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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, nesta quarta-feira (13), o recolhimento e a apreensão de um lote falsificado do Gel Lubrificante Íntimo K-Med 2 em 1, fabricado por empresa desconhecida. Segundo a entidade, a medida atinge apenas o lote L2407415 e proíbe o seu armazenamento, a sua comercialização, a sua distribuição, a sua propaganda e o seu uso.
A decisão chega após a verdadeira empresa detentora do registro identificar e revelar que um produto semelhante ao seu, do lote L2407415, estava sendo comercializado no site de vendas on-line da Shopee. De acordo com a agência, o produto tinha informações sobre a data de fabricação e de validade diferentes do produto original.
O lote verdadeiro do produto tem como data de fabricação 03/2023 e a validade vai até 03/2026. Produtos do lote L2407415 com datas diferentes estão irregulares e não devem ser utilizados em nenhuma hipótese. Por ser um produto falsificado, não existe nenhuma garantia sobre o seu conteúdo, origem ou qualidade.
Anvisa estabelece recolhimento de protetor solar e produtos cosméticos de duas empresas sem registro
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (14), a determinação acerca do recolhimento de todos os lotes do protetor solar ANTIOX C FPS 58 COSMOBEAUTY, fabricado pela Biodomani Indústria e Comércio LTDA. - EPP.
A medida estabelece também o recolhimento dos produtos cosméticos da empresa TREELIFE PHARMAH LTDA. Com a iniciativa, está proibida a comercialização, distribuição, fabricação, propaganda e uso desses itens da marca. Nenhuma das unidades citadas podem ser comercializadas.
Segundo a Anvisa, os produtos não têm registro sanitário e as empresas estão sem autorização de funcionamento.
O uso em grande escala de canetas emagrecedoras (Ozempic, Moujaro, Wegovy e Godzilla) tem se popularizado em todo o Brasil nos últimos meses. Anteriormente utilizada e indicada somente para pacientes com diabetes tipo 2, os produtos passaram a ser comercializados e ganharam espaço entre pessoas que desejam passar por tratamentos contra obesidade e perder peso.
Na Bahia, por exemplo, o empresário conhecido como Dilsinho da Bahia, chamou atenção de diferentes áreas de saúde, após revelar que consumiu mais de nove canetas de Ozempic e perdeu mais de 20 kg após o consumo do remédio.
“Eu não conseguia fazer muita dieta por causa da fome. A gente que é obeso sente muita fome. E para perder peso não basta somente os tratamentos e as canetas, o que perde peso é você reduzir a sua alimentação. Comecei a utilizar esses medicamentos, pois não conseguia fazer essas dietas”, revelou.
“Comia cinco pães no café da manhã e comecei a ir diminuindo. Nisso fui perdendo peso e aí eu fui utilizando as canetas, aumentando os cliques de 12 para 15 e fui fazendo exames. Quando vi perdi peso, indo de 160 kg para 140 kg. Tomei nove canetas de Ozempic e agora já estou usando a Mounjaro”, contou.
Indo na contramão do baiano, a Anvisa, determinou, que a compra de produtos do tipo só ocorresse após a retenção de receitas. A medida, estabelecida em abril deste ano, indicou que a prescrição médica deverá ser feita em duas vias, e a venda só poderá ocorrer com a retenção da receita na farmácia ou drogaria, assim como acontece com os antibióticos. A validade das receitas será de até 90 dias a partir da data de emissão.
Para entender melhor acerca da medida e o que ela pode impactar em meio a um contexto desses produtos, o Bahia Notícias procurou especialistas de diferentes áreas de saúde para tratar do tema.
O professor e diretor médico do Núcleo de Avaliação Funcional do Aparelho Digestivo (Nafad), Fábio Teixeira, avaliou positivamente a medida da Anvisa. “Essa medida é extremamente acertada. Esses medicamentos exigem indicação médica criteriosa, monitoramento contínuo, ajuste individualizado da dose e, principalmente, um compromisso real com a mudança de estilo de vida. [...] Acredito que a medida contribui para um uso mais responsável e orientado. Ela ajuda a garantir que os pacientes que realmente podem se beneficiar do tratamento sejam devidamente avaliados, acompanhados e orientados por profissionais capacitados”, disse Fábio Teixeira.
O médico, porém, alertou para os pontos positivos e negativos que podem ser trazidos pelo uso do medicamento. “O mecanismo de ação dessas medicações é extremamente interessante: elas atuam sobre neurotransmissores relacionados à saciedade e ao metabolismo, favorecendo o controle do apetite e da glicose. Por outro lado, como retardam o esvaziamento gástrico, podem provocar efeitos como sensação de estômago cheio por muito tempo, náuseas, vômitos e constipação. Por isso, a chave está na indicação correta e no acompanhamento especializado”, afirmou.
O especialista contou ainda sobre o crescimento da procura por esses produtos na Bahia, por parte de pacientes e de profissionais. “Temos observado uma grande procura, tanto por pacientes acompanhados por equipes médicas quanto por aqueles que buscam essas medicações com base em informações equivocadas, muitas vezes disseminadas na internet”, indicou Fábio.
O presidente do Conselho Regional de Farmácia, Mário Martinelli, também apontou para um crescimento na procura das marcas no setor farmacêutico da Bahia. “Com a popularização de medicamentos como Ozempic e Mounjaro, observamos um crescimento expressivo da demanda nas farmácias da Bahia. Muitos profissionais foram desafiados a lidar com o aumento da procura, muitas vezes por pacientes sem indicação médica. Foi registrado um aumento significativo na procura por Ozempic e Mounjaro no estado da Bahia, especialmente impulsionado por campanhas informais em redes sociais. Esse fenômeno causou inclusive períodos de escassez em algumas farmácias. Em paralelo, observou-se uma redução na venda de medicamentos como sibutramina, orlistate e fitoterápicos para controle de peso. Essa mudança de perfil exige atenção redobrada dos profissionais e reforça a importância da prescrição consciente e do acompanhamento clínico.
Já a especialista em terapia nutricional e em nutrição clínica, Cláudia Daltro, observou e alertou acerca da quantidade de casos de perda de peso em grande escala, causando desidratação e outros problemas.
“Tenho presenciado casos preocupantes. Pacientes que iniciaram o uso sem orientação nutricional adequada apresentaram perda de peso excessivamente rápida como 15 kg em um mês acompanhada de perda de massa muscular, desidratação e sintomas como obstipação severa. Isso ocorre porque é necessário ajustar o volume das refeições sem comprometer a qualidade nutricional”, disse.
Também nutricionista, Thayane Fraga comentou que, apesar da eficácia na perda de peso, os pacientes não devem trocar uma alimentação saudável somente pelo uso do produto.
“As canetas não excluem a importância de uma alimentação nutritiva, regular e equilibrada. Pelo contrário, devem servir de suporte para o processo de reeducação alimentar, inclusive porque podem ajudar a diminuir a impulsividade, aumentando as chances da pessoa desenvolver habilidades de fazer escolhas mais conscientes, saindo do piloto automático”, complementou.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estabeleceu que um lote do suplemento alimentar whey protein, sabor chocolate, da marca Piracanjuba, fosse recolhido no Brasil. A medida publicada na última semana no Diário Oficial, foi apresentada após a identificação de "resultado insatisfatório no ensaio de contagem de Staphylococcus aureus" durante testes realizados pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) do Distrito Federal.
Segundo a entidade, o Staphylococcus aureus é uma bactéria que tem um limite de concentração permitido em alimentos.
"Isso porque pode produzir toxinas que causam intoxicação alimentar, levando a sintomas como náuseas, vômitos, cólicas e diarreia", disse a Anvisa.
Porém, a empresa disse, por meio de nota, que tem um laudo comprovando a autenticidade do produto.
"Possui laudo atestando a regularidade e a conformidade do produto emitido por laboratórios credenciados pela própria agência sanitária" e que "tomará as providências cabíveis para a resolução do tema", afirmou a Piracanjuba.
Segundo O GLOBO, a Anvisa comunicou que, caso alguém tenha um produto do lote interditado, é necessário fazer contato com a empresa para receber orientações sobre o recolhimento ou substituição da marca.
É possível verificar o número do lote na embalagem do produto.
O mounjaro ainda nem chegou nas prateleiras das farmácias brasileiras, mas já possui uma grande demanda. Isso porque, faltando alguns dias da entrada do produto, de forma oficial no mercado do Brasil, o medicamento já tem fila de espera durante a pré-venda.
Atualmente no país, a única forma de conseguir adquirir a medicação é através de importação. Segundo publicação do O GLOBO, as redes de farmácias Drogarias Pacheco, a Drogaria São Paulo, a Droga Raia e a Drogasil (ambas RD Saúde), a Drogasmil e a Pague Menos disponibilizaram a pré-venda do fármaco online, uma semana antes da comercialização oficial nas lojas físicas, que será iniciada no próximo dia 15.
De acordo com a reportagem, as drogarias São Paulo e Pacheco dispararam mensagens para pessoas com cadastro comunicando sobre a venda antecipada da caneta injetável. No endereço eletrônico, a pessoa que deseja o mounjaro pode escolher entre duas opções de dosagem do remédio, sendo 2,5 mg ou 5 mg.
Em meio as propagações das vendas, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu alerta, na última segunda-feira (5), acerca da divulgação de peças de propaganda nas redes sociais com links para ofertas do medicamento no site oficial da autarquia.
"A Anvisa não comercializa qualquer medicamento ou serve de intermediária para a sua venda", disse a nota da agência.
Conforme O GLOBO, a demanda por outras marcas do tipo também registrou uma ascensão depois da mudança de regras para a venda de análogos de GLP-1, a categoria de remédios do Ozempic, Wegovy, Saxenda e Mounjaro e o comprimido Rybelsus.
No dia 23 de junho a Anvisa determinou que será obrigatório a retenção de receitas por farmácias. Foi estabelecido ainda que as prescrições serão válidas somente por 90 dias a partir da data de emissão.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou a Resolução RDC n. 56/2009, que proíbe o uso e a comercialização de câmaras de bronzeamento artificial para fins estéticos no Brasil.
A medida chega após a Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer (IARC-International Agency for Research on Cancer), vinculada à Organização Mundial da Saúde (OMS), comunicar por meio de uma publicação, que o uso de câmaras de bronzeamento artificial com lâmpadas ultravioleta (UV) é cancerígeno para humanos.
A iniciativa da Anvisa contou com apoio integral da Sociedade Brasileira de Dermatologia e do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Além disso, a agência ainda emitiu um alerta e elencou os perigos e doenças que podem ser causadas em decorrência deste tipo de bronzeamento.
CONFIRA:
câncer de pele,
envelhecimento da pele,
queimaduras,
ferimentos cutâneos,
cicatrizes,
rugas,
perda de elasticidade cutânea,
lesões oculares como fotoqueratite,
inflamação da córnea e da íris,
fotoconjuntivite,
catarata precoce,
Pterígio (excrescência opaca, branca ou leitosa, fixada na córnea) e
carcinoma epidérmico da conjuntiva.
O Instituto Butantan submeteu nesta segunda-feira (11) o pedido de registro da vacina da dengue à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O imunizante denominado de Butantan-DV é o primeiro aplicado através de uma única dose no mundo.
Se for aprovado, a vacina poderá ser produzida e comercializada nacionalmente no instituto. O infectologista e diretor do instituto, Esper Kallás, afirmou que a dose "é um dos maiores avanços da saúde e da ciência na história do país e uma enorme conquista em nível internacional". Sobre a análise da agência, disse que vai "aguardar e respeitar todos os procedimentos", mas estar confiante "nos resultados que virão".
Segundo a entidade, via O GLOBO, se a produção da vacina avançar e for incorporada no Programa Nacional de Imunizações (PNI) pelo Ministério da Saúde, o Butantan poderá disponibilizar cerca de 100 milhões de doses ao governo federal nos próximos 3 anos, sendo 1 milhão somente em 2025.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu, nesta terça-feira (29), um novo comunicado alertando sobre a falsificação de Ozempic, da farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk. O medicamento indicado para diabetes tipo 2, é utilizado com frequência para perda de peso.
O órgão ressaltou o novo comunicado, após uma mulher ser internada em quadro grave no Rio de Janeiro, em decorrência de Ozempic falsificado. De acordo com a Anvisa, via O GLOBO, existe "indícios de que canetas de insulina Fiasp® FlexTouch® foram readesivadas e reaproveitadas com rótulos de Ozempic® do lote NP5K174, que possivelmente foram retirados indevidamente de canetas originais do medicamento”.
“Ou seja, o lote NP5K174 é um lote original e autêntico de Ozempic, mas os seus rótulos teriam sido usados em embalagens de insulina vendidas como Ozempic em uma fraude que ainda segue em investigação”, completou a agência.
Na última semana, a empresa responsável identificou também casos semelhantes de falsificação do medicamento em Brasília (DF), Anápolis (GO), Curitiba (PR), Belo Horizonte (MG) e Paty do Alferes (RJ).
A entidade apontou que "reconhece a gravidade da situação" e que estava “em contato e colaborando com as autoridades competentes".
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai priorizar os pedidos de registro de testes para identificar doenças como dengue, chikungunya e febre do oropouche. A medida visa facilitar o diagnóstico precoce das arboviroses, que são transmitidas por mosquitos.
Com a iniciativa, a Agência tem a expectativa de que o mercado tenha opções seguras de testes. A priorização vai ser estendida até o dia 31 de dezembro deste ano e deve adicionar tanto as petições de registro de dispositivos médicos para diagnóstico in vitro quanto as de Certificações de Boas Práticas de Fabricação (CBPF). Os documentos são necessários para a concessão do registro.
A ação vale tanto para pedidos novos quanto para outros protocolados anteriormente e que aguardam análise.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luiz Inácio Lula da Silva
"O meu time não tem medo de brigar. Se for preciso brigar, a gente vai brigar. Mas antes de brigar, a gente quer negociar".
Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre as negociações com Donald Trump para o fim do tarifaço.