MPF rejeita tentativa de Jimi Hendrex para voltar à presidência do Coren-BA
O Ministério Público Federal (MPF) rejeitou o mandado de segurança impetrado pelo presidente afastado do Conselho Regional de Enfermagem da Bahia (Coren-BA), Jimi Hendrex Medeiros, para retornar ao cargo. O parecer foi protocolado nesta terça-feira (28) e assinado pelo procurador da República Mário Alves Medeiros.
Com este parecer, Jimi permanece afastado do cargo por decisão do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), que o investiga por suposta prática de "rachadinha".
Em junho o Cofen afastou Jimi Hendrex e a primeira-tesoureira Rosane Santiago Alves da Silva. O órgão acatou o pedido de abertura de processo administrativo disciplinar contra o os dois, que são acusados de implantar um esquema para pagamento de dívidas contraídas durante a campanha eleitoral (lembre o caso aqui).
O entendimento do procurador Mário Alves Medeiros é de que os argumentos apresentados por Jimi se voltam “para elementos meramente acidentais e incapazes de lançar dúvidas acerca da existência da decisão, do teor do que foi decidido e da identidade de quem decidiu”.
Além disso, o parecer também traz o argumento de que as considerações acerca da qualidade das provas ou do juízo de convicção da análise são “despiciendas” e também “inadequadas”. “Isso é dito a propósito das observações feitas pelo autor [Jimi Hendrex] a respeito da idoneidade do testemunho que findou levando à instauração do PAD contra si”, traz trecho do parecer.