Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias Saúde
Você está em:
/
/
Saúde

Notícia

Influenza: Sem doses, Salvador estuda comprar vacinas de laboratórios privados

Por Gabriel Lopes

Influenza: Sem doses, Salvador estuda comprar vacinas de laboratórios privados
Foto: Divulgação / Prefeitura de Salvador

Em meio à falta de vacina contra a influenza em Salvador, o prefeito da capital baiana, Bruno Reis (DEM), estuda a aquisição de novas doses do imunizante para continuar avançando a vacinação. De acordo com o gestor municipal, a escassez de doses já foi informada pelo Ministério da Saúde, que só deve fornecer novas remessas em março de 2022 (leia mais aqui).

 

"Nós estamos tentando comprar nesse momento, os fornecedores também não tem, quem tem são laboratórios privados. Estou vendo as formalidades legais e dialogando com o Ministério Público para ver se faz um chamamento para a prefeitura pagar para as pessoas carentes tomarem nesses laboratórios, as pessoas que não tem condições de pagar. Por enquanto só temos doses de vacina da gripe para crianças, até para ajudar nessa questão do leito pediátrico, há uma confusão grande entre covid e influenza", afirmou Bruno Reis durante entrevista ao Bahia Notícias no Ar, na rádio Salvador FM.

 

De acordo com o último boletim da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), nesta quarta-feira (29), Salvador tinha 65% de ocupação total de leitos, com 171 pessoas internadas. Destas, 62 estão em UTIs adulto (ocupação de 59%) e 19 crianças (95%). Para crianças, só há mais uma vaga disponível.

 

Outra alternativa apresentada pelo prefeito foi uma eventual doação dos imunizantes por parte de outros estados. De acordo com Reis, o secretário de Saúde de Salvador, Léo Prates, já foi procurado para um alinhamento com o governador do estado de São Paulo, João Doria, para uma transferência de doses. Outra opção seria a compra da vacina junto ao Instituto Butantan.

 

"Vínhamos chamando atenção das pessoas para a importância de realizar a vacinação para gripe. Infelizmente esse ano tivemos a menor cobertura, chegamos primeiro a 58% e quando a situação se agravou no Rio de Janeiro voltamos a alertar e conseguimos ampliar para 61%", sinalizou.