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antonio mangabeira
Agentes da Polícia Civil cumpriram um mandado de busca e apreensão na Clínica Oncosul, que pertence ao médico Antônio Mangabeira, nesta segunda-feira (5), em Itabuna, no Litoral Sul baiano. O médico, que já foi candidato a deputado estadual e a prefeito, está sendo acusado de assediar sexualmente mais de 20 mulheres.
Durante a operação, foram apreendidos prontuários e outros documentos relacionados às mulheres que estão denunciando o profissional. A diligência tem como objetivo coletar evidências para ajudar na investigação em execução. As informações são do site Políticos do Sul da Bahia, parceiro do Bahia Notícias.
Até o momento, 21 mulheres denunciaram terem sofrido assédio durante consultas médicas realizadas na clínica. A mais recente denúncia foi feita no último dia 9, quando uma mulher acionou a polícia durante uma consulta com o médico.
O médico, através de sua equipe de advogados, negou veementemente as alegações. A sua defesa argumenta que ele está sendo alvo de uma campanha difamatória.
O médico Antônio Mangabeira, de Itabuna, no sul do estado, sofreu uma derrota judicial em sua tentativa de censurar postagens nas redes sociais feitas pela advogada Úrsula Catarine. A advogada compartilhou informações sobre denúncias de assédio sexual feitas por várias mulheres contra o médico.
O médico, que já foi candidato a deputado estadual e a prefeito da cidade do sul baiano entrou com um pedido de tutela de urgência para a remoção das postagens, argumentando que o conteúdo era prejudicial à sua reputação.
O juiz responsável pelo caso, André Britto, negou o pedido. “Analisando os documentos apresentados, verifica-se que não há prova inequívoca de que o conteúdo das postagens excede os limites da liberdade de expressão ao ponto de configurar abuso”.
Britto ainda argumentou que impedir a publicação de críticas é ir de encontro à democracia. “As postagens referem-se a investigações e acusações, e o direito à crítica, especialmente em temas de interesse público, é parte integrante do debate democrático”.
ENTENDA O CASO
Na última terça-feira (9), uma mulher acionou a polícia durante uma consulta com o médico, alegando ter sofrido assédio sexual. Ela registrou um Boletim de Ocorrência (BO) na delegacia local. Com a repercussão do caso, mais mulheres denunciaram o médico.
De acordo com a Polícia Civil (PC), atualmente 21 mulheres possuem denúncia contra Mangabeira. O médico, através de sua equipe de advogados, negou veementemente as alegações. A sua defesa argumenta que ele está sendo alvo de uma campanha difamatória.
Um médico que atua em Itabuna, no Sul, é acusado de estupro durante um atendimento. O caso foi registrado em boletim de ocorrência na última terça-feira (9), mesmo dia que a agente de saúde Romilda Jesus da Silva, relatou o ocorrido durante consulta com o médico Antônio Mangabeira, que já chegou a ser candidato a prefeito de Itabuna e a deputado estadual.

Foto: Reprodução / TV Santa Cruz
Segundo a TV Santa Cruz, a Polícia Civil informou que o caso é a terceira denúncia contra o mesmo profissional, que é oncologista, hematologista e empresário. No relato, a agente de saúde contou que procurou o médico depois de se queixar de tonturas e desconforto no estômago. Na segunda consulta, ela passou mal e teve a sensação de "algo diferente", como toques e beijos.
Já na terceira consulta, na última terça, ela disse que o médico tocou nos seios e parte íntima dela, além de a ter beijado.
OUTRO LADO
Em nota, o médico negou as acusações e informou que provas da inocência foram entregues para a polícia. A clínica Oncosul, onde o caso ocorreu, disse , também em nota, "que repudia veementemente qualquer forma de assédio e colabora integralmente com as autoridades competentes para a investigação dos fatos".
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).