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Após mulher sofrer mal súbito em academia baiana, professor alerta para cuidados necessários em atividades físicas

Por Redação

Após mulher sofrer mal súbito em academia baiana, professor alerta para cuidados necessários em atividades físicas
Foto: Reprodução Redes Sociais

Um mal súbito provocou a morte de uma mulher, de 43 anos, durante atividades físicas em uma academia de Santo Estevão, no Portal do Sertão. Um vídeo que circula pelas redes sociais mostra o momento do incidente. A vítima, Francineide Pereira Soares, passou mal e caiu quando usava um aparelho conhecido como cadeira extensora. Após o caso, o professor de educação física da Universidade Estácio de Sá, Rodrigo Brandão, explicou quais os cuidados necessários na realização desses exercícios físicos.

 

Em entrevista ao programa Bahia Notícias no Ar, da rádio Antena 1 Salvador, o profissional explicou que não se deve praticar atividades físicas sem segurança e sem acompanhamento de profissionais. 

 

“A gente entende que existe toda uma mobilização para o início da prática do exercício físico. Um estímulo de colocar um tênis e ir para rua, mas está muito além disso. A gente precisa entender que no primeiro momento é necessário se estabelecer um nível de saúde base, para a partir daí o professor ter condição e segurança para prescrever exercícios”, revelou Brandão aos apresentadores Maurício Leiro e Rebeca Menezes. 

 

Rodrigou ainda avaliou de forma negativa os métodos utilizados por parte do público, para conseguir resultados de forma precoce, e das academias que não solicitam atestados médicos dos alunos. 

 

Normalmente as academias solicitam atestados médicos que devem ser feitos por cardiologistas. Porém, na verdade, é uma briga de mercado que acontece. Se alguém chega em uma academia sem atestado, e a academia bloqueia este início, você troca de rua e entra em outro espaço. Então, as academias autorizam a partir de métodos de identificação e iniciam a prática sem a solicitação desses atestados. Existe um erro grande neste processo. [...] É muito comum no verão as academias lotadas, é uma realidade. As pessoas deixam para brigar pelo ‘shappe’ de verão, de Carnaval neste momento [no começo do ano]. Querem acelerar um processo feito de uma forma ponderada, que é realizado de forma real e correto”, disse. 

 

Brandão alertou a necessidade da individualização dos exercícios para os alunos. O profissional reforçou que as atividades não podem ser repassadas para todos os alunos de forma generalizada, para não acontecer casos semelhantes ao de Francineide Pereira. 

 

“O grande segredo nessa transcrição é a individualização do exercício. O que acontece em academias e espaços, é que é feito uma transcrição em grande escala, e não há uma individualização dos exercícios. Porém, não existe um padrão, não tem uma atividade melhor para um determinado resultado. [...] A ideia principal é que a gente consiga fazer uma individualização, e prescrever o exercício de forma controlada, com segurança, isso de fato terá eficiência”, indicou. 

 

“Existem alguns sintomas e cuidados necessários. O aluno não deve ficar sem se alimentar, ou dormir mal e ir treinar, ou quando tem um dia estressante e acha que o melhor é ir para academia - e acaba pegando muito peso. Todos nós estamos expostos ao mal súbito. Quem faz com frequência a avaliação cardíaca tem menos risco, mas todos nós estamos expostos. Ao menor sinal de mal-estar e desconforto o exercício deve ser parado, essa é a orientação”, completou.