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Artigos

Ana Angélica
SindilimpBA luta por regulamentação da profissão de gari e margarida
Foto: Divulgação

SindilimpBA luta por regulamentação da profissão de gari e margarida

O Projeto de Lei 4146/2020 regulamenta a profissão de gari e margarida em todo o país. E o SindilimpBA não poderia ficar de fora desta luta. Em Brasília, conseguimos apoios de peso para estudar a redação do PL. É preciso cobrar a tramitação do projeto, a categoria espera pela regulamentação há décadas. A sociedade precisa participar. Vamos acompanhar mais de perto e criar estratégias para ajudar na aprovação. Os profissionais na Bahia estão celebrando o dia dos garis e margaridas, justamente neste dia 16 de maio.

Multimídia

Bruno Reis rebate críticas e cita reconhecimento da Caixa por gestão sustentável: "A oposição fala o que quer"

Bruno Reis rebate críticas e cita reconhecimento da Caixa por gestão sustentável: "A oposição fala o que quer"
O prefeito Bruno Reis rebateu, nesta quinta-feira (16), críticas que recebe de opositores políticos e nas redes sociais em relação a falta de árvores e a projetos de viadutos na cidade. Reis participou nesta manhã da abertura do 2º Congresso de Direito e Sustentabilidade, que acontece até esta sexta-feira (17) no Hotel Wish da Bahia.

Entrevistas

Os limites invisíveis da campanha eleitoral: o que você precisa saber

Os limites invisíveis da campanha eleitoral: o que você precisa saber
Foto: Caroline Pacheco/Famecos/PUCRS
Quem não é visto, não é lembrado. Esta é uma “receita” que se tornou infalível, antes com o rádio, a TV e a mídia off, como santinhos e outdoors e logo depois com a internet e todas as suas redes sociais e plataformas.  A menos de seis meses para as eleições municipais, partidos e pré-candidatos estão em constantes articulações e principalmente correndo contra o tempo.

as muquiranas

Bruno Reis diz não ter sido consultado sobre selo de valorização da mulher do bloco As Muquiranas
Foto: Betto Jr/ SECOM

O prefeito Bruno Reis (União Brasil) comentou a polêmica envolvendo o selo Pacto pela Mulher que seria dado ao bloco As Muquiranas nesta quinta-feira (9) pela Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude.

 

Em coletiva durante o lançamento do programa Casa Odara nesta quinta, o gestor municipal disse desconhecer a ação da pasta. 

 

Bruno ainda deu a visão dele sobre o selo proposto pela vereadora Roberta Caires (PP), tem como proposta reconhecer entidades públicas e privadas que adotarem ações de equidade e valorização da mulher, com prioridade na contratação de vítimas de violência doméstica.

 

"Não tinha conhecimento disso, não fui consultado sobre isso, mas pelo que eu saiba, eu posso até depois dar uma palavra com uma precisão maior, na verdade, o que se está buscando é que, não só o bloco As Muquiranas, como outras instituições, que tenham nos seus quadros a maioria da composição de homens, que eles tenham o compromisso para evitarqualquer tipo de violência, para combater a violência contra a mulher. Esse selo é para a entidade assumir o compromisso de combater a violência contra a mulher. Mas não sabia quais as entidades, quais as instituições que estariam assumindo esse pacto", afirmou.

 

Nas redes sociais, o episódio gerou debate e questionamentos por parte dos internautas e de personalidades, que criticaram o reconhecimento do bloco, envolvido em polêmicas com as mulheres, tendo o episódio mais recente como o caso de assédio de uma foliona no Carnaval de 2023.

 

A jornalista Jéssica Senra, da TV Bahia cobrou um posicionamento do prefeito Bruno Reis (UB). “Não é possível uma coisa dessa!!! Depois de vereador pedindo minuto de silêncio em homenagem a feminicida, vem aí… Secretaria de MULHERES premiando o bloco de carnaval mais MISÓGINO da Bahia. O que é isso mesmo?”, postou no Instagram. 

 

Nesta quinta (9), um ato contra o selo foi realizado na frente da Casa da Mulher Brasileira, que receberia o evento com o bloco. Lideranças femininas levaram cartazes para a fachada do espaço em repúdio ao ato. "Chega de misoginia. Pacto pela mulher é o fim das Muquiranas", dizia uma das mensagens.

 

O evento com As Muquiranas foi adiado. Ao Bahia Notícias, a assessoria do bloco informou que uma nova data é prevista para a entrega do selo.

Como funciona selo que seria dado ao bloco As Muquiranas por valorização da mulher
Foto: Site As Muquiranas

A entrega do selo 'Pacto pela Mulher', da Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude, ao bloco As Muquiranas gerou um grande debate sobre o reconhecimento do trabalho feito pela agremiação a comunidade feminina em seus 59 anos de existência.

 

Formado apenas por homens, o bloco, o primeiro de travestidos na história do Carnaval de Salvador, recebe críticas anualmente pelo comportamento de seus associados. O estopim da polêmica aconteceu em 2023, com o caso de assédio a uma foliona no circuito Osmar (Campo Grande), atacada com pistolas de água no último dia de Carnaval.

 

 

O episódio gerou o PL 24.746/2023 da deputada estadual Olívia Santana (PCdoB), que proíbe o uso de pistolas de água durante o carnaval e outras festas de rua no estado, e aprovado por unanimidade na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).

 

O questionamento feito por internautas e personalidades baianas, entre elas a jornalista Jéssica Senra, foi como a Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ) daria um selo de equidade e valorização a mulher ao bloco, o qual ela considera o mais misógino da Bahia.

 

Outros ainda questionaram quais os critérios para premiar as empresas com o selo de equidade e valorização da mulher. Criado em outubro de 2022, o selo Pacto Pela Mulher foi proposto no ano de 2021 pela vereadora Roberta Caires, na época do Patriota.

 

O Projeto de Indicação nº 375/2021, foi apresentado no dia 14 de junho de 2021 com a "finalidade de reconhecer os esforços das empresas que têm como política de trabalho o trato e o acolhimento de mulheres vítima de violência, e evidenciar a ocorrência dessas práticas como meio de estímulo para sua repetição".

 

Na proposta da edil, o selo apresentou como principais diretrizes:

 

  • Equidade de Oportunidades: buscar assegurar às mulheres vítimas de agressão uma oportunidade de ingresso no mercado de trabalho;
  • Resgate Social: garantir um retorno da mulher vítima de agressão ao mercado de trabalho como uma forma de reparação de um dano social;
  • Eliminação da Discriminação: eliminar os estigmas e preconceitos sofridos pela mulher vítima de agressão;

 

Para que o selo seja concedido à empresa, deve seja apresentada uma série de documentos que comprovem o compromisso da organização com a pauta. O decreto nº 36.121 de 7 de outubro de 2022 informa que a empresa precisa submeter os seguintes documentos ao edital:

 

  • Diagnóstico censitário com o perfil Mulheres do quadro de empregados (as), prestadores (as) de serviços e quaisquer outros (as) colaboradores (as), inclusive de mão-de-obra terceirizada, elaborado com a utilização de indicadores sociais divulgados pelo Instituto Ethos de Responsabilidade Social, pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos - DIEESE, Observatório Municipal da Violência contra a Mulher de Salvador e/ou por outros organismos oficialmente reconhecidos;
  • Plano de trabalho, para o período de janeiro a dezembro de cada 2 (dois)anos, informando as metas a serem alcançadas, atreladas ao respectivo cronograma e estratégias para o enfrentamento das desigualdades constatadas.

 

Após a entrega, os documentos são analisados por uma banca composta por seis membros com representantes do poder público geral e de entidades da sociedade civil, com notoriedade por sua atuação na luta por equidade de gênero, observando a paridade entre homens e mulheres. Comprovada a veracidade dos dados, o selo é concedido.

 

Com o selo "em mãos", que tem validade de dois anos, a empresa pode apresentá-lo em sua logomarca, produtos e material publicitário e o relatório para se mostrar aliado a causa. Na época que a Prefeitura de Salvador instituiu o selo, a titular da SPMJ, Fernanda Lordêlo, reforçou as diretrizes da honraria.

 

“Não há um limite para o número de organizações chanceladas com o selo, que depois de dois anos de vigência deve ser reavaliado. É preciso que haja propostas efetivas de capacitação em prevenção e combate à violência contra a mulher, nos planos de trabalho e de cargos e salários das corporações, abordando tópicos como assédio moral e sexual, equidade de gênero na oferta de vagas, além apresentação de diagnóstico censitário com o perfil de mulheres do quadro de colaboradores.”

 

Ao longo do ano de 2023, o bloco As Muquiranas se engajou em campanhas de combate à violência contra a mulher. As ações foram intensificadas após a polêmica envolvendo o caso de assédio da foliona. Em maio de 2023, o bloco firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público estadual, por meio do Núcleo de Enfrentamento às Violências de Gênero e em Defesa dos Direitos das Mulheres (Nevid), para efetivar medidas.

 

No acordo, o bloco Muquiranas se comprometeu a continuar sem distribuir pistolas ou outros artefatos que disparem água e outros líquidos na população nas festas produzidas pelo bloco, inclusive o Carnaval; e promover campanhas contra o uso das pistolas durante o ano, em seus veículos oficiais de comunicação social, anunciando no som do trio elétrico a cada saída do bloco o tema das campanhas desenvolvidas com o Nevid e outros parceiros do MP.

 

Outra medida adotada pelo bloco após o caso de 2023 foi a atualização do cadastro com os dados dos foliões, de modo a facilitar a identificação daqueles que porventura forem apontados como autores de alguma infração penal. As fantasias do bloco também ganharam numerações para identificar possíveis assediadores e agressores.

 

Em 2024, o bloco celebrou um desfile sem graves ocorrências e comemorou o reconhecimento com o selo 'Pacto pela Mulher'. "Sendo o bloco As Muquiranas uma instituição carnavalesca 100% formado por homens, a marca tem se destacado pelo excelente trabalho de conscientização e transformação social, apoiando campanhas, desenvolvidas pelo Ministério Público, que promovem a igualdade de gênero no combate à violência contra as mulheres e descriminalização. Por anos, As Muquiranas desenvolvem campanhas em suas redes sociais, na entrega de fantasias e também durante o desfile nos dias de Carnaval, usando a tradicionalidade de sua marca para potencializar todas as ações voltadas a esta causa, não apenas durante a folia".

Formado só por homens, bloco As Muquiranas recebe selo de equidade e valorização da mulher da Prefeitura de Salvador
Foto: Moskow/ Bahia Notícias

O bloco As Muquiranas, formado apenas por homens, receberá o selo 'Pacto pela Mulher', concedido pela Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ) em cerimônia realizada na Casa da Mulher Brasileira, no próximo dia 9 de maio.

 

O selo concedido pela SPMJ, que existe desde outubro de 2022, visa reconhecer entidades públicas e privadas que adotarem ações de equidade e valorização da mulher, com prioridade na contratação de vítimas de violência doméstica.

 

A cerimônia contará com a participação de representantes do Ministério Público, Defensoria Pública, Tribunal de Justiça, Polícia Militar, Secretaria de Segurança Pública, Guarda Civil e o projeto Luto por Ela.

 

Para ser reconhecido com o selo, que foi criado pela vereadora Roberta Caires (PP), a entidade precisa apresentar um diagnóstico censitário com o perfil de mulheres do quadro de empregados e colaboradores, observando indicadores sociais de órgãos reconhecidos, além de apresentar um plano de trabalho, para o período de dois anos, informando as metas a serem alcançadas para enfrentamento das desigualdades.

 

Desde maio de 2023, o bloco As Muquiranas firmou um acordo com o Ministério Público para efetivar ações de comabte à violência contra mulher após um dos episódios mais polêmicos envolvendo a agremiação, o assédio de uma foliona por parte de associados do bloco.

 

No Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado, além de realizar medidas de combate a violência contra mulher, o bloco se comprometeu a continuar sem distribuir pistolas e outros artefatos que disparem água e outros líquidos na população nas festas produzidas pelo bloco.

 

Ainda devido ao bloco, em maio de 2024, a Assembleia Legislativa da Bahia aprovou o Projeto de Lei 24.746/2023 que proíbe o uso de pistolas de água e congêneres, durante o carnaval e festas de rua na Bahia. 

 

O projeto apresentado pela deputada estadual, Olívia Santana (PCdoB), foi aprovado por unanimidade entre as bancadas da Assembleia. Em entrevista ao Bahia Notícias, o empresário Washington Paganelli, responsável pelo bloco As Muquiranas, afirmou no início deste ano que a medida foi um motivo de celebração para a agremiação.

 

"Nós nunca demos uma pistola. Fizemos campanhas contra o uso de pistolas, tanto que nesse episódio do Carnaval nós tivemos apoio do Ministério Público, de Ivete Sacramento, todo mundo saiu em nossa defesa porque eles viam a nossa briga para que isso não ocorresse. Nós damos tênis, meia, sunga, saia, bustiê, o torço da cabeça e uma sacola. A pistola não faz parte da nossa fantasia."

 

Após as polêmicas envolvendo os foliões do bloco, as fantasias do grupo passaram a ser numeradas para ajudar na identificação de agressores

 

O Bloco As Muquiranas celebra o reconhecimento com o selo. Em nota, apesar de ter o público externo 100% formado por homens, o bloco informa que tem se destacado "pelo excelente trabalho de conscientização e transformação social, apoiando campanhas desenvolvidas pelo Ministério Público que promovem a igualdade de gênero".

 

Para o Carnaval de 2025, o bloco anunciou como tema “As Muquiranas e os encantos da Bahia”, que visa enfatizar a importância da Bahia como um centro de influência social e econômica para o Brasil.

Carnaval 2025: As Muquiranas anuncia novo tema e abertura de vendas
Foto: Divulgação

Após homenagear a África no Carnaval de 2024, o bloco As Muquiranas vai apresentar a beleza e as diversidades da Bahia. Comemorando 59 carnavais, o grupo apresentará o tema “As Muquiranas e os encantos da Bahia”, que visa enfatizar a importância da Bahia não apenas como um destino turístico, mas também como um centro de influência social e econômica significativa para o Brasil.

 

A meta é promover a riqueza cultural e o potencial econômico da Bahia, destacando seu papel vital no cenário nacional, em meio a maior festa popular do mundo. O termo “encanto” é incorporado para enfatizar todas as misturas culturais presentes em Salvador e na Bahia, incluindo influências afro, europeias e indígenas e os valores e encantos que essas misturas trazem consigo.

 

As Muquiranas desfilará no sábado, segunda e terça. Para 2025, o bloco já confirmou duas atrações: o sábado será animado pela banda Lá Fúria, que estreou na programação do bloco no Carnaval deste ano. A banda Psirico fica responsável por comandar, por mais um ano, a diversão dos foliões na segunda-feira. 

 

As vendas dos abadás começam no próximo sábado (06) e domingo (07). Com o lote promocional e limitado, a diretoria programou um plantão de vendas na sede do bloco, localizada no bairro do Campo Grande, sendo sábado das 9h às 17h e domingo das 9h às 15h. Neste primeiro momento, os interessados conseguirão comprar a fantasia por R$600,00 à vista e R$700,00 parcelado.

Após proibição de pistolas d’água, Tony Salles pede que Muquiranas distribuam flores
Foto: Juracy Feitosa/ Ag. Fred Pontes/ Bahia Notícias

A proibição do uso de pistolas d’água no Carnaval de Salvador motivou uma sugestão do cantor Tony Salles para os integrantes do bloco As Muquiranas. Durante fala na Passarela Nelson Maleiro nesta terça-feira (13), o artista sugeriu que as muquiranas levassem flores para distribuir às mulheres durante o desfile da agremiação.

 

 

“Escuta o que estou te falando, do fundo do meu coração. Não é a pistola que vai mudar nada. Esse bloco vai dar um show, vai fazer uma apresentação inesquecível sem pistola. Quer uma sugestão? Próximo ano tragam rosas para dar a todas as mulheres que estão aqui”, disse Tony.

 

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Os foliões que integram o bloco eram alvos de recorrentes críticas pelo uso das pistolas e motivaram o projeto de lei que foi regulamentado em 2024 pelo governo da Bahia. Ano passado, um registro, feito pelo Bahia Notícias, mostra o momento em que um grupo de muquiranas encurralam uma mulher com o uso das pistolas.

VÍDEO: Muquiranas pedem a volta de Xanndy Harmonia ao bloco e cantor brinca: “Daqui a pouco”
Foto: Kleber Lobo/ Ag. Fred Pontes/ Bahia Notícias

Um relacionamento antigo entre as Muquiranas e o cantor Xanddy Harmonia pode ser retomado. Pelo menos foram as expectativas criadas pelo cantor após um coro de foliões do bloco travestido pedir a volta de Xanddy. “Daqui a pouco, a gente vai voltar, mas de um jeito diferente”, afirmou o cantor na tarde desta terça-feira (13) antes de desfilar com a pipoca.

 

A última vez que Xanddy participou do bloco “As Muquiranas” o cantor ainda integrava a banda Harmonia do Samba, então o “jeito diferente” foi associado a essa nova formação da gestão da carreira do pagodeiro. O pedido de “volta Xanddy” foi em meio a elogios que o cantor fazia a membros do bloco que aguardavam a passagem dele pelo Campo Grande.

 

Tradicionalmente, As Muquiranas não permanece dois anos consecutivos com mesmo quadro de cantores a comandar o bloco. Em 2024, Psirico, com Márcio Victor, e Parangolé, com Tony Salles, ficaram com dois dias - ambos são veteranos na função. La Fúria completou a grade de atrações, no lugar que foi de Léo Santana e do Pagod’art no passado.

 

À época com o Harmonia do Samba, Xanddy liderou o bloco durante oito anos e anunciou, durante o Carnaval de 2015, que se despediria das Muquiranas. Com a possibilidade de retorno em aberto, os fãs agora aguardam os rumos do “jeito diferente” anunciado pelo cantor.

 

Após polêmicas, Muquiranas vai disponibilizar banco de dados de associados para Justiça
Fotos: Moskow/Bahia Notícias

É inegável que As Muquiranas é um dos mais irreverentes e tradicionais blocos do Carnaval de Salvador. Fundado em 1965, ele é o primeiro bloco de travestidos na história da festa. Porém, toda a alegria acabou em tensão durante a folia de 2023, justamente por conta de um dos objetos que mais divertiam os foliões, a famosa pistola d’água. 

 

Durante o desfile do bloco na terça de Carnaval, no circuito do Campo Grande, uma mulher foi cercada por foliões que usaram o objeto para jogar água, mesmo com pedidos para que parassem. A situação só foi contornada com a chegada da Polícia Civil. 

 

Após a repercussão negativa, o caso acabou gerando discussões sobre o uso da pistola de água durante o Carnaval e também da importunação de mulheres em festas públicas e fechadas. No entanto, o problema é conhecido de outros carnavais, o que alimentou a recriminação contra foliões do bloco que utilizam o artefato.

 

DESDOBRAMENTOS

Em julho do ano passado, a diretoria do bloco precisou pensar alternativas para que a cena não se repetisse. Foi então que em entrevista ao Bahia Notícias, o presidente das Muquiranas, Washington Paganelli confirmou uma novidade para 2024 e detalhou: a partir de agora as fantasias serão numeradas, gerando assim um cadastro único para cada pessoa que comprar, o que facilitará na identificação, caso ocorra alguma situação parecida. 

 

Ainda na oportunidade, Paganelli afirmou que esta já era uma medida pensada pela diretoria, principalmente para tentar coibir algumas agressões dentro do bloco.  Logo após o caso repercutir na mídia, As Muquiranas emitiram uma nota repudiando a situação e também se comprometendo a realizar campanhas contra o desarmamento, o racismo, o preconceito, o trabalho infantil e pela proteção da mulher. 

 

Logo no mês de maio do ano passado, a Assembleia Legislativa da Bahia aprovou o Projeto de Lei 24.746/2023, de autoria da deputada estadual Olívia Santana (PCdoB), que proíbe o uso de pistolas de água e congêneres durante festas de rua na Bahia, principalmente o carnaval. Em seguida, no mês de junho, o PL foi sancionado pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT).

 

Dentre outras medidas, a lei prevê ainda que os blocos e demais organizações deverão "adotar meios de impedir a utilização de tais artefatos por seus foliões e/ou associados, mediante campanhas educativas e adoção de penalidades aos infratores". Em caso de descumprimento, multas e outras penalidades poderão ser aplicadas.

 

JUSTIÇA NO BLOCO

O Bahia Notícias conversou sobre o caso da proibição das pistolas de água durante o carnaval com Fernanda Lordêlo, titular da Secretaria Municipal de Política para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ). 

 

Ela afirmou que o bloco As Muquiranas assinou um termo de ajuste de conduta com o Ministério Público e que, desde então, tem seguido à risca. “Em todas as operações que nós fizemos no município, eles operaram conosco. O próprio Paganelli tem consciência e está acompanhando bem isso aí”, disse Fernanda.

 

A secretária ainda destacou que, além do diferencial, que será a numeração única para cada fantasia, o bloco colocará todo o banco de dados à disposição do sistema de Justiça, para que eles possam acompanhar melhor a situação, caso necessário. “O Ministério Público está bem alinhado com eles. Já com a gente, todo o interesse de botar as nossas campanhas nos trios, com os músicos, distribuição de panfletos, pedindo para os cantores e artistas falarem durante o caminho da questão do respeito às mulheres, dentre outras ações. Eles estão engajados com este compromisso. Vamos esperar que isso se dissemine para os associados e que eles compreendam efetivamente que para a gente fazer um carnaval bacana e divertido, a gente não precisa importunar nem violar o direito das mulheres, temos toda a esperança de que vai melhorar”, concluiu.

Paganelli explica saída de Flavinho e reforça permanência de Escandurras nas Muquiranas 
Foto: Moskow / Fred Pontes / Bahia Notícias

O anúncio de Filipe Escandurras como atração do desfile do bloco “As Muquiranas” gerou um burburinho nas redes sociais nesta quarta-feira (23). O cantor se une ao Psirico e ao Parangolé na festa. Porém foliões reclamaram da falta de mais uma atração de “pagodão” na programação.

 

O Bahia Notícias entrou em contato com Luciano Paganelli, que afirmou que a escolha do artista não será modificada e que mudanças nas atrações do Carnaval acontecem há 20 anos. 

 

“Escandurras foi backing vocal de Márcio Victor no ‘Muquiranas’ por dois anos consecutivos. Agora, fazer essa celeuma toda? Um artista da terra, um cara que passou o que passou para conseguir seu espaço?”, diz Luciano.

 

O bloco já contou com atrações como Harmonia do Samba, Léo Santana, Guig Ghetto e Pagod’art, anunciado em 2022 e substituído por Escandurras no próximo ano.

 

“As Muquiranas é uma empresa privada. Há 20 anos, a gente muda banda e coloca banda. Ano passado foi Flavinho, não foi bom, nós estamos trocando. A gente vende um produto, não é obrigado a comprar”, avalia Luciano.

 

Neste ano, Escandurras agitou o domingo de Carnaval no Bloco MuquiSamba, produto da diretoria das Muquiranas com vendas dos abadás avulsos. 

 

De acordo com Paganelli, o sucesso do artista no comando do bloco foi reconhecido por foliões e sócios e, por isso, o cantor também se apresentará no MuquiSamba, com direito a convidados especiais que ainda serão revelados. 

 

"Escandurras vai trabalhar dois repertórios diferentes, um no Muquiranas e um no MuquiSamba. Muitos pediram depois da apresentação dele [no MuquiSamba]. Eu não estou cometendo nenhum crime. Ditadura é se eu dissesse: 'Você é obrigado a comprar'. É um produto, compra quem quer".

 

Luciano ainda rebateu a fala de alguns foliões que ameaçaram não comprar o bloco por causa da escolha da nova atração. 

 

"É um bloco de Carnaval. Os camarotes botam suas atrações e vai quem quer. O que é que eu tô fazendo de errado? Isso é normal. Tem gente que não administra a própria vida, um galinheiro, e quer administrar a empresa dos outros. Eu era sócio torcedor do Bahia, não tô satisfeito, cancelei. Não vai mudar. A grade já está confirmada. Quem não quer, não sai."

 

O bloco “As Muquiranas” sai em 2024 no sábado (10/2) de Carnaval com Escandurras, segunda-feira (12/2) com Psirico e terça-feira (13/2) com Parangolé. 

 

O tema deste ano é “Deusas da África” e o bloco se uniu ao Projeto de Lei 24.746/2023, de autoria da deputada estadual Olívia Santana (PCdoB), que proíbe a utilização de pistolas d’água e objetos similares durante o Carnaval e outras festas de rua. O tema ganhou repercussão após um registro do Bahia Notícias.

Bloco Muquiranas firma acordo com Ministério Público para efetivar ações de combate à violência contra mulher
Foto: Ag Haack

O Ministério Público da Bahia, por meio do Núcleo de Enfrentamento às Violências de Gênero e em Defesa dos Direitos das Mulheres (Nevid), firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para realizar medidas de combate a violência contra mulher.

 

No acordo, o bloco Muquiranas se comprometeu a continuar sem distribuir pistolas e outros artefatos que disparem água e outros líquidos na população nas festas produzidas pelo bloco. Eles tamb?e vão criar campanhas contra o uso das pistolas durante o ano.

 

Segundo a promotora de Justiça do Nevid, Sara Gama, debates acerca do enfrentamento à violência contra mulher no bloco conduzidos pelo MP com organizações da sociedade civil, inclusive integrantes do bloco ‘As Muquiranas’, vêm sendo realizados desde o Carnaval de 2018.

 

O bloco se comprometeu também a colocar nas laterais dos trios e carros de som mensagens que combatam a violência contra mulher.

 

“Caso haja informações oficiais que relatem se tratar de associado que responde a processo judicial por violação à Lei Maria da Penha ou qualquer tipo de agressão contra a população vulnerável, incluindo LGBT, idosos, crianças e adolescentes e pessoas com deficiência, o bloco Muquiranas deve providenciar de imediato a retirada desse folião do quadro de associados, com a devida devolução do valor pago pela fantasia”, destacou a promotora de Justiça Sara Gama.

AL-BA: Oposição barra PL das pistolas d’água na pauta após governo vetar homenagem a Michelle Bolsonaro
Olívia Santana é a autora do projeto | Foto: Lula Bonfim / Bahia Notícias

O projeto de lei que visa proibir o uso de pistolas de jato d’água durante o carnaval e outras festas populares no estado seria votado na tarde desta quarta-feira (26). No dia anterior, um acordo entre os líderes do governo e da oposição incluiu a proposta, de autoria da deputada estadual Olívia Santana (PCdoB), na pauta da sessão do plenário da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).

 

Entretanto, o veto de governistas a entrega da Comenda Dois de Julho para a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), de autoria do deputado Leandro de Jesus (PL), fez com que os oposicionistas barrassem também o acordo para a votação do projeto das arminhas de água no carnaval.

 

“Foi chumbo trocado. Eles barraram a proposição de um colega de oposição, nós então barramos a proposta deles de maior visibilidade”, disse um parlamentar oposicionista, sob condição de anonimato.

 

A retirada de seu projeto da pauta de votação irritou Olívia Santana, que protestou no plenário da AL-BA contra a articulação oposicionista. Em entrevista ao Bahia Notícias após a sessão, a parlamentar comunista afirmou que a resistência ao projeto é resultado do machismo da Casa.

 

Já temos dois meses desse projeto na Casa. Ele foi aprovado na CCJ [Comissão de Constituição e Justiça] por unanimidade. Mas, infelizmente, ele não é prioridade para os homens desta Casa. Apesar de nós, mulheres, sermos maioria na sociedade, aqui somos apenas oito entre 63. E os 55 homens da Assembleia não dão ao projeto a importância que ele tem. É uma vergonha”, criticou Olívia.

 

A proposta foi elaborada pela deputada após a divulgação de um vídeo em que uma mulher era atacada com o uso de pistolas de água por parte de integrantes do bloco “As Muquiranas”. O caso repercutiu na sociedade, que passou a debater a possibilidade de proibição do artefato durante a folia.

 

“A intenção é proteger as mulheres desses ataques misóginos que vemos no carnaval. O projeto não cita bloco nenhum, não é contra As Muquiranas. A gente quer proibir que qualquer pessoa na festa utilize as pistolas de jato de água, evitando assim que as mulheres possam ser intimidadas com essas armas. É preciso acabar com isso”, justificou Olívia.

 

A reclamação da deputada no plenário provocou uma parada de aproximadamente 15 minutos na sessão, para que as lideranças do governo e da oposição pudessem chegar a um novo acordo. Na conversa, ficou combinado que o projeto de Olívia Santana iria para uma nova análise do colégio de líderes para ser votado na próxima terça (2).

 

Como a proposta já passou pela CCJ, ir para votação no plenário é questão de tempo. Entretanto, nos bastidores, ventila-se a possibilidade de se pedir vista, adiando a apreciação do projeto e forçando a base do governo a rever seu posicionamento quanto à homenagem a Michelle Bolsonaro.

 

A avaliação de oposicionistas é que o imbróglio desta quarta não ocorreria caso o líder do governo, Rosemberg Pinto (PT), não estivesse de licença médica. A liderança oficial dos governistas é conhecido por ser mais flexível e mais político do que seus pares petistas e não teria permitido que a moção de Leandro de Jesus fosse barrada.

 

“Na próxima semana, se já tivermos Rosemberg conduzindo o processo de conversas por parte do governo, é provável que tudo aconteça normalmente, com o projeto de Olívia e com a moção a Michelle Bolsonaro”, palpitou um oposicionista.

 

Nesta quarta, Conselho Municipal do Carnaval e Outras Festas Populares (Comcar) recomendou, em documento assinado na última sexta-feira (21), a proibição do uso de pistolas com jatos de água nos circuitos oficiais da folia de Salvador. A recomendação do órgão, que pode ser adotada ou não pelo Poder Público, valeria desde já, atingindo a festa momesca de 2024 em diante.

Comcar recomenda proibição de pistolas de água no carnaval de Salvador
Foto: Erem Carla / Bahia Notícias

O Conselho Municipal do Carnaval e Outras Festas Populares (Comcar) recomendou, em documento assinado na última sexta-feira (21), a proibição do uso de pistolas com jatos de água nos circuitos oficiais da folia de Salvador. A medida valeria desde já, atingindo a festa momesca de 2024 em diante.

 

A recomendação do Comcar se baseia na repercussão de fatos envolvendo o uso dessas pistolas de água durante o carnaval de 2023, que estariam causando desconforto em diversos foliões soteropolitanos.

 

Na terça-feira de carnaval, dia 21 de fevereiro, um caso registrado pelo Bahia Notícias gerou revolta na população. Em um vídeo, associados do bloco “As Muquiranas” se juntam para intimidar, utilizando pistolas de água, uma foliona que se divertia no Campo Grande.

 

Com a viralização do vídeo, iniciou-se uma avalanche de críticas ao bloco de homens travestidos e uma grande campanha para que as pistolas de água fossem proibidas durante o carnaval de Salvador.

 

Logo após o término da folia momesca, a deputada estadual Olívia Santana (PCdoB) apresentou um projeto de lei visando a proibição das pistolas de água. Segundo ela, as arminhas se tornam mais um instrumento do “machismo recreativo” durante o carnaval.

 

“Alguns blocos persistem e mantêm práticas ofensivas às mulheres, que aproveitam a festa para promover o machismo recreativo. Curtir o Carnaval e outras festas de rua, para muitas mulheres, ainda significa estarem sujeitas ao assédio, a importunação sexual, a violência e a violação dos seus direitos de ir e vir em paz e em segurança”, disse a deputada.

 

Na avaliação do Comcar, apesar das arminhas não serem letais, elas podem causar “sérios danos à vida das pessoas que ali se divertem”.

 

Veja vídeo:

Bloco “As Muquiranas” anuncia tema do Carnaval 2024 e divide opiniões na web: “Gostam de causar confusão”
As Muquiranas no Campo Grande no Carnaval de 2023 Fotos: Moskow/Bahia Notícias

O tradicional bloco de travestidos do Carnaval de Salvador, “As Muquiranas”, anunciou neste domingo (9) o tema da fantasia para o desfile de 2024: Deusas da África. 

 

De acordo com a agremiação, mais de 70% dos foliões do bloco são negros e o tema vem sendo idealizado e elaborado durante anos.

 

“Regido por toda espiritualidade e a necessidade de reparação histórica, não só social, mas para todos os nossos foliões (...) A representatividade é algo que sempre buscamos em todos os nossos temas e em 2024 não poderia ser diferente”, diz a nota.

 

“O tema Deusas da África simboliza a guerreira que habita em nós, mas também é a personificação da Terra, a Deusa Mãe nas civilizações, a criadora do Universo, o cordão umbilical sólido com o antigo lar, com os nossos ancestrais que foram usurpados da sua cultura, da sua religião, da sua fé.”

 

Nas redes sociais, internautas criticaram a escolha do tema do bloco e questionaram se os movimentos negros e as entidades afro religiosas estão de acordo com a novidade. 

 

 

 

 

 

 

No comando do Parangolé, Tony Salles desce do trio para curtir com As Muquiranas no Campo Grande
Foto: Moskow / Bahia Notícias

O cantor Tony Salles comanda a banda Parangolé puxando o bloco As Muquiranas, no circuito Osmar, no Campo Grande, nesta terça-feira (21), último dia do Carnaval de Salvador. Durante a apresentação, ele chegou a descer para curtir com os foliões do bloco.

 

Antes de subir no trio, Tony Salles protagonizou uma cena inusitada ao descer da van para fazer a festa com os foliões das Muquiranas no meio da rua. O vocalista do Parangolé se fantasiou de "Barbie - As Doutoras da Alegria", tema do bloco deste  ano. No repertório do desfile, está "Bombeiro", canção que disputa o prêmio de música do Carnaval. Esposa do vocalista, Scheila Carvalho marcou presença no trio elétrico.

Fotos: Moskow / Bahia Notícias

VÍDEO: Retirada de fantasias das Muquiranas vira carnaval no Shopping Bela Vista
Foto: Reprodução

Já é carnaval, cidade! Associados do bloco As Muquiranas fizeram uma verdadeira folia em uma das áreas de alimentação do Shopping Bela Vista, em Salvador. Os integrantes do bloco masculino compareceram nesta segunda-feira (13) ao empreendimento comercial para a retirada das fantasias de enfermeiras, tema do desfile de 2023.

 

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra os associados do bloco dando voltas na praça de alimentação, pulando ao som do pagode baiano – gênero musical que tradicionalmente faz a cabeça das Muquiranas.

 

O tradicional bloco de travestidos sairá quatro dias seguidos na folia momesca de 2023: no sábado (18), a banda Pagod’art, liderada pelo vocalista Flavinho; na segunda-feira (20), é o grupo Psirico quem fará As Muquiranas dançarem, sob o comando de Márcio Vitor; e o Parangolé de Tony Salles encerrará as apresentações na terça (21).

 

Confira abaixo o vídeo do “pré-Carnaval” das Muquiranas no Bela Vista:

 

Vendas de fantasias de As Muquiranas para carnaval de 2016 começam nesta segunda
Foto: Divulgação
O bloco As Muquiranas inicia nesta segunda-feira (13) as vendas das fantasias para o carnaval de 2016. A promessa da organização é proporcionar aos foliões uma viagem futurista,com o tema “Space Girls” (Garotas do Espaço). As vendas estarão disponíveis na sede do bloco, a partir das 9h, tanto para os associados quanto para quem pretende desfilar pela primeira vez. A fantasia para folião já cadastrado custará R$ 700, já os demais pagam R$ 750.  A compra poderá ser parcelada nos cartões de crédito em até 10x sem juros ou no carnê em 1+6 sem juros.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Não sei quem o Ferragamo vai escolher pra vice, mas "haverá sinais". Porém, é importante que ele perceba rápido o que está acontecendo além da balança, pra não tomar mais um tiro no pé. Já no caso de Rolando Lero, nem todos os sinais o convencem da falta de apoio que enfrenta. Até o Molusco se preocupou mais em elogiar o Doido. Saiba mais!
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"Tá igual a mandacaru, que não dá sombra nem encosto".

 

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