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Estudo indica que formato de nádegas pode ser um sinal de diabetes

Por Redação

Estudo indica que formato de nádegas pode ser um sinal de diabetes
Foto: Reprodução Shutterstock

 

Uma nova pesquisa apresentada na reunião anual da Sociedade Radiológica da América do Norte (RSNA) apontou que o formato de um bumbum pode indicar que uma pessoa tem diabetes. O estudo indicou que a redução ou inflamação dos músculos glúteos máximos pode demonstrar fragilidade. Segundo O GLOBO, um dos exemplos citados mostrou que homens com diabetes registraram redução do volume do músculo. 

 

Já as mulheres com diabetes tiveram músculos mais volumosos, provavelmente devido à infiltração de gordura. Os responsáveis pelo levantamento afirmaram que o músculo glúteo máximo nas nádegas muda de maneiras diferentes com o envelhecimento, estilo de vida, fragilidade, osteoporose e diabetes tipo 2.

 

A conclusão foi feita após os especialistas utilizarem o mapeamento 3D por ressonância magnética. Segundo a publicação, a técnica traz padrões distintos e específicos para cada sexo no glúteo máximo, associados ao diabetes tipo 2. Foi sugerido que a "forma — e não o tamanho — do músculo pode refletir" diferenças metabólicas subjacentes.

 

"Ao contrário de estudos anteriores que analisaram principalmente o tamanho ou a gordura muscular, utilizamos o mapeamento 3D da forma para identificar exatamente onde o músculo muda, fornecendo uma imagem muito mais detalhada", explicou a coautora do estudo, Marjola Thanaj, pesquisadora sênior do Centro de Pesquisa para Saúde Ideal da Universidade de Westminster, em comunicado.

 

De acordo com a reportagem, foram utilizados dados de 61.290 exames de ressonância magnética armazenados no banco de dados do UK Biobank. Foi estudado ainda como a análise de ressonância magnética pode resumir as características estruturais e a composição muscular. Dados do UK Biobank ainda possuíam medidas físicas dos voluntários, informações demográficas, biomarcadores de doenças, histórico médico e respostas a questionários sobre estilo de vida.

 

Foram avaliados 86 variáveis ??diferentes para mapear como elas estão associadas a mudanças na forma muscular ao longo do tempo. O levantamento mostrou que em participantes com diabetes tipo 2, os homens registraram redução do volume muscular, e as mulheres um aumento do volume muscular, por conta da infiltração de gordura no músculo. 

 

Os homens classificados como "frágeis" notificaram uma redução mais generalizada no glúteo máximo, tendo o efeito da fragilidade limitado a áreas menores nas mulheres.

 

"Pessoas com maior condicionamento físico, medido por atividades físicas vigorosas e força de preensão manual, apresentaram um glúteo máximo mais definido, enquanto o envelhecimento, a fragilidade e longos períodos sentados foram associados ao afinamento muscular", explicou Thanaj.