Médica baiana preside Grupo Brasileiro de Estudos do Câncer de Mama com foco no fortalecimento da pesquisa clínica
Por Redação
Na presidência do Grupo Brasileiro de Estudos do Câncer de Mama (GBECAM), a oncologista baiana Luciana Landeiro tem se destacado por sua atuação no fomento à pesquisa clínica, educação e conscientização sobre a doença.
O GBECAM, em conjunto com o Latin American Cooperative Oncology Group (LACOG), promoveu a Conferência Brasileira de Câncer de Mama, que aconteceu no Hotel Grand Hyatt, em São Paulo, nos dias 28 e 29 de março. A especialista também esteve presente na Comissão Organizadora e na Comissão Cientifica do evento.
Um dos destaques da programação do evento foi a participação ativa de uma paciente com câncer de mama metastático. A brasileira radicada nos Estados Unidos, Julia Maués, que ressignificou sua vida após o diagnóstico da doença e hoje atua como patient advocacy de reconhecimento internacional, apresentou para médicos sua experiência de tratamento oncológico na visão de uma paciente e falou sobre temas como "Advocacy em oncologia: garantindo acesso e equidade no cuidado ao câncer de mama" e "Como a educação e o patient advocacy podem ter impacto no compartilhamento das decisões de tratamento".
“A presença de Julia nas plenárias da Conferência Brasileira de Câncer de Mama foi um marco de inclusão e representatividade e inspirou e emocionou a todos nós que atuamos diariamente na oncologia”, afirma Luciana Landeiro.
"A atuação de pacientes como advocacy na área de saúde é uma tendência que contribui com a prática clínica, a pesquisa científica e a elaboração de políticas públicas voltadas para o tratamento oncológico, além de humanizar todo o processo, uma vez que o paciente é protagonista de todo tratamento", ressaltou a médica.
Outro destaque da programação do evento foi a entrega do Fundo de Incentivo à Pesquisa aos médicos e pesquisadores Renata Bonadio e José Bines, com trabalhos que reforçam o impacto da pesquisa de excelência em oncologia brasileira.
“Nosso propósito é fortalecer a pesquisa em câncer de mama no Brasil, buscando compreender melhor dados epidemiológicos brasileiros e propor avanços no diagnóstico e tratamento, visando sempre melhorar a jornada dos pacientes”, destaca Luciana Landeiro, que também é oncologista clínica da Oncoclínicas na Bahia e líder nacional do programa OC Sobreviver