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Com o avanço da rejeição do presidente, os movimentos da sociedade pró-democracia e contrários a Jair Bolsonaro articulam ações para dar visibilidade às suas bandeiras. De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, uma delas é a realização de uma Virada Cultural com duração de 24h e declarações virtuais contra o autoritarismo. Ainda segundo a publicação, a iniciativa prevê também projeções de frases em defesa da democracia em prédios e monumentos.
Após a participação polêmica de Regina Duarte em entrevista à CNN Brasil, nesta quinta-feira (7), quando minimizou a ditadura militar e se revoltou ao ser confrontada por Maitê Proença sobre as ações da Secretaria Especial de Cultura, a titular da pasta foi criticada por diversos artistas (clique aqui) e pela própria colega (saiba mais) nas redes sociais.
Em um comentário na última postagem publicada há dois dias no Instagram de Regina, Anitta, que recentemente venceu uma batalha contra uma MP que prejudicava a classe (clique aqui), se somou aos colegas e repercutiu as declarações da atriz. “Vejo que a senhora me segue aqui no Instagram e gostaria de dizer algo como cidadã. Assisti sua entrevista na CNN e já vi em alguns lugares que não foi combinado uma entrevista ao vivo etc e etc, mas, falando como artista que já passou por isso algumas vezes (se é que realmente foi isso), acho que haveria mil outras formas de se pronunciar sem ser grosseira com os demais. Uma pessoa que aceita assumir a secretaria de cultura está aceitando trabalhar para o povo, isso significaria escutar também os lados que pensam diferente da senhora e colocar sua posição sobre a questão”, comentou a funkeira carioca. “Se recusar a ouvir uma opinião contrária logo depois de enaltecer os tempos de ditadura me causa muito medo. Até porque eu e muitos dos meus amigos seríamos os primeiros censurados caso esse regime voltasse ao Brasil e nós continuássemos no exercício do nosso trabalho”, acrescentou a cantora.

Anitta comentou em publicação de Regina Duarte no Instagram | Foto: Reprodução
Em seu comentário, Anitta criticou ainda a postura elitista e personalista de Regina Duarte no exercício de secretária de Cultura no governo federal. “Gostaria de dizer que a cultura no Brasil vai muito além do ballet clássico, das orquestras sinfônicas e dos livros de poesia (que também são incríveis e tem seu imenso valor). Governar apenas para os que te causam afeição não é governar para o povo”, destacou a artista, questionando se não seria mais “inteligente” responder com “calma e sabedoria” o que tem sido feito pela classe artística diante da crise na pandemia do novo coronavírus. “Aliás, o que tem sido feito?”, ironizou Anitta.
“Todas as prefeituras do Brasil possuem verbas de entretenimento para o povo. Agora, que não estão sendo utilizadas, pra onde está indo esse dinheiro? A senhora não poderia tentar fazer com que ele estivesse indo para os trabalhadores da indústria que estão sofrendo com o momento? Por mais que a senhora não tenha medo do vírus, não deveria trabalhar também para os que têm e estão levando a situação a sério? Seu cargo só governa para quem pensa semelhante à senhora? E as famílias que perderam parentes com a doença? Como se sentiriam ouvindo um depoimento de quem faz pouco caso do momento? Onde está a empatia? Meu intuito aqui não é insultar e sim questionar”, concluiu a cantora.
O documentário brasileiro "Democracia em Vertigem", de Petra Costa, foi incluído pelo New York Times em uma lista divulgada nesta quinta-feira (27), com os melhores filmes de 2019 (clique aqui). Além do filme nacional, na lista figuram outros sete títulos: "The Souvenir", "The Last Black Man in San Francisco", "Her Smell", "Gloria Bell", "Booksmart", "Rolling Thunder Revue" e "Transit".
Para o jornal norte-americano, o documentário "analisa a política brasileira —dois presidentes recentes em desgraça, o atual inclinando ao autoritarismo— a partir do ponto de vista indignado da cineasta Petra Costa".
Disponível desde 19 de junho na Netflix, “Democracia em Vertigem” narra os eventos que transformaram o Brasil nos últimos anos, desde o impacto das manifestações de 2013, passando pelo impeachment de Dilma Rousseff e pela prisão de Lula, até a eleição de Jair Bolsonaro, em 2018.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Dr Gabriel Almeida
"Lei brasileira permite a manipulação da Tirzepatida".
Disse o médico baiano Gabriel Almeida ao rebater as acusações de envolvimento em um suposto esquema de produção e venda irregular de medicamentos para emagrecimento.