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Antes de abandono de máscaras, Prates defende barreiras sanitárias e 3ª dose

Por Jade Coelho / Gabriel Lopes

Antes de abandono de máscaras, Prates defende barreiras sanitárias e 3ª dose
Foto: Jade Coelho / Bahia Notícias

O secretário de Saúde de Salvador, Leo Prates, coloca como próximos passos na ação de combate ao coronavírus a adoção de barreiras sanitárias e a vacinação de pessoas acima de 30 anos com a terceira dose, chamada também de dose de reforço. Para o titular da SMS, essas medidas devem vir antes de se discutir o abandono do uso de máscara, classificado por ele como debate "inoportuno".

 

"Eu defendo o uso de máscara até muito próximo do Carnaval, discussão sobre retirada de máscaras agora é inoportuno, não é o nosso problema. A nossa missão agora é ter barreiras sanitárias efetivas nos portos e aeroportos e nós agora temos que efetivamente com consciência acelerar a vacinação. Ontem eu tive uma reunião com a Fiocruz nacional e eles acham isso, que o ideal é vacinar todas as pessoas acima de 30 anos com a dose de reforço. De 60 anos nós já começamos e estamos avançados e a ideia é que Salvador possa ter do governo federal 1 milhão e 100 mil doses. Eu acho que hoje nós já conseguimos ver a luz no fim do túnel, eu acho que a gente vai conseguir vencer essa pandemia", avaliou Leo Prates em conversa com a imprensa na manhã desta quinta-feira (21).

 

Sobre as barreiras sanitárias, o secretário também sinalizou que nos portos já houve avanço. Para os aeroportos, as gestões estadual e municipal buscam autorização da União. "Já recebemos o apoio da Anvisa, a resistência é do Ministério da Saúde. Nós vamos continuar com os diálogos. Tentar fazer barreiras sanitárias no estado da Bahia mesmo não sendo a nossa responsabilidade", pontuou.

 

Na avaliação de Prates, outra preocupação da prefeitura são os "buracos de vacina", que são os números de pessoas que estão com doses em atraso. Segundo o secretário, em Salvador o número de pessoas que estão com a segunda dose da vacina contra a Covid-19 vencida é de 150 mil.

 

Além de tentar combater o número de faltosos, com a operação Minha Vacina Perto de Casa (leia mais aqui), ele também confirmou que pretende avançar a imunização na capital e vai pedir autorização do Ministério da Saúde para vacinar crianças menores de 12 anos.

 

"Estamos terminando o ofício ao Ministério da Saúde, vamos pedir formalmente a autorização e achamos que é o caminho. Quanto mais conseguirmos ampliar a base de vacinados da população e avançar no número de doses mais seguros estaremos", disse.