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7 a 1
Nesta terça-feira (8), completam-se exatos 11 anos do episódio mais marcante — e doloroso — da história da Seleção Brasileira em Copas do Mundo. No dia 8 de julho de 2014, o Brasil foi goleado pela Alemanha por 7 a 1, em pleno Estádio Mineirão, em Belo Horizonte, pela semifinal do Mundial disputado em solo brasileiro.
A derrota, que chocou o país e o mundo, ficou conhecida como "Mineirazo", em alusão ao "Maracanazo" de 1950. A partida se tornou um grande marco para o futebol mundial — configurando-a como pior derrota já sofrida por uma equipe anfitriã em Copa do Mundo e um dos placares mais marcantes da história do esporte.
Foto: Divulgação
DOR DE CABEÇA PARA FELIPÃO
Às vésperas da partida, o técnico Luiz Felipe Scolari enfrentou problemas sérios para escalar a equipe. Neymar, principal nome da Seleção, havia sofrido uma fratura na vértebra após entrada violenta do colombiano Zuñiga nas quartas de final. Além disso, o capitão Thiago Silva estava suspenso por acúmulo de cartões.
Com isso, Felipão optou por escalar o zagueiro Dante, do Bayern de Munique, e o atacante Bernard como titulares. O time, que já vinha oscilando desde o sufoco contra o Chile nas oitavas (quando venceu nos pênaltis), sentiu os desfalques e não resistiu ao poder ofensivo alemão.
O JOGO QUE ENTROU PRA HISTÓRIA
A Alemanha abriu o placar aos 11 minutos do primeiro tempo com Thomas Müller. O que se viu a partir dos 23 minutos foi um colapso completo da defesa brasileira. Em apenas seis minutos, os alemães marcaram quatro gols: Miroslav Klose (23’), Toni Kroos (24’ e 26’) e Sami Khedira (29’). Klose, inclusive, com seu gol, tornou-se o maior artilheiro da história das Copas, com 16 gols, superando Ronaldo.
Na segunda etapa, a Alemanha ampliou com dois gols de André Schürrle (69’ e 79’). Oscar marcou o gol de honra brasileiro aos 90 minutos, encerrando o vexame em 7 a 1.
ESTATÍSTICAS
A partida foi disputada diante de frustrados e surpreendidos 58.141 torcedores no Mineirão. A posse de bola foi equilibrada, com 52% para a Alemanha e 48% para o Brasil. A Seleção Alemã finalizou 12 vezes ao gol, com sete finalizações certas, enquanto o Brasil teve oito finalizações certas. O time brasileiro cometeu 14 faltas contra nove da equipe alemã.
O jogo contou com as seguintes escalações:
- Pelo Brasil: Júlio César; Maicon, David Luiz, Dante e Marcelo; Luiz Gustavo, Fernandinho e Oscar; Hulk, Fred e Bernard;
- A Alemanha de Joachim Löw jogou com: Manuel Neuer; Phillip Lahm, Boateng, Hummels e Höwedes; Khedira, Schweinsteiger, Toni Kroos e Mesut Özil; Thomas Müller e Klose.
Foto: Divulgação
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CONSEQUÊNCIAS
A derrota resultou em um enorme terremoto nos bastidores da CBF. Em entrevista após o jogo, Felipão classificou o resultado como "a maior catástrofe" da sua carreira. Dias depois, a entidade anunciou mudanças profundas na comissão técnica, marcando o fim do ciclo de Scolari e o retorno de Dunga (treinador do Brasil no ciclo da Copa do Mundo da África do Sul 2010) ao comando da Seleção.
Entre os feitos alemães, destacaram-se os cinco gols em 18 minutos — algo inédito em uma semifinal de Mundial — e a confirmação de Miroslav Klose como maior artilheiro das Copas. A goleada entrou para a história também como a primeira derrota do Brasil em uma semifinal desde 1938.
Foto: Divulgação
A tarde do 8 de julho de 2014 rendeu uma série de traumas à uma geração de torcedores brasileiros. A goleada de 7 a 1 sofrida pela Seleção Brasileira perante a Alemanha na Copa do Mundo completa dez anos nesta segunda-feira (8).
Logo aos 11 minutos, a Alemanha abriu o placar com Thomas Müller. Pouco depois, aos 23, saiu o segundo com Miroslav Klose. Gol esse que foi duplamente doloroso: Klose tornou-se o maior artilheiro da história das Copas, ultrapassando o brasileiro Ronaldo Fenômeno. Os minutos seguintes fizeram com que o povo brasileiro desejasse ainda mais o apito final, antes mesmo do intervalo.
Aos 24, 26 e 29 foram três gols e o primeiro tempo terminou em 5 a 0. Na segunda etapa ainda deu tempo dos alemães marcarem mais dois gols e Oscar descontar para o Brasil. Os mais de 58 mil torcedores estiveram no Mineirão naquela tarde viveram um pesadelo.
Marco na disparidade técnica e tática entre as equipes, na forma do jogo ser jogado e gerido o fatídico jogo está de aniversário nesta segunda-feira (8). Dez anos depois, a Seleção Brasileira encara um panorama parecido. Eliminada nos pênaltis, nas quartas de final da Copa América, diante do Uruguai, o elenco e a comissão vivem mais um período de crise e desconfiança da torcida brasileira para com o futuro da pentacampeã.
Aposentado desde 2016, Miroslav Klose foi anunciado, nesta terça-feira (11), como novo treinador do Nuremberg, clube alemão. Após auxiliar Hansi Flick no Bayern, essa será a primeira experiência de Klose como treinador principal.
"Quero ter uma dinâmica. Quero ter a bola e ter um certo domínio em campo. É isso que defendo como treinador. Estou ansioso! É a hora de planejar a nova temporada", disse Klose em entrevista coletiva.
O ex-jogador marcou um dos gols da vitória da Alemanha sobre o Brasil, por 7 a 1, gol esse que o fez se ultrapassar Ronaldo Fenômeno como maior artilheiro da história das Copas do Mundo masculina. Klose tem a missão de levar o tradicional clube alemão à elite do campeonato - o que não acontece desde a temporada 2018/19. O Nuremberg é o segundo maior campeão da Bundesliga com nove títulos, ficando atrás apenas do Bayern, que já conquistou 33.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Fernando Haddad
"Vamos buscar alternativas. A taxação dos BBBs [bilionários, bancos e bets] só é injusta na cabeça de pessoas desinformadas sobre o que está acontecendo no Brasil".
Disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad ao comentar que deve se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para apresentar alternativas de arrecadação que compensem a rejeição da MP 1303/2025, que taxava aplicações financeiras e bets. A reunião com Lula deve ser nesta quarta (15).