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Um dos filmes mais amados pelo povo brasileiro ganhará uma continuação nas salas de cinema. “O Auto da Compadecida” terá uma sequência e fará sua estreia nas telonas em 2024. O anúncio foi feito neste domingo (12) nas redes sociais do ator Selton Mello, que atuou como Chicó no primeiro filme lançado em 2000.
Os dois atores que interpretam os protagonistas no longa, Chicó (Selton Mello) e João Grilo (Matheus Nachtergaele), foram mantidos nos mesmos papéis. Nos bastidores, também foi confirmada a permanência da direção de Guel Arraes. O restante do elenco ainda não foi confirmado.
"Fazer Chicó novamente, ao lado de João Grilo, é uma emoção gigante, que nunca imaginei reviver! Nosso time é de craques, faremos o Auto 2 à altura da grandeza do nosso filme do peito e celebrando a memória de Ariano Suassuna. O Brasil esperava e merecia este presente", disse Selton Mello em publicação no Instagram.
O anúncio pegou os fãs de surpresa e entrou para os trending topics do Twitter, tendo mais de 5 mil menções ao tema em menos de 1 hora do anúncio oficial.
O AUTO DA COMPADECIDA
O Auto da Compadecida é um dos clássicos do cinema brasileiro. A trama é baseada na peça teatral Auto da Compadecida de 1955 de Ariano Suassuna, um dos maiores escritores da história do Brasil.
Nos livros, portanto, a comédia dramática não possui uma continuação, logo, a sequência do filme deve ser baseada em uma história completamente nova.
Em comemoração aos três anos promovendo a arte baiana, nordestina, brasileira e internacional, o ME Ateliê da Fotografia que fica na Ladeira do Boqueirão, número 6, Santo Antônio Além do Carmo, apresenta a exposição “SUASSUNA, uma estrela no mundo”, que estreia neste domingo (22), às 19h, com visitação às sextas, sábados e domingos.
Reunindo 43 artistas, entre bordadeiras, escultores, pintores, ceramistas, caricaturistas e fotógrafos, a exposição presta um tributo à história do escritor, dramaturgo, romancista, ensaísta, poeta, professor e advogado brasileiro, Ariano Suassuna.
A exposição comemorativa aos três anos do ME Ateliê da Fotografia, completados no dia 20 de julho, convidou importantes figuras do meio artístico-cultural para prestar-lhe tributos, a exemplo do fotógrafo Bob Wolfenson, o cartunista Camaleão, a poetisa Tessa Pisconti, o escultor Vicente Silva, os artistas plásticos Léo Furtado e Carlos Queiroz, e a ceramista Cecilia Menezes.
Constituída de 46 obras, será distribuída nas salas Ariano Suassuna e Tati Moreno, enquanto uma individual com o conjunto de 18 imagens da casa e universo de Suassuna por Mário Edson ocupará a sala Frans Krajcberg. Gratuito e aberto ao público, o vernissage de estreia acontece a partir das 19h, com performance e música ArteArmorial promovida por Pat Veronic.
Para Mário Edson, curador e idealizador da exposição, a importância em evidenciar a história de Suassuna se dá pela sua relevância e contribuição histórica à cultura e arte brasileira.
“Ariano é imortal! Um mestre na literatura seja nos livros, poesias ou textos teatrais e responsável pela criação do Movimento Armorial que, envolvendo música, artes plásticas, teatro e dança buscou valorizar e lançar luz sobre a arte popular vista como arte menor frente a arte erudita”, destaca.
Seguindo o “Protocolo Setorial” da Prefeitura de Salvador, o ateliê funciona com 30% da capacidade máxima para visitações simultâneas. Após a aferição de temperatura, o visitante pode explorar o vernissage, mantendo o distanciamento social de 1,5m, com a permanência de até 1h sob utilização de máscara protetora durante toda a exposição. A higienização do local é feita antes e após o encerramento do horário de visita.
O Movimento Armorial completou, neste domingo (18), 50 anos de fundação. Apresentado pela primeira vez pelo escritor e dramaturgo Ariano Suassuna ao Recife em 1970, ele foi resultante de pesquisas e de formulação de um pensamento que buscou na tradição popular nordestina elementos para criar uma cultura erudita com origem brasileira.
Na ocasião do lançamento, se apresentaram a Orquestra Armorial de Câmara e uma exposição de artes plásticas, com participação de artistas como Francisco Brennand, Manoel Arruda e Gilvan Samico, na Igreja de São Pedro dos Clérigos, na capital pernambucana.
O projeto de desenvolvimento do movimento surgiu no Departamento de Extensão Cultural da Universidade Federal de Pernambuco, onde Suassuna atuava. "Ariano falava que a arte amorial precedeu o movimento. Ele já vinha desenvolvendo esse pensamento há muito tempo, desde quando era estudante na Faculdade de Direito. Ao deflagrar o movimento, ele queria apenas reunir artistas que pensavam como ele, que faziam da cultura popular uma fonte de pesquisa, para que pudessem juntos discutir e se apoiar", explica Carlos Newton Jr, professor, pesquisador e especialista na obra do artista paraibano em entrevista ao Jornal do Commercio.
A ideia seria a de valorizar a cultura popular para que ela pudesse ser admirada e vista com outro olhar, assim, valorizando elementos como a xilogravura e a atuação do romanceiro popular, por exemplo. O Movimento Armorial se espalhou para outras linguagens artísticas, como a música, o teatro, a dança, as artes visuais e a literatura.
Segundo Carlos Newton, o movimento continua pulsante nas criações de artistas e intelectuais que desenvolvem pesquisas a partir desse imaginário cultural popular celebrado por Ariano. "Ele estabeleceu uma poética, um caminho, e todo mundo que ainda segue conscientemente esses princípios, os reavalia, com eles experimenta, está fomentando o Movimento Armorial", enfatiza o pesquisador. "A arte armorial desafia os estereótipos que o Brasil ainda mantém sobre o Nordeste. É uma arte erudita feita a partir da cultura popular; não é comercial. Mescla os elementos das culturas originárias, ibérica e africanas para construir uma arte brasileira".
Para o artista visual Manuel Dantas Suassuna, filho de Ariano e de Zélia de Andrade Lima Suassuna, seu pai desejava que o Brasil fosse armorial, com a valorização da diversidade de cada região do país.
"Na visão dele, era preciso se aprofundar no Brasil, olhar para tudo que essa terra e seu povo produz, que é muito rico, com tantas manifestações como a literatura de cordel, a xilogravura, a música de viola, rabeca, pífano, que são elementos celebrados pelo armorial. Cada canto tem suas particularidades e, ao invés de querer uniformizar, a gente deveria celebrar o que faz cada lugar único. O que papai fez foi acender a centelha para essa importância de se olhar para o Brasil e valorizar nossa cultura", conta.
Dantas tem um trabalho influenciado pelos princípios armoriais e diz enxergar como um dos grandes legados do Movimento Armorial as Ilumiaras, que seriam espaços físicos (entre eles a Jaúna, na Fazenda Carnaúba, em Taperóa, a partir das indicações do próprio Ariano) e simbólicos de celebração à arte e a cultura. "Esses lugares celebram o pensamento que Ariano fomentou e eram lugares sagrados para ele. Então, acredito que depois do encantamento de papai, estes são os principais símbolos do armorial agora. Acredito que estamos na fase das Ilumiaras e o que elas representam enquanto possibilidades de criação e de reflexão para a cultura", enfatiza.
Uma estátua do escritor paraibano Ariano Suassuna, localizada no centro do Recife (PE), foi vandalizada. De acordo com informações do G1, a escultura apareceu caída no chão, quebrada na altura das pernas, nesta segunda-feira (21).
Ainda segundo a publicação, a Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) confirmou que se trata de depredação e que equipes foram deslocadas para avaliar a extensão dos danos e providenciar o devido reparo.
Confeccionado pelo artista plástico Demétrio Albuquerque e inaugurada em 2017, o monumento de 1,8 metro foi instalado em frente ao Teatro do Arraial Ariano Suassuna. A obra integra o Circuito da Poesia do Recife, criado para preservar o legado de personalidades ligadas à arte em Pernambuco.
O Auto da Compadecida, a minissérie mais assistida da história da TV Globo, estará de volta às telinhas nesta terça-feira (7). Dirigida por Guel Arraes, a produção será reexibida duas décadas após sua estreia com efeitos gráficos mais modernos. Ela também conta com mais cenas do que o filme, que foi derivado da minissérie.
Baseado na obra de Ariano Suassuna, o material passou por um processo de remasterização, deixando as imagens em uma qualidade superior. "A gente ganhou um brilho na imagem. E os efeitos especiais foram refeitos. Sobretudo os efeitos do Céu, que eram mais precários", explicou Arraes.
Segundo o Notícias da TV, o último dos quatro episódios da minissérie se passa entre o Céu e o Inferno, e os planos de fundo dessas cenas ganharam detalhes lúdicos: em alguns takes, animações de anjos passam por trás de personagens como Jesus Cristo (interpretado por Maurício Gonçalves) e Nossa Senhora (estrelada por Fernanda Montenegro).
Gravada em 1999, na Paraíba, "O Auto da Compadecida" foi condensada em filme em 2000, e o longa foi reprisado várias vezes na Globo. A série, além de ser exibida na emissora, está disponível na plataforma de streaming Globoplay.
O autor de romance Ariano Suassuna completaria 90 anos nesta sexta-feira (16), e, embora ausente neste mundo, ele deixa um acervo inédito, cheio de escritos. "O Romance de Dom Pantero no Palco dos Pecadores", da editora Nova Fronteira, será divulgado no dia 9 de outubro deste ano. Ainda há mais peças de Suassuna a serem publicadas em 2018, "O Desertor de Princesa" (1958), uma espécie de reescrita de "Cantam as Harpas de Sião", além da comédia, intitulada "A Pedra do Reino" e outras obras: "Auto de João da Cruz", "O Arco Desolado", "As Conchabranças de Quaderna", "O Desertor de Princesa" e "A História de Amor de Romeu e Julieta". As obras ganharão também uma exposição itinerante, chamada de "Ilumiara Ariano Suassuna".
SERVIÇO
O QUE: Espetáculo “O Santo e a Porca” em Serra Grande
QUANDO: 2 de dezembro, sexta-feira, às 19h30, no Circo da Lua
QUANTO: R$15,00 (preço único)
SERVIÇO 2
O QUE: Espetáculo “O Santo e a Porca” em Ilhéus
QUANDO: 3 de dezembro, sábado, às 19h, na Tenda do Teatro Popular
QUANTO: R$20,00 (inteira) e R$10,00
Ariano, que aprentava estar mais frágil e magro que antes do infarto, não perdeu o fio da conversa em nenhum momento. Ao final de uma hora e 45 minutos de aula --ficou sentado todo o tempo--, declarou que havia cometido uma "temeridade", pois ainda está de repouso médico. Apesar disso, chegou a manifestar o desejo de desfilar em março no bloco Galo da Madrugada, em Recife, que vai homenageá-lo no próximo Carnaval. "Pretendo, estou na dependência de meu estado físico. Seu eu puder, vou desfilar. Desfilei no Rio [homenageado pelo Império Serrano em 2002] e em São Paulo [pela Mancha Verde em 2008], porque não vou desfilar na nossa terra?", disse o paraibano radicado no Recife. Falou também da morte, a que chama de "Caetana". "Espero que seja muito bonita e carinhosa e que me receba bem. Se ela vier com essas besteirinhas de infarto e aneurisma no cérebro, eu tiro de letra", brincou. As informações são da Folha de S. Paulo.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Bruno Reis
“Primeiro, não terá nenhum reajuste esse ano, não existe essa possibilidade. Segundo, infelizmente, o governo federal que não ajuda, que não paga o subsídio, que não concede benefícios e incentivos fiscais aos insumos do transporte público, agora vem com a reoneração da folha, que é o principal componente do transporte público, porque a mão de obra dos motoristas cobradores terão incidência do tributo. Isso impacta 25 centavos na tarifa”.
Disse o prefeito Bruno Reis ao afirmar que não haverá reajuste do transporte público de Salvador em 2024, mesmo com o fim da desoneração da folha de pagamento, proposto pelo governo federal, que vai impactar no setor em todo o país, não apenas na capital baiana, elevando os custos de operação.