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Hospital Metropolitano deve voltar a ser licitado após desmobilização de leitos Covid-19

Por Anderson Ramos / Bruno Leite

Hospital Metropolitano deve voltar a ser licitado após desmobilização de leitos Covid-19
Foto: Manu Dias / GOVBA

Aberta desde março do ano passado como uma unidade de tratamento exclusivo de pacientes com Covid-19, o Hospital Metropolitano, em Lauro de Freitas, poderá ter seus leitos desmobilizados no próximo dia 15, conforme prevê o contrato inicial, com duração de um ano.

 

A unidade tem 265 leitos (sendo 55 de UTI), 10 salas de cirurgia e 27.900 metros quadrados de área construída, que, ao ser ativos para outras especialidades, vai atender casos da rede de urgência e emergência do litoral norte e de outras cidades da região.

 

Segundo a secretária Adélia Pinheiro, "brevemente, um edital de contratação para um modelo de gestão por uma instituição de ensino superior" será lançado. Em agosto do ano passado, um edital para o leilão da Parceria Público-Privada (PPP) chegou a ser aberto, mas não houve respostas de outras empresas (veja aqui).

 

Ao Bahia Notícias, a titular da pasta da Saúde não confirmou a desmobilização imediata ou deu detalhes sobre o aproveitamento dos servidores atuais na estrutura, mas que, quando houver a entrega do novo formato, esta será "de forma integral".

 

Quando entregue, o Hospital Metropolitano será referência para atendimento de casos de urgência e emergência de alta complexidade, como traumas e neurocirurgia. 

 

A perspectiva é de que os 260 leitos atendam especialidades clínica e cirúrgica, em regime ambulatorial e de internação, além de serviços de apoio diagnóstico e de imagem, como tomografia computadorizada e ressonância nuclear.

 

FLEXIBILIZAÇÕES

Adélia Pinheiro explicou que o uso de máscaras de proteção facial, uma das medidas de prevenção da Covid-19 aconselhadas pelas autoridades de saúde, continuam e a flexibilização não está sendo pautada na Bahia.

 

"O comitê de enfrentamento de emergências em saúde se reúne semanalmente, entretanto, esse tema não está pautado em razão de termos um número ainda significativo de casos ativos, pessoas internadas em leitos de UTI Covid-19 pediátrico e adulto, e não temos uma cobertura homogênea acima de 90%", argumentou Adélia.

 

O cenário pandêmico segue sendo acompanhado pela Sesab, que avalia a demanda de leitos UTI pediátricos, que atualmente está acima de 86%, para o caso de haver a necessidade de ampliação