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Antecipação da segunda dose contra Covid-19 será pauta em próxima reunião da CIB

Antecipação da segunda dose contra Covid-19 será pauta em próxima reunião da CIB
Foto: Bahia Notícias

Com a confirmação de casos da variante delta do coronavírus no Brasil, a antecipação da segunda dose da vacina contra a Covid-19 será discutida pela Comissão Intergestores Bipartite (CIB) da Bahia. A instância, composta por representantes do governo estadual e dos 417 municípios do estado, é a responsável por deliberar as estratégias da campanha de imunização.

 

A antecipação da segunda dose já foi adotada por ao menos oito capitais e o Distrito Federal, segundo o G1. Em vídeo publicado na segunda-feira (12), o secretário municipal de Saúde de Salvador, Leo Prates, defendeu que haja essa antecipação (veja aqui). Então, nesta terça (13), em entrevista ao Jornal da Manhã, o secretário estadual de Saúde, Fábio Vilas-Boas, informou que o assunto estará na pauta da próxima reunião, na quinta (15). 

 

"Se nós analisarmos o Reino Unido hoje, 80% dos novos casos são da variante delta. Ela já chegou no Brasil e não tem jeito. Dentro de algum tempo, ela acabará se tornando a predominante, como aconteceu com a variante de Manaus. O que nós precisamos fazer é adiantar a vacinação e manter as medidas restritivas para que essa disseminação da variante delta seja o mais tarde possível e, portanto, pegue a população brasileira já imunizada adequadamente", disse Vilas-Boas ao telejornal.

 

Ele explicou que a ideia é antecipar as doses que já estão sendo entregues pelo Ministério da Saúde para que os estados façam a reserva. Assim, poderão aplicar a primeira já com a garantia de ter a dose de reforço.

 

De acordo com Vilas-Boas, a proposta será de antecipar de 12 semanas para 9 semanas o intervalo entre as doses do imunizante da Oxford/ AstraZeneca e de 30 dias para 21 dias o intervalo entre as doses da Coronavac. O Bahia Notícias procurou a Sesab a fim de saber se há previsão de encurtar o período de aplicação entre as doses da Pfizer, de três meses para 21 dias como já ocorre em outros países, mas a pasta se limitou a dizer que há expectativa de uma nova reunião da CIB para discutir e deliberar sobre como serão feitas essas mudanças.