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Bahia registra mais de 2 mil falhas na assistência à saúde em crianças de 0 a 11 anos

Por Redação

Bahia registra mais de 2 mil falhas na assistência à saúde em crianças de 0 a 11 anos
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Bahia registrou 2.859 falhas na assistência à saúde em crianças de 0 a 11 anos, entre 1º de janeiro e 14 de dezembro de 2025. Os dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), foram compilados e divulgados pela Sociedade Brasileira para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (SOBRASP). 

 

A nível nacional no mesmo período foram notificados no Brasil 459.746 eventos adversos e falhas na assistência à saúde em serviços públicos e privados. Desse total, 47.853 ocorrências envolveram o público de 0 a 11 anos. Já no ano passado, foram obtidos 43.944 eventos adversos nessa mesma faixa etária.

 

Ainda na Bahia, as faixas de 29 dias a 1 ano, 2 a 4 anos e 5 a 11 anos, notificaram os respectivos números: 837, 987, 424 e 611. Segundo a SOBRASP, os números revelam um cenário preocupante para os pacientes mais vulneráveis: as crianças.

 

Nos hospitais, as principais causas relacionadas aos eventos adversos, envolvendo esse público, são decorrentes de falhas na comunicação entre os profissionais de saúde e os familiares e a falta de envolvimento da própria criança em seu cuidado. 

 

Isso tem levado a danos desnecessários como lesões por pressão (dano causado na pele e nos tecidos moles), quedas e a administração incorreta de medicamentos. Promover a participação do paciente, na melhoria da segurança dos cuidados em saúde, implica a integração deste na tomada de decisão, de forma consciente e informada.

 

“Desta forma, o paciente e seus familiares, em especial quando se trata de crianças e adolescentes, devem conhecer todo o plano de diagnóstico e tratamento delineado pela equipe de saúde, participando de ações como: prover todas as informações sobre histórico de doenças prévias, alergias e outras circunstâncias, identificar mudanças não planejadas ocorridas no cuidado, questionar ativamente as propostas de tratamento e acompanhar sua execução”, alerta a pediatra Priscila Amaral, membro da SOBRASP.