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Sesab garante 15 dias de estoque de 'kit intubação'; SSA pretende adquirir mais insumos

Por Bruno Luiz / Jade Coelho

Sesab garante 15 dias de estoque de 'kit intubação'; SSA pretende adquirir mais insumos
Foto: Paula Fróes/GOVBA

O consumo de sedativos em unidades hospitalares da Bahia permanece elevado. Em meio a alta de casos e internações de pacientes com a Covid-19, a escassez de medicamentos que compõem o chamado "kit intubação" tem sido uma realidade em todo o país. A Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) informou que tem conseguido manter um estoque regulador que atenda as unidades estaduais em, pelo menos, 15 dias, em virtude de aquisições realizadas pelo governo estadual.

 

A pasta da Bahia criticou o empenho do Governo Federal para adquirir e distribuir medicamentos sedativos, “sob risco de colapso da rede nacional, sobretudo, atingindo os municípios e filantrópicos”. A Sesab vê essas unidades como mais vulneráveis às oscilações de preço, uma vez que têm menor poder de negociação com os fornecedores.

 

Exemplo da dificuldade de instituições filantrópicas é a Santa Casa de São Carlos, em São Paulo, onde os gestores decidiram desativar seis dos 30 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) destinados a pacientes com a Covid-19 para não faltassem medicamentos aos pacientes que já estão intubados.

 

Em Salvador, o prefeito Bruno Reis (DEM) afirmou que a preocupação em relação ao “kit intubação” tem diminuído à medida que o número de pacientes precisando de intubação também vem sendo reduzido na cidade.

 

“É óbvio que tivemos uma preocupação muito grande, em especial com o rocurônio, que é o medicamento que faz com que a pessoa tenha um relaxamento muscular para ser intubado. Lá atrás, entre 15 e 20 de março, porque a demanda estava muito grande. Hoje temos disponibilidade do medicamento, só não saberei dizer por mais quanto tempo”, afirmou, em coletiva online à imprensa realizada nesta quinta-feira (15).

 

O gestor ressaltou que os medicamentos e insumos para intubação seguem tendo atenção da gestão municipal, que está em processo de aquisição de novos estoques. “Essa é uma preocupação ainda, mas estamos com processos de compra em curso. Estamos para receber doações desse medicamento, estamos buscando apoio da rede privada. Se houver algum risco – por enquanto não há -, já estamos em curso com a estratégia para evitar que a gente fique sem esse medicamento na nossa cidade”, disse.

 

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) informou que segue monitorando o estoque dos medicamentos utilizados no procedimento de intubação dos pacientes assistidos na rede.