A press&atilde;o arterial de 12 por 8, considerada at&eacute; ent&atilde;o dentro da normalidade, passa a ser enquadrada como pr&eacute;-hipertens&atilde;o, segundo nova diretriz divulgada nesta quinta-feira (18) durante o 80&ordm; Congresso Brasileiro de Cardiologia.

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O documento, elaborado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), pela Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) e pela Sociedade Brasileira de Hipertens&atilde;o (SBH), define como pr&eacute;-hipertensos os indiv&iacute;duos que apresentam valores entre 12 por 8 e 13,9 por 8,9 (120-139 mmHg sist&oacute;lica e/ou 80-89 mmHg diast&oacute;lica).

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Antes classificados como &ldquo;normais lim&iacute;trofes&rdquo;, esses n&iacute;veis passam a exigir maior aten&ccedil;&atilde;o cl&iacute;nica. De acordo com as entidades m&eacute;dicas, a inten&ccedil;&atilde;o &eacute; refor&ccedil;ar a preven&ccedil;&atilde;o. Nessa fase, em que a hipertens&atilde;o ainda n&atilde;o est&aacute; totalmente estabelecida, os profissionais de sa&uacute;de devem orientar mudan&ccedil;as no estilo de vida e, conforme o risco do paciente, considerar at&eacute; mesmo o uso de medicamentos.

A Bahia registrou 498 interna&ccedil;&otilde;es de pacientes em decorr&ecirc;ncia de depress&atilde;o no &uacute;ltimo ano. Os dados disponibilizados pela plataforma do Observat&oacute;rio de Sa&uacute;de P&uacute;blica demonstram o perfil dos pacientes atendidos pelo Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de em tratamento de depress&atilde;o.&nbsp;

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Entre os 498 pacientes internados em 2024, 303 dos internados, o equivalente a 60,8%, foram mulheres e 195, cerca de 39,2%, foram homens. As an&aacute;lises de ra&ccedil;a/cor destacam um padr&atilde;o no estado, mais de 80% dos pacientes internados por depress&atilde;o no SUS eram pessoas pardas, 403 ao total; frente a 49 pessoas brancas e 39 pessoas pretas e sete pacientes eram pessoas amarelas.&nbsp;

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No que diz respeito a faixa et&aacute;ria, os n&uacute;meros da Bahia demonstram que as interna&ccedil;&otilde;es por depress&atilde;o atingiram especialmente pessoas adultas: a maior parte dos pacientes, 103 pessoas, tem entre 25 e 34 anos; 96 tem entre 15 e 24 anos e 84 tinham entre 34 e 44 anos. O n&uacute;mero de idosos tamb&eacute;m chama a aten&ccedil;&atilde;o, com 76 interna&ccedil;&otilde;es de pessoas de mais de 65 anos, sendo 49 de mulheres e 27 homens.&nbsp;

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<img alt="" src="/fotos/saude_noticias/32690/mg/_Foto no meio com borro (1).png" style="width: 100%; height: 100%;" /> 
Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o / Observat&oacute;rio de Sa&uacute;de P&uacute;blica - UMANE

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Os n&uacute;meros apontam ainda que 78 pessoas morreram em decorr&ecirc;ncia da depress&atilde;o na Bahia, em 2024.&nbsp;A maior parte das v&iacute;timas eram pessoas pardas, 47 pessoas; 21 pessoas eram brancas, oito eram pretas e em dois casos a ra&ccedil;a foi ignorada.

A Bahia &eacute; o sexto estado com maior n&uacute;mero de interna&ccedil;&otilde;es hospitalares em decorr&ecirc;ncia de envenenamentos em todo o Brasil. &Eacute; o que apontam os dados divulgados nesta segunda-feira (8), pela Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira de Medicina de Emerg&ecirc;ncia (Abramede). Em n&uacute;meros absolutos, o Brasil registrou 45.511 atendimentos de urg&ecirc;ncia por envenenamento entre 2015 e 2024, sendo 2.274 na Bahia.&nbsp;

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Os dados analisados pela Abramede s&atilde;o do Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS) e com base nestes, &eacute; poss&iacute;vel estimar que o Brasil registra cerca de 379 registros ao m&ecirc;s e com 12,6 casos ao dia. Em termos figurativos, a cada duas horas uma pessoa foi internada em regime de emerg&ecirc;ncia em consequ&ecirc;ncia de ingest&atilde;o de subst&acirc;ncias t&oacute;xicas no pa&iacute;s.&nbsp;

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Entre os estados, os n&uacute;meros da Bahia ficam atr&aacute;s apenas dos casos de S&atilde;o Paulo (10.161), Minas Gerais (6.154), Paran&aacute; (3.764), Rio Grande do Sul (3.278) e Santa Catarina (2.588), al&eacute;m de possuir o maior &iacute;ndice da regi&atilde;o Nordeste. Na s&eacute;rie hist&oacute;rica, o ano de 2014 e 2017 contabilizaram recordes de interna&ccedil;&otilde;es por envenenamento na Bahia, com 257 e 256 casos, respectivamente. No pa&iacute;s, os anos de 2023 e 2024 tiveram os maiores registros, com 5.535 em 2023 e 5.560 no &uacute;ltimo ano.&nbsp;

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<img alt="" src="/fotos/saude_noticias/32687/mg/WhatsApp Image 2025-09-08 at 17.01.49..jpg" style="width: 100%; height: 100%;" /> 
Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o / Abramede&nbsp;

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LEIA MAIS:&nbsp;

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	<li style="margin-left: 40px;"><a href="https://www.bahianoticias.com.br/noticia/306355-crianca-de-1-ano-morre-apos-ingerir-alimento-com-veneno-em-salvador">Crian&ccedil;a de 1 ano morre ap&oacute;s ingerir alimento com veneno em Salvador</a></li>
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Em an&aacute;lise dos casos registrados em todo o Brasil, o estudo revela que apesar da maior parte dos casos ocorrer por envenenamento acidental ou indeterminado, outros 3.461 pacientes, cerca de 7,6%, sofreram intoxica&ccedil;&atilde;o proposital, causada por terceiros. Os n&uacute;meros ainda revelaram que a maior parte dos casos ocorreu por &ldquo;produtos qu&iacute;micos n&atilde;o especificados&rdquo;, com 6.556 interna&ccedil;&otilde;es. Outros 6.407 casos foram atribu&iacute;dos a &ldquo;drogas e medicamentos n&atilde;o especificadas&rdquo;, seguidos de &ldquo;drogas/biol&oacute;gicas n&atilde;o especificadas&rdquo;, com 5.455 pacientes internados, e &ldquo;substancias qu&iacute;micas nocivas n&atilde;o especificadas&rdquo; com 5.104 casos.&nbsp;

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Entre as principais causas &ldquo;identific&aacute;veis&rdquo; e especificadas no estudo, a &ldquo;exposi&ccedil;&atilde;o a analg&eacute;sicos e medicamentos para aliviar dor, febre e inflama&ccedil;&atilde;o&rdquo;, lidera o levantamento com 2.225 interna&ccedil;&otilde;es. Na sequ&ecirc;ncia, aparecem epis&oacute;dios envolvendo &aacute;lcool por causas n&atilde;o determinadas (1.954) e anticonvulsivantes, sedativos e hipn&oacute;ticos (1.941) e pesticidas (1.830).

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<img alt="" src="/fotos/saude_noticias/32687/mg/WhatsApp Image 2025-09-08 at 17.03.26..jpg" style="width: 100%; height: 100%;" /> 
Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o / Abramede

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