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Artigos

Marcius de Almeida Gomes e Sócrates Gomes Pereira Bittencourt Santana
Bahia, líder de empresas inovadoras no Nordeste
Fotos: Acervo pessoal

Bahia, líder de empresas inovadoras no Nordeste

Há números que não são apenas números, são sinais: 332 empresas ativas. É disso que se fala quando se fala da Bahia no Inova Simples, esse regime que a lei brasileira inventou para que os que sonham pudessem, enfim, formalizar os seus sonhos. Em outras partes do Nordeste, os números são menores — 291 em Pernambuco, 226 no Piauí, 192 no Rio Grande do Norte, 174 no Ceará. Na soma de todos, uma constatação: a Bahia lidera. E lidera não por acaso, mas porque há mãos que semeiam, há instituições que se debruçam, há uma vontade coletiva que faz da palavra inovação mais do que discurso: faz dela prática.

Multimídia

Félix Mendonça Jr. descarta chegada de bloco deputados estaduais do PP

Félix Mendonça Jr. descarta chegada de bloco deputados estaduais do PP
O deputado federal e presidente estadual do PDT, Félix Mendonça Jr., descartou a chegada de um bloco de parlamentares estaduais do PP no partido e alegou que a chegada em grupo “complica qualquer partido”. Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (15), o dirigente comentou que a chegada de novos filiados ao PDT ocorrerá em diálogo com as lideranças do partido, sem a realização de imposições do diretório estadual ou federal.

Entrevistas

Tinoco critica criação de secretaria para ponte Salvador-Itaparica e aponta fragilidades no projeto: "É temerário"

Tinoco critica criação de secretaria para ponte Salvador-Itaparica e aponta fragilidades no projeto: "É temerário"
Foto: Paulo Dourado / Bahia Notícias
O vereador Cláudio Tinoco (União Brasil) criticou, em entrevista ao Bahia Notícias, a proposta do governador Jerônimo Rodrigues (PT) de criar uma secretaria específica para tratar da ponte Salvador-Itaparica. Para o parlamentar, a iniciativa soa mais como uma manobra administrativa do que uma solução efetiva para os problemas relacionados ao projeto.

alb

Academia de Letras da Bahia fará homenagem a ator baiano Othon Bastos
Foto: Beti Niemeyer

O ator baiano Othon Bastos será condecorado pela Academia de Letras da Bahia (ALB) com a Medalha Arlindo Fragoso, em sessão especial em 19 de maio, às 17h. Neste mês, o ator completará 92 anos de idade.


A Medalha Arlindo Fragoso leva o nome do fundador da Academia de Letras da Bahia e presta homenagem a personalidades de destaque em sua área. Othon Bastos conta quase 75 anos de carreira na TV, cinema e teatro. 


Natural de Tucano, interior da Bahia, Bastos fixou residência no Rio de Janeiro ainda jovem, após a morte de seus pais. Ingressou no grupo teatral mantido por Paschoal Carlos Magno, atuando como assistente de cenografia, de iluminação e de sonoplastia e, a partir de 1951, como ator. De lá para cá, fez dezenas de filmes, como 'Deus e o diabo na terra do sol' e 'O dragão da maldade contra o santo guerreiro', de Glauber Rocha; 'O que é Isso, companheiro?', de Bruno Barreto; e 'Central do Brasil', de Walter Salles.


Na televisão, é recordista em participações, já tendo atuado em mais de 80 produções, entre novelas, séries, minisséries e casos especiais. 


Neste mês, entre 21 e 25, o ator apresentará seu primeiro monólogo, ‘Não me entrego, não’, em Salvador. Escrito e dirigido por Flávio Marinho, o espetáculo percorre histórias divertidas e dramáticas de sua vida pessoal e profissional. A peça estará em cartaz no Teatro Sesc Casa do Comércio.

Em mês da Consciência Negra, Academia de Letras da Bahia realiza seminário com artistas
Foto: Divulgação / ALB

Como parte do mês em que se comemora o Dia Nacional da Consciência Negra, a Academia de Letras da Bahia (ALB) e o Instituto Reparação realizam o Seminário de Música Negra da Bahia. Aberto ao público, o evento está marcado para o dia 26 de novembro, a partir das 14h, na sede da ABL [Avenida Joana Angélica] e terá como tema “Dos blocos dos povos indígenas ao samba reggae”. 

 

O evento vai reunir a cantora, compositora e historiadora Juliana Ribeiro; o cantor, compositor e mestre capoeira Tonho Matéria; o cantor, produtor e percussionista Dado Brazzaville; e o músico, produtor e carnavalesco Jorginho Commancheiro, presidente do bloco Comanches do Pelô.  

 

Reconhecidos nas áreas artísticas em que atuam, eles vão debater, pela primeira vez na história da instituição, sobre a música negra baiana – como tudo começou até os dias de hoje, passando pelos blocos chamados “de índio”, os blocos afro e o samba reggae.

 

Também participam do debate o presidente da ALB e antropólogo Ordep Serra; e o coordenador do Instituto Reparação e sociólogo Ailton Ferreira.  O seminário de Música Negra da Bahia - Dos blocos dos povos indígenas ao samba reggae é aberto ao público. 

Academia de Letras da Bahia promove debate sobre literatura negra
Mediação é de Ordep Serra | Foto: Divulgação

A Academia de Letras da Bahia (ALB) promove, nesta terça-feira (26), um debate sobre literatura negra. Realizada a partir das 19h, com transmissão no Youtube da ALB, a Mesa Redonda Narrativas do Axé tem como proposta discutir as representações do candomblé nas literaturas baiana e carioca, além de contribuir para a visibilidade de temas e produções artísticas e científicas da contemporaneidade.

 

Na ocasião, o presidente da ALB, Ordep Serra, recebe para o bate-papo o escritor Marcelo Moutinho e o escritor e babalorixá Ruy Póvoas. 

 

O carioca Marcelo Moutinho é jornalista e autor dos livros “A lua na caixa d’água” (Malê, 2021), “Rua de dentro” (Record, 2020), “Na dobra do dia” (Rocco, 2015) e “A palavra ausente” (Rocco, 2011), entre outros. Com “Ferrugem”, editado pela Record, conquistou o Prêmio Clarice Lispector da Fundação Biblioteca Nacional (melhor livro de contos de 2017). Organizou a seleta de ensaios “Canções do Rio — A cidade em letra e música” (Casa da Palavra, 2010) e várias antologias, entre elas a recém-lançada “Contos de Axé – 18 histórias inspiradas nos arquétipos dos orixás” (Malê, 2021). Atualmente, cursa o mestrado em Bens Culturais e Projetos Sociais no Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

 

Baiano de Ilhéus, Ruy Póvoas é fundador do Ilê Axé Ijexá, terreiro de candomblé de origem nagô, de nação Ijexá, no qual exerce a função de babalorixá, em Itabuna. Licenciado em Letras pela antiga Faculdade de Filosofia de Itabuna e Mestre em Letras Vernáculas (UFRJ), lecionou Língua Portuguesa durante 50 anos, até se aposentar pela UESC. Durante 16 anos, coordenou o Núcleo de Estudos Afro-Baianos Regionais – Kàwé, da Universidade Estadual de Santa Cruz, do qual é fundador. Sob sua coordenação, foram criados o Jornal Tàkàdá, o Caderno Kàwé e a Revista Kàwé. Poeta, contista e ensaísta, publicou as obras o “Vocabulário da paixão”, “A linguagem do candomblé”, “Itan dos mais-velhos”, “Itan de boca a ouvido”, “A fala do santo”, “VersoREverso”, “Da porteira para fora”, “A memória do feminino no candomblé”, “Mejigã e o contexto da escravidão”, “A viagem de Orixalá”, “Novos dizeres e Representações do escondido”. Ruy Póvoas ocupa a Cadeira 18 da Academia de Letras de Ilhéus e é membro fundador da Academia de Letras de Itabuna. 

 

SERVIÇO
O QUÊ:
ALB - Mesa Redonda Narrativas do Axé 
QUANDO: Terça-feira, 26 de outubro, das 19h à 21h
ONDE: Youtube da ALB
VALOR: Gratuito (inscrição para certificação durante a transmissão)

Osba Talks debate influência da obra de Jorge Amado na música sinfônica
Bate-papo terá mediação de Carlos Prazeres | Foto: Divulgação / Gabrielle Guido

Em parceria com a Academia de Letras da Bahia (ALB), a Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba) realiza um bate-papo virtual com o tema “A literatura na música de concerto - Jorge Amado”. A live Osba Talks acontece no dia 10 de agosto, às 19h, com exibição no Instagram da Osba (@orquestrasinfonicadabahia).

 

Mediado por Carlos Prazeres, regente titular e diretor artístico da Osba, o encontro virtual terá participação de Ordep Serra, presidente da ALB, professor da Ufba e pesquisador; e de Edilene Matos, vice-presidente da ALB, professora da Ufba e pesquisadora em literatura brasileira. 

 

A iniciativa discutirá, entre outros assuntos, a peça musical “A Viagem de Gabriela”, de autoria de André Mehmari, inspirada em um dos livros mais conhecidos e adaptados do escritor baiano. A canção foi encomendada ao músico pela Osba, em razão das celebrações do centenário de Jorge Amado, em 2012.  

 

A estreia ocorreu naquele mesmo ano, com Prazeres na regência, a soprano Carla Cottini enquanto solista e Caco Monteiro e Nataly Cabanas como os narradores. Em 2018, a Sinfônica da Bahia voltou a executar esta peça na série Jorge Amado. 

 


SERVIÇO
O QUÊ:
Osba Talks - “A Literatura na Música de Concerto – Jorge Amado”
QUANDO: Terça-feira, 10 de agosto, às 19h
ONDE: Instagram da Osba (@orquestrasinfonicadabahia)
VALOR: Grátis

Conferência virtual debate patrimônio cultural do Brasil na atualidade

Com o objetivo de discutir a preservação do patrimônio cultural brasileiro nos tempos atuais, a Academia de Letras da Bahia (ALB) realiza a Conferência Patrimônio Cultural no Brasil de Hoje, em formato virtual, com exibição nesta terça-feira (3), a partir das 19h, no Youtube.

 

Em meio aos desafios enfrentados pela cultura, o evento contará com palestra do historiador, professor da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia (Ufba), pesquisador e membro da Cátedra UNESCO de Políticas Culturais e Gestão da Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB), Prof. Dr. José Roberto Severino.

 

A conferência se apresenta como uma iniciativa para pensar, junto com a sociedade, o futuro do patrimônio cultural do Brasil, no cenário político e social atual. O assunto também é debatido no Fórum de Entidades em Defesa do Patrimônio Brasileiro, que tem representantes na Bahia.

 

SERVIÇO
O QUÊ:
Conferência Patrimônio Cultural no Brasil de Hoje 
QUANDO: Terça-feira, 3 de agosto, às 19h
ONDE: youtube.academiadeletrasdabahia.org.br
VALOR: Grátis

ALB e ABI promovem I Simpósio Baiano de Jornalismo e Literatura
Foto: Divulgação / ABI

As confluências entre literatura e jornalismo serão debatidas durante o I Simpósio Baiano de Jornalismo e Literatura, evento promovido por meio de uma parceria entre a Academia de Letras da Bahia (ALB) e a Associação Bahiana de Imprensa (ABI). O evento será online e transmitido pelo canal do YouTube da ALB, nos dias 7, 8 e 9 de abril, das 18h às 20h.

 

“O Simpósio inaugura um esforço de aproximação entre duas entidades historicamente comprometidas com a promoção de cultura e da liberdade, e propõe reflexões importantes sobre os reflexos da conjuntura na vida de quem escreve, seja a escrita jornalística ou literária”, destaca o jornalista Ernesto Marques, presidente da ABI. No dia 7, ao lado do professor, antropólogo e atual presidente da Academia de Letras da Bahia, Ordep Serra, ele realizará a abertura do evento. Na sequência, terá início a mesa “Limites da liberdade de expressão e direitos hoje, no Brasil”. 

 

A Mesa I terá participação do jornalista, escritor, e ex-professor da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia (Facom/UFBA), Emiliano José, do professor-titular de jornalismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Muniz Sodré, e do professor-titular de teoria da comunicação da Facom/UFBA, Wilson Gomes. A mediação ficará com Jussara Maia, pesquisadora e professora do curso de Jornalismo da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). 

 

“Tenho certeza de que vai ser um dos eventos mais importantes do nosso ano cultural. Em primeiro lugar, porque ele consagra a aliança entre essas duas instituições. Em segundo lugar, porque consagra um tema dos mais sérios, a liberdade de imprensa, o valor da produção literária que os veículos de imprensa transmitem para o povo”, ressalta o presidente da ALB, professor Ordep Serra.

 

Segundo o acadêmico, “a história da literatura baiana e brasileira é uma história que envolve a produção de extraordinários jornalistas”. Ele destacou, por outro lado, o feedback contrário. “Nossa literatura penetra nos jornais e volta deles para nós, escritores. Isso é importante no presente momento em que vemos tentativas de retorno a censura e não só tentativas, atos brutais de censura ameaçando os escritores, por isso convido a todos a participar desse Simpósio”, completa o gestor. 

 

A segunda mesa, programada para o dia 8 de abril, conta com a presença do jornalista e vice-presidente da Assembleia Geral da ABI e professor do curso de Jonalismo da UFRB, Sérgio Mattos, da jornalista e professora da Faculdade de Comunicação da UFBA, Malu Fontes, e da escritora Kátia Borges. O tema será “O espaço e conteúdos de cultura nos jornais, televisão, rádio e plataformas digitais”, com mediação da diretora do departamento de divulgação da ABI, a jornalista Simone Ribeiro. 

 

A mesa III, “Jornalismo e Literatura: interfaces”, terá participações do escritor Antônio Torres, escritor, jornalista, membro da ALB e da Academia Brasileira de Letras (ABL), da jornalista e escritora Aline D´Eça e do doutor em ciências da comunicação Edvaldo Pereira Lima. A jornalista e escritora Suzana Varjão assumirá a mediação.

Escritor Emiliano José toma posse na Academia de Letras da Bahia nesta sexta-feira
Foto: Juarez Matias/ABI

Eleito em novembro para ocupar a cadeira de número 1 da Academia de Letras da Bahia (ALB), o jornalista, escritor e professor Emiliano José (relembre aqui) toma posse nesta sexta-feira (19), às 19h. O evento ocorre de forma virtual, em decorrência da pandemia de Covid-19. A solenidade será dirigida pelo acadêmico Ordep Serra, recém-eleito presidente da entidade. Depois do discurso de agradecimento, o mais novo imortal será saudado pelo arquiabade do Mosteiro de São Bento, Dom Emanuel D’Able do Amaral, membro da Academia.

 

À Associação Bahiana de Imprensa (ABI), Emiliano José falou sobre a honraria de ocupar a cadeira deixada pelo historiador Luís Henrique Dias Tavares, falecido em  junho passado. "A minha fala vai tentar traduzir o agradecimento e ao mesmo tempo lembrar os meus antecessores, e de modo muito especial do professor Luís Henrique Dias Tavares, provavelmente o mais importante historiador da vida baiana. Será um momento muito significativo", destaca.

 

"É um momento muito honroso para mim. Não foi uma luta para chegar à Academia, foi uma generosidade dos acadêmicos e acadêmicas, que me acolheram com imenso carinho", afirma. Segundo ele, o principal esforço foi do arquiabade Dom Emanuel d’Able do Amaral. Aos 74 anos de idade e com 16 livros publicados, Emiliano considera a indicação um reconhecimento de sua trajetória como jornalista e escritor. Ele tinha 28 anos quando chegou como “foca” à redação do jornal Tribuna da Bahia, sua primeira casa, anos depois de deixar a prisão no período da ditadura.

 

O professor contribuiu para formação de gerações de jornalistas e escritores baianos, por sua atuação de mais de 20 anos na Faculdade de Comunicação da UFBA (Facom). "Chego à Academia graças ao jornalismo. Agradeço profundamente ao mundo do jornalismo, aos meus colegas e minhas colegas, aqueles que conviveram comigo e me ensinaram, deram o caminho das pedras. Eu fico muito comovido ao lembrar que essa trajetória é devida principalmente aos amigos e amigas jornalistas, que me deram régua e compasso", afirma Emiliano José.

Relatos autobiográficos de Emiliano José sobre a ditadura compõem trama do seu novo livro
Foto: Reprodução / Carta Maior

Os relatos sobre os quatro anos que passou sob custódia do Estado - governado na época pelo regime militar -, das torturas sofridas e todo o percurso na clandestinidade política são alguns dos fatos que o autor baiano Emiliano José traz na autobiografia "O Cão Morde a Noite".

 

"Ele nasceu de uma iniciativa minha de ir, ao dia-dia, durante quase dois anos, publicando nas redes sociais como uma novela. É uma autobiografia que pega da minha infância, até o momento da minha saída da prisão. Cobre desde 1946 a 1974, quando concluí os quatro anos de prisão". 

 

Nas mais de 400 páginas do livro, editado pela EDUFBA, memórias pessoais de um passado não tão distante vêm à tona e se cruzam com a história amigos com quem Emiliano José compartilhou momentos de luta. Alguns destes companheiros, assim como ele, também foram torturados. 

 

"Eu percorro a trajetória, mas esse percurso nunca é solitário. É com muita gente, com circunstância, com a conjuntura, com muitos companheiros que viveram comigo e às vezes mais longamente, como é o caso do Theodomiro Romeiro dos Santos", conta Emiliano, citando o caso do primeiro civil condenado à pena de morte no período republicano Brasileiro, com base na Lei de Segurança Nacional.

 

"Conto da minha infância com detalhes, da minha juventude, a chegada à luta revolucionária, da minha militância, chego à minha prisão aqui na Bahia, passo pela tortura - essa é a primeira vez que conto em detalhes como foi minha tortura - e depois eu detalho o que foi a Galeria F na penitenciária Lemos de Brito", descreve.

 


Capa do novo livro de Emiliano José | Foto: Divulgação

 

Questionado sobre como a escrita pode ter funcionado para ele como uma forma de expôr seus traumas de alguma maneira mais sutil para si mesmo, ele comenta que começou a escrever sobre o tema há cerca de 20 anos, quando, ainda no jornal A Tarde, escrevia relatos sobre a ditadura militar. "Ali eu comecei a falar sobre a tortura."

 

"Quando li [pela primeira vez], publicado no jornal, o meu relato sobre a minha tortura, levei um choque", conta o escritor. "São feridas, eu costumo dizer isso, que não fecham. Elas estão lá, no nosso corpo e na nossa alma", comenta, dizendo que estas questões se relacionam com a condição humana e suas emoções.

 

Durante a conversa, por telefone, Emiliano também lembra de autores como Rachel Rosenblum, que falam sobre regimes autoritários e rememoração de momentos traumáticos. "Talvez a minha catarse, meu enfrentamento, seja contar, falar as coisas", revela.

 

Emiliano também opina sobre atitudes que neguem ou questionem a atuação da mão armada do Estado brasileiro contra opositores do regime instaurado no país com o golpe de 1964, como a ocasião em que o presidente Jair Bolsonaro pôs em dúvida as torturas sofridas pela ex-presidente Dilma Rousseff (entenda aqui).

 

"Me sinto enojado e indignado. O sujeito [Bolsonaro] simultaneamente é um farsante - ele sabe que ocorreu - e um covarde. Aliás, essa é a marca das ditaduras, elas são constituídas de covardes. Não houve combate, eles mataram centenas e centenas de pessoas na tortura", dispara Emiliano, argumentando que há uma frustração do presidente por não ter atuado diretamente nos atos de tortura de presos políticos. "Estou no combate contra este cidadão", completa.

 


Emiliano no lançamento da biografia de Waldir Pires | Foto: Divulgação

 

Aos 74 anos, Emiliano acumula uma história repleta de livros, ocupações e outros rótulos. Ele é autor de outras 15 obras literárias, foi deputado, além de ter atuado como jornalista e professor. Agora ele carrega o título de imortal. Acolhido pela Academia de Letras da Bahia (ALB), a mesma que já prestigiou nomes como João Ubaldo Ribeiro e Rui Barbosa, ele será empossado em março como o ocupante da cadeira de número 1.

 

"O Cão Morde a Noite" será lançado em fevereiro, através de um evento virtual. O prefácio do livro é do reitor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), João Carlos Salles, e a apresentação é do jornalista baiano Adilson Borges. 

Membro da ALB, jornalista Muniz Sodré se recupera de infecção causada pela Covid-19
Foto: Divulgação/UFRJ

Membro da Academia Baiana de Letras (ABL), o jornalista Muniz Sodré se recuperou de uma infecção causada pelo novo coronavírus. Sociólogo e professor universitário, ele ficou cerca de 30 dias internado no Hospital Quinta D’or, na cidade do Rio de Janeiro. 

 

Segundo informações do G1, um novo exame, que ficou pronto na última quinta-feira (28), constatou que ele se curou da Covid-19. A filha de Muniz, no entanto, esclareceu que ele continuará sob cuidados médicos. “Estamos nos sentindo abençoados, porque ele foi em um estado muito crítico e de repente ressurgiu super bem”, disse ela, que também elogiou a equipe médica. 

 

Durante a internação, Sodré chegou a ser levado para o CTI (Centro de Terapia Intensiva) e precisou respirar com ajuda de aparelhos. Ao chegar na unidade hospitalar os médicos diagnosticaram inicialmente um quadro de pneumonia, mas após realizarem exames constataram a infecção pelo novo coronavírus. 

Sociólogo Muniz Sodré ocupará lugar de Mãe Stella na Academia de Letras da Bahia
Foto: Divulgação

O escritro, sociólogo e jornalista brasileiro Muniz Sodré irá tomar posse na Academia de Letras da Bahia (ALB), em cerimônia que será realizada no dia 31 de outubro na sede da ALB, em Salvador. 

 

O sociólogo ocupará a Cadeira 33, ocupado anteriormente por Mãe Stella de Oxóssi, que morreu em dezembro de 2018. A cadeira 33 tem como patrono Castro Alves.  De acordo com o G1, o evento, que será aberto ao público, está previsto para começar às 20h, no Palacete Góes Calmon, Sede da Academia de Letras da Bahia. 

 

Através de sua assessoria, Muniz Sodré falou sobre o fato de ocupar a Cadeira que foi de Mãe Stella. “Para mim, é importante ocupar uma Cadeira já mantida pela ialorixá da comunidade litúrgica a que pertenço (o Ilê Axé Opô Afonjá), porque Mãe Stella de Oxóssi foi um ponto alto e intelectualizado da governança espiritual. É preciso sempre reiterar que a experiência da cultura jeje-nagô-ketu reflete exemplarmente a ancestralidade e a visão-de-mundo características da civilização africana. Em torno da família-de-santo ou das comunidades litúrgicas de origem africana, conhecidas como candomblés, criou-se um modelo singular de organização social de frações amplas do povo nacional. Mas principalmente um locus antitético à violência da assimilação cultural por meio da monocultura européia", falou.

 

O jornalista nasceu em 12 de janeiro de 1942, na cidade de São Gonçalo dos Campos. Passou a infância no município de Feira de Santana e iniciou sua vida profissional em Salvador, como colaborador do Jornal da Bahia, exercendo também a função de tradutor no Departamento de Turismo da Prefeitura. Sodré possui 36 livros publicados no Brasil e no exterior. Sua obra é importante referencial para os estudos sobre comunicação, cultura brasileira e sobre a condição da população afrodescendente e suas formas de resistência cultural.

Academia de Letras da Bahia faz sessão em homenagem a Edivaldo Boaventura nesta terça
Foto: Divulgação

A Academia de Letras da Bahia (ALB) realiza uma sessão especial nesta terça-feira (23), às 18h, para homenagear o escritor e professor Edvaldo Boaventura, morto no dia 22 de agosto. O evento solene terá como orador o acadêmico João Eurico Matta.


Acadêmico e um das mais notáveis personalidades do cenário cultural baiano, Edivaldo destacou-se como autor de muitos livros e artigos científicos, contribuiu para a criação da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) e atuou como professor emérito da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Foi secretário de Educação do Estado da Bahia, presidiu a ALB de 2007 a 2011 e foi membro fundador e vice-presidente da Academia de Ciências da Bahia. Durante muitos anos atuou como diretor geral do jornal A Tarde. 


Entre as cerca de 40 obras literárias de sua autoria, destacam-se "Castro Alves: um parque para o poeta", "Jorge Calmon - o jornalista" e "A construção da Universidade baiana: origens, missões e afrodescendência". Em nível internacional, tomou posse em 2006 como membro da Academia de Ciências de Lisboa (Portugal). 

Academia de Letras da Bahia lança carta aberta a candidatos ao governo do Estado
Foto: Alfredo Mascarenhas

Diante da proximidade do primeiro turno das eleições, que acontece no próximo dia 7, a Academia de Letras da Bahia (ALB) lançou uma carta aberta aos candidatos ao governo do Estado. Os acadêmicos pedem que os postulantes ao Palácio de Ondina firmem o compromisso público para a realização de medidas em favor de áreas, como Literatura, Patrimônio Cultural e Ambiental e Difusão Cultural.

 

Entre as sugestões aprovadas em reunião realizada na última terça-feira (18), sob coordenação da presidente da instituição Evelina Hoisel, a Academia requer que o próximo governo estadual invista pelo menos 5% do seu orçamento em cultura e sugere a criação de um Centro de Referência da Cultura Baiana para documentar, analisar, preservar e divulgar a cultura material e imaterial da Bahia. Confira abaixo as sugestões completas descritas na carta:

 

PARTICIPAÇÃO, PLANEJAMENTO E GESTÃO DA CULTURA

a) Investir pelo menos 5% do orçamento do Estado em cultura; b) Fortalecer o Fundo de Cultura do Estado, articulando diversas esferas públicas e privadas, com participação da sociedade nas decisões de seus investimentos; c) Consolidar o funcionamento do Conselho de Cultura da Bahia com maior participação das associações culturais e universidades públicas do Estado; d) Elaborar, de forma participativa e propositiva, o Plano de Cultura articulado com os demais planos territoriais e setoriais de desenvolvimento do Estado; e) Garantir a continuidade administrativa dos Planos de Cultura; f) Rever os critérios de apoio financeiro às associações culturais da sociedade baiana, buscando um melhor equilíbrio entre as mesmas; g) Criar um Centro de Referência da Cultura Baiana para documentar, analisar, preservar e divulgar a cultura material e imaterial da Bahia: arte, artesanato, literatura, teatro, dança de roda, capoeira, cinema, música, culinária etc.

 

LEITURA E LITERATURA

a) Dotar todos os municípios baianos de bibliotecas e recuperar as existentes, em especial a Biblioteca do Estado, no Barris; b) Criar uma biblioteca digital dos autores baianos, do passado e do presente, como apoio ao ensino fundamental e secundário; c) Incluir autores baianos nos livros-textos adotados nas escolas públicas do Estado; d) Recuperar os arquivos baianos, especialmente os do Estado da Bahia, de Cachoeira e de Rio de Contas e dotar dos meios para seu pleno funcionamento; e) Financiar a publicação de livros de caráter pedagógico e cultural por instituições públicas e privadas com conselhos editoriais; f) Reabertura da livraria dedicada à divulgação do livro baiano.

 

PATRIMÔNIO CULTURAL E AMBIENTAL

a) Adotar políticas culturais e ambientais que valorizem as dimensões material e imaterial do nosso patrimônio como parte do programa de desenvolvimento socioeconômico do Estado; b) Dotar recursos para a recuperação dos parques e sítios arqueológicos, históricos, culturais e naturais do Estado, em especial a requalificação dos centros antigos de nossas cidades; c) Instalar sistema de detecção e combate ao fogo adequado a seus acervos em todos os museus, arquivos e bibliotecas do Estado; d) Preservar territórios tradicionais da cultura dos povos historicamente marginalizados.

 

FORMAÇÃO, CRIAÇÃO E DIFUSÃO CULTURAL

a) Implantar escolas-parques de educação integral, na capital e no interior, como as idealizadas por Anísio Teixeira, visando a iniciação artística de jovens baianos; b) Criar prêmios literários e bolsas para a realização de estudos sobre temas de interesse baiano; c) Instalar um laboratório de criação de vídeos e games para jovens baianos; d) Realizar concursos para residências artísticas anuais na Bahia; e) Criar e divulgar um calendário artístico-cultural baiano com as festas populares e a realização de festivais, salões de arte, espetáculos teatrais e musicais, na capital e no interior. (Atualizada às 10h24)

Nelson Cerqueira é empossado como novo membro da Academia de Letras da Bahia
Foto: Divulgação / ALB

O escritor e professor Nelson Cerqueira tomará posse, nesta quinta-feira (11), da cadeira nº 4 da Academia de Letras da Bahia, posto que antes era ocupado por Geraldo Machado e tem como patrono Sebastião da Rocha Pita. A cerimônia de posse acontece a partir das 20h, no Palacete Góes Calmon - sede da instituição literária -, situado no bairro de Nazaré, em Salvador, com saudação do acadêmico Joaci Góes. Nelson Cerqueira é graduado em Língua e Literatura Alemã pela Universidade Federal da Bahia (Ufba), professor colaborador do Programa de Pós-graduação da Faculdade de Direito da Ufba, autor, co-autor e organizador de vários livros no campo da literatura, estética, filosofia e tecnologia, tendo publicado artigos em jornais e revistas nacionais e internacionais.

Professora emérita da Ufba é nova imortal da Academia de Letras da Bahia
Foto: Divulgação
A professora emérita do Instituto de Letras da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Suzana Alice Marcelino da Silva Cardoso, foi eleita na noite desta quinta-feira (5) a nova imortal da Academia de Letras da Bahia (ALB). Ela passa a ocupar a vaga da Cadeira nº 28, que antes pertencia à historiadora Consuelo Pondé de Sena, falecida em maio deste ano. “Um sentimento especial em integrar este sodalício, que demonstra com robustez a sua existência e o seu papel na história cultural da Bahia e do Brasil”, disse a acadêmica, após a votação. A cerimônia de posse ainda não tem data definida. Suzana Alice Marcelino da Silva Cardoso é graduada em Letras Neolatinas pela Ufba (1960),tem mestrado em Letras e Lingüística também pela Ufba (1979) e doutorado em Letras (Letras Vernáculas) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2002). 
ALB escolhe crítica literária Gerana Damulakis para ocupar cadeira de Hélio Pólvora
Gerana Damulakis | Foto: Ascom ALB
A Academia de Letras da Bahia elegeu na tarde desta segunda-feira (13) a crítica literária Gerana Damulakis para assumir a cadeira de número 29, antes ocupada pelo escritor Hélio Pólvora, falecido em março deste ano. Gerana foi escolhida por unanimidade, com 26 votos a favor. "Agradeço por me concederam a honra de fazer parte desta confraria. Há um quarto de século frequento esta casa. A ALB sempre teve um papel importante na minha vida. Rendo as minhas homenagens ao escritor Hélio Pólvora, amigo e interlocutor", disse a crítica durante a cerimônia. Com diversos livros publicados, entre eles o de poesia "Guardador de Mitos", o ensaio crítico "Sosígenes Costa - o poeta grego da Bahia" e "O rio e a ponte – À margem de leituras escolhidas", que reúne os ensaios publicados no jornal A Tarde, Gerana Damulakis integrou a comissão editorial do Selo Letras da Bahia por oito anos e também assinou a coluna Olho Crítico, do jornal Tribuna, em 2007, além das colunas na revista Neon e Conesp, de São Paulo.
Livro de contos ‘O Telefone dos Mortos’ é lançado nesta quarta na ALB
Foto: Reprodução
O livro de contos “O Telefone dos Mortos”, do jornalista João Carlos Teixeira Gomes (Joca), será lançado nesta quarta-feira (17), às 18h, na Academia de Letras da Bahia (ALB). A publicação, que é o oitavo volume da coleção “Mestres da Literatura Baiana”, flerta com o fantástico em 11 dos 21 contos (um deles inédito), divididos em dois segmentos: As verazes Fantasias e as Fábulas do Cotidiano. Prefaciado pelo presidente da ALB, Aramis Ribeiro Costa, o trabalho teve a sua última edição publicada em 1997, só sendo encontrado em sebos. Daí a indicação dos acadêmicos para o resgate da obra deJoão Carlos Teixeira Gomes, jornalista com marcante presença como editor chefe do Jornal da Bahia, professor universitário, ensaísta, crítico literário (especialista em sonetos) e poeta. Autor de enciclopédica cultura, ele já teve publicado pelo Legislativo o romance “Assassinos da Liberdade”, ambientado nos anos de chumbo do pós-golpe de 1964, quando foi inaugurado o selo de inéditos da Casa. 
Ordep Serra toma posse na Academia de Letras da Bahia
Foto: Ascom CEC / Flora Rodriguez
O conselheiro de cultura Ordep Serra será o mais novo membro da Academia de Letras da Bahia (ALB). A posse será na próxima quinta-feira (4, às 20 horas, no Palacete Góes Calmon, em Nazaré. Antropólogo, escritor e professor da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Serra ocupará a cadeira 27, ocupada antes pelo acadêmico James Amado, e que tem como patrono Francisco Rodrigues da Silva. Graduado em Letras pela Universidade de Brasília (UNB), mestre e doutor em Antropologia, Serra é também membro da Associação Brasileira de Antropologia e da Sociedade Brasileira de Etnobiologia e Etnoecologia. Na Academia de Letras da Bahia, venceu duas vezes o Prêmio Braskem / ALB, com os livros Sete Portas (2008) e Ronda: Oratório Malungo, Ficções de Olufihan (2010).

Escritora baiana vence Prêmio Nacional da ALB

Escritora baiana vence Prêmio Nacional da ALB
Foto: Divulgação
A escritora soteropolitana Clarissa Moreira de Macedo, de 26 anos, é a vencedora do Prêmio Nacional Academia de Letras da Bahia de Literatura – Poesia 2013, com o livro “Na Pata Do Cavalo Há Sete Abismos”. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (11), pelo presidente da ALB, Aramis Ribeiro Costa, e pela Comissão Julgadora formada pelos escritores e acadêmicos Fernando da Rocha Peres, Myriam Fraga e Ruy Espinheira Filho. O prêmio, que existe há mais de três décadas, este ano recebeu 412 inscrições de escritores de 23 estados. Clarissa é licenciada em Letras Vernáculas pela Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), mestre em Literatura e Diversidade Cultural pela mesma instituição e doutoranda em Literatura e Cultura pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).
Mãe Stella de Oxóssi é destaque da programação desta terça na Bienal do Livro da Bahia
Foto: Almir Bindilatti
Maria Stella de Azevedo Santos, a Mãe Stella de Oxóssi, primeira negra mãe de santo a assumir o posto de “imortal” na Academia de Letras da Bahia (ALB), é a convidada desta terça-feira (12) do espaço Território Jovem. Com mediação de Adelice Souza, a ialorixá participa de um bate-papo intitulado “Os orixás do cotidiano”, em que questiona os papéis que as religiões africanas e as divindades do candomblé desempenham na existência e como o cotidiano é regido por essas influências. “Por que é importante estudá-las? E na prática, qual a sua necessidade no mundo atual?”, são alguns dos questionamentos que devem entrar na pauta do debate com o público.
 
Aos 88 anos, Mãe Stella ocupa a cadeira 33, cujo patrono é o poeta abolicionista Castro Alves. O último imortal a ocupar o assento foi o historiador baiano Ubiratan Castro. Enfermeira de formação pela Universidade Federal da Bahia, doutora honoris causa da UNEB e articulista do Jornal A Tarde, Stella tem seis livros publicados na área do candomblé. 
 
Para enriquecer o debate, o espaço contará com a presença do professor e ativista paranaense Nelson Maca, que se intitula como “um poeta da literatura negra” e integra o grupo político-artístico Coletivo Blackitude, criado há 14 anos para movimentar a consciência negra de Salvador. Nesta quarta-feira (13), Maca participa ainda de uma conversa Café Literário, espaço mais tradicional da Bienal do Livro Bahia. Ao lado do carioca Écio Salles, discutem “A literatura nas quebradas da periferia” e a relevância social e estética da produção literária em comunidades carentes e dominadas pela violência.
ALB inicia ciclos de conferências sobre cultura, com entrada franca, nesta quinta
Foto: Divulgação
A Academia de Letras da Bahia (ALB) dá início a uma série de mesas-redondas e conferências com escritores, artistas e pensadores da cultura em língua portuguesa a partir desta quinta-feira (25), às 17h. O evento, intitulado “Seminários Arte e Pensamento – Transformações da Cultura no Século XXI”, terá periodicidade mensal e trará reflexões sobre literatura, artes e as mudanças culturais. No encontro desta quinta, os debatedores serão a escritora, professora da Universidade Federal da Bahia (Ufba) e membro da ALB Cleise Mendes, o artista plástico Vauluizo Bezerra e o filósofo e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro Guilherme Castelo Branco. A mediação será da professora do Instituto de Letras da Ufba e membro da ALB Evelina Hoisel. O tema para discussão será “O Corpo e suas Cartografias”. Sob a coordenação dos acadêmicos Luís Antonio Cajazeira Ramos e Paulo Costa Lima, os seminários serão realizados no auditório da academia, na Avenida Joana Angélica, no Bairro de Nazaré, com entrada franca.
O presidente da Academia de Letras da Bahia (ALB), o acadêmico Aramis Ribeiro Costa, afirmou que o tradicional concurso literário anual promovido pela Academia e pela Braskem pode não acontecer em 2014. "Já nos foi anunciado que este era o último ano do patrocínio. A verba este ano diminuiu pela metade. Pensei em não fazer já este ano", contou Costa em entrevista ao jornal A Tarde, publicada nesta terça-feira (26). Segundo ele, a multinacional suspendeu o patrocínio do prêmio e a instituição busca uma nova empresa. Devido ao corte de verbas, a divulgação do concurso ficou comprometida e, para a disputa deste ano, somente 77 obras foram inscritas.
 
Por meio de nota, a Braskem informou que não suspendeu o patrocínio ao Prêmio Nacional Braskem/Academia de Letras da Bahia. Segundo a empresa, houve apenas uma modificação na forma de submissão dos projetos. Com a mudança, todos os projetos precisam ser inscritos através do site e passar por uma posterior avaliação e o tema cultura continua incluído na página de cadastramento de patrocínios no site da empresa.
Edivaldo Boaventura lança livro de memórias da Academia de Letras da Bahia nesta segunda
O professor Edivaldo Boaventura, membro da cadeira de número 39 da Academia de Letras da Bahia (ALB), lança nesta segunda-feira (10), a partir das 18h, o livro “A Convivência Acadêmica”, na sede da instituição, em Nazaré. Boaventura registra na obra memórias das quatro décadas em que viveu na Academia. "O livro registra as minhas quatro décadas na Academia de Letras da Bahia, não só de convivência, mas, principalmente, de disseminação do conhecimento. As academias prestam esse serviço às comunidades", conta. Além de falar sobre a instituição, o autor não deixa de ressaltar a importância de cada pessoa que por lá passou. “Cada cadeira é um monumento de contribuição à cultura", diz referindo-se aos 40 acadêmicos da ALB.
 
Edivaldo Boaventura presidiu a ALB de 2007 a 2011. Atua como docente do mestrado e doutorado da Universidade Salvador (Unifacs) e Fundação Visconde de Cairu, além de ser professor emérito da Universidade Federal da Bahia (Ufba). As informações são do A Tarde.
 
Serviço
O QUÊ: Lançamento do livro “A Convivência Acadêmica” (Quarteto Editora)
QUANDO: Segunda-feira (10), a partir das 18h
ONDE: Academia de Letras da Bahia (Av. Joana Angélica – Nazaré)

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Quanto mais perto da eleição, maior o perigo de deixar alguém se aproximar do seu cangote. Que o diga o Cacique. Mas o Ferragamo também não está tão livre. E enquanto alguns mudam de ares - e de tamanho -, outros precisam urgente de uma intervenção. Mas pior mesmo é quem fica procurando sarna pra se coçar. E olha que até a Ana Furtado da Bahia está colocando limites. Saiba mais!

Pérolas do Dia

Mário Negromonte Jr

Mário Negromonte Jr
Foto: Reprodução / Redes Sociais

"A PEC da prerrogativa para restabelecer o que foi perdido desde a constituição de 1988 virou a PEC da blindagem e depois a PEC da bandidagem. E isso é uma coisa que dói muito no coração da sociedade. O que deixa meu coração tranquilo é que eu fiz pensando na justiça e na constituição federal".

 

Disse o deputado federal Mário Negromonte Jr (PP-BA) ao declarar que está arrependido por ter votado a favor da chamada PEC da Blindagem, aprovada recentemente na Câmara dos Deputados.

Podcast

Ex-presidente da AL-BA, deputado Adolfo Menezes é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira

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O Projeto Prisma recebe o deputado estadual e ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Adolfo Menezes (PSD), na próxima segunda-feira (22).

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