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O deputado estadual e presidente do diretório do partido Solidariedade na Bahia, Luciano Araújo, revela que a articulação em torno de uma federação no partido deve ser resolvida nos próximos dois meses. Em entrevista ao Bahia Notícias, nesta segunda-feira (31), o parlamentar indica que as relações partidárias devem pautar a coaptação novos candidatos para a sigla.
“O problema é que as pessoas e os candidatos, é claro, estão aguardando esse momento de definição. Em relação à federação, em relação à fusão, então eu acho que nós não teremos nenhuma definição [de composição partidária] até isso acontecer. Eu acredito que essa questão de federação, para nós do Solidariedade não vá demorar muito, eu acredito que em 60 dias estávamos vendo aí com outros partidos”, afirma.
Ele explica que apesar dos diversos diálogos, a prioridade da sigla é manter o equilíbrio dentro da federação. Entre as opções estão os partidos Agir e Podemos. “O Solidariedade já conversou com o PSDB, mas não foi muito a frente. Estamos conversando agora com o Podemos, está conversando também com o Agir, então eu sou um daqueles que faço parte da Executiva Nacional, eu fui um daqueles que disse ‘Nós temos que dialogar com quem é do nosso tamanho. Não adianta fazer um tipo de federação com quem é maior do que nós’”, revela.
Luciano Araújo indica ainda que mesmo com as mudanças, o partido deve se manter o mesmo, como uma crescente no cenário político. “A partir do momento que os candidatos, pré-candidatos enxergarem que essa chapa que nós vamos montar vai ser a mesma que montamos para deputado estadual e estadual, sem nenhum figurão de grandes votos, e que não faremos escada para ninguém, é a partir dai que nós teremos de fato a confirmação de quem vem e quem sai”, destaca.
Confira o trecho:
O Agir deve ser anunciado neste domingo (4) como o décimo partido a apoiar a chapa de Geraldo Jr. (MDB) e Fabya Reis (PT) à prefeitura de Salvador. Segundo o vereador Armando Lessa (PT), a novidade deve ser revelada neste domingo (4), durante a convenção que vai confirmar o nome da dupla na corrida eleitoral.
“Na reunião de homologação das candidaturas a vereador e vereadora, na última quinta-feira (1º), o vice-governador comunicou que o Agir, deverá ser anunciado hoje como o décimo partido da base de apoio para a candidatura Geraldo Júnior. Aí é aguardar o governador e o vice-governador oficializarem o que já está definido nos bastidores”, adiantou Lessa.
Vereador Armando Lessa confirmou que Agir apoiará Geraldo Jr..Foto: André Carvalho / Bahia Notícias
A presidência do partido é exercida por Társsila Muniz, filha do deputado estadual Júnior Muniz (PT). Apesar da proximidade com os petistas, a legenda foi cortejada pelo atual prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), que deixou em aberto a possibilidade de apoio do partido à sua reeleição.
Além do MDB e dos partidos da Federação Brasil da Esperança (PT-PCdoB-PV), o Agir se junta ao Avante, PSB, PSD, Podemos e Solidariedade.
A presidente do Partido da Mulher Brasileira (PMB) de Ilhéus, Sueli Pimenta, declarou apoio à candidatura do ex-secretário de Gestão, Bento Lima (PSD), à prefeitura de Ilhéus. A presidente do movimento feminino da cidade reúne 22 novos candidatos que nunca exerceram qualquer mandato.
O que chama a atenção nesse apoio é que o PMB era da base de Jabes Ribeiro (PP), ex-prefeito de Ilhéus e importante liderança na cidade, que desistiu de concorrer à prefeitura.
Isso significa que nem toda a base de Jabes vai migrar para a candidatura de Valderico Júnior (União Brasil), como se previa.
A disputa pela prefeitura de Ilhéus conta, ainda, com a candidatura da ex-secretária de Educação do Estado, Adélia Pinheiro (PT).
AGIR
A disputa pelo partido Agir de Ilhéus foi decidida hoje. Com o apoio do deputado estadual Júnior Muniz (PT) , do prefeito de Ilhéus, Mário Alexandre (PSD), e da deputada estadual Soane Galvão (PSB), foi fechado hoje o apoio de Jorge Farias, que reconduzido à presidência do partido Agir, para Bento Lima.
A possibilidade de o Agir apoiar a pré-candidatura do prefeito Bruno Reis (União) em Salvador movimentou os bastidores na última semana. Mesmo com a baixa expressividade, a sigla tem ligação direta com um deputado do PT, partido do governador Jerônimo Rodrigues, que endossa o nome do vice-governador Geraldo Júnior (MDB) para a disputa.
Apesar de atualmente o partido nanico ter como presidente estadual Társsila Muniz, é o pai da jovem mandatária, o deputado estadual Júnior Muniz (PT), quem controla as ações da legenda. E esse foi o principal motivo de desconforto pelas bandas governistas, em especial de Jerônimo, que chegou a criticar publicamente o eventual movimento: "Temos parceira com o deputado Júnior, ele não consultou a mim. Claro que o partido tem autonomia, mas como partido parceiro é importante ter o diálogo. Eu não gosto de ter surpresa, não fica bem para quem faz política", disse na última terça-feira.
Com a pressão petista, o Agir chegou a recuar e informou que a orientação interna aos diretórios municipais é de apoio a candidaturas do PT ou de partidos da base. No entanto, fontes ligadas ao Palácio Thomé de Souza informaram ao Bahia Notícias durante o último final de semana que o Agir deve sim compor a aliança de Bruno Reis.
De acordo com um dos interlocutores, o partido estará na convenção do prefeito e pré-candidato no próximo dia 25 de julho, no Centro de Convenções de Salvador. A informação sobre a chegada de mais um apoio no arco de alianças de Bruno Reis, que busca a reeleição em 2024, começou a circular no início do mês.
COMANDO DO AGIR
Antigo PTC, o Agir está de cara nova na Bahia desde agosto do ano passado, quando Társsila Muniz assumiu. A previsão é que ela fique na presidência da Comissão Provisória Regional até dezembro de 2024. À época, a projeção feita pelo partido era de eleger três vereadores na capital baiana.
Outro braço forte da legenda é João Vilas Boas, assessor direto de Júnior Muniz na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), que vai atuar na articulação política e também assumiu a função de tesoureiro estadual do partido. Em 2022, o Agir foi aliado de primeira hora de Lula na campanha presidencial.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Fernando Haddad
"Penso que vamos entrar numa trajetória de queda de juros com sustentabilidade. Acredito que vamos terminar o mandato com a menor inflação de um mandato desde o plano real. Um crescimento médio próximo de 3%".
Disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad ao declarar que a economia do Brasil deve caminhar para uma redução da taxa básica de juros e que o governo, comandado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pode encerrar o mandato com a menor inflação de um período presidencial desde o Plano Real, iniciado em 1994.