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abertura das olimpiadas
A cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris causou burburinho entre nomes do conservadorismo brasileiro. Um dos momentos da festa trouxe uma paródia do quadro “A última Ceia”, de Leonardo da Vinci, que faz referência à última refeição de Jesus Cristo com seus apóstolos antes da crucificação.
Na cerimônia, alguns personagens bíblicos foram retratados por drag queens, entre elas, Nicky Doll, ex-participante do reality show RuPaul’s Drag Race.
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) protestou: “As Olimpíadas começaram fazendo uma zombaria demoníaca da fé cristã”, escreveu em uma publicação no X. As informações são do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.
Já o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) também criticou a apresentação. “Vocês lembram o que aconteceu depois da encenação do Diabo pisando em Jesus no Carnaval de 2019? Com Deus não se brinca”, disse.
Durante o desfile de abertura dos Jogos Olímpicos 2024, a delegação da Argélia jogou flores no Rio Sena. A homenagem foi motivada pelo massacre de 1961, quando argelinos chegaram a ser arremessados, por policiais, nas águas do rio.
? Delegação Argelina joga flores ao Rio Sena em cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) July 26, 2024
Confira ?https://t.co/8BZ5sl4ivZ pic.twitter.com/chNvyYEAFW
O país do norte da África, que era colônia francesa, durante 1952 e 1962 se encontrava em guerra para sua independência. No decorrer da guerra, a repressão do governo francês provocou a revolta do povo argelino, que se manifestou em Paris contra o toque de recolher imposto sobre eles. Como resposta, milhares de manifestantes foram presos e cerca de 100 foram arremessados nas águas do Sena.
Em 2021, a França finalmente reconheceu o acontecido como massacre no dia 17 de outubro de 1961. O presidente Emmanuel Macron citou a atuação da polícia como “brutal, violenta e sangrenta”, além de admitir que os crimes foram “irreparáveis e imperdoável para a República”.
Um dos eventos mais emblemáticos do mundo esportivo, a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos está chegando. Em Paris, pela primeira vez ela não será realizada em um estádio, e sim no Rio Sena, transformando tudo em um grande espetáculo ao ar livre.
O percurso terá apróximadamente seis quilômetros de extensão ao longo do Rio, passando por alguns dos pontos turísticos mais visitados de Paris, como a Torre Eiffel e o Museu do Louvre. Os espectadores poderão assistir à cerimônia de forma gratuita, ao longo das margens do rio.
Que horas a cerimônia de abertura das Olimpíadas começa?
O início da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris está marcado para o dia 26 de julho, às 14h30 do horário de Brasília. A grande festa dará o pontapé inicial a duas semanas de competições esportivas do mais alto nível.
Onde assistir a abertura das Olimpíadas?
Os brasileiros terão diversas opções para assistir à cerimônia de abertura ao vivo. A TV Globo, detentora dos direitos de transmissão dos Jogos na TV aberta irá transmitir a cerimônia ao vivo.
Há quem goste também de assistir por streaming: o Globoplay, serviço oferecido pela Globo, irá disponibilizar ao vivo a transmissão da cerimônia. No YouTube e na Twitch, a Cazé TV também irá oferecer a cobertura completa da cerimônia de abertura.
Na TV a cabo, os canais Sportv, também parte do grupo Globo, proporcionarão uma cobertura completa da cerimônia de abertura.
Sua marca registrada desde o lançamento do hit “Tombei” em 2015, Karol explica o novo significado que deu a palavra, que ganhou o sentido de surpreender. “Tombamento é uma gíria usada pra causa, né. Causar impacto, causar surpresa e aí no meu caso, já que é pra causar, causei, é bem isso. Já que é pra impactar, impactei”, esclarece a cantora. Nesse caso, tombar é o que a curitibana de 29 anos vem fazendo desde então. Expoente da cena underground, Karol foi convidada a participar da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos 2016, ao lado de Elza Soares e MC Soffia – três gerações da música negra brasileira. Mas ela não se vislumbra com o momento. “Eu fiz tudo com o pé no chão, muito concentrada, mas sem espaço pra deslumbre. Foi muito bom poder representar meu povo, as mulheres naquele palco, saber que estava 1/3 do mundo me assistindo, mas eu estava certa de que aquilo ali é um momento, quem vai absorver mesmo é quem entende da causa”, pondera, ressaltando que ainda não atingiu o ápice. Não passou despercebido pela cantora que a participação foi cortada da retrospectiva com os melhores momentos da cerimônia. “Esse é um momento muito importante pra história da música, pra o Brasil e a gente está ali, mas a gente não estar na retrospectiva já mostra que não foi tudo isso. A gente ainda tem muita coisa pra fazer”, analisa.
O mesmo discurso se aplica a presença de mulheres no rap. Em outubro do ano passado, Karol declarou que o estilo musical era machista. Quase um ano depois e ela não mudou de opinião. Embora reconheça que seu sucesso musical lhe agregou respeito no meio, a rapper percebe que outras MCs ainda não recebem o mesmo tratamento. “No rap existem exceções. Então, quando tem poucas mulheres, elas viram exceções, eu não quero ser vista como uma exceção, sabe: “ah, ela canta rap, mas a Karol é uma exceção, a gente respeita ela porque é uma exceção”. Ela não é uma exceção, ela é mulher. Toda menina merece respeito”, frisa. Ela conta que acompanha os comentários proferidos por homens sobre mulheres do meio, principalmente novas MCs e percebe o quanto ainda há para conquistar. “Não falam de mim porque também não tem coragem, mas aí eles falam de outras MCs que estão chegando agora. Então, o machismo está ali. Quando uma menina fala de um assunto sério, é sempre vista como vítima ou ‘mimimi’, então isso é uma forma de racismo dentro do rap e isso ainda não acabou. Tem que continuar se firmando”, pontua.
Assim, com suas letras sobre empoderamento feminino, a cantora estabelece sua carreira no cenário do rap nacional. O reconhecimento vem através de ações como o convite para participar de um vídeo promocional de “The Get Down”, série da Netflix sobre o surgimento do hip hop nos anos 70. Ao lado de personalidades como Tony Tornado, Thaíde, Gerson King Combo, Rael e seu parceiro Tropkillaz, Karol apresenta o clipe “Mandamentos Black”. “Enviaram [a Netflix] um e-mail pra minha produção, eu aceitei e achei legal porque é uma marca grande, que não vai impor o que a gente tem que falar e geralmente é assim. Mas eles realmente querem o nosso trabalho lá e é um grande avanço quando você mistura dois mundos assim que estavam tão distante”, comenta, animada. Esse projeto é só uma das razões que Karol tem para comemorar. No próximo mês, a rapper lança seu novo álbum e já adianta que terá surpresas. “Eu me inspiro muito no meu dia a dia, nas coisas que gosto de ouvir, na minha própria musicalidade. O álbum está todo sendo produzido por Tropkilazz, vai ter parcerias muito maravilhosas e uma releitura de um clássico do rap nacional”, conta, sem divulgar muitos detalhes. O disco terá colaborações da funkeira MC Carol e de Gee Rocha, guitarrista do NX Zero.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.