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Com liberação da Sptunik V travada na Anvisa, Rui Costa dispara: 'Inadmissível'

Por Mari Leal / Matheus Caldas

Com liberação da Sptunik V travada na Anvisa, Rui Costa dispara: 'Inadmissível'
Foto: Elói Corrêa / GOVBA

O governador da Bahia, Rui Costa (PT), subiu o tom contra a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) após a reunião nesta terça-feira (6) entre o órgão e 12 governadores que discutiu a liberação da vacina Sputnik V contra a Covid-19.

 

Durante a edição desta terça do Papo Correria, programa apresentado por Rui nas redes sociais, o petista não poupou críticas à agência.

 

“Demonstrando toda a minha indignação e perplexidade por essa postura da Anvisa. Infelizmente, o Brasil está um caos completo, que caminha para 400 mil óbitos e a Anvisa ainda protelando a autorização de importação da vacina. É inadmissível. O Brasil não merece isso. Disse na reunião minha absoluta indignação porque vocês atrasam a chegada da vacina.  É cansaço misturado com indignação, revolta. Não consigo entender o tamanho descaso com a vida humana”, desabafou.

 

De acordo com o jornal Valor Econômico, a bronca não é apenas por parte de Rui Costa. A avaliação é geral por parte dos 12 gestores que participaram do encontro, que entendem que a Anvisa está apegada a questões burocrática que, consequentemente, atrasam a chegada de mais doses do imunizante.

 

Os governadores defendem que o órgão libere a importação das doses da vacina com base na Lei 14.124/2021, que dispensa de aprovação pelo órgão sanitário as vacinas que já tiverem passado pelo aval de outras agências, entre as quais a russa.

 

Ainda nesta terça, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) telefonou para o presidente da Rússia, Vladimir Putin, para discutir a compra e a produção no Brasil da vacina russa Sputnik V (leia mais aqui).

 

Em vídeo divulgado após a conversa, Bolsonaro aparece usando máscara e diz que é preciso "resolver alguns entraves" no Brasil para a liberação do imunizante.

 

Em 27 de março, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informou que havia suspendido o prazo de análise do pedido de uso emergencial da vacina russa devido à falta de parte dos dados exigidos para a avaliação.

 

"Um dos assuntos mais importantes que nós tratamos aqui é a possibilidade de nós virmos a receber a vacina Sputnik daquele país", disse Bolsonaro. "Logicamente, dependemos ainda de resolver alguns entraves aqui no Brasil. Estamos ultimando contato com as demais autoridades, entre elas a Anvisa, de como nós podemos efetivamente importar esta vacina", afirmou o presidente.

 

Bolsonaro disse haver expectativa de produção doméstica do imunizante. "Esperamos inclusive que, caso aprovada a vacina Sputnik, nós viemos a produzi-la no Brasil", disse o presidente.