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A Fundação José Silveira (FJS) marcou presença de forma expressiva no Anuário Empresarial Bahia 2025, lançado nesta terça-feira (21) pela MKT Consult. A publicação reúne as principais empresas, lideranças e iniciativas que contribuem para o desenvolvimento, a inovação e a responsabilidade social no estado.
Nesta edição, a FJS apresenta o case “Saúde em Movimento”, que retrata a trajetória e os resultados do Programa Saúde e Cidadania (PSC), com mais de 2 milhões de procedimentos gratuitos realizados ao longo de 14 anos. Reconhecido por sua atuação itinerante na Bahia, o PSC oferece atendimento em diversas especialidades médicas como cardiologia, ginecologia, odontologia, pediatria, urologia e outras áreas como serviço social, psicologia, enfermagem e nutrição. Também realiza exames de ultrassonografia, raio-x, mamografia e eletrocardiograma, além de ações educativas que promovem o autocuidado.
“O case nos permite mostrar à sociedade não apenas os resultados do nosso trabalho, mas, sobretudo, como podemos aprimorar o atendimento, ampliando o acesso, agilizando os serviços e utilizando os dados da saúde para acompanhar e responder melhor às necessidades da população. Por meio do PSC, levamos assistência de qualidade, informação e acolhimento a comunidades em situação de vulnerabilidade, reafirmando o protagonismo da Fundação na promoção da saúde e no fortalecimento da cidadania”, destacou Leila Brito, gestora do Núcleo de Desenvolvimento Estratégico e Inovação da FJS.
A Bahia registrou um crescimento de 35% nos casos de tentativa de feminicídios, entre 2023 a 2024. Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2025, foram obtidas 184 situações do tipo no ano retrasado e 250 episódios no ano passado.
A quantidade de tentativas de homicídio (incluindo tentativas de feminicídio), subiu em 21% no estado, passando de 604 para 732.
De acordo com o levantamento, houve uma crescente também na proporção de feminicídios em relação aos homicídios de mulheres, entre os dois últimos anos Isso significa, que mais pessoas do sexo feminino morreram por feminicídio do que por homicídios.
A prática de feminicídio ocorre em casos de assassinato de mulher ou jovem do sexo feminino motivado por violência doméstica, ou por menosprezo ou discriminação à condição de mulher.
Conforme o estudo, a proporção foi de 26,0% para 28,6% no mesmo período. Em números absolutos, de feminicídio, houve uma queda, que foi de 115 para 111 episódios do tipo.
Já a taxa desses casos se manteve em 1,5, e uma variação de -3,7% na mesma época.
Quatro crianças são baleadas na Bahia em uma semana; estado lidera em homicídio de menores no Brasil
A violência na Bahia não poupa nem mesmo quem está na infância. Nesta semana, ao menos quatro crianças foram atingidas por disparos de armas de fogo em Salvador e no interior do estado.
A mais nova das vítimas, um bebê de apenas um mês, não resistiu aos ferimentos e morreu após uma chacina na localidade conhecida como Quilombo, próximo a praia de Tubarão, no bairro de Paripe, no Subúrbio Ferroviário de Salvador, no último domingo (21).
No mesmo dia, uma criança de dois anos foi baleada. Ela foi uma das quatro pessoas que ficaram feridas durante um ataque no bairro de Alto de Coutos. Na ofensiva, um casal foi assassinado.
Já na quarta-feira (23), homens armados invadiram uma casa em Feira de Santana e atiraram contra Gilvan Moreira Lima, de 28 anos e seu filho de 4 anos. A criança foi baleada no rosto. Os dois foram levados para uma unidade de saúde. Até o momento, não há informações sobre o estado de saúde deles.
O caso mais recente aconteceu no bairro Argemiro na cidade de Juazeiro, no norte da Bahia, quando cinco pessoas foram baleadas. Segundo a Polícia Civil, uma das vítima é uma criança de 5 anos, que foi atingida por cinco tiros, passou por cirurgia e passa bem.
Todos os casos são investigados pela Polícia Civil.
LÍDER EM HOMICÍDIOS DE MENORES
Nos anos de 2021 e 2022, a Bahia foi campeã em mortes violentas intencionais de crianças e adolescentes. Segundo dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública divulgado em julho, no estado foram computadas as mortes de 432 pessoas com idades entre 0 e 17 anos. Em 2021 o número foi de 347, um aumento de 24,5% de um ano para o outro.
No ano passado, os três primeiros lugares neste quesito são ocupados por estados do Nordeste. O Ceará ocupou o segundo lugar no ranking com 241 registros, seguido de Pernambuco que contabilizou 194. Em 2021 as posições se repetiram com Ceará (272) e Pernambuco (232) na sequência.
A Bahia não lidera o ranking macabro apenas em números absolutos. De acordo com o Anuário, a taxa de homicídio de menores no estado é de 12%, seguido de Ceará (11%) e Espírito Santo (8,6%).
A cidade mais violenta do país fica na Bahia assim como 11 dos 20 municípios mais letais brasileiros estão no estado. Os dados, referentes a 2022, são do anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e foram divulgados nesta quinta-feira (20).
Com taxa de 88,8 por 100 mil habitantes, Jequié, no Médio Rio de Contas, foi considerada a cidade mais violenta do país. As outras quatro posições em letalidade do país são também de municípios baianos: Santo Antônio de Jesus, no Recôncavo [88,3 por 100 mil]; Simões Filho e Camaçari, ambas na Região Metropolitana de Salvador (RMS), com 87,4 mil por 100 mil e 82,1 por 100 mil, respectivamente.
Na nona posição, Feira de Santana registrou 68,5 por 100 mil. Na décima, Juazeiro teve 68,3 por 100 mil; na 11ª Teixeira de Freitas, 66,8 por 100 mil; na 12ª Salvador, 66 por 100 mil; na 14ª Ilhéus, com 62,1 por 100 mil ; na 18ª Luís Eduardo Magalhães com 56,5 por 100 mil; e na 19ª Eunápolis com 56,3 por 100 mil.
Ainda segundo o anuário, a Bahia ficou em segundo lugar em taxa de letalidade, com 47,1 por 100 mil habitantes, ficando atrás apenas do Amapá, com 50,6 por 100 mil habitantes.
Apesar do índice, a Bahia reduziu a taxa em relação ao anuário divulgado no ano passado, quando apresentava 50 por 100 mil habitantes. Em números absolutos, o estado registrou no ano passado 6.659 mortes violentas ante 7.069 em 2021. (Atualizado às 13h05)
Clique na imagem para ampliá-la / Foto: Reprodução / Anuário Brasileiro de Segurança Pública
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luiz Inácio Lula da Silva
"Queremos redefinir o papel da Guarda Nacional. Se aprovada a PEC, nós vamos criar o Ministério da Segurança Pública neste país".
Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao afirmar que pretende criar o Ministério da Segurança Pública caso a PEC enviada pelo governo sobre o tema seja aprovada pelo Congresso. Segundo ele, a mudança faria parte de uma reestruturação do setor e da redefinição do papel da Guarda Nacional.
