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Pessoas que não podem ler ou escrever contarão com técnicos em pontos de vacinação

Por Gabriel Lopes / Erem Carla

Pessoas que não podem ler ou escrever contarão com técnicos em pontos de vacinação
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

A vacinação contra a Covid-19 de crianças de 05 a 11 anos já é uma realidade na capital baiana. Mas junto a estratégia da Prefeitura, algumas exigências são feitas no ato da imunização como, por exemplo, a entrega da cópia de documentos e de um termo de autorização preenchido e assinado pelos responsáveis.

 

O desafio começa quando nem toda população está apta para realizar esses procedimentos. 

 

Um estudo divulgado em 2020 pelo Instituto de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que a Bahia tem o maior número de analfabetos do país. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), em 2019, mais de 1,5 milhão de pessoas de 15 anos ou mais não sabiam ler ou escrever um bilhete simples.

 

Em entrevista ao Bahia Notícias nesta quarta-feira (26), o subsecretário municipal de Saúde, Decio Martins, disse que os pontos de vacinação dispõe de técnicos para realizar a leitura do termo e auxiliar pais e responsáveis que não conseguem preencher o formulário, além de procedimentos para quem não consegue levar uma cópia da documentação. 

 

“Nós sabemos que muitas pessoas humildes não tem condições de tirar cópias, estamos disponibilizando celular e tabletes para tirar cópias e reter esses documentos e em caso das pessoas que não sabem ler e escrever, o ideal é que nossos técnicos leiam todo o documento e a pessoa se responsabilize”, afirmou Decio. 

 

O subsecretário ainda ressaltou que até a manhã desta quarta (26), 31 mil crianças já foram vacinadas contra a Covid-19 em Salvador, e que considera o ritmo de vacinação positivo. Cerca de 160 mil crianças de 5 a 11 estão aptas para serem imunizadas na capital.