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acusado de agressao
Acusado de agredir a namorada em Maceió, o advogado João Neto criticou a suspensão temporária do registro na Ordem dos Advogados do Brasil, seção Bahia (OAB-BA). Ele fez um vídeo nas redes sociais criticando a atuação da OAB e atribuiu a sanção a racismo.
“Esse negro aqui, vai continuar, sim, tendo o que quer vivendo onde, quer e comprando o que quiser. Não será meia dúzia de racistas. Só posso atribuir isso ao racismo”, disse, se comparando com outros casos em que, segundo ele, a Ordem não suspendeu o registro de advogados brancos.
Veja vídeo:
O advogado confirmou a suspensão e falou que já está lutando para reverter a decisão de suspensão do registro profissional.
"Esclareço aos meus clientes que, sim, tive minha carteira da OAB suspensa. Mas não por crime algum. E aqui reside a pergunta que não quer calar: por que para alguns a OAB oferece proteção institucional, mesmo em casos envolvendo tráfico, corrupção ou venda de sentenças e, para mim, um advogado negro, filho da periferia, não se levanta sequer em defesa da minha dignidade profissional? Dois pesos, duas medidas?".
SUSPENSÃO
O Tribunal de Ética e Disciplina (TED) da Ordem dos Advogados do Brasil na Bahia (OAB-BA) suspendeu preventivamente por 90 dias, o advogado João Neto, preso em flagrante por supostamente agredir a namorada em Maceió, em abril deste ano. O julgamento foi realizado em 8 de maio de 2025.
De acordo com a OAB-BA, a suspensão preventiva ocorreu em um processo ético-disciplinar anterior à prisão. O processo instaurado no TED da OAB-BA tem relação com condutas incompatíveis com a dignidade da profissão e com o exercício profissional da advocacia, em inúmeras falas do advogado João Neto em redes sociais e em diversos veículos jornalísticos, dentre outras condutas irregulares.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Jaques Wagner
"Te afianço que vamos corrigir, tanto em cima como embaixo".
Disse o líder do governo, Jaques Wagner (PT-BA), durante a discussão na Comissão de Assuntos Econômicos sobre o projeto que eleva a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, indicando que a faixa de cobrança dos chamados “super-ricos”, que ganham acima de R$ 600 mil, precisaria ser retificada a cada ano.