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O Ministério da Saúde anunciou que mulheres entre 40 e 49 anos passam a ter direito à mamografia gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mesmo sem apresentarem sinais ou sintomas da doença.
Segundo a pasta, essa faixa etária representa cerca de 23% dos casos de câncer de mama no Brasil, e a detecção precoce aumenta significativamente as chances de cura. A iniciativa integra um pacote de ações de prevenção, que inclui o início do atendimento móvel em 22 estados brasileiros.
Para a médica mastologista e professora da Afya Vitória da Conquista, Dra. Fernanda Silveira, a ampliação da faixa etária é um avanço importante no combate ao câncer de mama.
“A mamografia é o exame de rastreamento que permite detectar precocemente o câncer, ainda nos estágios iniciais. A inclusão das mulheres de 40 a 49 anos no rastreamento pelo SUS foi um ganho para a saúde pública, pois ajuda a reduzir o número de diagnósticos tardios e casos avançados da doença. Cuidem-se, mantenham hábitos de vida saudáveis, pratiquem atividades físicas e tenham um especialista de confiança”, destacou a médica.
Além da ampliação da prevenção, o acompanhamento ginecológico também tem se fortalecido nas unidades de ensino e atendimento universitário. A coordenadora do curso de Medicina da Afya Guanambi, Dra. Isnaya Araújo, destacou o papel do ambulatório da instituição na oferta de serviços à comunidade:
“No nosso ambulatório, realizamos atendimentos em ginecologia que possibilitam o acompanhamento preventivo das pacientes e o aprendizado prático dos alunos. Essa integração entre ensino e assistência garante um cuidado de qualidade e aproxima a faculdade das necessidades reais da população”, explicou.
No sudoeste da Bahia, os ambulatórios da Afya em Vitória da Conquista e Guanambi realizaram mais de 5 mil atendimentos em diversas especialidades médicas no primeiro semestre de 2025.
No sul do estado, a Afya Itabuna registrou 8.955 atendimentos, sendo 598 dedicados à ginecologia e à saúde da mulher. Esses espaços funcionam como campos de prática para alunos da área da saúde e oferecem atendimento gratuito à população.
Em Salvador, o reitor da Afya informou que a clínica da unidade da capital, localizada na Avenida Tancredo Neves, dispõe de 40 consultórios com atendimentos gratuitos em ginecologia e saúde da mulher.
“Embora o atendimento seja gratuito, às vezes a procura é pequena. Convido as soteropolitanas a aproveitarem esse serviço”, afirmou o professor.
No proximo dia 1º de outubro, se comemora Dia do Idoso, e o alerta se volta para o Alzheimer, doença que compromete memória, raciocínio, linguagem, orientação e comportamento. A Afya chama atenção para os diferentes estágios da enfermidade, que atinge principalmente pessoas com menor grau de escolaridade. Os sinais iniciais, muitas vezes sutis, podem ser confundidos com o envelhecimento natural, atrasando o diagnóstico e o início de tratamentos que retardam a progressão dos sintomas.
O Brasil vive um rápido envelhecimento populacional. Segundo o IBGE, a proporção de pessoas com 60 anos ou mais quase dobrou entre 2000 e 2023, faixa etária em que o risco de Alzheimer é maior, sobretudo em mulheres. Relatório do Ministério da Saúde projeta que, até 2050, o número de brasileiros com demência, estágio avançado da doença, chegue a 5,5 milhões, um aumento de 360% em relação aos índices atuais.
“Não existe uma forma definitiva de evitar a doença, mas é possível reduzir o risco com hábitos saudáveis”, explica a médica e preceptora de Neurologia da Clínica Escola Afya Salvador, Ana Margarita Bolaños Cordeiro Vinhas. “Dieta equilibrada, atividade física regular, controle da pressão, diabetes e obesidade, boa qualidade do sono e estímulos cognitivos, como palavras cruzadas, aprender um idioma ou tocar instrumento musical, ajudam a aumentar a reserva cognitiva e proteger o cérebro.”
Especialistas reforçam que prevenção e diagnóstico precoce são fundamentais: manter-se ativo física, social e mentalmente é uma das melhores estratégias para retardar o avanço da doença.
O uso da Inteligência Artificial (IA) está cada vez mais difundido no dia a dia das pessoas, e não seria diferente na Medicina. Mas quais são os riscos associados ao seu uso no consultório? Como ter a prática facilitada sem afetar a saúde dos pacientes? Afinal, robôs vão substituir os médicos? Esses são alguns dos temas presentes na segunda edição do Afya Summit, evento organizado pelo Grupo Afya no auditório do Ibirapuera, em São Paulo, neste sábado (23).
Durante a abertura, o CEO do Grupo Afya, Virgilio Gibbon, apontou que o objetivo da Universidade é transformar o médico em protagonista da sua carreira, oferecer oportunidades de qualificação tanto para estudantes quanto para quem já está há muitos anos no mercado e precisa se atualizar sobre as novas tecnologias. "O impacto do nosso ecossistema no Brasil é cada vez maior. São mais de 25 mil estudantes de Medicina, de 33 instituições e 14 estados. Nossas tecnologias hoje para os médicos já têm mais de 250 mil usuários ativos mensais. Cada médico formado, cada tecnologia implementada, cada conhecimento compartilhado, reverbera muito além da sala de aula", apontou Gibbon.
Aliás, inovação foi o tema escolhido para a palestra de abertura do evento. Diretor do Medical Futurist Institute, o húngaro Bertalan Meskó apresentou, de forma remota, o painel "A saúde precisa de uma viagem a Marte", provocando o público a imaginar qual estrutura seria necessária para um atendimento médico em outro planeta - e como isso pode traduzir desafios que enfrentamos na Terra.
Segundo Meskó, para que uma experiência como essa desse certo, precisa de alguns fatores: ser um atendimento acessível, personalizado, que trabalhe a prevenção mas, sobretudo, humano. "Se você perder empatia e compaixão, você perde o coração da medicina", defendeu.
O "Médico Futurista" ainda alertou que muitos médicos têm receio de utilizar a tecnologia e as novas ferramentas, o que pode levar ao atraso do avanço no setor. "Antes você levava décadas pra desenvolver uma nova tecnologia. Hoje, você consegue novas tecnologias todos os dias, mas demora mais pra adotá-las", avaliou. Para ele, a IA já é realidade, e não vai substituir os médicos, mas pode, por outro lado, ajudá-los a gastar menos tempo com questões burocráticas e mais com o atendimento humanizado do paciente.
ACESSO À SAÚDE CADA VEZ MAIS LONGE
Durante a manhã, o evento ainda debateu como as transformações tecnológicas são chave para romper o vazio assistencial e conseguir levar atendimento de qualidade para locais sem estrutura. Presente na "Arena de Insights: A Medicina do amanhã, hoje", a Secretária de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde, Ana Estela Haddad, comentou como o poder público tem acompanhado esse movimento. "A má distribuição de assistência e de médicos não acontece só no Brasil, acontece na maior parte do mundo", lamentou. A especialista apontou, porém, que iniciativas como o projeto "Aqui Tem Especialista", do MS, visa "garantir o cuidado personalizado, e também a continuidade do cuidado". "Esse é um aspecto fundamental. Quando a gente tem a repetição de exames, tem o histórico clínico daquele paciente, e pode ter o cuidado aonde o paciente estiver, você vai oferecer atenção com mais segurança, com mais qualidade", defendeu.
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Foto: Fábio Mendes
Já no painel "Era da Inovação: o Médico entre o Digital, a Ética e a Regulação", o Afya Summit trouxe ao debate os desafios da regulamentação das plataformas de tecnologia e dos softwares utilizados na Medicina moderna. Participaram do debate nomes como Anderson Pereira, gerente de Tecnologia em Equipamentos e Softwares Médicos da Anvisa - que colocou a Agência como um parceiro das novas empresas, reforçando a importância da segurança do processo -, e a deputada federal por São Paulo Adriana Ventura, responsável pelo projeto que regulamentou a Telemedicina no Brasil.
Ventura revelou que muitos parlamentares médicos resistiram ao projeto. "Hoje parece óbvio, agora pra você colocar a regulação, teve muito escândalo. [...] Veio a pandemia depois, e aqueles médicos resistentes num primeiro momento, todos contra, se renderam. Tiveram que usar, gostaram e viraram grandes defensores", relatou. Porém, a deputada reforçou que, ao pensar em legislações, não se pode fazer textos muito engessados sob risco de o texto ficar obsoleto em pouco tempo, com o avanço tecnológico.
O FUTURO JÁ CHEGOU
Encerrando o primeiro bloco do evento, o cardiologista e diretor médico da Afya, Eduardo Lapa, apresentou a palestra "IA na Medicina: Ficção Científica ou Realidade".
Lapa trouxe exemplos de filmes sobre inteligência artificial para provar que muito do que se imaginava que haveria "no futuro" já é presente quando se fala do cuidado médico. Entre os exemplos, estavam equipamentos de inteligência artificial que são criados em filmes como "Homem de Ferro" e "Avatar". Para cada filme, uma tradução prática dessas experiências que já estão nos consultórios.
Durante o Afya Summit, o cardiologista e diretor médico da Afya, Eduardo Lapa, mostrou como a IA que aparece em filmes já virou realidade nos consultórios pic.twitter.com/lXHM6hJv2D
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) August 23, 2025
Para encerrar a manhã, Lelio Souza, vice-presidente de Serviços Digitais da Afya, trouxe três plataformas criadas pelo grupo: o iClinic, que permite a transcrição automática do que é dito pelo paciente, com inclusão no prontuário eletrônico; o Whitebook, uma IA treinada apenas por médicos, com mais de 200 especialistas, e respostas baseadas em evidências científicas; e o pré-lançamento do Afya Receita Pro, que permite a renovação, por IA, de receituários para os pacientes, que inclui a conexão a wearables como o Apple Watch, gerando as receitas até por comando de voz e enviando o documento de forma virtual.
A trajetória consolidada da Afya, maior hub de educação e soluções para prática médica do Brasil, inicia um novo capítulo: a possibilidade de expansão na Bahia, com a abertura de curso de Medicina no município de Carinhanha (BA) por meio do Programa Mais Médicos 3. O Ministério da Educação divulgou, na última sexta-feira (31), a relação das mantenedoras admitidas na primeira etapa do processo, com a classificação da Afya na região de Guanambi, que ocorreu por meio da mantenedora Companhia Nilza Cordeiro Herdy de Educação e Cultura.
Naquela região de saúde, a Afya já conta com a Faculdade de Ciências Médicas de Guanambi, que possui nota máxima no conceito do MEC no curso de Medicina. A instituição é fruto do primeiro edital do Mais Médicos, em 2013, e formou sua primeira turma proveniente do Programa no ano passado.
Com a terceira edição do Programa, o Governo Federal prioriza a interiorização e a ampliação do acesso à saúde, possibilitando mais 5,7 mil vagas de Medicina. “A Afya tem um compromisso sólido com a expansão do ensino médico em regiões que mais precisam de profissionais qualificados. A classificação para a segunda etapa do Mais Médicos 3 reforça nosso propósito de levar formação de excelência para o interior do Brasil, fortalecendo a rede de saúde local e promovendo impacto direto na qualidade do atendimento à população.
A chegada de um curso de Medicina representa não apenas uma nova oportunidade educacional, mas também econômico e um avanço para toda a estrutura de saúde da região”, avalia Luiz Cláudio Pereira, diretor acadêmico de graduação da Afya.
O município de Carinhanha possui cerca de 30 mil habitantes. Nesta primeira etapa, o Ministério da Educação avaliou a análise documental e a capacidade econômico-financeira das mantenedoras. A próxima fase, com resultado previsto para o dia 28 de março, analisará o mérito das propostas e a experiência regulatória das mantenedoras. O desfecho do processo está previsto para o dia 30 de maio.
TRADIÇÃO E RECONHECIMENTO
Na Bahia, a Afya é referência na formação de profissionais de saúde com excelência acadêmica e inovação. No Estado, além da Afya Faculdade de Ciências Médicas de Guanambi, integram o hub de educação a Faculdade Santo Agostinho (FASAVIC), em Vitória da Conquista, a Afya Faculdade de Ciências Médicas de Itabuna, e a Unidompedro, com unidades em Salvador, Barreiras, Luís Eduardo Magalhães e Ribeira do Pombal. Nas unidades com curso de Medicina, a Afya conquistou notas 4 e 5 no conceito do MEC. Na Bahia, a Afya também conta com duas unidades de Educação Médica, com cursos de pós-graduação, em Salvador e Vitória da Conquista.
O grupo é reconhecida pelo compromisso em oferecer ensino de qualidade, aliando tecnologia e metodologias inovadoras para transformar a jornada dos médicos desde a graduação até a especialização e a prática profissional. Seu impacto é amplamente validado pelo mercado e por órgãos reguladores, garantindo uma formação alinhada às necessidades reais da saúde no Brasil.
Conheça mais da atuação da Afya em Guanambi: WEBSÉRIE | “Saúde que transforma: O impacto da Afya nas comunidades” - Episódio 3 - YouTube.
EXPANSÃO
Além do curso pleiteado em Carinhanha, a Afya busca abertura de cursos em outras 22 cidades, em diferentes regiões do País, confirmando sua abrangência enquanto maior hub de educação em saúde e healthtechs do Brasil. Hoje, no Brasil, possui 37 Instituições de Ensino e está em 19 Estados brasileiros.
SOBRE A AFYA
A Afya, líder em educação e soluções para a prática médica no Brasil, reúne 37 Instituições de Ensino Superior em todas as regiões do país, 32 delas com cursos de medicina e 20 unidades promovendo pós-graduação e educação continuada em áreas médicas e de saúde. São 3.593 vagas de medicina autorizadas pelo Ministério da Educação (MEC), com mais de 21 mil alunos formados nos últimos 25 anos. Pioneira em práticas digitais para aprendizagem contínua e suporte ao exercício da medicina, 1 a cada 3 médicos e estudantes de medicina no país utiliza ao menos uma solução digital do portfólio, como Afya Whitebook, Afya iClinic e Afya Papers.
Primeira empresa de educação médica a abrir capital na Nasdaq em 2019, a Afya recebeu prêmios do jornal Valor Econômico, incluindo "Valor Inovação" (2023) como a mais inovadora do Brasil, e "Valor 1000" (2021, 2023 e 2024) como a melhor empresa de educação. Virgílio Gibbon, CEO da Afya, foi reconhecido como o melhor CEO na área de Educação pelo prêmio "Executivo de Valor" (2023). Em 2024, a empresa passou a integrar o programa “Liderança com ImPacto”, do pacto Global da ONU no Brasil, como porta-voz da ODS 3 - Saúde e Bem-Estar. Mais informações em http://www.afya.com.br e ir.afya.com.br.
Após um investimento de R$ 10 milhões, a Afya, hub de educação e soluções para a prática médica no Brasil, reforça sua presença em Salvador com a inauguração de um novo campus, localizado no antigo prédio da Petrobras, inteiramente reformado, que irá abrigar as operações de graduação e educação continuada do grupo na capital baiana.
A cerimônia de inauguração da Afya Educação Médica Salvador, que acontecerá na próxima quarta-feira (23), será exclusiva para médicos e contará com a presença de importantes líderes do setor de saúde e autoridades locais. O novo espaço acadêmico iniciará suas atividades na sexta-feira, dia 25 de outubro.

Com esta nova estrutura, a Afya promove a inovação no ensino médico e amplia seu impacto social na região. O campus irá centralizar mais de 1.300 atendimentos gratuitos mensais, realizados por estudantes de graduação e pós-graduação, sob a supervisão de professores médicos, em parceria com instituições locais. Esses serviços abrangem desde consultas até procedimentos especializados.
Vice-presidente de Educação Continuada, Denis Del Bianco afirma que "a inauguração deste novo campus em Salvador é mais do que um marco físico; é uma reafirmação do nosso compromisso com a educação médica de qualidade e impacto social. É a Afya conectando inovação, história e atendimento à saúde de forma integrada", revela.
COMPROMISSO SOCIAL E EDUCAÇÃO DE QUALIDADE
Atualmente, a Afya oferece uma série de cursos de pós-graduação médica em Salvador em diversas especialidades, entre elas Clínica da Dor, Dermatologia, Endocrinologia, Endocrinologia Pediátrica, Gastroenterologia, Geriatria, Ginecologia, Medicina Intensiva do Adulto, Neurologia, Neuropediatria, Nutrologia, Pediatria Geral, Psiquiatria, Psiquiatria da Infância e Adolescência, Reumatologia e Ultrassonografia.
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Cláudio Portnoi, diretor da Afya Educação Médica em Salvador, ressalta a importância da presença da Afya no Estado: "Temos uma visível carência de atendimentos gratuitos de especialidades no Estado e este novo campus nos permitirá atender a essas necessidades de forma mais ampla e eficaz", afirma.
ESTRUTURA E LOCALIZAÇÃO
Localizado na Avenida Tancredo Neves, 1367, no bairro Caminho das Árvores, o novo campus da Afya dispõe de três mil alunos de graduação e mais de 500 alunos de cursos de especialização. Com 11 andares, 38 consultórios, 18 salas de aula e duas salas para procedimentos cirúrgicos, o edifício, que também oferece três pisos de estacionamento, ocupa uma área total de 3.800 metros quadrados.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Jerônimo Rodrigues
"As facções também investem, e muito, em inteligência. Eles montam uma indústria de armas. No último fim de semana vimos que muitas dessas peças são montadas aqui mesmo, não vêm todas de fora".
Disse o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT) ao comentar que não há negacionismo na política de segurança pública do estado e destacou que o enfrentamento ao crime hoje exige novas estratégias, diante da evolução tecnológica das facções criminosas.