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Fungo que causa candidíase pode gerar sintomas semelhantes ao Alzheimer, revela pesquisa

Por Redação

Fungo que causa candidíase pode gerar sintomas semelhantes ao Alzheimer, revela pesquisa
Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Uma pesquisa publicada na revista Cell Reports revelou que um dos fungos que causa a candidíase vaginal também impacta o cérebro sendo capaz de levar a mudanças fisiológicas que geram sintomas similares aos do Alzheimer. 

 

Os cientistas do Baylor College of Medicine, nos Estados Unidos, explicaram como o fungo Candida albicans entra no cérebro de camundongos e chega ao acúmulo da proteína beta amilóide. 

 

O fenômeno ainda acontece em pacientes com Alzheimer e está relacionado ao desenvolvimento de demência.  A pesquisa divulgada no último dia 10, os ratinhos mostraram principalmente perda de memória por causa da infecção.

 

Outros estudos de autópsias do cérebro de pessoas com doenças neurodegenerativas mostraram que a maioria delas possuía traços do fungo no órgão. 

 

A pesquisa quis entender como a infecção se apresenta em nível molecular para gerar a mesma reação em cadeia da demência.De acordo com os responsáveis pelo o levantamento, o C. albicans usa enzimas para ultrapassar as barreiras do cérebro e se multiplicam com maior liberdade. As substâncias ainda quebram a proteína beta-amilóide e acionam as células de limpeza do órgão.

 

As proteínas se acumulam e geram placas que têm alguma relação com o Alzheimer. As infecções fúngicas se espalharam pelo cérebro de ratos idosos. As infecções foram espalhadas por conta do sistema de defesa, que ficou incapaz de combater a infecção, permitindo o acúmulo das proteínas em placas.

 

Segundo publicação do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, os pesquisadores explicaram que o combate ao acúmulo de placas não seria uma resposta eficiente contra doenças como o Alzheimer, pois os estudos apontam que elas não seriam a causa, porém uma consequência das demências. 

 

“Nossas descobertas mostram que é preciso pensar em terapias inovadoras para essas doenças, pensando nas infecções que podem estar atingindo o cérebro, como a do fungo C. albicans“, diz o imunologista Dacid Corry, um dos autores principais do estudo, em comunicado à imprensa.