Hiperidrose: suor excessivo mesmo parado e independente da temperatura tem tratamento
As altas temperaturas do verão, tendem a aumentar o incômodo de quem sofre com hiperidrose, condição que é classificada como sudorese excessiva e ocorre em decorrência da hiperestimulação das glândulas sudoríparas.
A Sociedade Brasileira de Dermatologia estima que a condição primária afeta de 2% a 3% da população, no entanto menos de 40% dos pacientes com essa condição consultam um médico.
De acordo com o diretor médico da Clínica de Tratamento do Suor (CTS), Sandro Fabricio Oliveira, a hiperidrose pode decorrer de diferentes causas, como fatores hereditários, emocionais ou doenças, e afetar algumas regiões do corpo, como axilas, palmas das mãos, rosto, cabeça e plantas dos pés.
“Em geral, a hiperidrose pode se apresentar em dois tipos, primária focal ou secundária generalizada. A primária pode aparecer na infância ou adolescência, geralmente, nas mãos, axilas, pés, cabeça ou rosto, e normalmente, há mais pessoas na mesma família com o mesmo problema. Já a secundária generalizada é causada por uma condição médica, pelo efeito colateral de uma medicação ou por uma questão psicológica. E nestes casos, as pessoas suam em todas as áreas do corpo ou em regiões incomuns, inclusive durante o sono”, explica.
Usar antitranspirantes à base de alumínio, tomar banhos diários e vestir roupas feitas de materiais naturais que permitem que a pele respire pode ajudar a reduzir a transpiração.
Existe também a opção do tratamento com a simpatectomia, uma cirurgia que pode reduzir ou eliminar a produção de suor em áreas como as palmas das mãos, axilas, pés e rosto de maneira definitiva.