Cientistas brasileiros criam medicamentos com proteínas da placenta para pessoas tetraplégicas
Por Redação
Uma equipe de brasileiros descobriu que é possível reverter parte da mobilidade prejudicada por uma lesão na medula espinhal com uma proteína presente na placenta, a laminina. O tratamento está em fase experimental, mas já conseguiu mostrar eficácia.
O bancário Bruno Drummond de Freitas e outros participantes do estudo receberam um medicamento, polilaminina, criado a partir da proteína laminina. O bancário conseguiu ter a recuperação completa dos movimentos, após realizar o tratamento 24 após um acidente de carro que lesionou parte da medula espinhal.
“No início, os médicos disseram que eu ficaria em cadeira de rodas para o resto da vida. Depois, que talvez conseguisse andar com muletas. Mas eu nunca perdi a esperança. Um dia, ainda no hospital, mexi o dedão do pé e aquilo foi um choque para todo mundo. A cada semana, eu evoluía mais”, relembra ele.
A pesquisa foi liderada pela professora doutora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com fomento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), pesquisadora brasileira Tatiana Sampaio, e acabou contando com outros pesquisadores e especialistas.