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agressao verbal
Uma professora de uma escola particular em Valença, no baixo sul do estado, foi demitida por justa causa após um episódio de agressão verbal registrado em vídeo. Durante uma dinâmica com bambolês e bolas, a docente chamou um menino de "burro". Após repercussão do vídeo nas redes sociais, a escola demitiu a funcionária e emitiu uma nota nesta terça-feira (30) classificando a conduta como "inaceitável".
O episódio foi registrado em vídeo que circulou amplamente, é possível ouvir a professora, durante a atividade em grupo, orientando o aluno de modo irritado e, em seguida, proferindo o xingamento em tom alto. Veja vídeo gravado na hora:
??Professora é demitida após chamar aluno de "burro" durante atividade em Valença
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) October 1, 2025
?? Confira: pic.twitter.com/XHF75EsoT0
"Pega a bolinha [aluno], pega lá onde você estava, mais uma. Pega mais outra, coloque no bambolê. Bote dentro do bambolê, lá onde você estava. Mande ele colocar, por favor, sente no seu lugar do outro lado. Que menino burro", berra a professora.
O caso ocorreu no Centro Educacional Duque de Caxias (Ceduca). Em nota de esclarecimento divulgada após a repercussão do vídeo, a instituição confirmou o desligamento imediato da profissional.
Confira a nota:
Na nota, a escola ressalta que a ação "destonou da missão, visão e valores" do Centro Educacional. As informações foram confirmadas pelo parceiro local do Bahia Notícias, o Blog do Valente. A direção conclui reafirmando o "compromisso em zelar pela integridade emocional, intelectual e social dos alunos".
O pai da adolescente que foi agredida verbalmente por um policial militar em Camaçari, na região metropolitana de Salvador, afirma que a garota está “assustada” com o ocorrido. Em entrevista à TV Bahia, Jailton Santos, pai da jovem, afirmou: "Minha filha está assustada".
Segundo ele, toda a rede de apoio da jovem, incluindo familiares e vizinhos, também ficou abalada com a situação: “Ela é uma criança maravilhosa. Todo mundo aqui na rua ficou emocionado, as pessoas choraram. Minha irmã está muito abalada, preocupada, porque ela nunca passou por isso", afirmou.
A irmã, citada por Jailson, era a acompanhante da jovem durante o trajeto até a escola, quando foram abordadas na última terça-feira (19). Nos vídeos divulgados nas redes sociais, é possível observar o comportamento agressivo do militar em relação às mulheres, onde ele grita e xinga a jovem e uma idosa que tenta intervir. Após a repercussão do vídeo, o agente será transferido de unidade e responderá a um processo disciplinar na Corregedoria da corporação.
Ainda segundo o pai da jovem, a Polícia Militar também prestou apoio à família. "A Polícia Militar nos abraçou, foi um amor, um carinho. Explicou a ela que não é para ficar com medo e nem com trauma porque acontece, mas não são todos os militares que são assim”, revelou.
O policial militar flagrado ao agredir verbalmente uma jovem em Camaçari, na região metropolitana de Salvador, será transferido de unidade e responderá a um processo disciplinar na Corregedoria da corporação. O nome do agente não foi divulgado.
O caso ocorreu nesta terça-feira (19), após a garota de 12 anos se chocar acidentalmente com o retrovisor do veículo do militar. Em vídeo disponibilizado nas redes sociais, o militar hostiliza a adolescente e grita com testemunhas que passavam pelo local. A jovem, de 12 anos, estava a caminho da escola quando foi abordada pelo policial.
A Corregedoria da PM destacou, em nota ao G1, que não compactua com as ações do agente e que a conduta registrada nos vídeos, difere dos ensinamentos dos cursos de formação.
O humorista Marcelo Adnet, que durante as eleições fez imitações de diversos candidatos à presidência e no segundo turno declarou voto em Fernando Haddad (PT), relatou ter sofrido agressões verbais, nesta sexta-feira (2), no Rio de Janeiro. “Parei em um mercadinho na Barra pra fazer umas compras. Quando estava carregando o carro com sacolas vejo um senhor fazer gesto de armas com as mãos e gritar ‘vaza’, ‘vai embora’, ‘tá olhando o quê?’. Até eu entrar no carro alguém se juntou gritando ‘vaza vagabundo, vagabundo!’”, contou o artista, que durante as eleições foi muito hostilizado por eleitores de Jair Bolsonaro (PSL), que tem como marca o sinal de arma com as mãos.
Um seguidor sugeriu que em casos como este ele deveria chamar a polícia e registrar a queixa, e se possível gravar, para que os autores da agressão fossem identificados. Mas Adnet disse que não pôde tomar tal atitude. “Foi muito rápido e como estava sozinho sendo provocado por 2 ou 3 pessoas, preferi manter a cabeça erguida e abraçar a criança porque é a resposta que posso dar. Voltar com a polícia e dizer ‘ele fez arminha pra mim e gritou vagabundo vaza daqui’ acho demais. Mas vale o relato”, respondeu o humorista, que chegou a ser questionado sobre a veracidade do episódio. “O que chateia é as pessoas que jamais estiveram ali se apressarem em dizer que é mentira algo que acabei de passar”, argumentou.
Confira o vídeo da imitação de Marcelo Adnet a Jair Bolsonaro, que intensificou o atrito com os eleitores do presidente eleito:
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Mauro Vieira
"Apresentamos nossas propostas para a solução das questões. Agora estamos esperando que eles nos respondam".
Disse o ministro das Relações Exteriores Mauro Vieira, ao comentar que o governo brasileiro espera, nos próximos dias, a resposta dos Estados Unidos a uma proposta de “mapa do caminho” apresentada por Brasília para orientar as negociações destinadas a solucionar pendências comerciais entre os dois países.