apostas foram legalizadas no Brasil em 2018, no entanto, até hoje não foram regulamentadas e isso vem trazendo a falta de bilhões de reais como consequência.
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“O efeito prático disso: o governo não arrecada bilhões e bilhões de reais que as apostas esportivas acumuladas e esse dinheiro poderia estar sendo pregado em saúde, em educação, em segurança e turismo e a gente não arrecada nada”, justificou.
Bacelar ainda disse que é impossível impedir que os jogos de apostas sejam realizados.
“Nós precisamos enfrentar essa hipocrisia. Com o celular, qualquer pessoa joga agora em qualquer lugar do mundo e sem proteção o que é pior. Na hora você legaliza o jogo, você protege, então eu defendo que a gente regularmente logo e imediatamente”, disse.
Apesar de ser a favor de um regimento, o deputado acredita que, o projeto que chegou do governo, com taxação em 35%, inviabiliza o negocio “e se isso acontece nós vamos ter as Bets estrangeiras legalizadas e um mercado paralelo nacional”.
“Então precisamos achar uma taxação que seja compatível com a mundial, mas que não inviabilize o negócio”, defendeu.
Confira:
O deputado federal, João Carlos Bacelar (PV), declarou, na tarde desta segunda-feira (28), que a articulação do governo federal junto aos deputados na Câmara está positiva. A declaração foi feita durante o Projeto Prisma, do Bahia Notícias.
“A articulação não é perfeita, tem alguns erros, mas o balanço é amplamente positivo. Mas volto a dizer, ninguém espere que nós vamos aprovar tudo o que for e nem esperem que vai ser com toda tranquilidade”, disse Bacelar.
O parlamentar defendeu a atual articulação e ressaltou que “nós nos desacostumamos com a democracia e a política”.
“Porque eu lhe digo uma coisa, Bolsonaro aprovou tudo o que queria e tinha articulação política? Não tinha. Eram as chamadas emendas, era o Orçamento Secreto que funcionou”, citou.
Além disso, Bacelar evidenciou que privilegiar a União Brasil foi um erro e que o tratamento com o deputado Elmar Nascimento também foi equivocado. “Não poderia ter dado aquele tratamento a Elmar. Demos mistérios demais a outros partido.”
O deputado também citou o decreto do saneamento como um erro de articulação para ele. “Porque o Marco do Saneamento, que eu pessoalmente também tenho críticas, surgiu como algo do poder legislativo. Então, foi planejada e discutida dentro do poder legislativo, qualquer intervenção do governo federal iria dar problema”, disse.
No entanto, para ele a situação é algo que acontece, mas o essencial, segundo Bacelar “ é que temos que defender a democracia”.
Confira:
O deputado federal Bacelar (PV) avaliou o mandato de Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Câmara dos Deputados e afirmou que o pepista é “praticamente um ídolo” dos parlamentares da Casa. Em entrevista ao Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (28), Bacelar disse que Lira conseguiu equiparar o poder do Legislativo com o Executivo, e rasgou elogios à gestão do presidente da Câmara.
Bacelar em entrevista ao Projeto Prisma | Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias
“Para a Câmara, ele é praticamente um ídolo dos deputados. Ele é um deputado chão de fábrica, ele desce para conversar com a gente. Ele conhece a geografia da Câmara, isso é muito importante. Ele deu poderes à Câmara, com até um discurso que eu não concordo muito. Mas a realidade é que os deputados ficavam esperando por duas horas, hoje é o contrário, é o ministro que espera o deputado. Ele conseguiu fazer isso”, disse Bacelar.
O deputado federal do PV também comentou sobre o “forte temperamento” do Arthur Lira. Segundo ele, o presidente da Câmara usufrui do “mau-humor” se articulando para fazer exigências ao governo federal, como, por exemplo, a nomeação de ministro para o Centrão.
“Ele é de um estado onde se tem lideranças fortes, autoritárias, sempre estiveram presentes e ele tem esse componente também. Esse último episódio com Haddad, não tinha justificativa para aquela ação. Mas, um homem com a responsabilidade dele, não pode, e ele não deixa, ser dominado pelo seu humor. Ele usa esse humor como uma arma. No fundo, ele estava cobrando, no fundo, as nomeações do Centrão. É uma luta de titãs, você tem Arthur Lira de um lado, mas do outro se tem Luiz Inácio Lula da Silva”, comentou Bacelar.
Confira:
Deputado federal pelo Partido Verde (PV), Bacelar é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira (28). O programa é exibido ao vivo no YouTube do Bahia Notícias a partir das 16h.
João Carlos Bacelar tem 66 anos e está no terceiro mandato. Em 2022 foi reeleito com 110.787. Antes do PV, Bacelar foi filiado ao Podemos, que sucedeu o PTN. Foi secretário de educação em Salvador entre 2010 e 2013. Na vida pública, também já foi vereador da capital baiana e deputado estadual.
Acompanhe a entrevista:
A medida provisória do governo Lula para regulamentar a exploração de apostas esportivas é importante e chegou em boa hora, mas é preciso discutir o aumento de carga tributária que gera no setor, sob risco de inviabilizar a atividade. A opinião foi dada ao Bahia Notícias pelo deputado federal Bacelar (PV-BA), a respeito da MP 1.182/2023, publicada na última terça-feira (25) no Diário Oficial da União.
A MP altera a lei 13.756/18, que regulamenta a exploração de loterias de aposta de quota fixa pela União, também conhecidas como bets. Com a nova regra, as bets passarão a ser taxadas em 18% em cima do GGR (gross gaming revenue), receita bruta obtida com todos os jogos após o pagamento dos prêmios aos apostadores, além do Imposto de Renda sobre a premiação.
Em conversa com o Bahia Notícias, o deputado Bacelar parabenizou o governo federal pela edição da medida provisória. Bacelar lembrou que a Lei 13.765, sancionada em 2018 pelo então presidente Michel Temer para disciplinar o mercado das apostas esportivas, tinha um prazo de quatro anos para que o governo regulamentasse o setor. Esse prazo venceu em 13 de dezembro do ano passado, com o governo Bolsonaro deixando de fazer a regulamentação.
“A gente quer parabenizar o governo, estamos alegres, é uma providência que deveria ter sido adotada há mais de quatro anos, e não foi feita por negligência, por hipocrisia do presidente anterior, que não regulamentou esse setor como a lei mandava. Isso fez com que o estado brasileiro deixasse de arrecadar, e também o apostador, o cidadão, não teve a proteção devida. E além de tudo gerou todos os problemas que tivemos de manipulação de resultados. Esses problemas foram decorrentes justamente da falta de fiscalização do estado brasileiro”, disse o deputado baiano.
O deputado Bacelar disse considerar que o texto da medida provisória, apesar de bem-vindo, é abrangente e possui lacunas que não foram preenchidas. Bacelar afirmou que a taxação imposta ao setor pela medida eleva a carga tributária de 32% sobre a atividade, o que, para ele, pode inviabilizar o mercado das apostas.
“Eu achei que a medida tem muitas lacunas a serem discutidas, principalmente a carga tributária que a MP gera sobre a atividade, que praticamente inviabiliza o negócio. Se a medida provisória for aprovada, vamos ter uma carga tributária de 32%, que não há precedente no mundo. No mundo esse percentual gira em torno de 20%. Vamos começar a discutir a medida provisória, mas discutindo também o projeto de urgência constitucional que busca cubrir essas lacunas. Também podemos votar em paralelo outros projetos que tratam do tema, como o que já foi aprovado na Câmara e agora está no Senado, e que permite ao Estado controlar, arrecadar e regulamentar a prática das apostas em todo o território nacional”, afirmou o deputado do PV.
Bacelar liderou a Frente Parlamentar que elaborou o Marco Regulatório dos Jogos no Brasil, assim como coordenou o Grupo de Trabalho na Câmara responsável por aperfeiçoar o PL 442/91, que cria o Marco Regulatório dos Jogos no Brasil. O deputado baiano, ao criticar a taxação imposta ao setor pelo texto da MP, para ele “excessiva”, enumerou três consequências a médio prazo caso a medida seja aprovada da forma como foi editada.
“O que pode ocorrer? Primeiro a diminuição do valor do prêmio. O operador, quando seus custos diminuem, aumenta o valor do prêmio, o que pode afastar o apostador e reduzir o volume. Segundo, nós poderemos estar desestimulando a arrecadação. Terceiro, podemos estimular o jogo ilegal, as casas de apostas que operam o mercado negro, fora da lei e que não serão alcançadas pela medida”, explicou o parlamentar.
A expectativa da equipe econômica do governo Lula é de obter uma arrecadação de até R$ 2 bilhões ainda em 2024, valor que pode alcançar um total de R$ 12 bilhões nos demais anos. A medida provisória começou a produzir efeitos a partir da última terça, e possui um prazo de 120 dias para ser votada pelo Congresso Nacional.
Para o deputado federal Bacelar (PV) os festejos do 2 de Julho em 2023 tem um sabor especial. De acordo o parlamentar, a data serve como momento de reafirmar a "importância dessa luta para consolidação do Brasil enquanto uma nação".
"Esse é um ano ímpar, porque marca os 200 anos que os baianos vão às ruas para celebrar o nosso triunfo pela expulsão das tropas portuguesas. É também o momento de reafirmar a importância dessa luta para consolidação do Brasil enquanto uma nação. E é uma tradição nossa, é essa mistura da população, dos diversos segmentos da população, é essa alegria e clima patriótico que toma conta do estado e especialmente de Salvador", disse o deputado no Largo da Lapinha neste domingo.
A cada dia que se passa, o vereador André Fraga (PV) se aproxima de tomar uma difícil decisão. Depois que o PV formou federação com o PT e PCdoB, o edil viu seu partido na oposição ao prefeito Bruno Reis (União), que contou com o apoio dos verdes nas eleições de 2020.
Fraga, que também já foi secretário na gestão do ex-prefeito ACM Neto (União), pode ter que trocar de legenda caso não queira fazer campanha para alguma candidatura adversária a do atual gestor da capital. O vereador é considerado "verde raiz".
“Eu não posso estar em um partido e apoiar outro candidato. Mas isso não vai ocorrer. Ele é organicamente verde, é a grande bandeira da vida dele, a militância dele é toda nesse segmento, então o lugar dele, a casa dele é o Partido Verde e a gente faz questão e vai trabalhar muito pela permanência dele”, afirmou o deputado federal Bacelar (PV) ao Bahia Notícias.
O parlamentar teceu diversos elogios ao correligionário e espera que ele mantenha a filiação. “André Fraga é um quadro muito importante. Um quadro capacitado tecnicamente com interlocução com diversos segmentos da sociedade soteropolitana. Na eleição de 2020 ele apoiou o atual prefeito, então hoje ele está na base da prefeitura, mas espero que, quando a nossa convenção da escolha do nosso candidato a prefeito, ele venha apoiar o nosso candidato”, espera Bacelar.
Bacelar espera contar com o apoio de Fraga para conseguir bater uma meta ousada no próximo pleito: a de aumentar a bancada da federação dos atuais sete membros para 12. Na atual legislatura, o PT conta com quatro representantes, enquanto o PCdoB tem dois e o PV um. “A expectativa é que cada um desses partidos faça quatro vereadores”, projetou o deputado.
Mesmo preterido para os comandos da Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), o Partido Verde está satisfeito com o espaço no governo de Jerônimo Rodrigues (PT). Ao menos é o que garante o deputado federal Bacelar.
Apesar de, segundo o parlamentar, se contentar com a Secretaria de Turismo (Setur), administrada pelo irmão dele, Maurício Bacelar, os verdes ainda esperam ocupar cargos na gestão estadual.
"O PV é base do governo. O PV é governo. O PV contribuiu para eleição de Lula e para eleição de Jerônimo. O PV tem quatro deputados na Assembleia. O PV está satisfeito com o governo Jerônimo. Mas ainda aguardando o seu espaço. E eu tenho certeza que agora quando o governador voltar da China esse assunto será um assunto que terá prioridade para ser solucionado. Nós estamos na expectativa e tenha certeza que nós estamos muito satisfeitos com a maneira de agir de Jerônimo, com muito senso de política, reconhecimento de justiça e tenho certeza que essa questão com o partido será resolvido agora no início de abril", disse Bacelar ao Bahia Notícias.
O deputado ainda minimizou as críticas feitas pelo presidente da legenda na Bahia, Ivanilson Gomes. "Ivanilson é um diplomata, uma pessoa muito civilizada, uma pessoa muito educada, agora ele recebe a pressão da burocracia partidária, ele recebe a pressão da base partidária, ele recebe a pressão dos quadros partidários que não entendem o porquê que ainda não estão no governo. A pressão é maior sobre ele, é ele quem reage. Até por fidelidade partidária, até por companheirismo, por lealdade aos companheiros, ele tem que reagir e expressar essa perplexidade do partido". Confira a entrevista completa.
O deputado federal Bacelar (PV) pode ser novamente candidato à Prefeitura de Salvador nas eleições de 2024. Para o Bahia Notícias, o parlamentar afirmou que a federação formada pela seu partido em conjunto com o PT e PCdoB terá um nome na disputa e não descarta ser ele esse postulante. No entanto, o verde deu indicativos que o presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), José Trindade, pode integrar o PV e ser candidato a prefeito.
"Nós ainda não começamos a fazer essas discussões, mas o PV tem colocado o meu nome. Estamos ainda focados no início do governo Jerônimo [Rodrigues], na estruturação do governo, mas com certeza a frente vai ter um candidato competitivo para as eleições de 2024", garantiu Bacelar.
Em 2020, ainda quando era presidente do Podemos na Bahia, Bacelar foi uma das várias candidaturas da base de apoio do então governador e atual ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), que se lançou na corrida ao Executivo da capital baiana. Naquele ano, Bacelar obteve 11.140 votos, ficando na sétima colocação entre os nove candidatos do pleito.
O próprio deputado diz não ser a única opção do partido. Ele revelou que o presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), José Trindade, aparece com força para o pleito do ano que vem e que pode se filiar aos verdes. "O PV tem me indicado, mas tem outros nomes importantes que estão surgindo como o de José Trindade. Nós fizemos o convite para ele se filiar ao PV e estamos no aguardo da resposta".
Informações obtidas pelo Bahia Notícias apontam que Rui teria a preferência por Trindade e a possibilidade também agradaria o governador Jerônimo Rodrigues. Apesar da indicação, o ajuste também passa pelo debate partidário, já que o ex-vereador é filiado ao PSB.
PESQUISA
O Instituto Paraná Pesquisas, em parceria com o Bahia Notícias, divulgou na quinta-feira (22) o seu primeiro levantamento para medir a temperatura do eleitorado soteropolitano para a prefeitura de Salvador.
Atual prefeito e candidato não declarado à reeleição, Bruno Reis (União) é quem melhor pontua na corrida eleitoral. O gestor da capital baiana tem quase quatro vezes mais intenções de voto que a segunda colocada, a deputada Lídice da Mata (PSB). Bacelar também foi citado e aparece na sexta colocação com 3,1%.
Após ser escolhido pelos pares como vice-líder do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na Câmara dos Deputados, o parlamentar baiano, na tarde desta quinta-feira (2), esteve com o chefe do Executivo Federal para definir a agenda de prioridades no Congresso.
"No primeiro compromisso oficial como vice-líder do governo, estive com o presidente Lula para definirmos a agenda prioritária de votações no Congresso. Temos um país para reconstruir, acabar com a fome e as desigualdades", escreveu Bacelar nas redes sociais.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.