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Semana de vacinação conscientiza países das Américas a imunizarem 

Semana de vacinação conscientiza países das Américas a imunizarem 
Foto: Jefferson Peixoto / Secom PMS

Acontece até o próximo sábado (30) a Semana de Vacinação nas Américas, iniciativa da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) que busca, além de acelerar a vacinação contra a Covid-19, preencher as lacunas de cobertura vacinal contra outras doenças imunopreveníveis. 

 

Promovida há 20 anos pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), a campanha planeja que 140 milhões de pessoas recebam doses de vacinas nos países que compõem o território americano.

 

O tema da Semana, celebrada entre 23 e 30 de abril, é "Você está protegido? Tome todas as vacinas", e convoca toda a população a checar seus calendários de vacinação e atualizá-los para se manter totalmente protegida.

 

"Esta Semana de Vacinação é uma oportunidade para melhorar as taxas de vacinação contra poliomielite, sarampo, rubéola, difteria e outras doenças preveníveis que caíram nos últimos dez anos", disse a diretora da OPAS, Carissa F. Etienne. "As vacinas funcionam e nos últimos 20 anos impediram que milhões adoecessem, fossem hospitalizados e até morressem. Por isso é essencial que todos tenham acesso.”

 

Em dois anos de pandemia, o foco no controle da Covid-19 deixou os sistemas de saúde e seus profissionais sobrecarregados e atrasou quase três décadas de progresso na luta contra a poliomielite e o sarampo na região. Em 2020, mais de 2,7 milhões de crianças nas Américas não foram vacinadas ou foram vacinadas de forma incompleta, o que as torna suscetíveis a doenças como sarampo e poliomielite, as duas primeiras eliminadas na região, bem como difteria.

 

A taxa de cobertura com as três doses da vacina contra a poliomielite ficou em 82% em 2020 - a menor desde 1994. A taxa de cobertura regional contra sarampo, caxumba e rubéola (com a vacina MMR) foi de 87%, abaixo dos 93% registrados em 2016.

 

Enquanto isso, de acordo com a OPAS, a cobertura regional para difteria, tétano e coqueluche (com a vacina DTP3) também caiu de 91% em 2016 para 85% em 2020. Todas essas taxas ficaram abaixo dos 95% recomendados pela OPAS para prevenir surtos.

 

"As vacinas continuam sendo nossa melhor proteção. Não podemos baixar a guarda", enfatizou Etienne. “Devemos intensificar os esforços para reverter essa situação e sabemos como fazer isso, nossa história de eliminação de doenças preveníveis ??por vacinas comprova."

 

Com quase 1,8 bilhão de doses administradas na região em apenas 16 meses, a vacinação contra a COVID-19 é o maior programa de imunização da história. Quatorze países já atingiram a meta da Organização Mundial da Saúde (OMS) de vacinar 70% de suas populações até 30 de junho de 2022; 26 alcançaram cobertura entre 40% e 69%; e 11 permanecem abaixo de 40%. "O sucesso é possível quando trabalhamos juntos para adotar a vacinação", afirmou a diretora da OPAS, pedindo aos países que "aproveitem a Semana de Vacinação para alcançar os mais vulneráveis".