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Após queda de 21% das cirurgias na pandemia, BA retomará 100% dos procedimentos eletivos

Por Francis Juliano, de Serrinha / Jade Coelho

Após queda de 21% das cirurgias na pandemia, BA retomará 100% dos procedimentos eletivos
Foto: Reprodução/Pixabay

Após alguns meses suspensas ou parcialmente suspensas por causa da pandemia da Covid-19, as cirurgias eletivas na Bahia serão 100% retomadas nas unidades do SUS no estado nesta semana. A previsão foi dada pela secretária interina da Saúde do estado, Tereza Paim, nesta segunda-feira (13), durante inauguração da Policlínica Regional de Saúde de Serrinha.

 

De acordo com Tereza Paim, atualmente esses procedimentos estão sendo realizados de forma parcial, em torno de 50% da capacidade.

 

“A gente estava com 50% das cirurgias eletivas. Em nenhum momento a Bahia parou as cirurgias cardiológicas ou oncológicas, mesmo que eletivas, porque o paciente se prepara para fazer. Nessa semana a gente deve ampliar pra 100%”, avisou.

 

Em fevereiro desde ano, diante da chegada da segunda onda de contaminações da Covid-19, que pressionou o sistema de saúde das redes pública e privada de saúde do estado, um decreto do governo aumentou as restrições e proibiu a realização de procedimentos cirúrgicos eletivos não urgentes ou emergenciais nos hospitais do SUS, filantrópicos e particulares (leia mais aqui).

 

Dados tabulados pelo “Fiquem Sabendo” com base no Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), disponível no portal do Datasus, do Ministério da Saúde, apontou que na Bahia número de cirurgias no SUS caiu 21% no ano passado durante a emergência sanitária da Covid-19. Enquanto em 2019 foram realizadas 344.731 procedimentos cirúrgicos pelo SUS no estado, em 2020 o total caiu para 271.754. A Bahia teve um índice de redução maior que o registrado no país, que foi de 18%, de acordo com o levantamento.

 

A estratégia adotada no estado para compensar ou tentar correr atrás do prejuízo será a realização de mutirões de cirurgias. Conforme a secretária serão feitos “grandes mutirões dentro dos serviços hospitalares pra ter maior alcance da população”.